50 resultados para Colostomia perineal

em Scielo Saúde Pública - SP


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Realizamos um estudo experimental em ratos com o objetivo de retardar o trânsito intestinal no cólon e verificar as alterações macroscópicas nas fezes e as histopatológicas ocorridas no intestino grosso. Foram operados 15 ratos e 15 ratas num total de trinta, divididos em três grupos denominados 30, 60 e 90 dias, conforme o tempo proposto para relaparotomia. Todos os ratos foram submetidos a duas seromiotomias extramucosas, no cólon descendente, com incisões circunferenciais (360°). Elas se localizavam, uma a 1 cm e a outra a 2 cm acima da reflexão peritoneal. Após as seromiotomias, fez-se a sutura seromuscular circundando todo o perímetro do cólon. Analisaram-se os aspectos clínicos e histopatológicos. Concluiu-se que há formação de um anel fibroso, com elevação da mucosa em direção à luz, do tipo valvular e descontinuidade da musculatura longitudinal e transversal.

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OBJETIVO: Testar a eficácia da construção de válvulas colônicas após a ressecção retoanal em ratos, para se obter retardo do fluxo intestinal. MÉTODO: Análise clínico-evolutiva, radiológica e anatomopatológica de 31 ratos submetidos a duas seromiotomias circunferenciais transversais no cólon com invaginação sero-serosa e ressecção retoanal, com colostomia perineal. RESULTADOS: Sete ratos morreram no pós-operatório e, necropsiados, apresentavam impactação fecal. Houve redução do peso corporal e fecal no pós-operatório imediato (estatisticamente não significante), seguida de aparente normalização dos valores. Fecalitos aderidos uns aos outros foram freqüentes. Dos 24 animais radiografados, em oito, ao menos uma das válvulas estava visível. Após a necropsia de 21 ratos, constatou-se o predomínio absoluto de fezes a montante das válvulas. Macroscopicamente, nem sempre as válvulas foram identificadas. Na microscopia, encontrou-se hipertrofia das fibras musculares e interrupção da camada muscular com alteração na disposição das fibras e fibrose nos locais da seromiotomia. CONCLUSÕES: A operação foi tecnicamente viável. A presença das fezes a montante das válvulas, a eliminação de fezes aderidas, a hipertrofia e a interrupção da camada muscular reforçam a hipótese de que a seromiotomia age como mecanismo frenador, retardando o trânsito intestinal. O modelo experimental não permite aferir sobre continência fecal.

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Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas.

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Estudo descritivo com dados de dois ensaios clínicos realizados em 2008 e 2009 em uma maternidade de uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo. Teve como objetivo descrever a temperatura perineal após a aplicação de bolsa de gelo no pós-parto normal. Três grupos com 38 puérperas cada (n=114) receberam aplicação perineal de bolsa de gelo entre 2 e 48h após o parto. Os achados indicaram que com 10 min de crioterapia as médias da temperatura perineal atingiram de 13,3 a 15,3oC, com pequena redução de temperatura ao final de aplicações de 15 e 20 minutos (2,4 e 2,7o, respectivamente). Após resfriamento por 10 min., as mulheres referiram frio e alívio e, depois de 15 a 20 min., dormência e anestesia local. Conclui-se que 10 minutos de aplicação foram suficientes para reduzir a temperatura perineal aos níveis recomendados para analgesia (10-15oC).

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Objective To analyze pelvic floor muscle strength (PFMS), urinary continence and quality of life related to urinary incontinence (UI) of women in the first trimester of pregnancy. Method Cross-sectional study with a sample of 500 women who started prenatal care in a complementary healthcare facility in Guarulhos, state of São Paulo, from 2012 and 2013. Pelvic floor muscle strength was evaluated through perineometry. The pregnant women who presented UI answered the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Results It was found that maternal age (OR=1.06; CI95% 1.02-1.11) and prior UI (OR=15.12; 95%CI 8.19-27.92) are the variables that, in tandem, best explain the occurrence of UI at the beginning of pregnancy. The mean score on the ICIQ-SF was 8.2 (SD=3.9), considered a moderate impact on quality of life. Conclusion Older pregnant women with prior UI are more likely to have UI in the first trimester of pregnancy.


