56 resultados para Bicos hidraúlicos
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
A escolha e o uso adequado de bicos de pulverização são essenciais para a correta aplicação de agrotóxicos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro de gotas de bicos de pulverização hidráulicos de jato plano padrão e de jato cônico vazio, com diferentes vazões nominais. Em ambiente controlado, avaliou-se o espectro de gotas por meio de um analisador a laser de gotas em tempo real, nas faixas de pressão de 200 a 400 kPa para os bicos de jato plano, e de 400 a 600 kPa para os bicos de jato cônico vazio. Realizou-se também um estudo teórico sobre a distância horizontal percorrida por gotas de tamanho conhecido. Os bicos de jato cônico vazio apresentaram gotas de menor tamanho em relação aos de jato plano e, por isso, proporcionaram maior densidade de gotas depositadas sobre a superfície-alvo. Todos os bicos apresentaram densidade de gotas superior a 110 gotas cm-2. No entanto, o potencial de deriva foi alto, principalmente o dos bicos de jato cônico, requerendo estratégias para sua redução. É possível estimar a distância horizontal percorrida por gotas de tamanho conhecido.
Resumo:
A escolha e o uso adequado de pontas de pulverização são essenciais para a correta aplicação de produtos fitossanitários, sendo, portanto, indispensável o conhecimento de suas características. Este trabalho teve o objetivo de caracterizar o perfil de distribuição e o diâmetro de gotas, oferecendo dados para otimizar o espaçamento entre bicos na barra de pulverização. Foram avaliados os perfis de distribuição da ponta de jato plano Teejet XR 110015 VS, a 0,50 m da altura da mesa de deposição, nas pressões de 200 e 300 kPa, e o diâmetro das gotas pelo método de difração de raios laser. As distâncias máximas foram de 0,85 m, calculadas para um coeficiente de variação (C.V.) aceitável para as pressões de 200 e 300 kPa , com os respectivos valores de 9,52 e 9,58%. A distância ótima foi de aproximadamente 0,70 m, para C.V. em torno de 5%. Comparando as pressões, houve diferença significativa para DV0,1 e DV0,5, não havendo diferença para o DV0,9. Embora o aumento da pressão tenha provocado diminuição do tamanho das gotas, não houve diferença significativa de uniformidade entre as duas pressões de trabalho avaliadas. Concluiu-se que o espaçamento máximo entre bicos na barra não deverá ser maior que 0,85 m e que o DV0,5 diminui com o aumento da pressão de 200 para 300 kPa, porém sem alteração significativa da uniformidade de diâmetro de gota.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivos avaliar o espectro de gotas e os perfis de distribuição volumétrica de um bico hidráulico de jato plano de faixa expandida, modelo XR11003. Utilizou-se de analisador de partículas a laser para avaliar o espectro de gotas e de mesa de deposição para análise da distribuição volumétrica. O ensaio do espectro de gotas foi em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, com três repetições, em que o primeiro fator representa o líquido pulverizado (L1 = água e L2 = água + 0,1% de espalhante adesivo não-iônico), o segundo representa a pressão de pulverização (P1 = 200 kPa e P2 = 400 kPa) e o terceiro representa três bicos hidráulicos XR11003 de jato plano (B1, B2 e B3). No ensaio de distribuição volumétrica, o delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial com dois fatores, não se avaliando o fator bico. Dos resultados do espectro de gotas, observaram-se maior tamanho de gotas para a pressão de 200 kPa e menor amplitude relativa quando se utilizou 0,1% de adjuvante. Para os perfis de distribuição volumétrica, ocorreu aumento na faixa de deposição e no espaçamento entre bicos com C.V. de 10%, com a adição de 0,1% de adjuvante e aumento na pressão.
