ANDR�� DO COUTO GODINHO: HOMEM PRETO, FORMADO EM COIMBRA, MISSION��RIO NO CONGO EM FINS DO S��CULO XVIII

O fio condutor deste texto �� a trajet��ria de um homem de cor livre nascido na vila de Mariana, no ano de 1720, tendo falecido no Reino do Congo, em data desconhecida, provavelmente no ��ltimo dec��nio do s��culo XVIII. Entre as Minas Gerais e o Reino do Congo, v��rios anos vividos em Coimbra e Lisboa demarcaram a trajet��ria de Andr�� do Couto Godinho. A narrativa, aparentemente excepcional, n��o se restringe entretanto a epis��dios da vida pessoal de Godinho, ao contr��rio, trata de coletivos mais amplos, constituindo-se, qui����, em uma "janela privilegiada" para o mundo dos homens de cor livres em diferentes localidades do Imp��rio portugu��s, na segunda metade dos Setecentos. Assim, ao seguir os passos de Andr�� Godinho, focalizo contextos hist��ricos que d��o sentido e podem, ao mesmo tempo, ser reinterpretados �� luz das possibilidades, escolhas e limita����es que constitu��ram sua hist��ria pessoal.

Esporotricose do gato dom��stico (Felis catus): transmiss��o humana

No presente trabalho relata-se caso de paciente, funcion��rio de hospital veterin��rio, infectado atrav��s de arranhadura de gato dom��stico portador de esporotricose. Inqu��rito domiciliar junto aos propriet��rios do animal fonte de infec����o, revelou dois outros casos presuntivos de esporotricose humana transmitida por gatos, e confirmou o diagn��stico, por cultivo do Sporotrix schenckii, em 3 gatos dom��sticos adicionais. A esporotricose felina caracteriza-se por les��es cut��neas ulceradas e tend��ncia �� dissemina����o sist��mica e evolu����o fatal. A transmiss��o intra e inter-esp��cie �� facilitada pela exuber��ncia de fungos nas les��es cut��neas de felinos infectados.

Hemoglobinopatias no Distrito Federal, Brasil

Em uma amostra de 3137 pessoas, residentes no Distrito Federal, foram detectadas as seguintes hemoglobinas: em 3009(95,92%) HbAA; em 91 (2,90%) HbAS; em 20(0,64%) HbAC; em 8 (0,26%) talassemia beta minor; em 5(0,16%) HbAJ alfa; em 3 (0,09%) HbAM e em 1 (0,03%) talassemia major associada com HbAS. A HbAS t��m as seguintes freq����ncias, quanto ao grupo racial: branco - 1,84%; mulato claro 2,55%; mulato m��dio-3,68%; mulato escuro - 6,80%; negro -10,43% e mesti��o de ��ndio -3,85%.

Doen��a da arranhadura do gato por Bartonella quintana em lactente: uma apresenta����o incomum

Relato de caso de doen��a da arranhadura do gato (DAG), em um paciente lactente, com hist��ria epidemiol��gica negativa, descrevendo o rastreamento diagn��stico, a imagem ao ultra-som, a evolu����o cl��nica e o progn��stico. B. quintana foi identificada em aspirado de secre����o ganglionar pelo m��todo de PCR. B. henselae, embora seja o agente causal habitualmente respons��vel pela DAG, n��o foi isolada. Os autores concluem que a pesquisa de B. quintana e B. henselae deve ser inclu��da na investiga����o de adenites, principalmente quando a evolu����o �� subaguda, mesmo em lactentes e, ainda que a hist��ria epidemiol��gica seja negativa.

Influência da temperatura na germinação de sementes de Cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) no escuro

Objetivou-se determinar a influência de diferentes temperaturas constantes (20, 25, 30 e 35°C) e alternadas de 12 / 12 horas (20:30°C e 20:35°C) na germinação de sementes de uma população cultivada de cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) na ausência de luz. Foram avaliadas a percentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação (I.V.G.). Os tratamentos com temperaturas alternadas foram similares, com 68,7% e 65,5% de germinação e com 33,7 e 32,7 de I.V.G., respectivamente. Nos tratamentos com temperaturas constantes a germinação foi baixa, com percentagens de germinação entre 0 e 1%.

Interrup����o do arco a��rtico tipo B em uma paciente com s��ndrome de olho de gato

Relatamos um caso de paciente com S��ndrome do Olho de Gato (Cat Eye Syndrome-CES) e interrup����o do arco a��rtico tipo B, um achado t��pico na s��ndrome da dele����o 22q11.2. A an��lise cromoss��mica e a t��cnica de hibridiza����o fluorescente in situ (FISH) mostraram um cromossomo marcador isodic��ntrico supranumer��rio com bi-sat��lite derivado do cromossomo 22. O segmento de 22pter a 22q11.2 no cromossomo supranumer��rio encontrado em nosso paciente n��o estava em sobreposi����o com a regi��o deletada em pacientes com a s��ndrome da dele����o 22q11.2. Entretanto, o achado de interrup����o do arco a��rtico tipo B n��o �� usual na CES, mas �� um defeito card��aco freq��ente na s��ndrome da dele����o 22q11.

