409 resultados para Camundongo como animal de laboratório Teses

em Scielo Saúde Pública - SP


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Foram estudados aspectos da infeco e da imunidade experimentais em um roedor o Mastomys natalensis inoculado com a cepa LE (Belo Horizonte) do Schistosoma mansoni, comparando os resultados com os do camundongo albino, animal tido como melhor modelo experimental. Os parmetros estudados ofereceram resultados em tudo semelhantes aos encontrados em camundongos, com o M. natalensis se mostrando bastante sensvel infeco pelo S. mansoni, sendo de grande utilidade para os estudos da biologia do parasito e/ou observaes da imu-nologia advinda da infeco. Somando-se a tal fato a grande reprodutividade do animal em cativeiro, a criao fcil, o manejo e a manuteno simples em laboratório, sugere-se que seja o M. natalensis usado como modelo experimental alternativo nos diversos estudos da esquistossomose mansoni.

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Neste trabalho, est relatada a metodologia sobre a criao e manejo de uma cepa de Calomys callosus Rengger, 1830 (Rodentia-Cricetidae) chamada Canabrava, em condicoes de cativeiro. Os resultados mostram que este roedor pode se constituir em mais uma opo como animal de laboratório. No cativeiro C. callosus apresenta varias vantagens tais como: fcil manuseio, produtividade alta, reproduo durante todo ano, aparente resistncia as infeces comuns a ratos (Rattus norvegicus), camundongos (Mus musculus) e cobaias (Cavia aperea). Por ser roedor de pequeno porte, a criao de C. callosus no requer grandes espaos e custos altos.

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Como resultado de inspees feitas ilha de Maraj o autor assinala: 1) O mal de cadeiras continua existindo na ilha de Maraj sob a forma enzotica, ao contrrio do que pensavam os criadores, julgando-o extinto. As doenas designadas por estes como "barriga inchada" e "mormo seco", responsaveis pela grande mortalidade dos equinos, foram identificadas pelo autor como tal de cadeiras. 2) O autor considera indispensvel para a pesquisa do trypanosoma o processo de inoculao em animais de laboratório, tendo utilizado para esse fim camondongos e ratos brancos. 3) Os surtos epizoticos anuais coincidem com a poca das chuvas, ocasio em que surgem os insetos hematfagos, o que faz pensar no papel desses ltimos como transmissores. 4) Os cavalos podem atravessar o ano com trypanosomas no sangue e em estado de saude aparente, constituindo assim depositrios do mal de cadeiras. 5) O extermnio da capivara, em consequncia do seu aproveitamento econmico no modificou o carater endmico da doena na ilha de Maraj. 6) O autor observou que os trypanosomas no tubo digestivo de Stomoxys e Tabanideos, ao cabo de 8 horas, apresentavam com movimentos diminuidos e em formas arrendondadas, no conseguindo inoculaes positivas com esse material. 7) A saliva de um morcego do gnero Desmodus, que se infectou no laboratório, alimentando-se em animal doente, colhida de modo a evitar leses da mucosa e consequente contaminao pelos trypanosomas do sangue circulante, mostrou-se incapaz de infectar, por inoculao, animais sensiveis. Este mesmo morcego no transmitiu a doena a um co, o qual sugou durante 80 dias. Recentemente (1941) empregando um exemplar do gnero Desmodus, tambm infectado experimentalmente por alimentao em animal de laboratório, conseguimos transmitir o Trypanosoma equinum a uma cobaia normal. Este assunto ser ventilado posteriormente.

