485 resultados para Caqui - Fisiologia pós-colheita
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estabelecer características do crescimento e verificar os efeitos pós-colheita de etileno exógeno em frutos da pereira asiática (Pyrus pirifolia) 'Shinsseiki'. Em intervalos de 14 dias a partir da plena floração, foram medidos o comprimento e o diâmetro de 20 frutos marcados em 10 plantas de pomar estabelecido em Canguçu, RS. Quando atingiram o máximo desenvolvimento, 168 frutos foram colhidos e submetidos à imersão, por cinco minutos, em soluções com zero, 50, 100 e 150 mg L-1 de ácido 2cloroetil fosfônico (CEPA). Em seguida, foram armazenados por 18 dias à temperatura ambiente, e submetidos a sete avaliações, em intervalos de três dias. Durante a fase de crescimento, foram observados uma curva de crescimento do tipo sigmoidal simples, evolução do ganho de peso e dos teores dos sólidos solúveis totais (SST), redução da acidez titulável total (ATT) e da firmeza da polpa. Nos tratamentos póscolheita observaram-se rápida intensificação da cor na epiderme, com o aumento nas doses de CEPA, significativa perda de peso, redução na firmeza da polpa e aumentos graduais nos valores da ATT e do SST. A relação SST/ATT manteve-se constante. As pêras da cultivar Shinsseiki apresentam comportamento climatérico e a concentração de 50 mg L-1 de CEPA já é suficiente para antecipar a maturação em 9 a 12 dias.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação com composto orgânico, na presença e na ausência de adubação mineral padrão, na conservação pós-colheita das plantas de alface cultivar Babá. O composto orgânico foi aplicado nas doses de 0,0, 22,8, 45,6, 68,4 e 91,2 t/ha de matéria seca. Foram avaliadas a perda de matéria fresca em condições de ambiente e a degradação da clorofila em câmara fria (4°C) até 84 horas e 12 dias, respectivamente, após colheita. A aplicação de doses crescentes de composto orgânico reduziu a perda de matéria fresca após a colheita em até 7%; os teores de clorofila decresceram durante o armazenamento, em plantas adubadas com 45,6 e 91,2 t/ha de composto orgânico e adubo mineral, atingindo cerca de 0,3 mg/g de tecido fresco. A aplicação conjunta de adubo mineral e composto acelerou a senescência de alfaces mantidas em câmara fria, mas o cultivo com composto orgânico reduziu a perda de matéria fresca em condições de ambiente.
Resumo:
O presente trabalho objetivou estudar os efeitos do estádio de maturação e temperatura de armazenamento sobre a fisiologia de araçá-vermelho. Frutos colhidos nos estádios de maturação verde (coloração vermelha da epiderme < 20%) e maduro (coloração vermelha da epiderme > 50%) foram armazenados nas temperaturas de 0; 5; 10; 20 e 30ºC (UR de 85-90%) para a quantificação das taxas respiratórias e alterações na coloração da epiderme (L='lightness' e hº=ângulo 'hue'). Houve aumento substancial na taxa respiratória com o aumento na temperatura de armazenamento de 0 a 30ºC, com Q10 @ 2,7. Frutos colhidos no estádio de maturação verde apresentaram, em relação a frutos colhidos no estádio maduro, sensível redução na qualidade, caracterizada pelo menor teor de sólidos solúveis e maior acidez, porém melhor retenção de firmeza e de coloração da epiderme (com menor alteração na coloração de verde para vermelho), especialmente quando armazenados a 0ºC, e menor incidência de podridões. Frutos de araçá-vermelho devem ser colhidos no estádio maduro e imediatamente armazenados a temperaturas próximas de 0ºC, visando a prolongar a sua conservação, já que apresentam elevadas taxas respiratórias e rápido amadurecimento à temperatura ambiente (20ºC).
Resumo:
Objetivou-se determinar os efeitos do 1-MCP sobre a conservação pós-colheita de kiwi, cultivar Bruno, armazenado sob atmosfera do ar (AA) e atmosfera controlada (AC). Os frutos foram colhidos em abril de 2003 e 2004. Três dias após a colheita, parte dos frutos foi tratada com 1,0 µL.L-1 de 1-MCP e armazenada sob atmosfera do ar (AA) e AC com baixo etileno. O tratamento com 1-MCP retardou o aumento da taxa de produção de etileno e reduziu a respiração após remoção de câmara fria, resultando assim no retardo da perda de firmeza da polpa e na redução do desenvolvimento de pericarpo translúcido e senescente. O tratamento com 1-MCP não apresentou efeito significativo sobre os teores de sólidos solúveis. Frutos armazenados sob AA apresentaram alto metabolismo, resultando em baixo potencial de armazenamento, mesmo na presença do 1-MCP. Máxima conservação da qualidade pós-colheita de kiwi 'Bruno' foi observada em frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob AC com baixo etileno.
