846 resultados para Controle ativo

em Scielo Saúde Pública - SP


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Descreve-se o aproveitamento do resíduo do desfibramento das folhas de Agave sisalana, como um larvicida para o combate a mosquitos transmissores de doenças tropicais. Durante 24 horas, larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus foram expostas a concentrações diferentes do extrato da planta para determinar as concentrações letais. Para A. aegypti foi constatada a CL50 em 322ppm e para C. quinquefasciatus em 183ppm. Foi investigada a ação de saponinas existentes na planta, ficando evidenciado que o resíduo de A. sisalana é ativo através da interação de vários dos seus componentes. Este extrato poderá ser utilizado em campo, na concentração de 100ppm para C. quinquefasciatus com um aumento do tempo de exposição para três dias, obtendo-se uma mortalidade de 100% das larvas. Este produto, porém, não é recomendado para o controle de A. aegypti, devido à necessidade de uma alta concentração para a obtenção de 100% de mortalidade das larvas e ao fato destas se desenvolverem preferencialmente em água potável.

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OBJETIVO: Avaliar a utilização do teste de estresse ostostático ativo na detecção de disfunção vagal em chagásicos com função sistólica global preservada, comparando-o ao teste da arritmia sinusal respiratória. MÉTODO: Foram selecionados 61 chagásicos (Ch) e 38 não-chagásicos (NCh) sem evidências significativas de cardiopatia ou doenças sistêmicas, submetidos ao ecodopplercardiograma e às provas autonômicas. O teste da arritmia sinusal respiratória foi realizado através do registro eletrocardiográfico enquanto o paciente respirava profundamente, a 6 irpm, calculando-se a razão E:I (média das razões entre os maiores intervalos RR expiratórios e os menores RR inspiratórios a cada ciclo). O eletrocardiograma foi registrado enquanto o paciente se levantava e nos 30s seguintes (teste do estresse ortostático ativo), calculando-se a razão RR máx./RR min (maior e menor intervalo RR logo após a mudança postural). Os índices foram ajustados para covariáveis significativas. RESULTADOS: A razão RR max:min (NCh: 1,52 [1,44-1,74] x Ch: 1,43 [1,33-1,51], p < 0,001) e a razão E:I (NCh: 1,38±0,02 x Ch: 1,25±0,02, p<0,001) foram menores entre os chagásicos. Houve elevada correlação entre a razão RR max:min e a razão E:I ajustadas (r = 0,628, p < 0,001), mas ambas não se correlacionaram significativamente com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. CONCLUSÃO: Chagásicos com função sistólica global do ventrículo esquerdo preservada apresentam redução significativa de índices vagais obtidos por provas curtas, quando comparados a controles normais. O teste de estresse ortostático ativo apresentou boa correlação com a manobra de arritmia sinusal respiratória, constituindo-se opção válida na avaliação ambulatorial do controle vagal.

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Estudo epidemiológico descritivo que analisa a coordenação da assistência ao doente de Tuberculose em Serviços de Atenção Primária segundo 23 doentes, 16 profissionais e 17 gestores em Ribeirão Preto-SP, através de instrumento adaptado para avaliar a tuberculose. De acordo com os informantes, a coordenação da assistência ao doente em tratamento pela equipe do programa de controle da tuberculose foi considerada satisfatória. No entanto, quando há necessidade de encaminhar o doente a outros pontos de atenção, a coordenação da assistência apresenta pontos deficientes como descontinuidade do fluxo de comunicação e participação incipiente do doente no processo de atenção, havendo necessidade de aumentar a responsabilização pelo cuidado do doente e estimulá-lo como agente ativo do processo.