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Foram feitas observaes do ciclo evolutivo do Triatoma vitticeps com alimentao semanal em camundongo, em condies de laboratório. De quatro casais virgens obtiveram-se 435 ovos, sendo que 149 destinaram-se ao ciclo evolutivo e 286 ao estudo da resistncia ao jejum, o que constituir a segunda etapa deste trabalho. Apenas 50 exemplares atingiram a fase adulta num perodo X (S) = 270 45 dias. Quanto ao tempo de incubao, o 1 e o 2 estdios foram realizados, cada um, em menos de um ms, enquanto que os 3, 4 e 5 estdios requereram cerca de um, dois e trs meses, respectivamente. A procura pelo 1 repasto ocorreu de forma sensvel no 3, 6 e 10 dias. Em todos os estdios, mais de 50% dos exemplares realizaram apenas um repasto, com exceo do 5, onde foram necessrios dois. No que diz respeito ao intervalo de tempo entre o oferecimento do repasto, o ato de picar, e a durao do repasto, observou-se que estes aumentaram gradativamente de acordo com o estdio. Dos 423 repastos realizados, 390 no foram seguidos de defecao no prazo de 10 min. Sob este aspecto parece que o T. vitticeps no um bom transmissor do T. cruzi. O experimento teve a durao de 13 meses e neste perodo as temperaturas mximas e mnimas e a umidade relativa do ar variaram em mdia de 28 2C a 25 2C e 80 2%, respectivamente. O material proveniente da criao mantida no Departamento de entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.

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Nas ltimas dcadas a pecuria ovina cresceu significativamente no Brasil. Concomitantemente, grupos de pesquisas e laboratórios de diagnsticos realizam estudos retrospectivos com a finalidade de fornecer subsdios tcnico-cientficos para os mdicos veterinrios. Desta forma, realizou-se um estudo de prevalncia nos arquivos do Laboratório de Anatomia Patolgica Animal (LAP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no perodo de Janeiro de 1996 a Dezembro de 2010. O Laboratório de Bacteriologia da UFMS e o Setor de Patologia Veterinria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul forneceram apoio diagnstico nos casos de mannheimiose pulmonar e scrapie, respectivamente. Os laudos da espcie ovina foram revisados e agrupados em conclusivos e inconclusivos, dos quais foram excludos os casos experimentais e de outros estados e pases. Os casos conclusivos foram classificados de acordo com a etiologia da doena. Os exames da espcie ovina somaram 331 laudos (3,97 %) de um total de 8.333 casos diagnosticados no perodo. Destes, foram excludos sessenta e quatro (19,3%) casos experimentais e materiais oriundos de outros estados ou pases. Dos 267 casos remanescentes, 87 (32,6%) foram inconclusivos e 180 (67,4%) considerados conclusivos, sendo 60 (33,3%) doenas infecciosas e parasitrias; 45 (25%) intoxicaes e toxi-infeces; 41 (22,8%) "leses sem causa definida"; 22 (12,2%) doenas metablicas e nutricionais; 10 (5,6%) foram classificadas como "outros distrbios" e 2 (1,1%) neoplasmas. A hemoncose, intoxicao por Brachiaria spp., pleuropneumonias, broncopneumonias, pneumonias fibrinonecrosante ou fibrinossupurativa sem causa definida e a intoxicao por cobre foram as doenas mais prevalentes no perodo estudado. Dois casos de scrapie foram diagnosticados no perodo.

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A partir de ovos de fmeas de Triatoma arthurneivai capturadas no ectopo natural observou-se o tempo de evoluo, em condies de laboratório mantidas temperatura de 25°C e 60-70% de umidade relativa do ar. Foram oferecidos repastos sanguneos em camundongo albino, semanalmente. A taxa de ecloso de ovos foi de 92,8%. Observaram-se diferenas entre o tempo de evoluo desde a ecloso do vo at a muda para adulto, quando os triatomneos foram criados isoladamente ou em grupos de 2-9 espcimes. O tempo mdio dstes foi de 228,3 dias e o daqueles, de 314,4 dias. O mesmo tempo, tambm apresentou diferenas quando se levou em considerao o sexo; os machos tiveram um tempo mdio de 205,4 dias enquanto para as fmeas o tempo foi de 274,3 dias. Algumas hipteses so apresentadas, porm nenhuma ofereceu possibilidades de confirmao. Conclue-se pela necessidade de novos trabalhos para elucidar as dvidas e, sugere-se possibilidade de novos conhecimentos a serem utilizados no estudo da tripanossomose americana em seus focos naturais.