Resumo:
O conhecimento sobre o padrão de deposição de bicos pulverizados é essencial para uma boa seleção e posicionamento dos mesmos em um equipamento pulverizador. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de se conhecer os padrões de deposição de alguns bicos pulverizadores disponíveis no mercado brasileiro. Dois ou três exemplares de cada tipo de bico foram testados em uma mesa de prova, constituída de uma chapa inclinada corrugada, construída segundo as especificações da Organização Mundial da Saúde para testes de bicos pulverizadores. Todos os bicos foram testados à pressão de 276 kN/m2 (40 libras/p ol2), com exceção dos bicos de impacto (Polijet) que foram testado s à pressão de 97 kN/m2 (14 libras/ pol 2). Ressalvando-se o pequeno número de exemplares testados por cada tipo, os resultados indicaram que: a) - existem diferenças entre a vazão estipulada pelos fabricantes e a vazão real, sendo esta diferença, acentuada para alguns casos; b) - foram observadas diferenças apreciáveis nos padrões de deposição entre as repetições nos bicos Polijet azul e Polijet vermelho (ICI) e no bico JD 14 -2 (Jacto) ; c) - os bicos 80 02 e 11003 (Spraying Systems), 80-03 e X3 (Hatsuta), JD 14-1 (Jacto) e Albuz verde (Albuz) apresentaram padrão de deposição uniforme entre as repetições; d) - considerando as variações observadas recomendam-se cuidadosos testes dos bicos, principalmente naqueles empregados nos trabalhos de experimentação, para possibilitar a escolha de um lote uniforme, para melhor controle da distribuição e dosagem dos produtos pulverizados.
Resumo:
Aplicações de herbicidas em estádios mais avançados de desenvolvimento da cana-de-açúcar, em pré ou em pós-emergência inicial das plantas infestantes, podem ser feitas em jato dirigido, para que o produto atinja diretamente o alvo. Com esse fim, avaliaram-se 10 bicos TF-VS4 a 30 lbf/pol2, determinando-se as vazões e os padrões de deposição em 6 alturas (entre 9 e 36cm), em mesa de prova com 67 canaletas. Após isso, um programa computacional simulou o padrão de deposição de dois bicos separados entre 20 e 70cm no centro da entre linha da cana-de-açúcar. Os resultados indicaram que as vazões obtidas com bicos individuais apresentaram média de 2,3 l/min, com coeficiente de variação 2,5% e os padrões de deposição mostraram boa precisão com um intervalo de confiança estreito. Foi possível selecionar as melhores combinações de altura (A) e espaçamento (E) entre dois bicos, para os espaçamentos usuais de cana-de-açúcar; sendo que as melhores combinações mostraram relação E/A próxima de 1,4. Por exemplo, A = 35 cm e E = 50 cm para cana-de-açúcar a 140cm entrelinhas.
Resumo:
A avaliação do desempenho de barras de pulverização pode ser feita a partir do padrão de distribuição ou deposição do líquido de cada bico individual em mesa de prova. Neste trabalho comparam-se os padrões de deposição produzidos por diversos bicos em várias alturas. Os resultados mostraram melhores desempenho para os bicos TF e XR, seguidos pelos bicos TJ60-8010, TJ60-8006 e FL. Os bicos TJ60-11006 e os TQ mostraram problemas localizados e os bicos TK foram considerados os piores entre os testados. Relações entre o espaçamento entre bicos e altura do alvo para as quais os coeficientes de variação apresentam valores satisfatórios foram propostas.
