5 resultados para Bulbophyllum weddellii

em Scielo Saúde Pública - SP


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Hybridization between B. involutum and B. weddellii (Orchidaceae) has been first observed in the Serra do Cipó, Minas Gerais State, Brazil, the hybrid being described as B. ×cipoense Borba & Semir. In this study, allozime electrophoresis was used to test the hypothesis of occurrence of hybridization between these two species, as suggested by morphological characters, in the Chapada Diamantina, Bahia State, Brazil. The lack of a diagnostic locus does not allow definite confirmation of the natural hybridization, although this hypotheses is reinforced by the absence of exclusive alleles in the putative hybrid individuals. The existence of several different genotypes points out to either population derived from multiple hybridization events or the hybrids produced offspring. Homozigosity in some morphologically intermediate individuals of alelles which are exclusive to B. involutum and high genetic similarity between them reinforce the hypotheses of introgression in B. involutum, but not in B. weddellii. Genetic variability observed in B. weddellii (He = 0.21) and B. involutum (He = 0.35) is high. Bulbophyllum weddellii and B. involutum presented very high genetic similarity values (0.94). These species, although vegetatively similar, have been placed in different sections based on floral morphology. The results suggest that these species may be more related than previously supposed.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Chapada Diamantina localiza-se na porção norte da Cadeia do Espinhaço, tendo como vegetação típica os campos rupestres, mas ocorrendo também em matas de galeria, cerrado e caatinga, possuindo elevado grau de endemismo. O gênero Bulbophyllum Thouars é um dos maiores da família Orchidaceae com aproximadamente 1.200 espécies. No Brasil são reconhecidas cerca de 58 espécies, mas apenas cinco têm sido documentadas para o Estado da Bahia. Neste trabalho foi realizado o levantamento das espécies de Bulbophyllum da Chapada Diamantina, através de coletas e coleções de herbário. Foram encontradas 12 espécies e um híbrido natural na Chapada Diamantina, sendo oito citações novas para o estado. Bulbophyllum epiphytum Barb. Rodr., B. laciniatum (Barb. Rodr.) Cogn. e B. napellii Lindl. possuem hábito epifítico; B. involutum Borba, Semir & F. Barros, B. mentosum Barb. Rodr., B. roraimense Rolfe, B. weddellii (Lindl.) Rchb. f. e B. ×cipoense Borba & Semir ocorrem exclusivamente como rupícolas; já B. chloropterum Rchb. f., B. cribbianum Toscano, B. ipanemense Hoehne, B. manarae Foldats e B. plumosum (Barb. Rodr.) Cogn. possuem hábito facultativo. Bulbophyllum ipanemense é a espécie mais abundante na Chapada Diamantina, e as populações da Bahia apresentam uma ampla variação morfológica em relação às populações da região Sudeste. Bulbophyllum manarae e B. roraimense consideradas endêmicas da Venezuela, são citadas pela primeira vez para o Brasil, fortalecendo a hipótese de uma estreita relação entre as formações deste país e da Chapada Diamantina.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

During the taxonomic revision of the Neotropical Bulbophyllum (Orchidaceae) species, a new species was discovered from Bom Sucesso, Minas Gerais State, described and illustrated here as B. hatschbachianum E. C. Smidt & Borba. This species belongs to the Neotropical section Xiphizusa (Rchb. f.) Cogn. and posses a lip epichile completely different from the related species. It is closely to B. plumosum (Barb. Rodr.) Cogn. due to its vegetative morphology, but has different flower size, color and lip epichile. In B. plumosum the epichile is thin, longer and wider than the hipochile. In B. hatschbachianum the epichile is fleshy, shortest than the hipochile, thin, and sharply narrower than the hipochile. The flowers of this new species is similar to the Mexican B. solteroi R. González, but the general morphology of the lip, trichome size and the geographical distribution clearly distinguishes apart the two species.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estudaram-se de agosto de 1977 a junho de 1979 16 espécies de Psitacídeos na região do Núcleo Pioneiro Humboldt (10019' S, 590 12' W), alto rio Aripuanã, MT, Brasil. Verificou-se que diferentes tamanhos de corpo e peso dão acesso a espectros alimentares diferentes. Com respeito ao peso, as 16 espécies podem ser divididas em quatro grupos:55 até 110g: Tuit huetii, Pyrrhura picta, Brotogeris chrysopterus, Pyrrhura rhodogaster, Aratinga weddellii.140 até 300g: Aratinga leucophthalmus, Pionopsitta barrabandi, Pionus menstruus, Deroptyus accipitrinus.360 até 600g: Ara severa, Ara manilata, Amazona ochrocephala, Amazona farinosa.950 até 1350g: Ara ararauna, Ara macao, Ara chloroptera.As estratégias alimentares variam dentro de cada grupo de peso: Ara manilata é especialista puro, Tuit huetti, Brotogeris chrysopterus, Pionopsitta barrabandi, Ara severa e Ara ararauna são especialistas parciais. Os especialistas parciais têm bicos relativamente compridos e estreitos. Com respeito às proporções do bico, Brotogerischrysopterus é mais especializado do que Tuit huetii no mesmo grupo de peso.As espécies muito próximas morfologicamente, como Ara chloroptera e Ara macao ou Pyrruhura rhodogaster e Pyrrhura picta, podem ser reconhecidas principalmente pelo modo com que exploram o habitat. Ara chloroptera se encontra nas estratos superiores da floresta, junto às copas de árvores muito altas, com maior freqüência do que Ara macao. Pyrrhura rhodogaster visita mais freqüentemente matas densas e vegetação secundária do que Pyrrhura picta. Diferenças sazonais de abundância e épocas diferentes de reprodução separam as duas espécies de Amazona. Amazona ochrocephala é mais comum e inclusive cria os seus filhotes na época seca, enquanto que Amazona farinosa reproduz e se torna mais comum na época chuvosa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Distúrbios causados pelo homem têm resultado no aumento do risco de extinção de diversos táxons de orquídeas nativas da Mata Atlântica no Brasil. Na natureza, orquídeas utilizam obrigatoriamente fungos endomicorrízicos para a germinação de sementes e desenvolvimento da plântula, ao menos nos primeiros estádios do seu ciclo de vida. Assim, fungos micorrízicos associados ao sistema radicular de orquídeas nativas vêm sendo isolados, caracterizados e armazenados para uso em futuros programas de conservação de espécies de orquídeas, por meio da germinação simbiótica. Três isolados de fungos micorrízicos rizoctonióides foram obtidos do sistema radicular de três espécies de orquídeas neotropicais, Gomesa crispa, Campylocentrum organense e Bulbophyllum sp., de três diferentes fragmentos de Mata Atlântica no Brasil. Estudos taxonômicos, baseados na condição nuclear, morfologia da hifa vegetativa e ultra-estrutura do septo dolipórico, revelaram que os isolados pertencem aos gêneros Ceratorhiza e Rhizoctonia. Esse é o primeiro relato do isolamento de fungos micorrízicos associados ao sistema radicular dessas espécies de orquídeas neotropicais. Aspectos relativos à taxonomia e ao uso desses isolados no contexto de um programa de conservação de orquídeas nativas são discutidos.