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Foi observado o comportamento do T. infestans submetido s temperaturas de 25C e 30C, alimentado em galinha e camundongo e infectado pelo T. cruzi ou no. A temperatura mais elevada determinou um encurtamento da durao do ciclo evolutivo desde a ecloso do vo at a muda para a fase adulta, menores quantidades de sangue necessrio para que se processasse a evoluo, assim como menor nmero de repastos para obteno do sangue. A alimentao com sangue de camundongo determinou um encurtamento no tempo de evoluo, menores volumes de sangue necessrio evoluo e menor nmero de repastos. A infeco pelo T. cruzi determinou aumento da quantidade de sangue necessrio para as ninfas de 5. estdio, assim como maior nmero de repastos nas ninfas do mesmo estdio submetidas a 25C de temperatura. Ocorreram interaes entre a temperatura, a fonte de sangue e a infeco pelo T. cruzi.

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So testadas trs dietas para larvas de A. darlingi, buscando-se os seguintes parmetros indicativos de desenvolvimento nesta fase: tempo de evoluo total e de cada estdio, sobrevivncia ao estdio, diria e total. A metodologia utilizada na determinao desses parmetros constitui-se da combinao de dois mtodos de anlise da estatstica vital, adaptados ao estudo de populaes mantidas em laboratório. Os tempos de evoluo total e de cada estdio foram determinados grficamente a partir das curvas de tendncia dos estdios medianos da colnia, em inspees sucessivas. Os valores de sobrevivncia diria, ao estdio e total foram calculados a partir de tbuas de sobrevivncia. Os resultados permitiram eleger a dieta composta de uma parte de farinha de peixe para duas partes de farinha de po e duas partes de germe de trigo como a mais adequada ao desenvolvimento larval, com durao de 12,9 dias entre o primerio estdio e a emerso do adulto e sobrevivncia total de 95%.

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Diversas espcies de triatomneos foram alimentadas em co, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificao de suas susceptibilidades. Em co T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. inestans e T. brasiliensis acusaram melhores ndices de infeco, enquanto em camundongos as espcies de Rhodnius e T. brasiliensis foram as melhores infectadas. A positividade dos xenos no pareceu obrigatoriamente relacionada com a riqueza da parasitemia evidenciada atravs da hemoscopia direta. A positividade dos xenos em camundongos variou de 26 a 96%. Quando a mesma espcie de triatomineos foi usada em tipos diversos de animais, pareceu haver uma tendncia para apresentarem diferentes taxas de infeces, de acordo com o animal empregado. Dessa forma, a susceptibilidade dos triatomneos poderia estar dependente dos fatores: cepa do tripanosoma, espcie e fase do triatomneo e o tipo do animal infectante.

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Com o objetivo de contribuir para o estudo do Ascaris lumbricoides em laboratório, foram coletadas fezes em perodos de 24 horas de duas crianas com ascaridiase. As amostras fecais foram tamisadas e ressuspendidas vrias vezes em gua. Os sedimentos com ovos, foram cultivados em frascos de cultura de tecido em H2SO4 0,1N e incubados a 28C. As culturas foram oxigenadas diariamente por agitao manual. A percentagem de embrionamento dos ovosfoi determinada a cada 10 dias a partir do 20. dia, obtendo-se em torno de 98,0% de embrionamento no 80. dia de cultura. O melhor dia para a recuperao de larvas em camundongos foi estabelecido infectando-se nove grupos de cinco camundongos, per os, com 200 ovos embrionados/ camundongo. Cada grupo de camundongo foi sacrificado por fratura cervical a partir do 4. at 12 dia da infeco. As larvas foram recuperadas do pulmo, obtendo-se 0,45% de recuperao no 8 dia aps a infeco. A determinao do inculo foi feita utilizando-se cinco grupos de dez camundongos infectados com 200,400,800,1.600 e 3.200 ovos embrionados/camundongo. A maior recuperao foi de 1,2% com o inculo de 3.200 ovos embrionados. A melhor idade para a infeco dos camundongos foi obtida utilizando-se quatro grupos de animais, com cinco camundongos cada, com idades de 20, 30, 40 e 50 dias e inculo de 3.200 ovos. Recuperou-se o mximo de 1,9% das larvas nos camundongos de 20 dias de idade.