Resumo:
O presente trabalho foi desenvolvido no laboratório de Engenharia do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), Piracicaba-SP, com o objetivo de estudar o padrão de distribuição da ponta de pulverização do tipo jato plano (leque) 8002, em função das distâncias entre os bicos. Para isso, foram colocados 10 bicos sobre uma mesa de prova, um de cada vez, a uma altura fixa de 45 cm, nos espaçamentos de 10 a 80 cm. Os volumes coletados em cada uma das canaletas serviram para calcular o coeficiente de variação e iniciar o estudo do espaçamento adequado. Após os testes realizados, pôde-se concluir que o bico tipo jato plano 8002 mostrou melhor distribuição em espaçamento de 50 cm, com menor coeficiente de variação (6,88%) a uma altura fixa de 45 cm e pressão regulada a 279,3 Kpa, registrada no manômetro.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Partindo-se da premissa de que os alimentos podem ser veículos de transmissão de microrganismos e metabólitos microbianos, e sendo a alimentação láctea a base alimentar e terapêutica para crianças hospitalizadas, foi avaliada a influência das condições higiênico-sanitárias dos lactários hospitalares quanto à qualidade microbiológica dos alimentos por eles fornecidos. MATERIAL E MÉTODO: Foram realizadas inspeções sanitárias e análises microbiológicas das preparações lácteas, matérias-primas utilizadas nas formulações, utensílios, condições do ambiente e manipuladores de dois lactários do Município de Florianópolis, SC, Brasil. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os lactários hospitalares apresentaram boas condições higiênico-sanitárias, classificação esta obtida a partir dos resultados coletados das fichas de Inspeção Sanitária. As preparações lácteas apresentaram contaminação em 45,9% das amostras para contagem de coliformes totais. Os utensílios também apresentaram um elevado índice de contaminação, especialmente os bicos e jarras plásticas, com percentuais respectivamente de 75% e 58,3% para coliformes totais. Foi constatada a presença de E. coli e S. aureus nas mãos e S. aureus na região orofaríngea dos manipuladores dos lactários.
Resumo:
OBJETIVO: Mesmo com as iniciativas governamentais que controlam, desestimulam e até proíbem a divulgação e o uso de bicos e chupetas nas maternidades, é alta a freqüência do seu uso pelas crianças brasileiras. Diante desse cenário, o objetivo estudo foi conhecer as representações sociais sobre a chupeta, por parte das mães cujos filhos fizeram uso desse objeto. MÉTODOS: Estudo baseado nos pressupostos teóricos das representações sociais, propostos por Moscovici. Foram estudadas as mulheres que deram à luz num hospital de ensino, na cidade de São Paulo, que proíbe a oferta de chupeta durante a internação. Foram realizadas entrevistas não-estruturadas e individuais, transcritas na íntegra e organizadas para análise, segundo o método do discurso do sujeito coletivo. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram representações maternas de que a chupeta: "Simboliza a criança"; "É um calmante para a criança e uma ajuda para a mãe"; e "O seu uso é passado pelas gerações". CONCLUSÕES: A chupeta oferece à mãe uma alternativa para confortar e apaziguar o filho em momentos de agitação ou quando ela não pode atendê-lo direta e continuamente.
Resumo:
Estudaram-se de agosto de 1977 a junho de 1979 16 espécies de Psitacídeos na região do Núcleo Pioneiro Humboldt (10019' S, 590 12' W), alto rio Aripuanã, MT, Brasil. Verificou-se que diferentes tamanhos de corpo e peso dão acesso a espectros alimentares diferentes. Com respeito ao peso, as 16 espécies podem ser divididas em quatro grupos:55 até 110g: Tuit huetii, Pyrrhura picta, Brotogeris chrysopterus, Pyrrhura rhodogaster, Aratinga weddellii.140 até 300g: Aratinga leucophthalmus, Pionopsitta barrabandi, Pionus menstruus, Deroptyus accipitrinus.360 até 600g: Ara severa, Ara manilata, Amazona ochrocephala, Amazona farinosa.950 até 1350g: Ara ararauna, Ara macao, Ara chloroptera.As estratégias alimentares variam dentro de cada grupo de peso: Ara manilata é especialista puro, Tuit huetti, Brotogeris chrysopterus, Pionopsitta barrabandi, Ara severa e Ara ararauna são especialistas parciais. Os especialistas parciais têm bicos relativamente compridos e estreitos. Com respeito às proporções do bico, Brotogerischrysopterus é mais especializado do que Tuit huetii no mesmo grupo de peso.As espécies muito próximas morfologicamente, como Ara chloroptera e Ara macao ou Pyrruhura rhodogaster e Pyrrhura picta, podem ser reconhecidas principalmente pelo modo com que exploram o habitat. Ara chloroptera se encontra nas estratos superiores da floresta, junto às copas de árvores muito altas, com maior freqüência do que Ara macao. Pyrrhura rhodogaster visita mais freqüentemente matas densas e vegetação secundária do que Pyrrhura picta. Diferenças sazonais de abundância e épocas diferentes de reprodução separam as duas espécies de Amazona. Amazona ochrocephala é mais comum e inclusive cria os seus filhotes na época seca, enquanto que Amazona farinosa reproduz e se torna mais comum na época chuvosa.
