456 resultados para Caracterização acústica

em Scielo Saúde Pública - SP


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Durante o período pré-menstrual é comum a ocorrência de disfonia, e são poucas as mulheres que se dão conta dessa variação da voz dentro do ciclo menstrual (Quinteiro, 1989). OBJETIVO: Verificar se há diferença no padrão vocal de mulheres no período de ovulação em relação ao primeiro dia do ciclo menstrual, utilizando-se da análise perceptivo-auditiva, da espectrografia, dos parâmetros acústicos e quando esta diferença está presente, se é percebida pelas mulheres. FORMA DE ESTUDO: Caso-controle. MATERIAL E MÉTODO: A amostra coletada foi de 30 estudantes de Fonoaudiologia, na faixa etária de 18 a 25 anos, não-fumantes, com ciclo menstrual regular e sem o uso de contraceptivo oral. As vozes foram gravadas no primeiro dia de menstruação e no décimo-terceiro dia pós-menstruação (ovulação), para posterior comparação. RESULTADOS: Observou-se durante o período menstrual que as vozes estão rouco-soprosa de grau leve a moderado, instáveis, sem a presença de quebra de sonoridade, com pitch e loudness adequados e ressonância equilibrada. Há pior qualidade de definição dos harmônicos, maior quantidade de ruído entre eles e menor extensão dos harmônicos superiores. Encontramos uma f0 mais aguda, jitter e shimmer aumentados e PHR diminuída. CONCLUSÃO: No período menstrual há mudanças na qualidade vocal, no comportamento dos harmônicos e nos parâmetros vocais (f0,jitter, shimmer e PHR). Além disso, a maioria das estudantes de Fonoaudiologia não percebeu a variação da voz durante o ciclo menstrual.

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A avaliação da patência nasal de forma clara e objetiva tem sido motivo de investigação há mais de 100 anos. O desenvolvimento de métodos objetivos de medida confiáveis tem sido lento, e mesmo com várias tentativas, nenhum tem sido aceito de forma geral, permanecendo pela maioria do rinologistas o diagnóstico baseado em dados da história clínica e a rinoscopia. Rinometria acústica é uma técnica que permite a medida da relação entre a área transversal com a distância da cavidade nasal. OBJETIVO: Estudar a patência nasal através da rinometria acústica em pacientes brasileiros normais. FORMA DE ESTUDO: Clínico-prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Avaliamos vinte pacientes, com idade variando entre 21 e 60 anos. Todos foram submetidos ao exame de rinometria acústica antes e após teste de vasoconstrição nasal e as medidas de ATM (área transversal mínima) e distância foram analisadas. RESULTADOS: Foram encontrados os valores médios de ATM 0.59 antes e 0.60 pós-vaso. CONCLUSÕES: Concluímos ser a rinometria acústica um método diagnóstico objetivo, simples, rápido, reprodutível, confiável, não-invasivo para avaliação da patência nasal. Ela permitiu evidenciar diferenças numéricas na amostra analisada, transformando-se em um parâmetro objetivo de comparação.

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Com a evolução e o desenvolvimento tecnológico, houve mudanças nos métodos de avaliação da voz, tanto na prática médica como fonoaudiológica. OBJETIVO: Relacionar os resultados da avaliação perceptivo-auditiva vocal, análise acústica e avaliações médicas no diagnóstico de alterações vocais e/ou laríngeas em indivíduos com queixa vocal. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 29 indivíduos que participaram de uma ação de proteção de saúde. Os sujeitos foram submetidos à avaliação fonoaudiológica peceptivo-auditiva (AFPA), análise acústica (AA), laringoscopia indireta (LI) e telelaringoscopia (TL). RESULTADOS: Foram estabelecidas as relações entre os métodos de avaliação médica e fonoaudiológica, verificando possíveis significâncias estatísticas a partir da aplicação do Teste Exato de Fischer. Houve significância estatística na relação entre AFPA e LI, AFPA e TL, LI e TL. CONCLUSÃO: Esta pesquisa realizada numa ação de proteção de saúde vocal mostrou concordância entre a avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva e as avaliações médicas, bem como os exames médicos entre si no diagnóstico de alterações vocais e/ou laríngeas.