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Foi testado in vivo a sensibilidade de Giardia muris a quatro drogas comumente usadas no tratamento da giardase humana. Foram utilizados 7 grupos de animais, com 12 camundongos cada, sendo que o grupo controle recebeu apenas soluo salina 0,15M (0,5ml/animal). Os demais grupos receberam em dose nica: metronidazole e furazolidone (500mg/kg), tinidazole e secnidazole (200mg/kg). A eficcia das drogas foi avaliada atravs da contagem de cistos nas fezes e pela ausncia de trofozotos no intestino. O metronidazole foi a droga mais eficaz. Os cortes histolgicos mostraram diferenas entre o padro da mucosa intestinal de animais normais e parasitados. No entanto, no se observou diferena entre o padro de mucosa de animais infectados tratados e no tratados, o que sugere que estas alteraes podem ser causadas pelo parasito e no pelas drogas.

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Em crustceos, o aumento de tamanho ocorre imediatamente aps a muda, quando o animal est com a carapaa mole. O crescimento de Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) foi observado em laboratório, atravs da ocorrncia de muda, incremento de muda e perodo de intermuda. O estudo foi realizado durante os meses de outubro/2000 a maro/2002 e um total de 91 caranguejos (15 machos, 33 fmeas e 43 juvenis) foi coletado no manguezal de Itacuru - Coroa Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os animais foram mantidos em dois tipos de tanques: os caranguejos adultos foram mantidos em tanques de 1000 l, durante 18 meses, enquanto os juvenis foram mantidos em tanques plsticos de 20 l de capacidade durante oito meses. Os animais foram mantidos em sistema aberto de circulao de gua do mar e alimentados duas vezes por semana com folhas de Rhizophora mangle (L.) (Rhizophoraceae) e Laguncularia racemosa (Gaertn.) (Combretaceae). A largura da carapaa variou entre 50,1 a 70,0 mm nos machos, 40,2 a 80,0 mm entre as fmeas e 1,1 a 40,1 mm entre os juvenis. A sobrevivncia dos espcimes estudados foi de 46,7% entre os machos, 39,4% entre as fmeas aps dezoito meses e 67,4% entre os juvenis, aps oito meses de observao. Os machos e as fmeas realizaram trs mudas durante o experimento, enquanto os juvenis realizaram at duas mudas. As mudas ocorreram entre agosto e abril, mostrando maior freqncia durante a primavera e o vero. O incremento na largura da carapaa diminuiu com o tamanho do indivduo, com mdia de 2,21 &plusmn; 1,39% para os machos, 1,28 &plusmn; 0,84% para as fmeas e 2,89 &plusmn; 2,13% para os juvenis. A relao entre o incremento percentual e a largura da carapaa pode ser expresso pela equao IM = -0.0707LC + 4.645 (r= 0.40). O perodo de intermuda foi de 191 &plusmn; 140 dias entre os machos, 216 &plusmn; 76,2 dias entre as fmeas e 54 &plusmn; 1,41 dia entre os juvenis. O incremento de muda foi estatisticamente significativo (p<0,05) quando comparados machos e fmeas, e adultos e juvenis.

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Estudamos o ciclo biolgico de R. pallescens em diferentes condies de temparatura, umidade, luminosidade e fonte de alimento. Observamos que a umidade (nunca inferior a 60%) e a fonte de alimento exercem influncia considervel na biologia desta espcie, que apresenta um desenvolvimento mais rpido do seu ciclo evolutivo, quando a alimentao feita em camundongo. A taxa de sobrevivncia bem maior quando o ciclo evolutivo ocorre em cristalizadores coletivos. A semi-obscuridade e a temperatura mdia de 27C so fatores que favorecem o bom desenvolvimento desta espcie.