Resumo:
Este trabalho consiste no relato da utilização de um programa de exercícios físicos aeró-bicos intervalados no contexto da terapia cognitivo-comportamental em um caso de transtorno de pânico e agorafobia. São descritos os procedimentos utilizados, bem como os resultados positivos obtidos na redução da ansiedade cardíaca e na ansiedade cotidiana em relação a situações que exigem esforço físico.
Resumo:
O ácaro Brevipalpus phoenicis é encontrado nos cafezais do Brasil desde a década de 50. Responsável por perdas indiretas por ser o vetor de uma doença virótica requer constantes medidas de controle, sendo a mais utilizada baseada na pulverização de acaricidas. Avaliou-se a mortalidade do ácaro B. phoenicis em função da cobertura de calda aplicada em plantas de café, com dois tipos de ramais utilizados em pulverizadores de jato transportado e quatro volumes de aplicação. O produto utilizado para o trabalho foi o acaricida abamectina (Vertimec 18 CE® na dose de 0,4 L/ha). Os tratamentos utilizados foram a aplicação do acaricida abamectina, nos volumes de 250, 400, 550 e 700 L/ha, com dois tipos de ramais de bicos. Em cada tratamento foram avaliadas a eficiência de controle de B. phoenicis, a deposição e a cobertura da calda nas plantas de café. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com oito tratamentos mais uma testemunha e quatro repetições. A análise estatística foi realizada no esquema fatorial 2x4+1. Verificou-se que não houve diferenças significativas no número de ácaros encontrados entre os tratamentos. Para a deposição de calda, observou-se um aumento em função do volume de aplicação, sendo que a parte superior das plantas apresentou maior deposição de produto. A duplicação dos ramais resultou em um aumento significativo da eficiência de controle de B. phoenicis comparado ao ramal convencional e à testemunha, independe do volume de aplicação entre os limites avaliados.
Resumo:
Realizou-se no campo, num Podzólico Vermelho-Escuro, um experimento, para estudar a taxa de infiltração, tempos de empoçamento e início de escoamento superficial de água, sob preparo convencional e plantio direto, usando chuva simulada de intensidades médias constantes de 63,0 e 87,0 mm h-1. Foi usado um microssimulador de chuvas com bicos Veejet 80-100 e 80-150, sendo a área de observação para os testes de infiltração de 0,82 m². O modelo de Smith foi empregado para descrever o processo de infiltração. Foram usadas parcelas subdivididas com quatro repetições, cultivadas com aveia (Avena strigosa) e soja (Glycine max). Os tempos de empoçamento e de início de escoamento diminuíram com o aumento da intensidade de chuva. Considerando os tipos de preparos, os tempos foram menores no plantio direto. A infiltração acumulada e a taxa constante de infiltração foram maiores no plantio direto. Neste preparo, não houve diferença na taxa constante para as duas intensidades; para o preparo convencional, a taxa foi menor sob a chuva de maior intensidade. O parâmetro b do modelo teve pequena variação e a taxa constante de infiltração foi superestimada.
