675 resultados para Crescimento anual do estoque de crédito
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Estudos estão sendo desenvolvidos a partir da estrutura etária da população, no sentido de estabelecer um indicador do nível de saúde de coletividades e também da quantidade e da qualidade de vida. O nível de saúde de comunidade vem sendo fixado atualmente por inferência de dados de morbidade e mortalidade. Pressupõe-se que a estrutura etária da população seja o reflexo de um grande número de variáveis que condicionam o nível de saúde, a quantidade e a qualidade da vida, o que possibilitaria a determinação de um indicador positivo e direto. Propõe-se inicialmente um esquema, que decompõe a população em dois grupos de idade: 0 - 19 e 20 e mais anos de idade. A contribuição percentual do grupo de 0 - 19 para o total da população estabeleceria os níveis de saúde, bem como a quantidade e a qualidade de vida. São evidenciados os seguintes aspectos: a) populações com crescimento anual, superior a 4%, ocorrência possível de ser verificada nos chamados "polos" de desenvolvimento econômico intenso que funcionam como atração de imigrantes; b) populações onde se desenvolvem campanhas ou programas de vacinação em massa; c) populações onde se desenvolvem programas de controle de natalidade em massa.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a infestação de Aedes aegypti e Aedes albopictus e verificar sua associação com fatores climáticos e com a sua freqüência em recipientes de área urbana. MÉTODOS: Foi selecionado o município de São Sebastião, localizado no litoral Sudeste do Brasil. Foram utilizados os dados do "Programa de Controle de Vetores de Dengue e Febre Amarela no Estado de São Paulo" que realiza a vigilância entomológica em pontos estratégicos, armadilhas e delimitação de focos. Os pontos estratégicos são imóveis onde existem recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas. Para análise dos dados, foram utilizados os testes de significância estatística: Kruskal-Wallis, Dwass-Steel-Chritchlow-Fligne e Mann-Whitney. RESULTADOS: Verificou-se crescimento anual da positividade de armadilhas e pontos estratégicos para Ae. aegypti e diminuição para Ae. albopictus. Observou-se aumento do número de imaturos de Ae. aegypti e diminuição da outra espécie. Na positividade de imóveis para a presença de larvas, verificou-se aumento gradativo do número de imóveis com Ae. Aegypti, superando a positividade para Ae. albopictus. Houve uma fraca correlação das espécies com os fatores abióticos. As maiores freqüências de imaturos de ambas espécies foram em recipientes artificiais passíveis de remoção. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciaram no período de estudo a predominância de Ae. aegypti sobre Ae. albopictus em área urbana, indicando que o crescimento populacional do primeiro parece ter afetado a chance de sua coexistência. Sugere-se que algum processo de seleção natural possa estar operando e desse modo contribuindo para levar à separação das duas espécies.
Resumo:
Foi realizado um estudo retrospectivo, baseado no banco de dados eletrônico de um hospital universitário, com objetivo de investigar a prevalência dos germes causadores e suas suscetibilidades aos antibióticos em adultos (idade >18 anos), com infecção do trato urinário atendidos ambulatorialmente. Foram identificados 957 exames de urocultura positiva no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. Escherichia coli, Proteus mirabillis e Klebsiella sp foram três principais bactérias causadoras. Sulfametoxazol-trimetropim apresentou a maior (46,9%) prevalência de resistência bacteriana seguida por cefalotina (46,7%), ácido nalidíxico (27,6%) e nitrofurantoína (22,3%). Durante o período estudado, o ácido nalidíxico apresentou um aumento anual de 5,9% na taxa de resistência bacteriana (p= 0,02). Ciprofloxacina mostrou também a tendência de aumento, com um crescimento anual de 3,3% (p= 0,07). Este estudo demonstrou que os antibióticos amplamente recomendados no tratamento empírico da infecção do trato urinário em adultos apresentaram altas taxas de resistência bacteriana na população estudada.
