636 resultados para Concentração de nutrientes
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
A adaptação das plantas à baixa fertilidade dos solos amazônicos é uma alternativa de baixo insumo que satisfaz à maioria dos produtores regionais. Essa adaptação pode estar relacionada às micorrizas arbusculares, que podem aumentar a capacidade das plantas em absorverem os nutrientes do solo. O estudo foi conduzido num plantio de bananeiras sobre um Latossolo amarelo na Faculdade de Ciências Agrárias (Fundação Universidade do Amazonas), objetivando verificar a colonização de fungos micorrízicos e teores de nutrientes foliares das cultivares de bananeira Maçã, Pacovan e Prata, durante três meses de avaliações (Dezembro/98, Janeiro e Fevereiro/99). Coletou-se amostras de raízes para avaliar as taxas de colonização e amostras foliares para verificar os teores de macro e micronutrientes. As médias da colonização radicular por fungos micorrízicos foram de 60,7% na cultivar Maçã, 55,2% na Pacovan e 53,6% na Prata. Na amostragem feita em dezembro de 1998, a cultivar Maçã apresentou menor colonização micorrízica (48,3% das raízes), do que a Pacovan (73,6%) e Prata (67,8%). No mês de janeiro de 1999 essa situação se inverteu: a Maçã apresentou a maior colonização micorrízica (75,3%) quando comparada com a da Pacovan (47,8%) e Prata (40,3%). As cultivares não apresentaram diferenças entre si quanto às concentrações de P e Fe, mas houve uma variação significativa entre elas quanto aos teores de Ca, Mg, K, Zn, Cu e Mn. A colonização radicular por fungos micorrízicos correlacionou-se positivamente com os teores de Ca, K e Zn na cultivar Maçã e, Cu na cultivar Prata. Estas correlações positivas permitem inferir que a associação micorrízica foi importante no estímulo às absorções de Ca, K e Zn pela cultivar Maçã e Cu pela Prata nas bananeiras de cinco anos na fase de produção comercial.
Resumo:
Mudas de capim colonião (Panicum maximum Jacq.) foram transplantadas para uma Terra Roxa Estruturada, serie "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, SP, e adubadas na razão de 2,5 g de N (sulfato de amônio), 3,2 g de P2O5 (superfosfato simples) e 1,9 g de K2O (cloreto de potássio) por muda. Cortes foram efetuados aos 35, 45, 60 e 75 dias a 15 cm de altura do solo. No material coletado foram separadas hastes e folhas e determinado o peso da matéria seca, o coeficiente de digestibilidade in vitro e as concentrações de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn. O delineamento estatístico foi de blocos ao aca so, com três repetições. Concluíram os autores: 1. a relação haste/folha varia com o envelhecimento da planta. A produção de matéria seca e maior nas hastes do que nas folhas. Há uma relação linear positiva entre o aumento de peso da matéria seca e a idade da planta; 2. o coeficiente de digestibilidade da matéria seca diminui com a idade da planta, não havendo diferenças entre haste e folha; 3. a concentração de N, P, Cu, Fe e Zn diminui com o aumento da idade da planta; 4. a idade da planta não afeta os teores mínimos exigidos pelo animal.
Resumo:
De uma área adubada e plantada, situada em uma terra roxa estruturada, amostras de Andropogon gayanus bisquamulatus foram coletadas em intervalos de 20 dias após a germinação, até aos 140 dias de idade e secas à 80°C. No material seco foi determinado o coeficiente de digestibilidade aparente in vivo empregando-se a técnica do "saco de nylon". Na época de produção máxima de matéria seca, aos 80 dias, foi determinada a concentração de macro e micronutrientes. Observou-se que o coeficiente de digestibilidade da matéria seca diminuiu com o aumento da idade das folhas. Aos 80 dias, época de maxima produção de matéria seca. O coeficiente de digestibilidade para as folhas foi 71,21% e para caules 66,47%. Aos 80 dias de idade, as folhas e caules apresentavam as seguintes concentrações: N% 1,36 a 0,79; P% 0,12 a 0,11; K% 1,79 a 2,41; Ca% 0,27 a 20,7; Mg% 0,16 a 0,16; S%0,07 a 0,06; B ppm 11,75 a 11,0; Cu ppm 4,75 a 3,75; Fe ppm 236,75 a 341,75; Mn ppm 74,50 a 94,00 e Zn ppm 22,25 a 21,00.
