��ndios crist��os no cotidiano das col��nias do norte (s��culos XVII e XVIII)

Este artigo pretende apresentar obscuros personagens, nomeados de ��ndios crist��os, que, na historiografia mais tradicional, ficaram submersos nas narrativas. Pretende mergulhar nos meandros do cotidiano do antigo Estado do Gr��o-Par�� durante os s��culos XVII e XVIII, atrav��s principalmente da ret��rica jesu��tica, e, neste microcosmo das a����es cotidianas, encontrar algumas dessas v��timas do esquecimento.

"La sangre de los m��rtires es la semilla de cristianos nuevos": a consagra����o p��stuma de mission��rios jesu��tas (Prov��ncia Jesu��tica do Paraguai - s��culo XVII)

A enf��tica reafirma����o da inabal��vel f�� dos jesu��tas no cumprimento de sua miss��o �� padr��o narrativo recorrente nas cartas ��nuas que tinham, dentre seus objetivos, o enaltecimento da pr��pria Companhia de Jesus e de sua obra evangelizadora. O destaque dado ��s atua����es exemplares de alguns mission��rios "como as que encontramos descritas nos necrol��gios inseridos nas ��nuas e nas biografias produzidas em tempos variados" parece apontar para a reitera����o da conduta virtuosa definida por In��cio de Loyola, tanto para os membros da ordem dos jesu��tas quanto para aqueles que buscavam a garantia da salva����o da alma. Nosso prop��sito neste artigo �� o de analisar os relatos produzidos sobre "atos her��icos de virtude" de mission��rios, presentes tanto nas narrativas epistolares quanto em suas biografias, destacando a fun����o pedag��gica desempenhada pela consagra����o p��stuma para a Companhia de Jesus.

G��nese das mil��cias de pardos e pretos na Am��rica portuguesa: Pernambuco e Minas Gerais, s��culos XVII e XVIII

Analiso neste artigo a sociog��nese das mil��cias de pardos e pretos em duas capitanias da Am��rica portuguesa: Pernambuco e Minas Gerais. Ap��s propor compara����es entre o recrutamento de gente nativa e de afrodescendentes, destaco o papel do escravismo e do desenraizamento social de africanos, bem como procuro examinar campos de tens��o envolvendo pardos, pretos, autoridades coloniais e metropolitanas que culminam, com maiores ou menores percal��os, com o processo de institucionaliza����o das mil��cias negras. Finalmente, observo que as capitanias de Minas Gerais e Pernambuco s��o vistas como configura����es sociais espec��ficas e dotadas de autonomia significativa, mas interdependentes e conectadas, cujas hist��rias e institui����es se viam frequentemente refletidas em documentos produzidos por milicianos e burocratas vinculados ��s suas governa����es.

A edifica����o da cristandade no Oriente portugu��s: quest��es em torno da ordem dos eremitas de santo Agostinho no limiar do s��culo XVII

O artigo oferece elementos para um estudo da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho da Prov��ncia de Portugal na segunda metade do s��culo XVI e primeiras d��cadas dos Seiscentos. Para tanto, tr��s eixos de abordagem s��o destacados e procuram orientar a reflex��o acerca de conjunturas diversas: a reforma religiosa da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho e as conex��es cortes��s nos Quinhentos; o papel dos agostinhos na constru����o dos dispositivos disciplinares ap��s o Conc��lio de Trento (1543-1563); e a presen��a da ordem no ��ndico.

Aspectos ecol��gicos da tripanossom��ase americana: XVII - Desenvolvimento da domicilia����o triatom��nea regional, em centro de endemismo de Triatoma sordida

