541 resultados para Condições climáticas
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Com o objetivo de conhecer a fenologia da floração da nogueira macadâmia, foram efetuadas observações, durante o período de maio de 1993 a outubro de 1995, em plantas do pomar da FCAV-UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil (latitude 21º 15'S, longitude 48º 18'W). Foram utilizadas plantas de 6 anos de idade, das cultivares IAC 5-10 e IAC 8-17, selecionadas no Brasil. Verificou-se que o período de intumescimento das gemas florais ocorreu a partir de maio. As gemas florais são mistas e localizam-se principalmente em ramos finos (0,2 a 0,7 cm). Das três gemas existentes na axila foliar, a gema superior e a mediana geralmente originam inflorescências. O período ocorrido entre o início de crescimento da gema floral e a antese foi de 48 a 55 dias ou 330 a 350 graus-dia (temperatura-base = 12,8 ºC). A inflorescência e a flor + pedicelo apresentaram um padrão de crescimento do tipo sigmoidal simples. O período de flores em antese concentrou-se entre meados de agosto e meados de setembro.
Resumo:
A cultivar de pessegueiro 'Granada' vem apresentando baixa frutificação e irregularidade de produção nas principais regiões produtoras de pêssego no Estado do Rio Grande do Sul. Este trabalho teve como objetivo comparar o desenvolvimento floral e a produção de pessegueiros 'Granada' em duas regiões com distintas condições climáticas. Os pomares estudados, nas safras de 2004 e 2005, localizam-se nos municípios de Charqueadas e Canguçu, nas regiões Depressão Central e Sul do RS, respectivamente. Conclui-se que o pessegueiro 'Granada' mostra-se muito instável em termos de produção. A baixa produção e a viabilidade do pólen, aliada ao atraso no desenvolvimento dos óvulos, influenciadas sobretudo pela ocorrência de altas temperaturas na pré-floração e floração, foram as principais causas do baixo desempenho reprodutivo e produtivo do pessegueiro 'Granada' em Charqueadas, em 2004, e em Canguçu, em 2005.
Resumo:
A podridão peduncular (PP) e a antracnose são as principais doenças pós-colheita do mamão (Carica papaya). Avaliou-se o efeito de 11 tratamentos (mg.l-1 i.a.) em seu controle: 1-chlorothalonil PM (1500); 2-chlorothalonil SC (2000); 3-chlorothalonil + oxicloreto de cobre PM (875 + 1050); 4-tiofanato metílico + chlorothalonil PM (400 + 1000); 5-tiofanato metílico PM (700); 6-tolylfluanid PM (750); 7-tebuconazole CE (200); 8-triadimenol CE (250); 9-fluazinam SC (500); 10-iminoctadine F (300) e 11-testemunha. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e oito plantas / parcela, em pomar de 'Improved Sunrise Solo Line 72/12', em Linhares-ES. De março de 1997 até março de 1998, realizaram-se pulverizações bissemanal a mensalmente e, a partir de setembro, 12 colheitas de nove frutos / parcela. Dez a 12 dias após a colheita, avaliou-se a incidência da antracnose e da PP e a severidade da antracnose, com o uso de escala de notas de 0 a 4. A incidência da antracnose variou de 68,5 a 100% na testemunha. A correlação entre incidência e severidade da antracnose foi alta (r = 0,86). O uso de fungicidas não reduziu a incidência de PP. Exceto os tratamentos 7 e 8, os demais reduziram 26,4 a 41,2% a média geral da incidência de antracnose, em relação à testemunha. Não houve interação entre tratamentos e épocas de avaliação. Houve redução de até 73,6% da incidência de antracnose. A maior incidência da antracnose e a menor eficiência dos fungicidas ocorreu de novembro a 15 de janeiro, quando ocorreu maior quantidade de chuva (505 mm em 16 dias).