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No Riacho dos Padres na Chácara Evíssima, numa microempresa de agronegócio com criação de peixes e animais domésticos, área de lazer e salão de eventos, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, os simulídeos em grande proliferação causaram sério impacto com as picadas a tal ponto que dificultaram o convívio habitual. De janeiro a agosto de 2002, coletou-se 24.021 pupas por meio das quais foram identificadas as espécies: Simulium inaequale, Simulium perflavum, Simulium pertinax com 85,98% e Simulium orbitale, Simulium subnigrum, Simulium distinctum e Simulium incrustatum com somente 14,02% de freqüência. O combate a estas populações iniciado em 28 de fevereiro terminou em 08 de agosto de 2002. O controle integrado consistiu na aplicação de biopesticida Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) e em manejos mecânicos não só removendo os imaturos (ovos, larvas e pupas) por meio de escovação de vertedouros, mas também pela retirada de substratos naturais e antrópicos do leito. A densidade larvária média inicial, antes da aplicação de Bti no leito do riacho (75 m) e no último vertedouro, verificada em substratos antrópicos fitilhos (área 13.500 cm²), foi de 6,7 e 11,5 larvas/cm², respectivamente. Nestes habitats, o controle integrado com Bti de 1,77 a 2,09 mg/litro do ingrediente ativo, suplementado com manejos mecânicos, monitorado em substratos fitilhos (área 20.250 cm²), resultou em redução larvar de 72,61% a 99,97% e de 74,91% a 99,45%, respectivamente, nas vazões de 0,39 a 0,45 e de 0,38 a 0,43 m³/min. No primeiro vertedouro (área 5.110 cm²), porém, só com manejos mecânicos, atingiu-se a redução larvária de 53,81% a 99,59%. O controle efetuado reduziu as picadas hematófagas ao nível esperado, surtindo o efeito positivo almejado.

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Informações sobre práticas culturais, tais como a aplicação de N e o controle de doenças causadas por fungos, em solo de várzea do Brasil são insuficientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do arroz irrigado a épocas de aplicação de N e ao tratamento das sementes com fungicida no controle de brusone. Aplicaram-se 90 kg ha-1 de N da seguinte forma: todo no plantio (T1); 1/3 no plantio, 1/3 45 dias após o plantio e 1/3 na iniciação do primórdio floral (T2); 1/2 no plantio e 1/2 45 dias após o plantio (T3); 1/2 no plantio e 1/2 na iniciação do primórdio floral (T4); 2/3 no plantio e 1/3 45 dias após o plantio (T5); 2/3 no plantio e 1/3 aplicado na iniciação do primórdio floral (T6) e 1/3 no plantio e 2/3 20 dias após o plantio (T7). O fungicida pyroquilon foi aplicado nas doses de 0, 200 e 400 g de ingrediente ativo por 100 kg de sementes. A produção de grãos foi influenciada significativamente pela época de aplicação de N e pelo tratamento de fungicida. A aplicação de N influenciou significativamente a matéria seca da parte aérea e a acumulação de N nos grãos. A produção máxima de grãos foi obtida pelos tratamentos T2 e T3. O tratamento com 200 g de fungicida por 100 kg de sementes aumentou significativamente a produção de grãos, em relação à testemunha.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da fumigação de grãos de milho com segmentos de caules injuriados de Tanaecium nocturnum no controle de Sitophilus zeamais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete repetições, em parcelas subdivididas. Considerou-se como parcela os tratamentos de fumigação e, como subparcelas, os intervalos de tempo consecutivos tomados a cada 23 dias para as avaliações. Os tratamentos foram: fumigação com 50 g de segmentos de caules verdes de T. nocturnum por quilograma de grãos de milho, que continham entre 800 e 900 mg kg-1 de HCN; fumigação com 60 mg de pastilhas de fosfeto de alumínio por quilograma de grãos de milho que continham 57% do princípio ativo; e testemunha (sem aplicação de fumigantes). A infestação por S. zeamais e a perda de peso de grãos foram avaliadas nove vezes durante 207 dias. A utilização de 50 g kg-1 de segmentos do caule de T. nocturnum para o controle de S. zeamais proporcionou redução da infestação pela praga e da perda de peso de grãos comparável à do fosfeto de alumínio. Esse controle alternativo pode ser adaptado às condições de armazenamento do milho em pequenas propriedades da Amazônia Ocidental.