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O gráfico obtido pela rinometria acústica em indivíduos adultos, caucasianos, sem alterações nasais, mostra, com clareza, dois entalhes no início do rinograma; porém, na literatura existe controvérsia sobre sua correlação anatômica. OBJETIVO: Realizamos este estudo com o objetivo de obtermos dados que contribuam para a correlação anatômica destes dois entalhes. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram analisados os rinogramas de 35 indivíduos em condição basal, após o uso de vasoconstritor tópico nasal e após obliteração da válvula nasal com algodão embebido em vaselina. RESULTADOS: Identificou-se diminuição e aumento, estatisticamente significante, da área de secção transversal apenas do segundo entalhe após obliteração da válvula nasal e após o uso de vasoconstritor tópico nasal, respectivamente. CONCLUSÃO: A análise dos resultados sugeriu que o primeiro entalhe do rinograma se refere à narina e o segundo à válvula nasal como um todo.

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Pacientes com zumbido e audiometria normal constituem um grupo importante, pois seus achados não sofrem influência da perda auditiva. Apesar disso, este grupo é pouco estudado e não sabemos se suas características clínicas e repercussões são semelhantes às dos indivíduos com perda auditiva. OBJETIVOS: Comparar as características clínicas do zumbido e sua interferência nas atividades diárias em pacientes com e sem perda auditiva. FORMA DE ESTUDO: coorte histórica. MATERIAL E MÉTODO: Entre 744 pacientes atendidos no Grupo de Pesquisa em Zumbido do HCFMUSP, avaliou-se retrospectivamente com um corte transversal os 55 indivíduos com audiometria tonal normal. O grupo controle correspondeu a 198 pacientes com zumbido e perda auditiva atendidos sob o mesmo protocolo. Analisou-se os dados dos pacientes, as características clínicas do zumbido e sua repercussão na vida do paciente. RESULTADOS: A idade média no grupo de estudo (43,1 ± 13,4 anos) foi significantemente menor do que a do grupo controle (49,9 ± 14,5 anos). Em ambos os grupos houve predomínio do sexo feminino e o zumbido foi predominantemente bilateral, único e constante, porém sem diferença entre os grupos. A interferência na concentração e no equilíbrio emocional foi significantemente menor no grupo de estudo (25,5% e 36,4%) do que no controle (46% e 61,6%), porém sem diferença quanto à interferência no sono e na atividade social. CONCLUSÕES: O grupo de pacientes com zumbido e audição normal apresentou características clínicas semelhantes em relação ao grupo com perda auditiva. Entretanto, a faixa etária acometida e a interferência sobre a concentração e o equilíbrio emocional foram significantemente menores nestes.

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O granuloma de processo vocal é uma doença cuja etiopatogenia não é bem definida. Assim, o tratamento clínico e cirúrgico não é padronizado e os resultados terapêuticos variam de acordo com o serviço. OBJETIVO: Objetivando caracterizar os pacientes com granuloma de processo vocal tratados em nosso serviço, a abordagem terapêutica utilizada e a evolução clínica. MATERIAL E MÉTODO: realizamos um estudo retrospectivo pela análise de seus prontuários. Encontramos maior incidência de granuloma de processo vocal em homens, exceto em casos associados à intubação laríngea. RESULTADO: O fator etiopatogênico associado mais freqüente foi o refluxo laringo-faríngeo (RLF), seguido de intubação laríngea e abuso vocal. O tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons (IBP), corticosteróide tópico e fonoterapia foi suficiente para remissão da lesão em 48,6% dos casos. A cirurgia para remoção do granuloma associada ao tratamento clínico foi eficaz em cerca de 90% dos casos. Recidivas tardias (após um ano) foram observadas em cinco pacientes, sugerindo que o controle dos fatores etiopatogênicos associados deve ser mantido por tempo prolongado.