Controle da maturação e conservação da qualidade pós-colheita de caqui 'Fuyu' pelo manejo do etileno
Resumo:
O presente estudo avaliou o impacto do tratamento 1-MCP sobre a conservação da qualidade de caqui 'Fuyu', e como a exposição pós-colheita ao etileno pode afetar a eficácia do 1-MCP. Os frutos foram colhidos em quatro diferentes estádios de maturação conforme indicado pelo índice de coloração da casca, após a maturação fisiológica. Frutos foram tratados com 0,1 e 1 µL ·L-1 de 1-MCP, um dia após a colheita, e mantidos a 23ºC por até 45 dias, em ar ambiente contendo baixa (d" 0,1 µL ·L-1) ou alta (3 ± 2 µL ·L-1) concentração de etileno. O tratamento com 1-MCP retardou o amolecimento da polpa, o desenvolvimento da coloração dos frutos e o aumento da produção de etileno, mas não alterou o teor de açúcares solúveis e a acidez titulável. A vida pós-colheita (período entre a colheita e o amolecimento da polpa) dos frutos foi aumentada por até 20 dias em relação aos frutos não-tratados. Frutos colhidos em estádio avançado de maturação apresentaram menor vida pós-colheita, independentemente do tratamento 1-MCP. O benefício do tratamento 1-MCP foi maior para frutos colhidos precocemente e para frutos expostos a 3 µL ·L-1 de etileno.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da cera de carnaúba na conservação pós-colheita do caqui cv. Giombo. Os tratamentos consistiram do tratamento- controle e rápida imersão nas soluções contendo 12,5; 25 e 50 % do produto comercial Meghwax ECF 100®, que é uma emulsão de cera de carnaúba não-iônica a 30 %. Após a secagem, os frutos foram armazenados a 4ºC ± 1ºC e 80 % de umidade relativa. As avaliações foram realizadas em intervalos de 15 dias de conservação em câmara fria, seguidos de 4 dias à temperatura de 20 ± 1ºC, simulando o período de comercialização. As variáveis analisadas foram: firmeza de polpa; sólidos solúveis; acidez titulável; pH; teor de ácido ascórbico, fenóis e perda de massa fresca. O uso de cera de carnaúba, independentemente da concentração utilizada, diminuiu a perda de massa dos frutos em até 7,8 % em armazenagem por 60 dias em câmara fria, seguido de quatro dias em temperatura ambiente. A imersão dos frutos em solução com 12,5% de cera foi eficiente na manutenção do teor de ácido ascórbico e da firmeza, prolongando o tempo de armazenamento por 6 dias. Com o decorrer do armazenamento, houve decréscimo da acidez e aumento do pH.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação pós-colheita do cloreto de cálcio na firmeza de caquis 'Giombo', destanizados ou não. Os frutos foram colhidos manualmente com aproximadamente 50% da coloração verde, transportados para o Laboratório, onde foram selecionados, higienizados e imersos em água (T1= controle), e em solução de cloreto de cálcio, por 10 minutos, nas seguintes concentrações: T2 =0,5% CaCl2; T3 =1,0% CaCl2; T4 =2,0% CaCl2; e T5 =3,0% CaCl2. Em seguida, foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido, revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD). O armazenamento foi a 0 ºC e 85-90% UR, por 35 dias, com análise a cada 7 dias quanto à perda de massa, firmeza e atividade das enzimas poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME). Os frutos da testemunha do caqui não destanizado apresentaram, em média, a menor perda de massa e a maior manutenção da firmeza. Os frutos submetidos às diferentes concentrações de cálcio apresentaram as maiores atividades de PME no final do período de avaliação, sem diferença entre os tratamentos. Frutos não destanizados apresentaram menores atividades de PG quando comparados aos destanizados. A aplicação do cloreto de cálcio não apresentou incremento positivo na manutenção da qualidade e da firmeza dos caquis 'Giombo'.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito de aminoethoxivinilglicina (AVG), aplicado na pós-colheita, no amadurecimento de frutos de caqui (Diospyros kaki L.) cv. Fuyu, armazenados à temperatura de 0 ± 2 ºC. Os frutos foram imersos durante dois minutos em solução de AVG, na concentração de 0; 415; 830 e 1.200 g ha-1 e dissolvidos em água destilada e adição de espalhante adesivo (óleo vegetal) a 0,02% (v/v), secos à temperatura ambiente no barracão e armazenados em câmara fria a 0 ± 2 ºC e 95±2 % UR, e avaliados aos 32 e 52 dias com relação à firmeza, sólidos solúveis, pH da polpa, acidez titulável e injúria por frio. O AVG mostrou-se promissor no uso pós-colheita em caqui, onde os frutos tratados conservaram índices de firmeza linear em função da dose e teores de AT, SS e pH aceitáveis para o 'Fuyu'. Porém os frutos apresentaram translucidez, característica de injúria por frio, indicando a necessidade de novos estudos para se compreender a fisiologia pós-colheita deste fruto.