Resumo:
Este trabalho objetivou estudar o efeito da temperatura e do molhamento foliar no desenvolvimento da ferrugem e da mancha angular do feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Foram conduzidos ensaios em condições de campo durante os plantios das águas (outubro a dezembro), de inverno (maio a agosto) e da seca (fevereiro a maio). Os ensaios foram instalados em blocos casualizados com três repetições e dois tratamentos. Os tratamentos consistiram de: 1) inoculação com Uromyces appendiculatus e 2) inoculação com Phaeoisariopsis griseola. No inverno, a ferrugem ocorreu com maior intensidade, atingindo um valor máximo de severidade (Ymax) igual a 1,3 e as maiores taxas de crescimento (0,09, 0,04 e 0,07 aos 34, 55 e 62 dias, respectivamente), devido à predominância, nessa época, de temperaturas inferiores a 21,1 °C, e de maior número de horas diárias com temperaturas menores ou iguais a 16 °C, quando ocorreu molhamento foliar. Nos plantios das águas e da seca, a mancha angular ocorreu com maior intensidade, atingindo Ymax iguais a 2,6 e 3,5, respectivamente e as maiores taxas de crescimento (0,06, 0,02 e 0,15 aos 46, 60 e 67 dias, respectivamente, no plantio das águas, e 0,13 e 0,38 aos 51 e 58 dias, respectivamente, no plantio da seca), devido à predominância, nessa época, de temperaturas superiores a 21,1 °C, quando ocorreu molhamento foliar e não ocorrência de temperaturas menores ou iguais a 16 °C. Com esse estudo pôde-se caracterizar, em função das condições climáticas, o plantio de inverno como favorável à ocorrência da ferrugem e os plantios da água e da seca como favorável à ocorrência da mancha angular.
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As características dos frutos coletados e o sistema de colheita utilizado dependem da espécie que se está estudando. Esses parâmetros devem ser bem estabelecidos para permitir a obtenção de sementes com máxima germinação e vigor. Com o objetivo de determinar as características dos frutos e o sistema de colheita mais favorável à qualidade fisiológica de sementes de Jacaranda cuspidifolia Mart., por dois anos consecutivos foram colhidos frutos na árvore (verdes fechados, marrons fechados e marrons abertos) e frutos marrons no chão. As sementes foram extraídas, limpas e avaliadas quanto ao teor de água, germinação e vigor (primeira contagem do teste de germinação, comprimento da parte aérea e da radícula das plântulas e porcentagem de emergência). Para a obtenção de sementes de jacarandá com melhor qualidade fisiológica, os frutos devem ser colhidos na árvore marrons, abertos ou fechados e com teor de água inferior a 24,4%.
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A sustentabilidade da agricultura irrigada depende primariamente do manejo eficiente da irrigação, de modo a aumentar a produtividade primária de uma cultura em determinada localidade. A eficiência no uso de água pode ser melhorada pelo próprio esquema de irrigação adotado, sendo essencialmente governado pelas condições climáticas. O planejamento da irrigação e a tomada de decisão são funções do conhecimento da demanda evaporativa da atmosfera, sendo expressa pela demanda potencial (ETo). Em geral, quase todos os métodos de estimativa de ETo reportados na literatura referem-se a valores diários, incluindo-se nessa situação as perdas noturnas de evaporação, as quais serão expressivas apenas em alguns dias após a chuva ou irrigação. Desenvolveu-se, no presente estudo, método corrigido para estimar ETo, baseado no balanço de energia local, a partir de dados meteorológicos monitorados em postos de observação de superfície durante o período de luz. Para validação do método de Priestley-Taylor ajustado às condições locais, foram utilizados dados observados em estação meteorológica automática instalada em Piracicaba - SP, bem como medidas lisimétricas coletadas na Fazenda Areião da área experimental da ESALQ/USP. Estudos de regressão revelaram que o método proposto apresentou excelentes resultados quando comparado com o método de Penman-Monteith e com medidas realizadas em lisímetros de pesagem com célula de carga, dados os elevados valores de coeficiente de determinação obtidos, podendo ser recomendado, portanto, em estudos de avaliação de consumo de água das culturas em diversas localidades.
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Sistemas alagados construídos (SACs) são, atualmente, importante opção para o tratamento de resíduos e controle da poluição pontual e difusa. O uso de SACs tem aumentado ano a ano, entretanto o nível de entendimento da hidrodinâmica do processo não tem crescido na mesma proporção. Traçadores fluorescentes apresentam-se como opção na determinação de curvas de distribuição de tempos de residência (DTR) e de parâmetros hidrodinâmicos, como número de dispersão e eficiência hidráulica. A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar dois corantes (rodamina WT e fluoresceína sódica) na determinação das características hidrodinâmicas de SACs com escoamento subsuperficial, operando em região de clima tropical. Os tempos de residência experimentais (τR) para os SACs variaram entre 4,5 e 5,0 dias, e os parâmetros de modelos teóricos foram obtidos para cada sistema, indicando dispersões muito pequenas. Os SACs, que apresentavam relação comprimento/largura (L/B) de 24/1, comportaram-se como sistemas de escoamento próximo ao pistonado. Embora a massa total adicionada não tenha sido recuperada (a adsorção é um dos mecanismos de perda), a pesquisa indicou que a rodamina WT pode ser utilizada com resultados satisfatórios na avaliação do comportamento hidrodinâmico de SACs.