S��o apresentados os resultados obtidos mediante as observa����es sobre o processo de domicilia����o triatom��nea, ap��s a desinsetiza����o domiciliar, e levadas a efeito no per��odo de janeiro de 1975 a janeiro de 1979. A regi��o estudada inclui-se no dom��nio paisag��stico dos cerrados do Brasil Central, considerado como centro de dispers��o de Triatoma sordida. A domicilia����o local, inicialmente encontrada, implicou a participa����o dessa esp��cie e de Triatoma infestans. Ap��s a realiza����o do expurgo, as pesquisas de vigil��ncia trimestrais e os levantamentos finais evidenciaram a ocorr��ncia de novo processo de domicilia����o de triatom��neos, de decurso lento, e resultando em coeficientes de positividade de edif��cios acentuadamente inferiores aos registrados por ocasi��o do levantamento inicial, durante todo o per��odo de observa����o. Ap��s o expurgo, o valor geral do coeficiente de edif��cios (casas e anexos) positivos variou do valor m��nimo de 1,9 ao m��ximo de 5,7%, enquanto foi de 40,4% o observado quando do levantamento inicial. Essa situa����o perdurou pelo tempo m��nimo de tr��s anos e meio, o que permite recomendar que a vigil��ncia e a poss��vel aplica����o do expurgo seletivo, subseq��entes �� desinsetiza����o geral, sejam iniciadas a partir de decorrido tal prazo. Nesse ��nterim, recomenda-se a motiva����o dos habitantes locais, no sentido de obter-lhes a colabora����o para a den��ncia de novos focos intradomiciliares. Na transfer��ncia da infec����o tripanoss��mica para o ambiente domiciliar evidenciou-se papel importante desempenhado por vertebrados domiciliados ou em domicilia����o, em especial modo ratos (Rattus) e gamb��s (Didelphis), de h��bitos ubiquistas. No processo de evolu����o da nova domicilia����o triatom��nea, coube papel preponderante a T. sordida mediante a ocupa����o inicial do peridomic��lio. O reaparecimento de T. infestans deveu-se principalmente �� influ��ncia da atividade humana, em especial modo, a mobilidade dos habitantes locais. O papel desempenhado pelo R. neglectus foi pouco expressivo embora, �� semelhan��a de T. sordida, tenha facilmente desenvolvido col��nias em galinheiros experimentais. A participa����o proporcional dos dois principais triatom��neos na composi����o espec��fica das popula����es domiciliadas, observada antes e ap��s o expurgo em cinco diferentes ocasi��es, foi avaliada pelos respectivos percentuais dentro do n��mero total e edifica����es (casas e anexos) encontradas positivas. Os resultados mostraram aumento constante da propor����o correspondente a T. sordida e diminui����o da referente a T. infestans. Atribuiu-se a fatores educacionais e habitacionais maior influ��ncia sobre a domicilia����o desta esp��cie do que na daquela. Observou-se tamb��m ind��cios sobre a possibilidade de dispers��o ativa de T. infestans. Nas ��reas rurais, os anexos peridomiciliares revelaram-se como ec��topos de concentra����o para o in��cio da domicilia����o de triatom��neos silvestres, em especial modo, de T. sordida. As ��reas com pequeno n��mero de anexos, aparentemente permanecem negativas por tempo mais prolongado, levando a supor que a domicilia����o encontre ali maiores dificuldades de se desenvolver.

Malaria at Humaita county, Amazonas state, Brazil: XVII — immune response in patients with Plasmodium falciparum according to gametocytes

In August 1983 the Authors studied 36 patients with Plasmodium falciparum malaria and 14 normal individuals born in Humaita region who had never had malaria, had no spleen enlargement and had negative parasitemia as well as passive hemagglutination. Medical histories were obtained and complete physical examination were performed in all of them just as blood tests, parasite density and lymphocyte typing. The lymphocytes were separated and then frozen in liquid nitrogen for later typing by rosette formation. The patients were divided in two groups according to the presence (13 patients) or abscence (23 patients) of gametocytes before treatment. Severe malaria was predominant in the group without gametocytes. The results showed a decrease in the T-cell numbers in Plasmodium falciparum acute malaria patients both with or without gametocytes before the treatment, while B-cell numbers were normal only in the patients with gametocytes. These observations as like as those previously reported by the Authors, permit to associate the presence of gametocytes in peripheral blood and normal number of B-cells in patients with mild Plasmodium falciparum malaria.

Estudos s��bre reservat��rios e vetores silvestres do Trypanosoma cruzi: XVII. Contribui����o para o estudo dos focos naturais da tripanossomose americana, com especial refer��ncia �� regi��o nordeste do Estado de S��o Paulo, Brasil

Depois de acentuar que a tripanossomose americana �� uma zoonose do tipo anfixenose, bem enquadr��vel no conceito de PAVLOVSKY de infec����o com focos naturais, o Autor analisa o problema da multiplicidade e diversidade d��stes focos que s��o devidas ao grande n��mero de hospedeiros e vetores naturais com h��bitos variados. Descreve, em seguida, alguns focos naturais mais freq��entes e importantes, observados na regi��o nordeste do Estado de S��o Paulo e ��reas lim��trofes do Estado de Minas Gerais, focos ��stes constitu��dos por buracos e cavidades no solo, ocos e anfractuosidades em troncos de ��rvores, tufos de vegeta����o herb��cea, touceiras de piteira e copa de palmeiras, onde triatom��neos e mam��feros convivem.