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um método para o monitoramento da população de cigarras (Quesada gigas) e para a avaliação da eficácia de doses de thiamethoxam, carbofuran e imidaclopride no controle de ninfas, em reflorestamento com paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum). Foram utilizadas as seguintes dosagens de inseticidas: 2,0, 4,0 e 6,0 kg ha-1 do produto comercial Actara (250 WG), para o princípio ativo thiamethoxan; 7,15, 14,30, 21,45 L ha-1 de Furadan (350 FS), para o carbofuran; e 4,5, 9,0, 13,5 L ha-1 de Provado (200 SC), para o imidaclopride. As três dosagens de cada produto foram aplicadas em área total. Foram realizadas três avaliações quinzenais, posteriores à aplicação, em que foram contabilizados os números de buracos e de ninfas vivas, por meio da abertura, com implemento tratorizado, de trincheiras com 7 m de comprimento, 0,8 m de largura e 0,07 m de profundidade. Todos os princípios ativos testados foram eficientes na redução da população de ninfas de Q. gigas, mas não houve efeito significativo das doses avaliadas. Os princípios ativos carbofuran e thiamethoxan são os mais promissores, com controle de 75-80% da infestação de ninfas. A abertura de trincheiras com o implemento tratorizado é eficaz no monitoramento da população de ninfas de Q. gigas, em reflorestamentos com paricá.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos de capeba (Piper marginatum) e nim (Azadirachta indica) sobre o fungo Colletotrichum scovillei e determinar o componente mais ativo no controle pós-colheita da antracnose em pimentão. A atividade de extratos metanólicos das folhas (P.marginatum e A. indica) e das sementes (A. indica) a 0, 125, 250, 500, 1.000 e 2.000 ppm, na inibição do crescimento micelial de C. scovillei in vitro foram avaliadas. O extrato metanólico de folhas de P.marginatum foi o mais ativo e, consequentemente, foi submetido ao fracionamento biomonitorado ("bioassay-guided fractionation"). Esse processo rendeu 10 frações majoritárias, obtidas por cromatografia líquida de alta performance, das quais a fração à concentração de 1,5 ppm inibiu o desenvolvimento de C. scovillei de forma mais eficiente do que o fungicida mancozeb.

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O presente estudo objetivou avaliar a eficiência do ingrediente ativo difenoconazole, em diferentes doses, comparando-as com outros ingredientes ativos, no controle da podridão peduncular em manga 'Tommy Atkins'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições de nove plantas cada. Os tratamentos foram compostos pelos seguintes fungicidas e doses de princípio ativo: difenoconazole (75; 100; 125 mL.ha-1), azoxistrobina (80 g.ha-1), acrescido de 0,05% de nonifenol etoxilado, clorotalonil (1.237,5 g.ha-1), propiconazole (100 mL.ha-1); e testemunha, sem aplicação de fungicida. Foram realizadas seis aplicações, com intervalo de 15 dias, sendo a primeira na floração plena. Na colheita, foram amostrados aleatoriamente 25 frutos por parcela, os quais foram mantidos em condição ambiente por 15 dias. Não houve diferença significativa entre as doses testadas, porém todos os tratamentos diferiram da testemunha. O difenoconazole apresentou resultado satisfatório em todas as doses utilizadas, podendo ser recomendado no controle desta doença.

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Foi instalado um experimento em Viçosa, MG, em 11 de abril, em área infestada por escleródios de Sclerotinia sclerotiorum, com o objetivo de testar a eficiência de quatro fungicidas aplicados via água de irrigação por aspersão no controle do mofo-branco do feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Os seguintes fungicidas e doses do ingrediente ativo por hectare foram testados: benomyl (1 kg), iprodione (0,75 kg), procimidone (0,5 kg) e fluazinam (0,5 l). As aplicações foram simuladas com regadores (35.000 l/ha). A primeira aplicação foi feita aos 39 dias após a emergência (DAE); a segunda, 13 dias depois. Nesses mesmos dias, o fluazinam também foi aplicado com pulverizador (667 l/ha) ou com regador (35.000 l/ha) entre as fileiras de feijão e rente ao solo. Este último tratamento teve por objetivo verificar se o fluazinam aplicado apenas no solo tem efeito no controle da doença. Ademais, foi utilizada uma testemunha que não recebeu fungicida. Após a colheita, avaliou-se a incidência do fungo nas sementes. Os fungicidas fluazinam (aplicado com pulverizador ou via água de irrigação sobre as plantas), benomyl e procimidone foram os mais eficientes no controle do mofo-branco e, dentre eles, apenas o procimidone não proporcionou rendimento maior que o da testemunha. O fluazinam aplicado apenas no solo reduziu a incidência da doença e a quantidade de escleródios produzidos. Os rendimentos variaram de 1.406 (testemunha) a 2.054 kg/ha (fluazinam, pulverização). Não houve influência dos tratamentos na incidência do fungo nas sementes, a qual variou de 0,25% (procimidone) a 1,08% (fluazinam aplicado no solo).