Resumo:
As condições climáticas, no momento da aplicação, determinam em grande parte a eficácia de herbicidas pós-emergentes. Com o objetivo de avaliar a influência das condições climáticas sobre a eficácia de diferentes herbicidas, aplicados na pós-emergência da cultura de trigo, para o controle de Raphanus raphanistrum (nabiça), foi conduzido um experimento em condições de campo, na Estação Experimental da Fundação ABC, município de Tibagi-PR, na safra de 2002. A cultura de trigo foi instalada em sistema de plantio direto, utilizando o cultivar OR1. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 4 (cinco herbicidas e quatro horários de aplicação), em quatro repetições. Os herbicidas utilizados foram, em g de i.a. ha-1: metsulfuron-methyl (3,6), iodosulfuron-methyl (5,0), metribuzin (144,0), 2,4-D amina (1005,0) e 2,4-D éster (400,0); os horários de aplicação durante o dia foram 7h, 10h30, 13h30 e 17h45. A aplicação dos tratamentos herbicidas foi feita com a cultura do trigo em pleno perfilhamento, e com uma infestação de 288 pl m-2 de nabiça, que possuíam em média cinco a sete folhas. As características avaliadas foram eficácia de controle da nabiça e porcentagem de fitotoxicidade na cultura aos 8, 16, 22 e 30 dias após aplicação dos tratamentos (DAA). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F no programa SAS, sendo as médias comparadas pelo teste de LSD de Fishes a 5% de probabilidade. Houve interação entre os herbicidas e os horários de aplicação em relação ao controle de nabiça. Metribuzin e iodosulfuron-methyl foram os herbicidas menos influenciados pelas condições climáticas nos diferentes horários para o controle de nabiça. O metribuzin foi mais eficiente no seu controle, mas evidenciou sintomas de fitotoxicidade que desapareceram aos 30 DAA. As condições climáticas que ocorreram para os diferentes horários de aplicação influenciaram o desempenho dos herbicidas. O metsulfuron-methyl, o 2,4-D amina e o 2,4-D éster apresentaram grandes diferenças de controle conforme o horário de aplicação, sendo os horários das 7h00 e 17h45 os que proporcionaram menor controle quando comparados aos horários das 10h30 e 13h30. Esses resultados evidenciam a importância das condições climáticas no momento das aplicações de defensivos agrícolas no inverno, na cultura de trigo.
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As condições climáticas na região de Manaus, AM. lndicam-na como uma micro-região específica.. A variação da rentabilidade de soja em diferentes ambientes oscila muito. A meta deste trabalho foi determinar a melhor época de semeadura para a região de Manaus em condições de terra firme. Foram feitas semeaduras em dez épocas, iniciando-se em 25 de janeiro de 1979, espaçadas de dez em dez dias; outro ensaio complementar foi realizado no ano agrícola seguinte, Iniciando-se no dia 09 de novembio de 1979, espaçan do-se as semeaduras de quinze em quinze dias. Verificou-se que no primeiro ensaio a pro ducão de grãos não mostrou diferenças significativas em épocas de semeadura até o dia 23 de março e, após esta época, mostrou redução de produção. O segundo ensaio mostrou que a smeadura feita a partir de 25 de novembro até 10 de março foi estatisticamente me lhor do que as outras épocas. A melhor época de semeadura para estes dois anos de en saio pode considerar-se desde o mês de janeiro até meados do mês de março.
Resumo:
Avaliou-se a eficácia de fungicidas para o controle da helmintosporiose (Bipolaris incurvata) do coqueiro, em condições de campo. O experimento foi conduzido em Ocauçu - SP, em plantas com 8 meses de idade. Foram realizadas três pulverizações com intervalo quinzenal, utilizando-se de 600 litros de calda/ha, com os ingredientes ativos: prothioconazole (0,100 e 0,150 L/ha), tebuconazole (0,150 e 0,200 L/ha) e propiconazole (0,125 e 0,250 L/ha). A primeira pulverização foi realizada em plantas com sintomas foliares da doença, de modo que todas as plantas avaliadas tinham as folhas velhas como fonte de inóculo. O controle proporcionado pelos ingredientes ativos, foi avaliado em folhas jovens que, sob condições climáticas favoráveis, foram suscetíveis ao ataque do patógeno. Constatou-se que todos os fungicidas e doses utilizados foram eficientes no controle da helmintosporiose (Bipolaris incurvata).