Estados sobre a alimenta����o mineral do cafeeiro: XVII - efeito da aduba����o NPK na composi����o qu��mica do solo, do fruto e na qualidade da bebida (Nota preliminar)

Foram feitas determina����es dos teores de N, P e K no solo e nos frutos de cafeeiros submetidos a um ensaio fatotorial 2x2x2. Verificou-se que apenas as aplica����es de P e K elevaram os teoresdos elementos no solo. O uso de N e K aumentou o teor d��sses nutrientes no fruto. A qualidade da bebida foi prejudicada pela falta de P na aduba����o.

Estudos sobre a nutri����o mineral do arroz: XVII. Exig��ncias nutricionais das variedades IAC-164 e IAC-165

Duas variedades de arroz de sequeiro, IAC-164 e IAC-165, foram cultivadas em solu����o nutritiva at�� o fim do ciclo. Foi feita a determina����o da mat��ria seca das ra��zes, colmos+perfilhos, folhas, casca e gr��os. Nas diversas partes foi feita a determina����o dos teores de macro e micronutrientes. Os macronutrientes foram exigidos na seguinte ordem decrescente: IAC-164 - K, N, Ca, Mg, P e S; IAC-165 - N, K, Ca, P - Mg, As duas variedades exportaram (gr��os + casca) os elementos na ordem decrescente seguinte: N, K, P, Mg, Ca, S. As exig��ncias de micronutrientes por sua vez, guardaram a ordem decrescente: IAC-164 - Cl, Fe, Zn, Mn, Cu, B, Mo; IAC-165 - Cl, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo. A exporta����o obedeceu a esta ordem para as duas variedades: Cl, Zn, Fe, Mn, Cu, B e Mo. As exig��ncias nutricionais das duas variedades n��o foram as mesmas.

Cat��logo sistem��tico dos p��lens das plantas arb��reas do Brasil Meridional: XVII - Elaeocarpaceae e Tiliaceae

Foram estudados os gr��os de p��len de 5 esp��cies de 2 g��neros da fam��lia Elaeocarpaceae e de 4 esp��cies de 2 g��neros da fam��lia Tiliaceae, todas ocorrentes no Sul do Brasil. Pela morfologia dos gr��os de p��len, as duas fam��lias s��o distintas; igualmente distinguem-se os g��neros estudados. Uma separa����o exata das quatro esp��cies do g��nero Sloanea em bases palinol��gicas n��o foi poss��vel, salientando-se apenas S. monosperma das demais. Para as Tiliaceae pode-se fazer uma separa����o palinol��gica exata de suas esp��cies.

DRIS norms for 'Valencia' sweet orange on three rootstocks

Diagnosis and Recommendation Integrated System (DRIS) applies nutrient ratios instead of the isolated concentration values of each nutrient in interpretation of tissue analysis. The objectives of this research were to establish adequate DRIS norms for 'Valencia' sweet orange irrigated commercial groves budded on three rootstocks and correlate indexes of nutrition balance with yield. Experiments were conducted in S��o Paulo State, Brazil. Rootstocks Rangpur lime, Caipira sweet orange, and Poncirus trifoliata, with more than six years old and yield above 40 ton ha-1 were utilized. Data referred to yield, tree spacing, rootstock and foliar concentrations of N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, and B in non fruiting terminals for each grove were processed for the years 1994 through 1998. DRIS indexes were calculated by Nick criterion for choosing the ratio order of the nutrients and Jones calculation method of the ratio functions. Indexes of nutritional balance calculated from DRIS norms presented high correlation with yield for the three scion/rootstock combinations. DRIS norms defined in this research are valid, since leaf sampling is done on non fruiting terminals and the grove is irrigated.

GUS gene expression driven by a citrus promoter in transgenic tobacco and 'Valencia' sweet orange

The objective of this work was the transformation of tobacco and 'Valencia' sweet orange with the GUS gene driven by the citrus phenylalanine ammonia-lyase (PAL) gene promoter (CsPP). Transformation was accomplished by co-cultivation of tobacco and 'Val��ncia' sweet orange explants with Agrobacterium tumefaciens containing the binary vector CsPP-GUS/2201. After plant transformation and regeneration, histochemical analyses using GUS staining revealed that CsPP promoter preferentially, but not exclusively, conferred gene expression in xylem tissues of tobacco. Weaker GUS staining was also detected throughout the petiole region in tobacco and citrus CsPP transgenic plants.