Resumo:
Plantas de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai, foram cultivadas no município de Piracicaba, SP (LS: 22º41'31'' e LW: 47º38'01"), em solo Terra Roxa Estruturada, série Luiz de Queiroz, devidamente adubado. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, com amostragens das plantas aos 12, 24, 36, 48, 60, 72 e 84 dias após a emergência, sendo subdivididas em raízes, caule, folhas do caule, folhas dos ramos, flores masculinas, flores femininas e frutos que foram analisadas para os nutrientes. As seguintes conclusões foram obtidas: a) nos órgãos aéreos, as concentrações de nutrientes são instáveis, e variam era função da idade da planta. b) as concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e ferro diminuem com a idade da planta, as de cálcio, magnêsio e boro aumentam, enquanto que as de zinco, cobre e manganês não apresentam uma tendência característica, mostrando grande variabilidade. c) os frutos novos acusam concentrações de nutrientes mais altas, havendo uma diminuição com o seu desenvolvimento.
Resumo:
Com o objetivo de estudar o efeito da calagem e de diferentes quantidades de calcário na cova de plantio sobre o desenvolvimento inicial do mamoeiro e a concentração de nutrientes nas folhas, desenvolveu-se o presente trabalho na Estação Experimental "Presidente Médici", município de Botucatu, SP. Dentre os resultados obtidos constatou-se que: (a) A calagem com calcário dolomítico favoreceu o desenvolvimento inicial do mamoeiro; (b) A adição de calcário dolomítico na cova de plantio não teve nenhum efeito sobre o desenvolvimento inicial do mamoeiro; (c) A calagem realizada durante o preparo do solo para o plantio teve maior influência nas variações das concentrações dos nutrientes nas folhas do mamoeiro do que a adição de calcário na cova por ocasião da adubação fundamental; (d) Na competição iônica dos nutrientes catiónicos Ca e Mg, o Mg foi mais efetivo.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a concentração e acúmulo de nutrientes durante as fases de desenvolvimento da alface Grand Rapids, cultura de corte, foi instalado um experimento na área experimental da ESALQ e amostras foram coletadas aos 20, 30, 40 e 50 dias da semeadura, em canteiros com alto teor de matéria orgânica e solo Latossolo Vermelho Escuro Orto série Luiz de Queiroz. Aos 50 dias após a semeadura o teor de nutrientes foi: N-3,35% e 1,76%, P-0,46% e 0,5%, K-4,49% e 5,92% , Ca-0,92% e 0,58%, Mg-0,32% e 0,23%, S-0,23% e 0,25%, B-43ppm e 62ppm , Cu-21ppm e 22 ppm, Mn-71ppm e 39ppm , Zn-98ppm e 103ppm e Fe-513ppm e 1.100ppm, na parte aérea a raiz, respectivamente. Um are dessa cultura extrai: N-1,44kg, P-0,23kg , Ca-0,40kg, Mg-0,15kg, S-0,11kg, B-2,10g, Cu-0,97g, Mn-3,07g, Zn-4,52g.
Resumo:
O eucalipto apresenta ótimo crescimento em solo com baixa fertilidade, mas pouco se sabe sobre a participação das ectomicorrizas e de ácidos orgânicos na aquisição e no acúmulo de nutrientes pela planta em campo. A produção de ácido oxálico e sua relação com as concentrações de P, Ca, Mg e K foram avaliadas em ectomicorrizas e raízes laterais finas de híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, de 2,5 anos de idade, na região de Viçosa, MG. A área de estudo apresenta topografia típica em meia laranja, de vertente côncavo-convexa. Foram também avaliadas as concentrações desse composto no solo rizosférico, não rizosférico e ectomicorrizosférico. As maiores percentagens de colonização micorrízica foram observadas na área de encosta, onde havia limitada disponibilidade de nutrientes e alta saturação de Al. As concentrações de ácido oxálico + oxalato corresponderam, em mg kg-1: folhas, 324,6; ectomicorrizas, 208,3; raízes laterais finas não colonizadas, 183,1. Já no solo, as concentrações foram maiores no solo ectomicorrizosférico, com 183,7 mg kg-1, seguido pelo solo rizosférico, com 134,3 mg kg-1, e pelo solo não rizosférico, com 76,0 mg kg-1. As maiores concentrações de ácido oxálico e P (p < 0,05) nas ectomicorrizas da área do topo, 117,3 mg kg-1 e 6,3 g kg-1, respectivamente, sugerem que as populações de fungos ectomicorrízicos nesta área têm papel importante na solubilização e disponibilização de nutrientes para o hospedeiro. Não foram observadas correlações positivas significativas entre a produção de ácido oxálico e as concentrações de Ca nas raízes laterais finas e nas ectomicorrizas de eucalipto.
