49 resultados para Assistentes sociais Ética profissional

em Scielo Saúde Pública - SP


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Tratam-se de consideraes filosficas, pedaggicas e polticas sobre Ética e Valores na Prtica Profissional em Sade. O tema refere-se s mudanas do mundo de hoje, demarcadas por crises econmicas, com questes de justia social afetando sade e educao. Objetiva-se clarear a funo de enfermeiras/os em mbito da arte assistencial de cuidar de clientes, em programas de sade individual e coletiva; exortar enfermeiras/os ateno s leis e cdigos da profisso; sugerir a aplicao de leis bsicas da Filosofia da Arte aos cuidados de enfermagem. Anlise e crtica de aes profissionais implicadas em tica e valores afetando a arte de aprender-a-ser e de tornar-se profissional proficiente na funo de cuidar em enfermagem. A posio da autora tem pertinncia epistemolgica face ao Saber/Conhecimento de Enfermagem e resoluo de situaes de risco a ver com competncias de poder-fazer as coisas ou de produz-las em mbito de enfermagem como cincia da sade.

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Este artigo resulta de pesquisa etnogrfica desenvolvida em Portugal, Brasil e Canad sobre a atividade profissional dos assistentes sociais e se centra nos aspectos relacionados ao saber que se mobiliza na interao junto s populaes. A atividade profissional dos assistentes sociais responde a problemas vividos por indivduos de forma singular, mas que decorrem do funcionamento das estruturas socioeconmicas e polticas e de seus sistemas que influenciam percursos, modos e condies de vida de pessoas, grupos e identidades individuais e coletivas. A resposta a esses problemas da ao exige um saber profissional proveniente de uma estrutura sociocognitiva especfica que est na base da forma identitria que se constri e reconstri pela reflexo individual e coletiva e pela afirmao da autonomia profissional na ao. Os profissionais trabalham em tenso permanente, intrnseca prpria ao, para reinventar e adaptar procedimentos difceis de codificar e formalizar no cruzamento de relaes sociais complexas com lgicas individuais e coletivas diversas e mesmo antagnicas. Tenses, conflitos e limites nos contextos de interao com as populaes so fatores de complexificao e de incerteza no saber. Mas, para agir nessas condies, o profissional precisa de algum padro de regularidade e de generalidade que se constituem como procedimentos profissionais de seu saber de ao, como mostra este artigo.

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Este artigo estuda as demandas impostas ao fazer profissional dos assistentes sociais na esfera pblica dos servios de sade, a partir da redefinio do papel do Estado nos anos 1990. Inicialmente, discorre sobre o carter reducionista do Estado luz da poltica neoliberal implementada pelo governo brasileiro. Depois, lana um olhar sobre as polticas de sade nos anos 1980 para explicitar as repercusses nos servios pblicos de sade nos anos 1990. Por ltimo, delineia as configuraes e reconfiguraes das demandas dirigidas ao servio social no mbito dos servios pblicos de sade e aponta para a necessidade de uma leitura atenta das determinaes sociais, histricas, econmicas, polticas e culturais nas expresses da questo social na sade e, especialmente, das limitaes da interveno profissional nos processos relacionados ao binmio sadedoena, uma vez que esto atrelados aos processos societrios em nvel macro.

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OBJETIVO: Analisar os sentidos do cuidado para com o usurio atendido no mbito da assistncia em sade mental, a partir de percepes de psiclogos atuando no cotidiano de servios pblicos de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo exploratrio qualitativo realizado na cidade de Fortaleza, CE, no ano de 2006. A amostra foi composta por oito informantes do sexo feminino, psiclogas, pertencentes ao quadro funcional da rede estadual de sade. Para apreenso e construo das informaes, foram realizadas entrevistas no-diretivas, gravadas e transcritas. A categorizao dos discursos a partir de enfoque hermenutico possibilitou a construo de rede interpretativa. ANLISE DOS RESULTADOS: A rede interpretativa evidenciou que o psiclogo reconhece sua insero no campo da sade pblica como um desafio, distinto do campo de sua formao. As concepes de cuidado predominantes foram circunscritas dimenso tcnica, embora tambm tenham sido identificadas outras mais prximas abertura tica e de respeito alteridade. CONCLUSES: No cotidiano da assistncia na rede pblica, percebe-se uma atitude de cuidado como tcnica, controle e anulao da diferena mais comprometida com os modelos tradicionais da biomedicina e da psicologia clnica. Foram observadas prticas que ultrapassam essa atitude e assumem uma configurao direcionada ao encontro intersubjetivo, ao dilogo, afetao, escuta tica, ao compartilhamento de responsabilidades e ao compromisso tico em sua perspectiva sociocultural e poltica.