Resumo:
A taxa de infiltração de água no solo, conjuntamente com a taxa de chuva, determina a taxa de enxurrada, constituindo medida importante para a previsão de erosão e estudos de conservação do solo. Pode-se medir a taxa de infiltração por meio de um infiltrômetro de cilindros concêntricos (CC) ou de um simulador de chuva (SC). A utilização do CC requer menos trabalho do que o SC, mas os resultados obtidos com o CC comumente estão em desacordo com as taxas de infiltração que ocorrem em situações de chuva natural, possivelmente por causa da formação de uma crosta superficial sob chuva. A formação dessa crosta procede tanto de fatores independentes do manejo do solo, como a intensidade da chuva e a textura do solo, quanto de fatores dependentes do manejo, principalmente a resistência ao cisalhamento e a cobertura vegetal. Em situações favoráveis à ocorrência de formação de crosta, espera-se que taxas de infiltração medidas com o CC superestimem as taxas reais durante uma chuva. Para verificar a correlação entre o manejo do solo e a razão das taxas de infiltração obtidas com CC e SC, essas taxas foram medidas por ambos os métodos em dois Podzólicos (Ultissolos) da região sul do Brasil. Os tratamentos diferiram com a cobertura vegetal e com a existência de crosta superficial. Medidas da taxa de infiltração com SC foram realizadas com um simulador de chuva com bicos aspersores Veejet 80100, em parcelas de 3,5 x 11,0 m, gerando chuva de intensidade de 64,2 mm h-1, durante 100 a 150 minutos. As parcelas foram delimitadas com chapas de metal e a enxurrada foi coletada no lado inferior por três segundos a cada três minutos. O CC consistiu de dois cilindros (diâmetros de 0,30 e 0,60 m), cravados no solo até 0,10 m pouco antes da determinação com o SC. A área dentro dos anéis foi inundada e as taxas de infiltração foram registradas dentro do anel interior, em intervalos de tempo regulares, com três repetições por parcela. Os resultados mostraram que a taxa de infiltração final, quando medida com o CC, foi de cinco a 10 vezes superior à medida com o SC. Medidas da taxa de infiltração com o CC diferiram menos das do SC, quando uma cobertura do solo estava presente. Taxas instantâneas de infiltração diferiram menos quando a crosta preexistente foi removida anterior aos testes. Esses resultados mostram que as taxas de infiltração determinadas pelo CC e SC não podem ser utilizadas em estudos de conservação do solo sem correção e que essa correção deve considerar as condições de manejo, especialmente aquelas relacionadas com a existência e formação de crosta superficial e com a presença de cobertura vegetal.
Resumo:
A erosão é grandemente afetada pela intensidade da chuva. No entanto, poucas pesquisas no Brasil têm-se dedicado a estudar esse efeito. Este trabalho teve como objetivo determinar as perdas de solo e água em um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico abrúptico, submetido a quatro diferentes padrões de chuva. Os tratamentos foram: aplicação de chuvas simuladas com intensidade variável em diferentes padrões: avançado, intermediário, atrasado e constante. As chuvas tiveram duração de 60 min, com um pico de 120 mm h-1, durante 5 min, para os padrões de intensidade variável, e uma intensidade de 35 mm h-1, para o padrão constante, realizadas sobre solo preparado com uma aração e duas gradagens. As parcelas foram delimitadas por chapas de metal galvanizado, com dimensões de 0,75 m de comprimento no sentido do declive e 0,50 m de largura. Para a aplicação das chuvas, utilizou-se um simulador estacionário de bicos múltiplos, com a variação da intensidade controlada por programa computacional. As taxas máximas de perdas de solo foram, respectivamente, de 37, 49 e 91% maiores na chuva do padrão atrasado do que nas chuvas dos padrões: avançado, intermediário e constante. As taxas máximas de perdas de água foram de 19, 22 e 79% maiores na chuva do padrão atrasado do que nas chuvas dos demais padrões, respectivamente. Observou-se que o padrão atrasado revelou maiores perdas acumuladas de solo. Chuvas com picos de alta intensidade, como as de intensidade variável, ocasionam maiores perdas de solo e água do que as chuvas de intensidade constante. O padrão de chuva avançado causou o menor tempo de início do escoamento, seguido pelo padrão intermediário e pelo atrasado, enquanto este último causou o maior tempo de início de escoamento.