Resumo:
Avaliou-se a produção extemporânea da videira, através de uma segunda poda anual, nas condições climáticas do sul de Minas Gerais. O experimento foi conduzido em vinhedo não-irrigado, da cultivar Syrah, clone 747 ENTAV-INRA, enxertada sobre o '3309 C' e conduzido no sistema de espaldeira, com espaçamento de 2,50 x 1,50 metros. A primeira poda de formação das plantas foi realizada em agosto de 2002, enquanto a poda de produção foi realizada no mês de janeiro, em ramos totalmente lignificados. O ciclo completo de produção foi de 164 dias e a precipitação pluviométrica acumulada neste período, de 480 mm, sendo que, nos últimos 15 dias que antecederam a colheita, não foi registrada nenhuma precipitação. Os valores do potencial hídrico de base permaneceram bastante baixos (valores absolutos) durante todo o ciclo, ao mesmo tempo que a transpiração das folhas e a assimilação do carbono se mantiveram em níveis elevados, caracterizando a ausência de estresse hídrico durante o ciclo de produção. A produção atingiu 8,45 t.ha-1 com 21,75º brix e 100 Meq.l-1 de acidez total na colheita, permitindo concluir que, nas condições de estudo, é possível a obtenção de um ciclo de outono para a videira com bons índices de produção sem o emprego da irrigação.
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O objetivo do estudo é descrever evidências estatísticas de mudanças climáticas que podem impactar as atividades agrícolas, em especial a fruticultura. Embora tenham sido utilizados diversos estudos realizados em distintas partes do globo, foi dada especial atenção aos conduzidos sob as condições climáticas do Estado de São Paulo, Brasil. Nas séries de temperaturas mínimas atmosféricas, são encontradas significativas tendências de aquecimento. Contudo, nenhuma elevação consistente pode ser verificada nos valores de temperatura máxima do ar. As análises estatísticas também não têm sido capazes de indicar uma coerência espacial na variabilidade temporal associada à precipitação pluvial. Entretanto, alguns resultados estatísticos, obtidos para o Estado de São Paulo, parecem indicar um recorrente atraso na retomada da estação chuvosa.
Resumo:
Com base em dados de infecção natural avaliou-se a incidência do mofo-cinzento, causado por Botrytis cinerea, em 14 clones de Eucalyptus spp. em relação às condições climáticas predominantes em um viveiro clonal localizado em Belo Oriente, Minas Gerais. A temperatura máxima, mínima e média, precipitação pluviométrica e umidade relativa do ar foram coletadas entre 1991 e 2004. A incidência da doença foi avaliada mensalmente em 2004 em todas as fases de produção de mudas clonais de eucalipto. A presença do patógeno foi avaliada na água coletada do efluente de fertirrigação. A incidência do mofo-cinzento correlacionou-se melhor e negativamente com a temperatura máxima. Os resultados indicaram que a temperatura máxima é a variável a ser monitorada para fins de previsão da doença, a qual apresenta alto risco de incidência quando a temperatura máxima registrada for inferior a 27 ºC. Dentre os 14 clones propagados em 2004, o clone 957 (híbrido de Eucalyptus urophylla) apresentou menor incidência da doença, sob condições de infecção natural. Observou-se que o fungo encontra-se comumente associado a mudas de eucalipto e que o desenvolvimento da epidemia é regulado por temperaturas amenas, uma vez que, condições de alta umidade relativa e presença de água livre no hospedeiro ocorrem constantemente, em virtude das freqüentes irrigações requeridas para produção de mudas. Constatou-se que a água reutilizada, coletada no efluente de irrigação, contém inóculo do patógeno.