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Objective To identify the association between perineal trauma and pain in 473 primiparous women. Method Cross-sectional study in which pain was measured by the numerical pain scale (0 to 10 - 0 being no pain and 10 maximal pain). Results The prevalence and mean intensity of pain were 33.0% and 4.7 points (standard deviation = 2.0) in the numeric scale, respectively. Episiotomy represented the most frequent trauma (46.7%). The occurrence and intensity of the pain were associated with perineal trauma and postpartum time. Having perineal trauma tripled the chance of pain. Each hour elapsed following the birth reduced the chance of pain by 4.8%. Conclusion Primiparous women are subject to a high frequency of perineal trauma, with episiotomy being the most prominent. Perineal pain affects approximately one-third of primiparous women and is associated with the postpartum time and perineal traumas.

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Traunatic perineal hernia remains a rare clinical entity despite an overall increase in blunt trauma. Because of the incidence of other associated injuries, the mortality is high. Most of the perineal defects are repaired during the orthopaedics surgery to reconstitute the pelvis and few patients develop a true perineal hernia without pelvic instability. A 80-year-old woman was involved in a running over accident with disjunction of pubic symphysis, dislocation of sacrum-iliac junction and fracture of pubis and ischium. The patient was submitted to an orthopaedic surgery and latter development an perineal hernia through the genitalia. The diagnosis could be established with physical examination alone. Conventional radiology, computadorized tomography, and ultrasound should also be done to progran the surgery. The repair approach was performed using a marlex mesh, fixed in the pelvic bones, Cooper ligament, and the abdominal wall. The mesh was stood in a retro- peritoneal position, rebuilding the pelvic floor without reconstruction the pelvic bones. We conclude that this is an efficient approach to repair of traumatic postoperative perineal hernia, mainly in patients with high operative risk, when the osseous repair is not necessary.

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O objetivo deste trabalho foi evidenciar as repercussões histopatológicas da colostomia no segmento desfuncionalizado e, dessa forma, criar um modelo experimental da colite de derivação fecal (CO). Foram utilizados 65 ratos, adultos, da raça Wistar, com peso variando de 220 a 300 g. Os animais foram divididos em 13 grupos, contendo cinco ratos. Do grupo 1 ao grupo 12, os animais foram submetidos a laparotomia mediana, sendo realizada uma colostomia terminal tipo boca única, e observados, por períodos variados de tempo, com o máximo de cem dias. Os animais, após serem mortos, foram necropsiados e retirado o segmento co1ônico desfuncionalizado para a avaliação histopatológica. Essa avaliação consistia de uma análise quantitativa, através da medida da espessura da mucosa colônica, e de uma análise qualitativa, mediante avaliação subjetiva: da presença de infiltrado inflamatório agudo ou crônico na lâmina própria; das alterações na arquitetura das criptas colônicas; da presença de hiperplasia folicular linfóide e de linfócitos na luz dos vasos da submucosa; e da presença de eosinófilos na luz intestinal. No grupo 12, após o 100° dia de pós-operatório (OPO), foi realizada a reconstrução do trânsito intestinal, e, após trinta dias, o cólon descendente foi retirado para a análise histopatológica. O método de Tukey e o teste "t" de Student foram utilizados como parte da análise dos resultados. Verificou-se uma redução estatisticamente significante da espessura da mucosa colônica a partir do 4000PO. Concluiu-se que a colostomia desfuncionalizante realizada em ratos reproduziu alterações histopatológicas compatíveis com a colite de derivação, e que estas mostraram-se reversíveis após a reconstrução do trânsito intestinal.