Resumo:
As substâncias húmicas podem influenciar direta ou indiretamente o metabolismo das plantas, alterando assim o seu crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de substâncias húmicas (SH) no crescimento e na concentração de nutrientes em plantas de feijão (Phaseolus vulgaris, L.) e nos parâmetros cinéticos de absorção de K. O experimento foi realizado em bancada de laboratório, com luz artificial. As plantas cresceram em vasos contendo solução nutritiva completa acrescida de cinco doses (0; 2,5; 5; 10; e 20 mg L-1 de C) de SH solúveis em meio alcalino (ácido húmico + ácido fúlvico), extraídos de amostra de carvão mineral da mina de Candiota, RS, da Companhia Riograndense de Mineração, num delineamento completamente ao acaso, com três repetições. Aos 28 dias de cultivo, foram avaliados parâmetros cinéticos de absorção de K, massa da parte aérea e da raiz seca, teores de N, P, K, Ca e Mg no tecido da parte área e as características morfológicas de raízes (comprimento, área e raio). Os resultados evidenciaram que a adição de SH extraída de carvão mineral estimulou o crescimento do feijão e afetou a cinética de absorção de K. A produção de massa da parte aérea seca das plantas mostrou resposta quadrática à adição de substâncias húmicas, atingindo valor máximo na dose equivalente a 11 mg L-1 de C, enquanto a massa das raízes secas aumentou linearmente em até 41 %, com as doses testadas. As características morfológicas de raiz e o estado nutricional das plantas não foram significativamente afetados pelas SH. Os parâmetros cinéticos de absorção de K, Imáx, Cmín e Km, decresceram linearmente com o aumento das doses de SH, causando redução na taxa de absorção de K nas concentrações deste nutriente na solução superiores a 10 μmol L-1.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos de campo, um em solo areno-barrento e outro em solo argiloso, com a finalidade de estudar o efeito de trifluralin, aplicado nas doses de 0,60 e 0,96.kg/ha e vernolate, nas doses de 2,52 e 3,60 kg/ha, incorporados ao solo, sobre o desenvolvimento de amendoim e teor de macronutrientes em folhas no início do florescimento e sementes na colheita, e o teor de óleo nestas. O desenvolvimento da cultura foi observado por meio de pesos de matéria seca de folhas, caules e vagens, durante o ciclo, obtendo -se, também, a produção de vagens no fim do ciclo. Houve pequena redução no desenvolvimento, nos estágios iniciais do ciclo, pelas doses mais elevadas de trifluralin e vernolate em solo argiloso apenas. Os teores de N, P, K, Ca, Mg e S, não foram afetados em folhas nem nos grãos por nenhum tratamento, nos dois experimentos, assim como o teor de óleo. As produções de grãos em casca não foram afetadas por nenhum tratamento, sendo elevadas nos dois experimentos.