Resumo:
Avaliou-se o progresso de doenças fúngicas do mamoeiro e os efeitos dos fatores climáticos em três áreas experimentais: 1- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por gotejamento; 2- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por aspersão; 3- área de produção de mamão cultivada no sistema orgânico, com irrigação por microaspersão. Na área 1 foram avaliados três sistemas diferentes de condução: 1) sem a aplicação de fungicidas e sem sanitização das plantas (testemunha sem sanitização); 2) sem a aplicação de fungicidas e com sanitização das plantas (testemunha com sanitização); e 3) com a aplicação de fungicidas para o controle de doenças foliares e sem sanitização (padrão do produtor). Em cada sistema de condução foram demarcadas quatro parcelas (repetições) com 20 plantas, sendo 10 plantas consideradas úteis. Foram avaliadas a incidência e a severidade da mancha-de-ascoquita, pinta-preta e do oídio como doenças foliares. Nos frutos, após a colheita foram avaliadas as incidências da antracnose, mancha-chocolate e podridão-peduncular. As epidemias da mancha-de-ascoquita ocorrem em temperaturas variando de 15 ºC a 20 ºC; para a pinta-preta as condições favoráveis ao desenvolvimento de epidemias foi temperatura variando de 25 ºC a 30 ºC e umidade relativa variando de 80 % a 100 %, sendo o pico da intensidade da doença ocorre entre os meses de novembro a março. Para o oídio, a faixa de temperatura que favoreceu a doença foi 15 ºC a 20 ºC e umidade relativa de 60 a 70 %. Em relação às podridões que incidiram nos frutos, observou-se que não houve relação entre a incidência da podridão-peduncular e a precipitação pluvial acumulada, 15 dias antes da avaliação ou no período de desenvolvimento do fruto (r <0,21). A incidência da antracnose e da mancha-chocolate não se correlacionaram com as condições climáticas. Na área Santa Terezinha 10, a mancha-de-ascochyta foi constatada em todas as épocas de avaliação, tendo severidade máxima na data juliana 155 aos 250 dias e mínima dos 20 aos 80 dias; a pinta-preta progrediu na data 326 aos 70 dias com severidade máxima na data 336 dias, e o oidio progrediu em duas épocas distintas sendo uma na data 330 aos 80 dias e a outra na data 240 aos 320 dias com o máximo na data 240 a 250 dias. A incidência da podridão dos frutos em pós-colheita foi detectada no armazenamento, quando os frutos foram colhidos nas datas de 140 aos 320 dias, sendo alta até a data 220; a partir daí decresceu até a data 320. O tratamento padrão praticado pelo produtor diferiu significativamente dos tratamentos envolvendo práticas culturais com e sem sanitização, excetuando a podridão peduncular onde o tratamento padrão igualou-se ao tratamento com sanitização. Os tratamentos culturais com e sem sanitização não diferiram entre si. Comparando-se os tratamentos com sanitização e sem sanitização para podridão peduncular houve ganhos de 24 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente; para a antracnose houve ganhos de 13 % e 55 %, para as datas julianas 160 e 230, respectivamente e para a mancha-chocolate 30 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente. O progresso das doenças nas áreas de plantio do curral e Bitchisner foram quase idênticos com relação à incidência de folhas doentes total; a severidade máxima da mancha-de-ascoquita atingiu 20 % na área do curral e 10 % na área Bitchisner, entre as datas 110 e 320. A pinta-preta foi muito severa na lavoura do curral e de baixa severidade na lavoura Bitchisner. O oidio foi detectado nas duas lavouras nas datas 230 aos 320, com maior severidade na lavoura do curral onde predomina a irrigação por aspersão. Obtêve-se severidade do Oidio máxima de 45 e 65 % nas lavouras do curral e Bitchisner, respectivamente. Em se tratando da podridão dos frutos do mamoeiro, a incidência foi maior nas plantas da localidade do curral do que Bitchisner devido ao método de irrigação por aspersão.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar o espectro de gotas de pontas de pulverização hidráulicas, submetidas a diferentes pressões e composições de calda, por meio de um analisador de partículas a laser. Em delineamento inteiramente casualizado, avaliaram-se duas pontas de jato plano duplo com indução de ar (AD-IA/D 11002 e AD-IA/D 11004) e duas pontas de jato cônico vazio (MAG - 2 e MAG - 4), em esquema fatorial 3 x 2: três pressões de pulverização (207, 276 e 345 kPa para as pontas de jato plano duplo e 414; 483 e 552 kPa para as pontas de jato cônico); e duas composições de calda (água e água mais o adjuvante fosfatidilcoline + ácido propiônico). A adição do adjuvante reduziu o diâmetro da mediana volumétrica das gotas pulverizadas pelas pontas AD-IA/D 11002 e 11004; porém, teve efeito inverso com a ponta MAG - 4 e não o alterou com a ponta MAG - 2. Em condições climáticas adversas, não se recomenda o uso de pontas de jato cônico vazio, mesmo com a adição do adjuvante testado, em virtude do alto risco potencial de deriva.