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A colostomia tem sido um procedimento cirúrgico freqüentemente empregado nas doenças colônicas, lesões traumáticas e neoplásicas. Este trabalho experimental, em ratos, visou estudar as progressivas mudanças morfológicas no cólon proximal e distal , após uma laparotomia e colostomia terminal, tipo Hartmann, que foram estudadas histologicamente e através da dosagem tecidual de hidroxiprolina. Utilizaram-se 40 ratos, machos, raça Wistar, com peso médio de 200 gramas, alocados em dois grupos (grupo I ou experimento e grupo II ou controle), subdivididos em quatro subgrupos: A,B,C e D com 10 animais em cada subgrupo. Os animais do grupo I (subgrupos A e B) foram submetidos à colostomia tipo Hartmann, no cólon distal, a 7,5cm do canal anal. Nos ratos do grupo II foi praticada apenas uma laparotomia mediana. Os animais dos subgrupo A e C foram sacrificados no 30º dia de P.O., enquanto que os animais dos subgrupos B e D o sacrifício foi no 60º dia de P.O. A análise histológica dos segmentos colônicos permitiu observar infiltrado inflamatório agudo e crônico na lâmina própria, achatamento pronunciado das criptas, diminuição do número de criptas e da celularidade epitelial, redução das células caliciformes e da mucossecreção, adelgaçamento da muscular da mucosa, mais intensos no coto colônico distal dos animais submetidos à colostomia terminal tipo Hartmann (subgrupos A e B). Os segmentos proximais apresentavam estas alterações, porém mais discretas. A dosagem de hidroxiprolina nos tecidos colônicos não revelou alterações estatisticamente significativas quanto ao conteúdo de colágeno ou do peso desidratado. Estes achados permitem demonstrar alterações morfológicas inflamatórias e hipotróficas mais pronunciadas no cólon distal de ratos submetidos à colostomia tipo Hartmann.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da colostomia proximal na cicatrização de anastomoses colocólicas em ratos com obstrução intestinal. MÉTODO: 72 ratos foram divididos em três grupos: grupo controle (C), submetido à anastomose colocólica e à colostomia proximal na ausência de oclusão intestinal; grupo sem colostomia (SC), submetido à oclusão intestinal de 72 horas e à anastomose colocólica primária; grupo com colostomia (CC) submetido à oclusão intestinal de 72 horas, à anastomose colocólica primária e à colostomia proximal. A cicatrização anastomótica foi avaliada em dois períodos, nos 2º e 7º dias de pós-operatório, em relação à deiscência anastomótica, aderências, epitelização mucosa, pressão de ruptura e a variáveis histológicas por estudo convencional e informatizado. RESULTADOS: verificou-se maior tendência a deiscência anastomótica no grupo SC (12,5%), e elevada incidência de complicações da colostomia no grupo CC (13%), entretanto tais resultados não apresentaram diferença estatística significante. No que se refere às demais variáveis analisadas para verificação da cicatrização anastomótica deve-se considerar que houve equivalência entre os três grupos nos dois períodos analisados. CONCLUSÃO: Não há diferença entre a cicatrização de anastomoses colocólicas associadas ou não à colostomia proximal, em ratos com obstrução intestinal.

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Por ser um procedimento de alta complexidade, a Hemicorporectomia associada a Colostomia úmida em alça deve ser empregada como procedimento de exceção. Por ser uma medida heróica trata-se do último recurso utilizado para tratamento de doenças pélvicas localmente avançadas e sem evidências de metástases à distância. Analisamos retrospectivamente os detalhes da técnica cirúrgica utilizada em um caso de carcinoma epidermóide desenvolvido em ulcera de pressão de região sacra e os resultados da primeira Hemicorporectomia associada a colostomia úmida em alça em um único tempo.