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A tontura de origem vestibular é comum entre idosos. OBJETIVO: Caracterizar idosos com disfunção vestibular crônica em relação aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais e otoneurológicos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos que incluiu 120 idosos com disfunção vestibular crônica. Foram realizadas análises descritivas simples. RESULTADOS: A 5,77±amostra apresentou maioria feminina (68,3%), com média etária de 73,40 1,84±anos. O número médio de doenças associadas ao quadro vestibular foi de 3,83 e o número médio de medicamentos foi de 3,86±2,27. O exame vestibular evidenciou vestibulopatia periférica deficitária unilateral (29,8%) e as hipóteses diagnósticas prevalentes foram labirintopatia metabólica (40,0%) e vertigem posicional paroxística benigna (36,7%). Para 52 (43,3%) pacientes, a tontura começou há mais de 5 anos. Em relação à queda, 64 idosos (53,3%) apresentaram pelo menos uma queda no último ano e 35 (29,2%) referiram quedas recorrentes. CONCLUSÕES: A amostra foi representada por maioria feminina e média etária elevada, com doenças associadas ao quadro vestibular e polifarmacoterapia. As vestibulopatias e a topografia mais freqüentes foram, respectivamente, labirintopatia metabólica e vascular e síndrome periférica deficitária unilateral. A tontura é uma condição crônica e a associação de vestibulopatias é comum. A ocorrência de quedas é prevalente na população de idosos com disfunção vestibular crônica.

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A rinometria acústica é um método objetivo de determinar a geometria da cavidade nasal, pela análise da reflexão de ondas sonoras. Determina a área de secção transversal da cavidade em função da distância da narina e seu volume. OBJETIVO: Analisar a alteração do volume da cavidade nasal causada pela cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais, em adultos com rinossinusite crônica, e correlacionar esta alteração com a melhora da obstrução nasal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 40 pacientes de 18 a 73 anos, entre agosto e outubro de 1999, na Universidade de Graz - Áustria, com rinossinusite crônica, antes e depois de serem submetidos à CEFSP. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: O volume total da cavidade nasal aumentou significativamente no pós-operatório. 88% dos pacientes referiram melhora da obstrução nasal, 20% de forma parcial e 68% total. Nenhum paciente piorou deste sintoma. Não houve relação linear entre o aumento do volume da cavidade nasal e melhora subjetiva da obstrução nasal. CONCLUSÃO: O volume total da cavidade nasal aumentou no pós-operatório, mas não houve relação entre aumento do volume e melhora da obstrução nasal. Não houve aumento do volume da cavidade nasal após o uso do vasoconstritor, seja no pré ou no pós-operatório.

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O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica benigna comumente encontrada nos ossos maxilares. Histologicamente, mostra diversos padrões, incluindo a ameloblastoma plexiforme e folicular. Quando estes padrões histológicos coexistem com um ameloblastoma que exibe abundante desmoplasia, são então denominados de lesão ‘híbrida" de ameloblastoma desmoplásico e convencional. No presente trabalho, nos propomos a relatar um caso de lesão híbrida de ameloblastoma desmoplásico e convencional destacando os aspectos imuno-histoquímicos relativos a expressão das proteínas da matriz extracelular (tenascina, fibronectina e colágeno I).