Fixa����o de f��sforo por um latossolo vermelho escuro-orto

Este trabalho relata os resultados de um ensaio realizado com o objetivo de estudar a fixa����o de P por um Latossolo Vermelho Escuro-Orto, serie Iracema, de Piracicaba, Estado de S��o Paulo. O ensaio foi realizado em vasos de pl��stico, cada um recebendo 500 g de terra e os tratamentos, correspondentes a 0, 100, 200, 400, 600 e 1.200 kg/ha de P2O5 na forma de Ca (H2PO4)2. H2O. Houve 4 repeti����es de cada tratamento. Seguiu-se um per��odo de incuba����o de 3 semanas, durante o qual as parcelas permaneceram umidecidas, entre 40 e 70% do poder de reten����o de umidade. Depois foram feitos trabalhos necess��rios do que se concluiu que: a) grande propor����o do P fixado permaneceu sol��vel em H2SO4 0,05 N; b) o Fe e o Al foram importantes na fixa����o do P; c) o pr��-tratamento do solo com Ca (H2P0(4))2�� H2O reduziu-lhe a capacidade de fixa����o de fosfato.

Resposta do sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) ao emprego de fontes e doses de f��sforo em condi����es de casa de vegeta����o: I. Latossolo vermelho escuro

Foi estudada a efici��ncia do fosfato de Catal��o, (FG), como fornecedor de P para o sorgo sacarino comparando-a com a do super triplo (ST) em LEa do Estado de Goi��s. Usaram-se doses de P2O5, em presen��a e aus��ncia de calagem. O efeito residual foi estimado em 2 cultivos sucessivos. Foram obtidas as seguintes conclus��es principais: o ST mostrou-se uma fonte de P2O5 superior ao FG; a calagem aumentou o aproveitamento do FG; a produ����o de mat��ria seca n��o foi influenciada pelo m��todo de aplica����o do PG; a absor����o de P foi influenciada favoravelmente pela calagem principalmente no 2�� e 3�� cultivos; houve correla����o positiva e significativa entre P residual (Olsen) e produ����o; a produ����o de mat��ria seca no 2�� e 3�� cultivos se correlacionou mais estreitamente com o teor de Ca do que com o de P dispon��vel no solo.

Influ��ncia do cultivo de Pinus sobre a manta org��nica e propriedades qu��micas de um latossolo vermelho escuro primitivamente sob vegeta����o de cerrado: I. Efeito sobre a quantidade e composi����o da manta.

Foram coletadas amostras de manta org��nica, em povoamentos de Pinus elliottii (9, 14 e 19 anos), Pinus patula (19 anos), Pinus taeda (19 anos) e em uma ��rea adjacente com vegeta����o natural do tipo cerrado, situados em solo Latossolo Vermelho Escuro-fase arenosa, do munic��pio de Assis, S��o Paulo". Foram determinadas as quantidades de manta org��nica acumuladas, sob cada povoamento, e as quantidades e teores de macronutrientes nas mesmas. Concluiu-se que as quantidades de mantas org��nicas formadas e conte��dos totais de macronutrientes nas mesmas (kg/ha) foram semelhantes em todos os tratamentos, por��m diferiram no que se refere aos teores (%) de nitrog��nio, pot��ssio, c��lcio e magn��sio que foram maiores na manta de cerrado.

Resposta do sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) ao emprego de fontes e doses de f��sforo em condi����es de casa de vegeta����o: II. Latossolo vermelho escuro-textura m��dia

Foi estudada a efici��ncia do fosfato de Catal��o (FG) como fornecedor de P para o sorgo saca ri no comparando-o com a do super triplo (ST) em um LEm de Botucatu, SP. Usaram-se 4doses de P2O5 em presen��a e aus��ncia de calagem. O efeito residual foi estimado em 2 cultivos sucessivos. Foram obtidas as seguintes conclus��es principais: o ST foi superior ao FG como fornecedor de P, tendo sua efici��ncia aumentado com a calagem; a absor����o do P das duas fontes foi favorecida pela calagem particularmente nos dois ��ltimos cultivos; houve correla����o positiva entre P residual (Olsen) e produ����o de mat��ria seca nos mesmos cultivos; no terceiro cultivo encontrou-se melhor correla����o com o teor de Ca troc��vel do que com o teor de P dispon��vel.