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A ação da chuva sobre a tenacidade e eficiência de diferentes fungicidas cúpricos isolados ou associados ao óleo vegetal no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix) do cafeeiro (Coffea arabica)foi avaliada no presente trabalho. Óxido cuproso, hidróxido de cobre e oxicloreto de cobre, na proporção de 0,3% do ingrediente ativo, foram pulverizados em mudas de café 24 h antes da inoculação dos urediniosporos. Após 60 min da pulverização, metade das mudas recebeu chuva induzida de 20 mm durante 6 min, repetidas quatro vezes com intervalos de uma semana. A outra metade não recebeu água por aspersão. O fungicida óxido cuproso sem adição do óleo foi mais eficiente do que com adição do óleo. Com o fungicida hidróxido de cobre ocorreu o inverso, enquanto que com o oxicloreto de cobre não se observou a ação do óleo. A presença ou não da chuva, não interferiu significativamente na incidência e severidade da ferrugem, sugerindo que os fungicidas testados apresentam certa resistência à ação da chuva, com boas características de aderência e/ou persistência na superfície foliar do cafeeiro. A mistura do oxicloreto de cobre ao óleo vegetal com ou sem chuva reduziu a germinação média de esporos para 13,51%, sendo significativamente diferente da testemunha com germinação média de 41,29%, o que indica a sua ação erradicante. Destacou-se ainda o óxido cuproso sem óleo na ausência de chuva por erradicar o fungo, mas que na presença de chuva não diferiu da testemunha.

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Os piretróides sintéticos são inseticidas amplamente utilizados para o controle de agentes patogênicos, desde a produção agrícola até a proteção da saúde humana, porém, apesar de suas inúmeras vantagens podem causar intoxicações em indivíduos potencialmente expostos a suas diversas apresentações. Amostras de ar foram coletadas pela geração da atmosfera padrão, onde a d-aletrina foi adsorvida em cartuchos contendo Carvão Ativo, Chromosorb W e/ou Membrana C18. As determinações das concentrações da d-aletrina foram efetuadas empregando um sistema de cromatografia gasosa. Os adsorventes Carvão ativo, Chromosorb W e Membrana C18 apresentaram adsorções de 100,8., 104,1 e 100,5%, com um desvio padrão relativo de 4,1, 7,5 e 7,9%, respectivamente. Coletou-se amostras de ar para a determinação da concentração da d-aletrina em diferentes em ambientes fechados, em diferentes dias da semana, obtendo-se níveis de concentração de d-aletrina de 3,4., 8,5 e 12,7 mig.m³, respectivamente.

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A seca de ponteiros é uma doença que vem acarretando danos severos em plantas de eucalipto, causando cancros ao longo do ramo principal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas e extratos vegetais no controle de Botryosphaeria ribis. O teste "in vitro" dos fungicidas foi inteiramente casualizado com oito tratamentos: carbendazim, clorotalonil, difenoconazole, picoxystrobin + ciproconazole, ciproconazole, azoxystrobin, picoxystrobin e testemunha, quatro doses: 1 µg/mL, 10 µg/mL, 100 µg/mL e 1000 µg/mL; com cinco repetições. Após homogeneização do meio foram vertidas para as placas, repicado um disco de meio de cultura contendo o patógeno para estas placas e mantidas em BOD a 25°C por cinco dias. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. O delineamento experimental do controle químico a campo foi em fatorial 5x3, com cinco fungicidas e três métodos de aplicação (poda, pincelado e pulverizado), com quatro repetições. Foram feitas quatro aplicações, com intervalo de quinze dias. Os tratamentos foram: 1. azoxystrobin, 2. carbendazim, 3. clorotalonil + tiofanato-metílico, 4. difenoconazole e 5. testemunha. Simultaneamente foram feitas avaliações seguindo uma escala de notas de 1 a 6. O delineamento experimental do teste "in vitro" dos extratos vegetais foi em fatorial 5x4, com três repetições. Os tratamentos avaliados foram os extratos de: mil folhas, melão de são caetano, eucalipto , álcool e testemunha, nas concentrações de 5, 10, 15 e 20%. Os extratos e o álcool foram misturados ao meio de cultura previamente autoclavado, sendo estes colocados em placas de Petri. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. No teste com mudas o delineamento experimental foi em fatorial 2 x 2 x 4, sendo utilizado no experimento de duas procedências, dois modos de tratamento (preventivo e convencional) e quatro produtos para o controle (extrato de melão de são caetano, extrato de Corymbia citriodora, álcool e água). A inoculação do patógeno foi feita no caule das mudas. Foram feitas aplicações dos produtos e avaliações semanais. A avaliação foi feita através da contagem de plantas doentes. O ingrediente ativo carbendazin foi o que mostrou os melhores resultados "in vitro" diferindo estatísticamente dos outros tratamentos pelo teste Tukey a 1% de probabilidade; seguido pelo clorotalonil e difenoconazole. Todos os ingredientes ativos avaliados mostraram-se superiores a testemunha. A campo, azoxystrobin foi superior aos demais tratamentos e não houve diferença significativa entre os métodos de aplicação. "In vitro", os extratos de mil folhas, melão e eucalipto não diferiram entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O álcool proporcionou a maior inibição do crescimento micelial e diferiu estatisticamente dos outros tratamentos utilizados. As concentrações de 10, 15 e 20% dos extratos não diferiram entre si, mas foram superiores a concentração de 5%. No teste em mudas, a aplicação preventiva mostrou-se superior a aplicação curativa, sendo que o álcool e o extrato de C. citriodora não diferiram entre si, mas foram superiores ao extrato de melão-de-são-caetano. Todos os produtos foram superiores a testemunha.