Resumo:
A gramínea africana Melinis minutiflora P. Beauv. é alvo de preocupação no Brasil, pois vem substituindo espécies de gramíneas nativas do cerrado até em áreas protegidas. Neste estudo comparou-se o acúmulo de biomassa aérea e a concentração de nutrientes em M. minutiflora e gramíneas nativas para testar a hipótese de que esta espécie tem a capacidade de acumular uma maior biomassa com menores concentrações de nutrientes. O estudo foi realizado no Parque Nacional de Brasília. Quatro diferentes locais onde ocorria invasão por M. minutiflora foram escolhidos para o estudo e, em cada local, foram demarcadas duas parcelas de 20 m x 20 m, uma com apenas M. minutiflora e outra com apenas gramíneas nativas. Quatro amostras de biomassa aérea foram coletadas de cada parcela a cada três meses durante um ano, utilizando quadrados de 25 cm x 25 cm. Foram determinadas concentrações de nutrientes na biomassa viva e morta. A biomassa aérea viva foi maior em M. minutiflora no período de seca durante a floração de M. minutiflora, e no início da estação chuvosa do que nas gramíneas nativas. Não houve diferenças significativas entre M. minutiflora e gramíneas nativas na disponibilidade de nutrientes no solo ou na concentração de nutrientes na biomassa viva. No caso da biomassa morta, apenas o nitrogênio apresentou menores concentrações em M. minutiflora em relação às gramíneas nativas.
Resumo:
Com o objetivo de se estudar a marcha de absorção de macronutrientes pela colza (Brassica napus) , em função da idade da planta instalou-se um experimento em condições de campo. Determinou-se a curva de crescimento da planta em função da idade, o acumulo de nutrientes e a concentração de nutrientes em duas linhagens (1504 e 1530). O experimento foi conduzido no ano agrícola de 1980, no solo argiloso Terra Roxa Estruturada, série Luiz de Queiroz. Após cada amostragem as plantas foram separadas em raíz, caule, folha, flor, vagem e semente e analisadas quimicamente para o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Nas condições em que o experimento foi conduzido pode-se concluir que: a. o ponto de máximo desenvolvimento da planta e produção de matéria seca é atingido aos 142 e 179 dias, após a emergência, para as linhagens 1504 e 1530, respectivamente; b. as concentrações dos macronutrientes diminuem com o aumento da quantidade de matéria seca, mostrando o efeito de diluição; c. o acúmulo dos macronutrientes atinge um máximo no fim do florescimento, entre 120 e 139 dias, para as duas linhagens; d. a ordem na absorção de nutrientes é a seguinte: K > N > Ca > S > P > Mg; e. a ordem de exportação dos nutrientes é: N > P > K = Ca > S > Mg.
Resumo:
Com o objetivo de se estudar a marcha da absorção de macronutrientes pela colza (Brassica napus), em função da idade da planta instalou-se um experimento em condições de campo. Determinou-se a curva de crescimento da planta em função da idade, o acúmulo de nutrientes e a concentração de nutrientes em duas linhagens (1504 e 1530). O experimento foi conduzido no ano agricola de 1980, no solo argiloso Terra Roxa Estruturada, série Luiz de Queiroz. Após cada amostragem as plantas foram separadas em raiz, caule, folha, flor, vagem e semente e analisadas quimicamente para o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Nas condições em que o experimento foi conduzido pôde-se concluir que: - o ponto de máximo desenvolvimento da planta e produção de matéria seca é atingido aos 142 e 179 dias, apôs a emergência, para as linhagens 1504 e 1530, respectivamente; - as concentrações dos macronutrientes diminuem com o aumento da quantidade de matéria seca, mostrando o efeito de diluição; - o acúmulo dos macronutrientes atinge um máximo no fim do florescimento, entre 120 e 139 dias, para as duas linhagens ; - a ordem na absorção de nutrientes é a seguinte: K > N>Ca>S>P>Mg - a ordem de exportação dos nutrientes é K P K = Ca S Mg.
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O conhecimento do aporte de nutrientes das espécies que compõem a Floresta Estacional Decidual é ainda incipiente. Objetivou-se, neste trabalho, determinar a deposição de nutrientes pela serapilheira de diferentes espécies, em uma Floresta Estacional Decidual, no município de Itaara, RS. Para a coleta de serapilheira, foram demarcadas seis parcelas de 25,0 m x 17,0 m cada, sendo distribuídos cinco coletores em cada parcela. As coletas de serapilheira foram realizadas mensalmente, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. A serapilheira foi separada em folhas, galhos finos (diâmetro < 0,5 cm) e miscelânea (flores, frutos, sementes e restos vegetais não identificáveis). As folhas foram separadas de acordo com as espécies mais representativas da floresta. O material foi analisado quanto aos teores de macro e micronutrientes. A concentração de nutrientes diferiu entre as espécies. A maior transferência de nutrientes ocorreu por meio da fração folhas, seguido pelos galhos finos e miscelânea. Dentre as espécies avaliadas, a espécie Parapiptadenia rigida apresentou a maior transferência de nutrientes, com exceção do Mn, o qual foi mais transferido pela espécie Matayba elaeagnoides, juntamente com a espécie Ocotea pulchella.