Resumo:
Nos últimos anos, o bacuri vem se destacando dentre as frutas nativas, de elevado valor socioeconômico, pelas amplas possibilidades de utilização. É amplamente usado pela população amazônica e pode ser encontrado em supermercados de várias cidades. Neste trabalho objetivou-se avaliar o potencial de conservação de frutos do bacurizeiro armazenados em diferentes temperaturas de refrigeração e recobertos com filme de PVC por um período de 36 dias. Houve diminuição dos valores de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e açúcares e aumento do pH durante o armazenamento para todas as temperaturas avaliadas, enquanto os valores de clorofila apresentaram grandes variações ao longo do período de armazenamento.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas em pêssegos cultivar Magnum e fazer o controle pós-colheita da podridão-parda dos frutos submetidos a elicitores abióticos durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos foram: testemunha (sem tratamento), irradiação UV-C de 254 nm, ozônio, na concentração de 0,03 μL L-1, fosfito-K (40% de P2O5 e 20% de K2O) e acibenzolar-S-metil (50% de i.a.). Os frutos foram armazenados sob refrigeração a -0,5 °C durante 30 dias, sendo avaliados na saída da câmara e após cinco dias a 20 °C. Somente houve redução do crescimento da lesão causada pelo fungo Monilinia fructicola com o tratamento com ozônio; entretanto, os frutos deste tratamento apresentaram escurecimento na epiderme. Os demais elicitores não apresentaram efeitos na redução do crescimento da lesão.
Resumo:
Considerando que a duração da exposição, a qualidade e intensidade de luz afetam as características de qualidade das hortaliças folhosas, conduziu-se um experimento, em ambiente protegido, com o objetivo de avaliar a qualidade pós-colheita da alface hidropônica, sob os efeitos das malhas de sombreamento, com diferentes percentagens de atenuação da radiação solar. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial 2 x 5, com três repetições, sendo os tratamentos constituídos por quatro malhas termorefletoras (40; 50; 60 e 70% de sombreamento) e uma testemunha, com malha negra 50%. Em cada parcela, representada por um sistema hidropônico individual, foi cultivada a alface (cv. Olinda, Crespa), sendo avaliada sua qualidade por ocasião da colheita e após quatro dias de armazenamento refrigerado (7,6 ± 1ºC e 27 ± 5 % UR). Observou-se que o excesso de sombreamento, ocasionado pelas malhas termorefletoras 60 e 70% e malha negra 50%, comprometeram a aparência da alface. As plantas submetidas ao sombreamento com a malha termorefletora 40% apresentaram menor perda de massa, ao final de quatro dias de armazenamento. Os graus de sombreamento ocasionados pelas malhas termorefletoras e pela malha negra não influenciaram nos teores de ácido cítrico, sólidos solúveis, vitamina C e clorofila total da alface.
Resumo:
A demanda por alimentos minimamente processados deve-se necessidade de economia de tempo e de maior facilidade de preparo dos alimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do repolho roxo 'Red Dynasty', minimamente processado, submetido a quatro tipos de embalagens e a armazenamento refrigerado. Após minimamente processados, 200g de repolho foram acondicionados em quatro tipos de embalagens: tereftalato de polietileno, com tampa; bandejas de poliestireno expandido, revestidas com filme flexível de policloreto de vinila de 12 µm; filme de polietileno de baixa densidade de 70 µm e polipropileno perfurado. A temperatura durante o período de armazenagem em câmara fria foi de 5 ± 2 °C. As avaliações foram feitas a cada quatro dias, totalizando doze dias de armazenamento. Os parâmetros avaliados foram: perda de matéria fresca, teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e antocianina. A embalagem PP não é recomendada por causa da grande perda de matéria fresca do repolho. As embalagens PET e PEBD foram as melhores para o armazenamento de repolho minimamente processado; proporcionaram menor perda de massa por doze dias, porém, aos quatro dias já apresentavam aparência escurecida, por causa da oxidação.