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O oídio é a doença mais importante para pepino partenocárpico em cultivo protegido na Região Norte do Paraná, em períodos de baixa umidade. As características desse agrossistema propiciam condições favoráveis ao uso de medidas alternativas para o controle dessa doença. Assim, cinco produtos alternativos foram avaliados para o controle de oídio em pepino partenocárpico, híbrido Hokushin, em cultivo protegido: leite cru de vaca, óleo de nim, acibenzolar-s-metil, extrato aquoso de cama de frango, extrato cítrico (Ecolife® 40) e o fungicida azoxistrobin, nas concentrações (ingrediente ativo por litro de água): 50,0 ml; 5,0 ml; 0,025g; 2,0 ml da diluição 1:2 v/v, e 0,06g, respectivamente. Os melhores resultados foram verificados para o óleo de nim, com eficiência de controle superior a azoxistrobin (36,8 e 27,8 %, respectivamente). Extrato de cama de frango e ecolife apresentaram os piores desempenhos, com eficiência de controle de 6,5 e 10,5%, respectivamente.

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Foi realizado um experimento para avaliar a seletividade e a eficiência do herbicida oxyfluorfen5 formulado a 480 e 240 g/l, em área com mudas de Pinus caribea Morelet var. hondurensis Barr. et Golf. recém-transplantadas (aplicação em pré-emergência das plantas daninhas) e com 12 dias após o transplante (aplicação em pós-emergência inicial das plantas daninhas). O ensaio foi instalado no município de Paulínia, Estado de São Paulo, em um Latossolo Vermelho-Escuro, eutrófico, no ano agrícola 1999/2000. Foi adotado o delineamento em parcelas subsubdivididas no tempo, tendo como tratamento principal, disposto em blocos ao acaso com quatro repetições, o herbicida oxyfluorfen formulado a 480 g/l de ingrediente ativo (i.a.), nas doses de 1,0, 1,5 e 2,0 l/ha, e a 240 g/l (i.a.), nas doses de 2,0, 3,0 e 4,0 l/ha. Como tratamento secundário (subparcelas) considerou-se o modo de aplicação do produto (pré ou pós-emergência das plantas daninhas) e como sub-subparcelas, as diferentes épocas de avaliação da eficácia de controle. As mudas foram plantadas no espaçamento de 0,5 x 0,5 m e os tratamentos foram aplicados por meio de um pulverizador costal pressurizado a CO2, a uma pressão de 2,45 kg/cm², utilizando-se um volume de calda igual a 200 l/ha. Os resultados mostraram que o herbicida oxyfluorfen formulado a 480 g/l e 240 g/l mostrou-se eficiente no controle de Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia em diferentes épocas de avaliação, tanto quando foi aplicado em pré como em pós-emergência, sem ocasionar danos às plantas de Pinus caribea var. hondurensis.