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A rinometria acústica permite aferir a geometria nasal de forma objetiva e não-invasiva. OBJETIVO: O presente estudo teve por finalidade determinar os volumes de segmentos específicos da cavidade nasal, incluindo a nasofaringe, de adultos sadios por rinometria acústica. Forma de Estudo: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram analisados 30 voluntários sem evidências de obstrução nasal com idade entre 18 e 30 anos, sendo 14 homens e 16 mulheres. Os volumes foram medidos nos segmentos correspondentes à região da válvula nasal (V1), cornetos (V2) e nasofaringe (V3), antes e após a aplicação tópica de vasoconstritor nasal. RESULTADOS: Os volumes médios aferidos em 60 cavidades, antes da vasoconstrição nasal foram os seguintes: 1,81±0,35cm³ (V1), 4,02±1,41cm³ (V2) e 17,52±4,44cm3 (V3) no grupo masculino, e, 1,58±0,25cm³ (V1), 3,94±1,03cm³ (V2) e 17,80±2,73cm³ (V3) no grupo feminino. As diferenças entre os sexos foram significantes apenas para V1 (p<0,05). Após a vasoconstrição nasal, os volumes de todos os segmentos analisados foram significantemente maiores (p<0,05), sendo as diferenças entre os sexos significantes para V1 e V2. CONCLUSÃO: Os volumes dos três segmentos da cavidade nasal determinados em adultos sem evidências de obstrução nasal podem ser utilizados como valores de referência para outros estudos.

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A faringometria acústica representa um método atual baseado no principio físico da reflexão acústica, útil à análise volumétrica do espaço orofaringolaringotraqueal. OBJETIVO: Este estudo se propõe a avaliar as variações dos parâmetros faringométricos em indivíduos portadores de distúrbios respiratórios do sono (DRS), para estabelecer uma relação entre as variações morfovolumétricas do espaço orofaringolaríngeo e a existência e gravidade da patologia. FORMA DE ESTUDO: Clínico e experimental. MATERIAL E MÉTODO: Foram examinados 110 pacientes, 70 com DRS e 40 normais, durante o período de Junho/04 a Junho/05. Todos os pacientes foram submetidos à faringometria acústica que permitiu uma avaliação da área oro e hipofaríngea através de um gráfico explicativo. RESULTADOS: Os parâmetros obtidos nos pacientes com DRS mostraram uma importante diferença com respeito ao grupo controle, principalmente na amplitude da I onda (significantemente menor nos pacientes com macroglossia), na extensão do segmento OF, na amplitude do segmento OF e na área hipofaríngea. COLCLUSÃO: A faringometria acústica, mesmo não sendo uma técnica padronizada, pode auxiliar no diagnóstico das síndromes obstrutivas do sono, na localização dos possíveis pontos de obstrução e da gravidade da patologia, e no monitoramento dos pacientes submetidos a cirurgias desobstrutivas das vias aéreas superiores.

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Timpanometria avalia condições funcionais da orelha média. Quando realizada em neonatos abaixo de quatro meses de idade pode gerar dúvidas. Sondas de alta freqüência têm sido investigadas na busca por resultados mais confiáveis. OBJETIVO: Descrever e analisar interpretações de características e medidas obtidas na timpanometria em neonatos com freqüências de 226, 678 e 1000Hz. MATERIAL E MÉTODO: Os 110 neonatos avaliados tinham idade entre 6 e 30 dias, não apresentaram fatores de risco e tinham emissões otoacústicas presentes. A timpanometria foi realizada com o analisador GSI-33-II, na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, São Paulo, em 2004. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: Observou-se equilíbrio nas curvas pico único e pico duplo em 226Hz, maior ocorrência de assimétrica em 678Hz e de pico único em 1000 Hz. Houve significância de gênero na medida volume equivalente do meato acústico externo, em 226Hz, e na medida admitância acústica estática de pico compensado, em 1000Hz. O protocolo inglês apresentou quase 100% de normalidade em 678 e 1000Hz. CONCLUSÃO: A sonda de 1000Hz apresentou melhores resultados na caracterização da normalidade. O protocolo inglês mostrou-se eficiente em diminuir variabilidades das medidas. Os resultados podem ser usados como guia no diagnóstico da timpanometria.