Resumo:
A physalis (Physalis peruviana) é um pequeno fruto cujo cultivo vem se expandindo no Brasil. No entanto, informações a respeito do seu armazenamento ainda são escassas. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de physalis durante o armazenamento, sob temperaturas ambiente e refrigerada. A colheita foi realizada quando o cálice dos frutos apresentava coloração amarelo-esverdeada, sendo os frutos submetidos aos seguintes tratamentos: 1- armazenamento à temperatura de 20°C (± 0,5°C) e 2- armazenamento à temperatura de 4°C (± 0,5°C). Foram avaliados os teores de SS, AT, SS/AT, o pH, a firmeza, a cor e a perda de massa dos frutos, a cada dois dias, durante oito dias. Foi possível observar que o emprego da refrigeração promoveu a manutenção da firmeza, auxiliando também na prevenção da perda de massa fresca, do fruto e do cálice. O teor de sólidos solúveis (SS) reduziu-se significativamente, independentemente da temperatura de armazenamento dos frutos. Frutos armazenados sob refrigeração apresentaram teores superiores de acidez titulável (AT) e, consequentemente, menor relação SS/AT. Os resultados, obtidos neste estudo, permitiram concluir que as modificações que ocorrem em parâmetros considerados importantes para a qualidade de physalis, como pH, AT, SS/AT, firmeza e cor, durante o período de armazenamento de frutos, podem ser minimizados com o uso da refrigeração (4 °C).
Resumo:
O Physalis sp., popularmente conhecido como fisális, é um gênero com mais de 100 espécies, pertencente à família Solanaceae, caracterizado pelo cálice concrescido, que envolve e protege o fruto contra herbívoros e intempéries. Os frutos, de sabor agridoce, são muito utilizados na culinária, podendo também ser processados em geleias, doces e licores, consumidos in natura, por seu alto teor de vitamina C e antioxidantes, além de apresentarem inúmeras propriedades medicinais. Este trabalho objetivou analisar a produtividade de fisális na região sul do Estado de Minas Gerais e observar aspectos de sua conservação pós-colheita. Os experimentos relacionados com a produtividade foram instalados na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Maria da Fé, MG, e os demais experimentos, relacionados com a conservação pós-colheita, instalados no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UNIOESTE. Para avaliação da produtividade, instalou-se experimento contendo três blocos, com quatro plantas, e, para avaliação pós-colheita, foram utilizadas três repetições de cinco frutos, armazenados em câmara controlada tipo B.O.D, sem atmosfera modificada, por 28 dias, à temperatura de 5ºC, e avaliados no momento da instalação, aos 7, 14, 21 e 28 dias. Foram avaliados diâmetros longitudinal e transversal (mm), peso médio do fruto (g), com e sem cálice, peso total da colheita (g) e teor de sólidos solúveis totais. Em laboratório, avaliaram-se perda de peso, acidez (ATT), pH, sólidos solúveis totais (SST) e teor de vitamina C. Os frutos cultivados em Minas Gerais apresentaram características semelhantes às de frutos produzidos em regiões tradicionais de cultivo e podem facilmente ser armazenados por um período de 28 dias.
Resumo:
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o uso de soluções de condicionamento pós-colheita, em diferentes cultivares de antúrio. O experimento foi conduzido sob delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 3 (cultivar x solução de condicionamento), sendo que os cultivares testados foram: 'IAC Juréia', 'IAC Eidibel' e 'Apalai' e as soluções de condicionamento foram: água, água+sacarose (5,0%) e água+ácido cítrico (200 mg L-1). O condicionamento foi realizado por meio da imersão das inflorescências em 0,5 L de solução, por 24 horas, e posteriormente, sua manutenção em igual volume de água destilada, renovada a cada quatro dias. A cada renovação da água, avaliaram-se a massa da matéria fresca, a durabilidade comercial e a longevidade total, segundo o critério de notas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste F, e, quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Com os dados obtidos, conclui-se que não houve diferenças entre as soluções de condicionamento para os diferentes cultivares, sendo que o 'IAC Juréia' apresentou maior durabilidade comercial (21 dias) e longevidade total (48 dias), independentemente da solução de condicionamento.