Resumo:
A persicultura, no Brasil, é praticada há bastante tempo, porém poucos estudos foram realizados visando alternativas de manejo nos pomares para aumento de produtividade. Este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento anual do diâmetro do tronco e produção nos terceiro e quarto anos, em pessegueiro cv. Chimarrita, enxertado sobre o porta-enxerto Capdeboscq. Foram avaliados quatro sistemas de condução: I - espaçamento de 0,5 m entre plantas, conduzido em 'Áxis colunar'; II e III - 1,0 m e 2,0 m, respectivamente, conduzidos em 'Y' e IV - 4,0 m em 'Vaso' (sistema tradicional). Entre as linhas de plantio o espaçamento foi constante de 5,0 m para todos os sistemas de condução. O pomar foi implantado em julho de 1997 na Fazenda experimental do Centro Agropecuário da Palma, propriedade da Universidade Federal de Pelotas, localizada no município de Capão do Leão, RS. Avaliou-se a taxa de crescimento anual do diâmetro do tronco, produtividade, qualidade físico-química das frutas e ocorrência de podridão parda. Os resultados obtidos na taxa de crescimento foram semelhantes em ambos os anos, porém observou-se maior incremento relativo no período 2000/2001, no sistema de condução I. A produtividade foi superior no sistema I e II diferindo do sistema IV, no entanto, a qualidade físico-química e a ocorrência de podridão parda foram semelhantes em todos os sistemas.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar o estoque e o crescimento em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono em duas áreas de Floresta Estacional Semidecidual Submontana em estágios médio e médio/avançado de sucessão da vegetação secundária. Foram utilizados dados de inventários de parcelas permanentes medidas em 2002 e 2007. Para determinar as densidades básicas da madeira e da casca das árvores, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores porcentuais em volume e, no mínimo, cinco indivíduos. Na área em estágio médio de sucessão da vegetação secundária, os crescimentos em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono do estrato arbóreo foram, respectivamente, 1,49 m³.ha-1.ano-1, 0,27 tB.ha-1.ano-1, 10,13 tC.ha-1.ano-1 e 0,50 tCO2.ha-1.ano-1. A área em estágio médio avançado de sucessão apresentou 3,78 m³.ha-1.ano-1, 1,54 tB.ha-1.ano-1, 0,768 tC.ha-1.ano-1 e 2,82 tCO2.ha-1.ano-1, o que denota taxas de crescimento relativo do estoque de dióxido de carbono de 0,37% na área em estágio médio de sucessão e 1,05% na área em estágio médio avançado. As espécies com maiores estoques e crescimentos na área em estágio médio foram de Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Pouteria torta, Brosimum guianense e Pseudopiptadenia contorta e, na área em estágio médio avançado de sucessão, foram Pseudopiptadenia contorta, Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Brosimum guianense, Tapirira guianensis e Cupania oblongifolia.
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O objetivo deste trabalho foi estimar o estoque e o crescimento em volume (V), biomassa (B), carbono (C) e dióxido de carbono (CO2) em Floresta Estacional Semidecidual no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Foram utilizados dados de inventários do estrato arbóreo (DAP > 5,0 cm), cujas parcelas permanentes foram medidas em 2002 e 2007, em estágios médio (Mata 1) e avançado (Mata 2) de regeneração da vegetação secundária. Com base no inventário de 2002, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores percentuais em volume e no mínimo cinco indivíduos para determinar as densidades básicas da madeira e da casca. A média da densidade básica da madeira foi de 0,65 g.cm-3 e da casca, igual a 0,49 g.cm-3. Os estoques e os crescimentos em V, B, C e CO2 foram estimados nos dois estágios, Mata 1 e Mata 2. Pelo fato de as matas se encontrarem em estágios médio e avançado de regeneração, respectivamente, elas apresentavam estruturas, estoques e crescimentos distintos.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos agrupar as Unidades de Trabalho (UT) da Unidade de Produção Anual (UPA) em classes homogêneas de estoque volumétrico e analisar a composição florística, a diversidade e as estruturas horizontal e diamétrica, por classe de estoque. Os dados procederam do inventário de prospecção, ou censo, com mapeamento de árvores pré-comerciais e potencialmente comerciais e foram disponibilizados, mediante convênio, pela Orsa Florestal. A área de estudo localiza-se no Município de Almeirim, Estado do Pará. No Censo foram consideradas 469 UTs (250 x 400 m), perfazendo 4.690 ha e 191.640 árvores com DAP > 35,0 cm. Foram utilizadas análises de agrupamento (método de Ward) e discriminante (método de Fisher) e obtidas três classes de estoque, ou classes de produtividade. A riqueza e diversidade de espécies arbóreas com DAP > 35 cm da UPA, respectivamente, 540 espécies e 4,52 nats.indivíduo-1, foram muito elevadas, porém realísticas, por se tratar de um censo. A intensidade de corte pode ser ordenada pela capacidade produtiva de cada UT e, dessa forma, resultar em colheitas de mínimo impacto ambiental, se comparada com a máxima intensidade de corte de 30 m³·ha-1 com ciclo de corte inicial de 35 anos para plano de manejo florestal sustentável pleno. As parcelas permanentes também puderam ser distribuídas por classes de produtividade, reduzindo custos e aumentando a precisão das estimativas de crescimento da floresta manejada.