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OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar as taxas de morbidade e de mortalidade da tentativa de reversão do procedimento de Hartmann. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 29 pacientes submetidos à operação para reconstrução do trânsito intestinal após procedimento de Hartmann no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006. Foram avaliados dados pré-operatório, intra-operatórios e pós-operatórios. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes submetidos à operação para reconstrução de trânsito intestinal após realização de colostomia a Hartmann foi de 52,6 anos, sendo 16 pacientes do sexo masculino (55,2%). O tempo médio da permanência da colostomia foi de 17,6 meses (variando de 1 a 84 meses). O tempo operatório médio foi de 300 minutos (variando de 180 a 720 minutos). O sucesso na reconstrução do trânsito intestinal foi alcançado em 27 pacientes (93%). Dois pacientes apresentaram fístula anastomótica (7%) e seis tiveram infecção de parede (22%). Ocorreu um óbito (3,4%) em paciente com fístula anastomótica e sepse abdominal. Dentre os fatores relacionados ao insucesso na reconstrução da colostomia a Hartmann observou-se associação estatisticamente significativa com a tentativa prévia de reconstrução (p = 0,007), a utilização prévia de quimioterapia (p = 0,037) e o longo tempo de permanência da colostomia (p = 0,025) CONCLUSÃO: O intervalo entre a confecção e a tentativa de reversão não deve ser muito longo e os pacientes devem ser alertados que, numa pequena porcentagem dos casos, a reconstrução do trânsito intestinal pode ser impossível devido às condições locais do reto excluído.

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OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Cajuru - PUCPR, com o tratamento da gangrena de Fournier. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes com diagnóstico de Gangrena de Fournier internados no hospital universitário Cajuru de Novembro de 1999 a Abril de 2006, analisando-se as variáveis: sexo, idade, fatores predisponentes, etiologia, localização da lesão, exames laboratoriais, procedimentos cirúrgicos realizados, antibioticoterapia e utilização de câmara hiperbárica. RESULTADOS: A etiologia mais comum foi de origem anorretal. O agente etiológico mais prevalente foi a E. coli. O fator predisponente predominantes foi a diabetes mellitus, A maioria dos pacientes eram do sexo masculino. A localização e extensão da lesão mais freqüente foi a perineal. Todos foram submetidos à desbridamento cirúrgico, 17 à colostomia e dois à cistostomia. Todos os pacientes utilizaram antibiótico, sendo os mais usados: metronidazol e gentamicina. Vinte e seis pacientes submeteram-se à terapia hiperbárica. A mortalidade global foi de 20%. CONCLUSÃO: A Síndrome de Fournier, apesar de todos os avanços terapêuticos atuais, continua apresentando altos índices de mortalidade. O reconhecimento precoce da infecção associado a tratamento agressivo e invasivo são medidas essenciais para se tentar diminuir esses índices prognósticos.

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OBJETIVO: verificar o comportamento da musculatura abdominal e perineal em face de alterações respiratórias induzidas em 15 nulíparas, sem história de disfunções perineais e/ou respiratórias prévias, com faixa etária de 20 a 26 anos (22,9±1,83). MÉTODOS: a atividade elétrica dos músculos abdominais e perineais foi analisada utilizando a eletromiografia de superfície, e a pressão perineal (PP) obtida mediante biofeedback digital, simultaneamente. As voluntárias foram instruídas a realizar três repetições e a execução de manobras respiratórias: inspiração máxima (PImáx), expiração máxima (PEmáx) e Valsalva (MV), em ordem aleatória. As voluntárias foram posicionadas em mesa ginecológica, com 60º de inclinação de tronco. Os sinais eletromiográficos foram coletados pelo software AqDados® (4.4) para linguagem binária ASCii, sendo posteriormente processados no software Matlab® (6.5.1). A análise estatística da envoltória (EN) do sinal foi realizada por meio da correlação de Spearman e do teste Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADO: observou-se que a PP foi maior na PImáx (2,98±2,38), seguida da MV (29,10±10,68), sendo ambas superadas pela PEmáx (38,22±9,98) (p<0,01). Demonstrou-se ainda correlação positiva entre a PEmáx e a PP (p<0,01), bem como entre a EN da musculatura perineal e abdominal na PEmáx e PImáx (p<0,05 e p=0,03, respectivamente). Os resultados relativos às MVs não foram significativos, quando analisadas a PP e EN. CONCLUSÃO: foi possível identificar a presença de sinergia abdômino-pélvica durante a execução das manobras respiratórias, em especial em relação a PEmáx.

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OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.