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Foram determinadas, neste trabalho, as exigncias trmicas (graus-dia) e a previso de ocorrncia de adultos de Diabrotica speciosa (Coleoptera: Chrysomelidae) em condies de campo (telado). Empregaram-se as temperaturas do solo e do ar no modelo linear de graus-dia, determinado para o inseto em condies de laboratório. O nmero de graus-dia acumulados para o desenvolvimento de D. speciosa foi determinado efetuando-se o somatrio dirio de unidades trmicas, a partir da temperatura-base de desenvolvimento (11,04C), utilizando-se, como dieta de larvas, razes de milho cultivado em vasos. O valor da constante trmica (K) foi empregado para determinar a previso de ocorrncia do inseto, com base nas temperaturas mdias do solo e do ar, registradas durante o perodo experimental. Independentemente do ambiente em que a temperatura foi registrada (ar ou solo), os valores de graus-dia acumulados para o desenvolvimento de D. speciosa foram significativamente inferiores ao valor de K obtido no laboratório. As temperaturas do solo (registradas ou estimadas a partir da do ar) e a do ar proporcionaram uma previso de ocorrncia do inseto significativamente diferente da observada experimentalmente. Todavia, a previso de ocorrncia com base na temperatura do ar foi mais discrepante em relao observada experimentalmente, do que quando as temperaturas do solo (registradas ou estimadas) foram empregadas.

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Coelhos, cobaias, ratos e camundongos foram utilizados com a finalidade de reproduzir a forma cardaca da intoxicao por Ateleia glazioviana. Quatro animais de cada espcie receberam por 4 meses a planta, secada sombra, na concentrao de 10% na rao, fornecida na forma de pelets. Os pelets foram preparados misturando 700 g de rao comercial, 200 g de amido de milho, 1000 ml de gua destilada e 100 g de planta seca e, posteriormente, secados em estufa a 100C, durante 16 a 20 horas. Quatro animais de cada espcie serviram como testemunhas, recebendo a rao preparada da mesma forma, porm com a utilizao de azevm (Lolium multiflorum) em lugar de A. glazioviana. Era fornecida gua vontade e, para os coelhos e cobaias, tambm aveia (Avena sativa) verde diariamente. Esses animais no apresentaram nenhuma alterao clnica, e foram pesados semanalmente nas ltimas 5 semanas do perodo experimental, no apresentando diferena significativa no ganho de peso. necropsia no foram observadas alteraes macroscpicas e pelo exame histolgico tambm no foram detectadas leses significativas no corao e em outros rgos. Para testar a atividade abortiva de A. glazioviana, rao contendo 10% de planta seca, preparada da mesma forma que no experimento anterior, foi administrada a 11 outros ratos, fmeas, prenhes, nos dois ltimos teros da gestao. Um grupo controle de 11 fmeas recebeu a rao com azevm a 10%, durante o mesmo perodo. Esses animais tiveram filhotes normais e no prazo correto. Para determinar a possvel perda de toxidez da planta durante a preparao dos pelets, A. glazioviana foi aquecida por 16 a 20 horas a 100C e, posteriormente, administrada a um ovino em 26 doses dirias de 2,65 g/kg de planta seca. Durante o perodo experimental, a ovelha apresentou batimentos cardacos mais fortes, taquicardia e arritmia cardacas, depois bradicardia e, no perodo final, apatia acentuada. Foi sacrificada 7 dias aps a ltima administrao da planta. Esse animal apresentava gestao de 2,5 a 3 meses e o feto no apresentava sinais de autlise. As alteraes macroscpicas mais evidentes necropsia foram ascite, hidrotrax, reas esbranquiadas no msculo cardaco e fgado de colorao clara. Na histologia do corao foram observadas degenerao e necrose de fibras cardacas e proliferao de tecido conjuntivo fibroso. O fgado apresentava congesto e degenerao de hepatcitos nas reas centrolo-bulares. Os resultados indicam que esses animais de laboratório no foram susceptveis ao cardiotxica de A. glazioviana, por via oral, e sugerem a possibilidade de que o princpio ativo da planta, que resistente ao calor, seja semelhante ao princpio ativo das plantas do sul da frica que causam fibrose cardaca.