Resumo:
Este estudo investiga a relação entre restrição de capital e as operações de cessão de crédito realizadas pelos bancos brasileiros. O período de análise, compreendido entre junho de 2004 e junho de 2009 - em que as cessões de crédito aumentaram em quase 20 vezes, ante um crescimento de 162% no volume de crédito - inclui a crise financeira de 2008/2009, choque exógeno ao sistema financeiro brasileiro, durante o qual instituições financeiras enfrentaram dificuldades por causa da diminuição na captação por meio de depósitos livres e interbancários. Isso permite, também, verificar se os efeitos da restrição de capital sobre a cessão se exacerbam diante de crises financeiras. Os resultados observados indicam que um aumento na restrição de capital - próprio e de terceiros - está relacionado à expansão das operações de cessão de crédito realizadas pelos bancos brasileiros.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar padrões de crescimento individual de diversas árvores que ocorrem em duas toposseqüências (direções Norte-Sul e Leste-Oeste), de uma amostra representativa da floresta de terra-firme na Amazônia Central. Foram selecionados de forma aleatória, aproximadamente, 300 indivíduos, sendo 150 em cada toposseqüência, distribuídos em mesmas proporções nas três classes topográficas (platô, encosta e baixio) e nas três classes de diâmetro (10 ≤ DAP < 30 cm; 30 ≤ DAP< 50 cm e DAP≥ 50 cm). Em cada uma dessas árvores foi instalada uma fita metálica, com extremidades parcialmente sobrepostas e ligadas por uma mola; o avanço de uma das pontas, dentro de uma abertura, representa o crescimento em circunferência, que foi medido com um paquímetro digital. As medições foram realizadas mensalmente ao longo de 19 meses, de junho/1999 a dezembro/2000; neste estudo foram considerados apenas os 12 meses do ano 2000. O padrão individual de crescimento em diâmetro varia muito com o passar dos meses (p = 0,00) e apenas razoavelmente quando os meses são interagidos com as classes de diâmetro (p 0,08); por outro lado, há fraca uma evidência (p = 0,25) quando as classes topográficas são acrescentadas na interação anterior e praticamente nenhuma evidência (p = 0,89) quando é analisada a interação meses e classes topográficas. Dentre todas as árvores selecionadas (300 indivíduos), foram mantidas na análise 272 indivíduos. A média do incremento anual em diâmetro, considerando as 272 árvores monitoradas, foi de 1,64 ± 0,21 mm (p = 0,05), ficando dentro do intervalo dos incrementos obtidos no BIONTE e FLONA Tapajós, que é de 1,5 a 2 mm por ano.
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Com o intuito de se obter o nível crítico de P para os cultivares de ciclo anual, IAC-17, IAC-19, IAC-20 e CNPA 78/SME4 e para as de ciclo perene CNPA 2M e CNPA 3M foram conduzidos experimentos em casa de vegetação com solução nutritiva. As plantas foram cultivadas em cinco níveis de P; 0,38ppm, l,14ppm, 3,42ppm, 10,26ppm e 30,78ppm. As plantas foram coletadas aos 75 dias de idade após a semeadura, sendo medida a altura das plantas e determinado o peso de matéria seca para raiz, caule e folhas em todos os cultivares. Nos cultivares de ciclo anual houve produção de botão floral, flores e frutos imaturos que foram determinados os pesos de matéria seca. Os autores concluem: o nível externo de P que determina a produção máxima de matéria seca é de 19,2ppm e 21,9ppm para todos os cultivares.