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O objetivo desta pesquisa foi analisar os valores relativos ao trabalho de pesquisadores em uma empresa de P&D brasileira, definindo-se suas prioridades axiolgicas laborais. Estudos tm evidenciado lacunas sobre gesto de pesquisadores em organizaes inovadoras, sendo esse recurso humano envolvido diretamente com a inovao. Por meio da compreenso dos valores pessoais laborais de pesquisadores em empresa de P&D, torna-se possvel avaliar o que esses profissionais consideram importante em seu ambiente de trabalho, subsidiando conhecimento aos gestores de trabalhadores do conhecimento e possibilitando melhorias organizacionais. Por meio de um questionrio validado, 208 pesquisadores da firma de P&D brasileira participaram deste estudo. Os resultados possibilitaram a compreenso da organizao dos valores do trabalho dos pesquisadores, bem como suas prioridades axiolgicas laborais, sendo estas definidas pela seguinte sequncia: relaes sociais, realizao profissional, estabilidade e prestgio. Implicaes e limitaes do estudo foram levantadas e discutidas.

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Realizou-se pesquisa com mdicos-chefe dos Postos de Assistncia Mdica (PAMs) da Prefeitura Municipal de So Paulo, Brasil, com o objetivo de investigar seus conhecimentos, expectativas e predisposies em participar e incentivar as programaes educativas nos PAMs. Utilizou-se questionrio, com questes abertas e fechadas que foi respondido por 88,6% dos mdicos-chefe dos PAMs. Os resultados demonstraram que o conceito de sade da maioria dos mdicos-chefe dos PAMS (66,3%) coincide com o emitido pela Organizao Mundial da Sade. Apenas 2,9% consideram que sade est relacionada a qualidade de vida. Educao em sade foi considerada por 70,0% como transmisso de informao; somente 6,7% reconheceram sua responsabilidade no processo de transformao social e de sade. Na viso de 68,2% as aes educativas so reconhecidas como teis para conscientizar o usurio sobre a importncia do tratamento de doenas. Essas aes, seu planejamento, execuo e avaliao so reconhecidas como responsabilidade de todos que trabalham nos PAMs mas, especialmente, das enfermeiras, assistentes sociais e educadores de sade pblica. Dificuldades foram mencionadas na execuo de atividades educativas, referentes falta de material suficiente e local adequado para sua realizao, falta do educador de sade pblica e, principalmente, falta de motivao de funcionrios e da prpria populao. A maioria dos mdicos-chefe reconhece a importncia das aes educativas, reconhece que so desenvolvidas por pelo menos parte de sua equipe embora, muitas vezes, precariamente, com dificuldades tcnicas e administrativas.

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Estudo histrico-social sobre a emergncia das profisses de nutricionista e de assistente social, entre os anos 30 e meados do sculo 20. O trabalho trata das circunstncias do surgimento dos cursos de nutrio e de servio social no interior da Escola Anna Nery/UFRJ, e compara as funes desempenhadas por enfermeiras, nutricionistas e assistentes sociais poca. As fontes primrias de pesquisa encontram-se no Centro de Documentao da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ e incluem documentos escritos e depoimento oral. As fontes secundrias foram artigos, livros e teses. A anlise de textos e documentos evidenciou que a Escola teve papel decisivo na emergncia dessas novas profisses, que vieram contribuir para uma melhor organizao e funcionamento dos servios de sade e para a prestao de uma assistncia mais completa clientela. Ao mesmo tempo, sua caracterstica feminina veio, ainda, favorecer a insero de mulheres no mercado de trabalho qualificado na rea da sade.

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O presente estudo teve por objetivos conhecer a percepo de enfermeiros sobre dilemas ticos existentes na assistncia de enfermagem a pacientes terminais, no contexto da UTI de um hospital geral do municpio de So Paulo e o que considerado para a tomada de deciso. O estudo foi realizado atravs de entrevistas com dez enfermeiros atuantes na UTI, utilizando uma abordagem qualitativa, conforme a anlise de contedo. Foram encontrados dilemas ticos ligados a: diversidade de valores; presena dos pacientes terminais na UTI; incertezas sobre a terminalidade e limites de interveno para prolongar a vida dos pacientes; discordncia de tomadas de deciso; no aceitao do processo de morte pela famlia do paciente e a falta de esclarecimento da famlia e do paciente. Alm disso, para tomar deciso frente aos dilemas ticos, ele considera os seus valores, a tica profissional, a empatia e o dilogo com os colegas.