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A rinometria acústica tem sido utilizada como teste específico da permeabilidade nasal. OBJETIVO: O propósito do presente estudo foi determinar valores de referência de áreas de secção transversa da cavidade nasal de adultos sadios pela técnica rinométrica. DESENHO: Estudo clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trinta voluntários sem evidências de obstrução nasal com idade entre 18 e 30 anos (14 homens e 16 mulheres) foram avaliados antes e após a aplicação tópica de vasoconstritor nasal. As áreas de secção transversa foram medidas nos três entalhes do rinograma correspondentes à válvula nasal (AST1), região anterior (AST2) e região posterior (AST3) das conchas nasais inferior e média. RESULTADOS: Os valores médios (±DP) das áreas aferidas em 60 cavidades antes da vasoconstrição nasal foram os seguintes: 0,54±0,13cm2 (AST1), 0,98±0,31cm2 (AST2) e 1,42±0,44cm2 (AST3). Após a vasoconstrição, os valores médios dos três segmentos analisados foram significantemente maiores (p<0,05). Não foram constatadas diferenças significantes entre os sexos. CONCLUSÃO: As áreas seccionais nasais de adultos obtidas para adultos podem ser usadas para fins de controle no estudo de pacientes com obstrução nasal, em complementação aos volumes nasais relatados anteriormente por nosso grupo.

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A avaliação audiológica do lactente deve ser composta pela verificação das condições de orelha média (medidas de imitância acústica e otoscopia) e pela avaliação coclear (Emissões Otoacústicas). OBJETIVO: Verificar qual tom teste da timpanometria (226Hz ou 1000Hz) tem maior correlação com o exame otoscópico e com o resultado das Emissões Otoacústicas por estímulo transiente. MÉTODO: Realizou-se emissões otoacústicas nos 60 lactentes da amostra, com idade entre de zero e quatro meses. Foram distribuídos em dois grupos, sendo o grupo I 30 lactentes com EOA presente e o grupo II 30 lactentes com EOA ausente. Foram submetidos à timpanometria de múltiplas freqüências, com tom teste de 226Hz e 1000Hz e avaliação otoscópica. RESULTADOS: Na timpanometria, o tom teste de 1000Hz apresentou mais sensibilidade para identificar as alterações de orelha média. Nas crianças com curva timpanométrica dentro da normalidade, ambos os tons-teste (226 e 1000Hz) apresentaram alta especificidade. Todas as correlações foram significantes com o tom teste de 1000Hz. CONCLUSÃO: O tom teste de 1000Hz apresentou maior correlação estatisticamente significante com as EOA e com a avaliação otoscópica para lactentes de zero a quatro meses.

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O envelhecimento populacional é uma realidade atual no Brasil, e com ele observa-se o aumento de doenças crônicodegenerativas. O zumbido surge como um sintoma muito prevalente e de alto impacto na qualidade de vida do paciente senil. OBJETIVO: Avaliar e qualificar o zumbido neste grupo. MATERIAL E MÉTODO: Questionário de pesquisa aplicado a 100 idosos em hospital terciário, aleatoriamente, com questões sobre características do zumbido; repercussão do zumbido na vida do paciente e antecedentes pessoais. RESULTADOS: 61% dos participantes eram do sexo feminino, a média de idade foi de 69,53 anos. Em relação às características do zumbido: não-pulsátil 76%, contínuo 54%, bilateral 57%, recente 62% e único 83%; à repercussão: 32,5% referiram alteração no emocional, 31,8% no sono, 22,5% na concentração e 13,2% na vida social; 39% classificaram o zumbido em moderado, 35% em intenso e 26% em leve; às comorbidades: relação com sintomas otoneurológicos e hipertensão arterial; aos achados audiométricos: curvas descendentes, sensorioneurais e simétricas foram prevalentes. CONCLUSÕES: O zumbido interfere na vida do idoso; não há correlação entre o grau da perda auditiva e o grau de insatisfação do paciente com o zumbido; e a presbiacusia foi o achado mais comum encontrado nas audiometrias.