Resumo:
Os solos de terra firme da Amazônia Central, na sua maioria, são ácidos, pobres em nutrientes e a manutenção da floresta sobre esses solos é garantida pela ciclagem de nutrientes, praticamente fechada. A substituição de floresta por pastagens ou outras atividades agrícolas leva à diminuição de nutrientes do compartimento biomassa, podendo comprometer os processos de ciclagem no solo, pois plantas absorvem nutrientes que presentes na solução do solo. Para entender o efeito de retirada de árvores, foi realizado um estudo em uma área de floresta de terra firme na Amazônia Central submetida à extração seletiva de madeira (6-10 árvores, ou 34 m³ ha-1 de madeira) localizada 80 km ao norte de Manaus, foram determinados os teores NO3-, NH4+, K+, Ca2+, Mg2+ e Na+ na solução do solo na camada de 0-30 cm. O experimento constou de três blocos, cada um contendo uma parcela controle e uma que sofreu o corte seletivo de árvores, todos sobre um Latossolo Amarelo álico de textura muito argilosa. As medidas foram realizadas durante 13 meses, em cinco tratamentos em cada bloco: controle (floresta intacta), centro de clareira, borda de clareira, borda da floresta remanescente e floresta remanescente. Os teores de potássio, cálcio, magnésio e sódio mostraram diferenças significativas entre os tratamentos. As quantidades dos íons amônio e nitrato foram as menos afetadas. Os valores mais elevados foram geralmente encontrados nos tratamentos centro de clareira e borda de clareira. A maior diferença ocorreu na quantidade de sódio na solução do solo, que chegou a mais de 5 kg ha-1, no centro de clareira de dois blocos, praticamente o dobro da encontrada nas suas respectivas parcelas controles. As concentrações mais baixas dos nutrientes na solução do solo da floresta intacta (controle) e da floresta remanescente, confirmam a eficiência da floresta na ciclagem de nutrientes. Porém, no centro de clareira, além da remoção de árvores, a disponibilidade de materiais de fácil decomposição, como raízes mortas e a liteira acumulada, podem ter contribuído para uma maior concentração de nutrientes na solução do solo.
Resumo:
A substituição da floresta por outro tipo de uso do solo pode levar a perdas significativas na matéria orgânica do solo, alterando sua dinâmica e como consequência alterando as entradas e saídas de nutrientes do sistema. Neste trabalho o objetivo foi avaliar o estoque de nutrientes em diferentes sistemas de uso de solo em Colorado do Oeste-RO. Os sistemas avaliados foram o agroflorestal (teca e cacau), florestal (teca com cinco anos), teca com oito anos, agrossilvopastoril (teca, cacau e pasto) e pastagem tendo a mata nativa como referência. Em cada sistema foram abertas três minitrincheiras, nas quais foram coletadas amostras deformadas e indeformadas nas profundidades de 0 a 5, 5 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm. Nessas amostras foram determinados os nutrientes: N, P, K, Ca e Mg, a matéria orgânica, a densidade do solo e os teores de argila. Observaram-se diferenças nos estoques de nutrientes no solo entre os sistemas de uso e em profundidade. A concentração de nutrientes foi influenciada pelo sistema de uso do solo. O nutriente mais estocado em todos os sistemas de uso é o Ca, os valores variaram entre 5188,48 e 2912,86 kg ha-1 e o menos estocado o K, com estoques entre 46,22 e 17,33 kg ha-1. O sistema teca com cinco anos foi o sistema que mais se aproximou da mata, quanto ao armazenamento de nutrientes.