Resumo:
Sempre passou despercebido o fato dos Kerteszia serem anofelinos de desenvolvimento lento. Mesmo os pesquisadores que mantiveram criações dêsses mosquitos sempre consideraram que, a demora observada no desenvolvimento das larvas, era devida à imperfeição da técnica adotada. Em uma análise de dados mensais de pesquisas larvárias e de capturas de alados, foi observado que: 1 - A mortalidade, no período que vai da postura atè a 1.ª ecdise, é da ordem de 90%, e durante o 1.º estádio não deve ser inferior a 75%. 2 - Pelo menos durante três meses a porcentagem dos criadouros que albergam larvas de 1.º estádio, mantém-se abaixo de 35%, fato que só pode ser observado entre insetos de desenvolvimento lento. 3 - A proporção de criadouros com larvas de 1.º e 2.ª estádios apresentou seu valor máximo no outono, enquanto que, aquêles habitados por formas jovens da 3.ª e 4.ª idade, predominaram no inverno. 4 - Na única mata onde a periodicidade dos criadouros que continham pupas foi estatìsticamente significativa, a maior porcentagem foi encontrada na primavera. 5 - O fato dos criadouros habitados por larvas do 1.º estádio serem mais abundantes no outono, época em que já é diminuta a atividade dos alados, e os que albergam larvas de 4.º estádio apresentarem seu máximo no inverno, parece mostrar que as posturas do fim do verão não completam o seu desenvolvimento em menos de quatro meses. Para as outras épocas do ano, os dados não permitem que se forme nenhum juízo. 6 - O encontro de pupas durante todos os meses do ano, mostra que a eclosão de adultos é ininterrupta. 7 - Os dois aumentos bruscos da densidade anofélica observados, geralmente, em setembro e em janeiro, parecem mostrar que: a) os kertezias eclodidos no inverno e os sobreviventes da estação anterior, passam o período frio com a sua atividade reduzida e só começam a sugar, àvidamente, com a chegada das primeiras ondas de calor da primavera. b) As posturas feitas de setembro em diante, só vão produzir alados no fim de dezembro, isto é, quse quatro meses depois. 8) Depois de examinar os diversos fatôres que retardam o desenvolvimento dos mosquitos, concluiu que, a lentidão do crescimento das larvas dos kerteszias é uma resultante de sua evolução num ambiente permanentemente estabilizado, como é a água das bromeliáceas e, portanto, onde a deficiência de alimentosé crônica. 9 - O fato de tôdas as espécies do subgênero Kerteszia serem anofelinos de pequeno porte, parece ser um argumento favorável à conclusão anterior. Os dados em que se baseou o presente trabalho foram tirados de notas de campo, gentilmente cedidos pelo Dr. Henrique P. Veloso.
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O estabelecimento de leguminosas herbáceas perenes nos sistemas de produção constitui ainda um desafio, principalmente por apresentarem crescimento inicial lento. Para viabilizar sua implantação, este trabalho objetivou determinar as taxas de cobertura do solo, produção de matéria seca, teores e acumulação de N, P e K das leguminosas herbáceas perenes galáxia (Galactia striata) e cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), considerando espaçamentos e densidades de plantio. O experimento, instalado em dezembro/98 na Embrapa Agrobiologia, Seropédica (RJ), constou do delineamento em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 x 2 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos constaram das espécies galáxia e cudzu tropical, plantadas em dois espaçamentos entre sulcos de plantio (25 e 50 cm) e quatro densidades de plantas (5, 10, 15 e 20 plantas m-1). A densidade adequada para a rápida cobertura do solo para cudzu tropical e galáxia foi de 10 plantas m-1, no espaçamento de 25 cm entre os sulcos de plantio. A maior produção de matéria seca e acumulação de N, P e K na parte aérea das plantas foram evidenciadas apenas no primeiro corte, sendo os maiores valores obtidos no espaçamento de 25 cm e na densidade de 10 plantas m-1. O espaçamento de 25 cm com 10 plantas m-1 foi a combinação mais adequada para a plena formação da cobertura viva do solo com cudzu tropical e galáxia.
Resumo:
Os estudos sobre balanço de C e nutrientes em florestas naturais permitem avaliar possíveis alterações decorrentes de técnicas de manejo aplicadas e possibilitam inferir a sustentabilidade dessas florestas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o teor de nutrientes de espécies nativas e quantificar a biomassa (parte aérea + serapilheira) e os estoques de C e nutrientes em fragmentos florestais montanos da Mata Atlântica (Floresta Ombrófila Densa Montana) na região norte do Estado do Rio de Janeiro, no período de maio de 1999 a abril de 2001. Foram selecionados dois fragmentos, localizados a 900 e 600 m de altitude, na vertente atlântica do Parque Estadual do Desengano, RJ. O solo de ambos os fragmentos florestais foi classificado como Cambissolo Háplico Tb distrófico. O valor médio de biomassa (parte aérea + serapilheira) foi de 166,8 Mg ha-1. Em consequência, a acumulação média de C na vegetação foi de 67, 2 Mg ha-1. Os estoques médios de N, P, K, Ca e Mg na vegetação foram de 1.152, 44,4, 276,5, 603,5 e 127,9 kg ha-1, respectivamente. Por outro lado, as espécies revelaram distinta capacidade de estoque de nutrientes. O balanço negativo de P, K e Ca {solo - (parte aérea + serapilheira)} indica que esses elementos constituem principais fatores nutricionais limitantes ao crescimento dos fragmentos florestais montanos da Mata Atlântica na região norte-fluminense.
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O objetivo deste estudo foi realizar a prognose do crescimento e da produção a qualquer idade, associadas às informações de custo e receita, contemplando-se ciclos de um, dois e três cortes, bem como a determinação da idade técnica e econômica de corte. O critério para determinação da idade técnica de corte foi a maximização do incremento médio anual, enquanto a idade econômica de corte foi obtida com base no valor presente líquido, equiparando-se os horizontes no infinito para comparação das diferentes idades. Os resultados obtidos indicaram que as rotações técnica e econômica diferiram entre si e que ambas variaram em função do índice de local, portanto ao adotar uma rotação média por projeto pode haver perdas significativas de receita.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo estimar o ciclo de corte e o estoque de colheita ótimo, no qual a taxa anual do crescimento da floresta se iguala à taxa anual de juros oferecida pelo mercado de capital. A pesquisa foi conduzida na Unidade de Manejo Florestal (UMF) da Fazenda Tracajás (02º35'53"S e 47º47'10"W), empresa Nova Era Agroflorestal, município de Paragominas, Estado do Pará, Brasil. A unidade de manejo florestal foi estratificada em classes I, II e III de estoques volumétricos, empregando-se análises de agrupamento e discriminante. Em cada classe de estoque foram instaladas aleatoriamente cinco parcelas de 100 x 100 m (1,0 ha), para medição dos indivíduos com dap > 15 cm. No centro de cada parcela foi instalada uma subparcela de 10 x 100 m (0,1 ha), para medição dos indivíduos com 5 cm < dap < 15 cm. Na classe I de estoque, os ciclos econômicos ótimos foram de 13, 12 e 8 anos; na classe II, de 18, 12 e 12 anos; e na classe III, de 22, 12 e 14 anos, a um incremento médio anual de 3,0 m³/ha/ano. Verificaram-se maiores taxas de remuneração do capital investido no manejo nos menores ciclos de corte, independentemente dos níveis de colheita do estoque comercial. Maiores incrementos anuais em volume resultaram em maiores taxas de valoração da floresta. Maiores volumes colhidos implicaram ciclos de corte mais longos numa mesma taxa de crescimento da floresta. Contudo, dentro de certos limites, maiores volumes colhidos podem resultar biologicamente em maiores taxas de crescimento do estoque remanescente. Isso ocorre, sobretudo, quando se aplicam tratamentos silviculturais.