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O cuidado de enfermagem pode ser considerado uma ação social que tem como cenário o mundo cotidiano, onde são estabelecidas relações intersubjetivas que devem ser valorizadas pelo enfermeiro nos diversos contextos em que atua. Estudo teórico que teve como objetivo destacar as principais concepções da fenomenologia social de Alfred Schütz e sua contribuição para a Enfermagem como área de conhecimento e prática profissional. As seguintes questões nortearam este estudo: qual a compreensão do cuidar em Enfermagem sob a ótica da fenomenologia social de Alfred Schütz? Como aplicar as concepções teóricas de Alfred Schütz na ação de cuidar em Enfermagem? Foram demarcadas tais concepções e a interface destas com a Enfermagem. Ao incorporar à Enfermagem conceitos da teoria da ação social elaborados por Alfred Schütz, este estudo permite ao enfermeiro valorizar e aplicar os aspectos apontados por este referencial teórico no âmbito assistencial, no ensino e na investigação científica.

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INTRODUO: Marketing mdico um assunto controverso, principalmente no que concerne a princpios ticos. Portanto, frente competio acirrada de mercado, necessrio o preparo profissional. Conhecer a percepo dos alunos de Medicina pode auxiliar na estruturao de alternativas de capacitao. METODOLOGIA: Inicialmente, identificaram-se crenas sobre marketing mdico atravs de grupo focal composto por 12 alunos. Com base nesses dados, dez afirmaes para avaliar atitudes foram aplicadas aos alunos de uma Faculdade de Medicina pblica brasileira. RESULTADOS: Observou-se falta de clareza sobre o conceito de marketing, preocupao com princpios ticos e necessidade de marketing no mercado competitivo. Na fase de aplicao, foram obtidas 280 respostas de diversos estgios do curso. Apenas 16,8% admitiram contato com o tema. Houve clareza sobre tica em relao ao paciente, influenciada positivamente pela progresso no curso, mas houve divergncia na tica entre profissionais. CONCLUSES: Marketing mdico uma rea pouco compreendida e relegada ao currculo oculto, sendo influenciada por transposies inadequadas de mtodos didticos destinados comunicao profissional para a populao leiga. Novos mtodos de ensino, como a educao tutorial, podem ser uma alternativa para lidar com essas situaes.

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A pesquisa teve por objetivo conhecer o ncleo central das representaes sociais de pacientes e enfermeiras(os) acerca do significado de cuidar e tratar. Consiste em um estudo de natureza qualitativa, baseado na fundamentao terico-metodolgica da abordagem estrutural das representaes sociais. Participaram do estudo 90 sujeitos. Aplicou-se um questionrio utilizando-se a tcnica de livre associao. Os dados foram analisados com o auxlio do software Evoc. Os resultados revelam que as representaes sociais de pacientes e profissionais acerca dos conceitos de cuidar expressam uma relao tica, sensvel, solidria, afetiva e compromissada com a vida humana amorosa. Entretanto, as representaes sobre o tratar apontam para diferentes significados e distintas expectativas. Conclui-se que a discrepncia entre essas representaes bastante preocupante e merece ateno especial da categoria. Tal discrepncia denuncia que o servio oferecido pelos profissionais no satisfaz demanda e ao desejo dos pacientes.

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INTRODUO: Visando atualizar suas prticas pedaggicas, atender as exigncias da comunidade, da reestruturao do sistema de sade e os avanos tecnolgicos, a Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade Estadual de Campinas implementou uma grande reforma curricular para alunos ingressantes de 2001. OBJETIVO: Descrever uma experincia de ensino voltada integrao dos conhecimentos para ateno aos indivduos nas diversas fases da vida, dentro da realidade de assistncia primria sade, com nfase no conhecimento, nas habilidades clnicas, na responsabilizao e nas atitudes humansticas e ticas. MTODOS: No novo currculo, a integrao intra, inter e transdisciplinar foi estruturada em mdulos interdepartamentais, insero progressiva das disciplinas clnicas, contato mais cedo e progressivo do aluno com a sistema de sade, preservando mdulos integradores horizontais e verticais. A iniciao da prtica clnica em Centros de Sade tem, no quarto ano, 432 horas destinada a atendimentos clnico-ambulatoriais de assistncia criana, mulher, ao adulto e ao idoso num contexto de sade da famlia. A superviso realizada por professores, mdicos assistentes da Faculdade e tutores selecionados entre os profissionais da rede primria de sade. O Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade Pr-Sade facilitou a insero e a parceria do curso de medicina com as UBS. O contedo terico integrado em seminrios ministrados em dois perodos semanais e avaliado por meio de provas tericas (conhecimento cognitivo). As habilidades e competncias nas atividades clnicas so avaliadas por meio de discusses terico-prticas quinzenais ao longo do estgio, avaliaes clnicas estruturadas de atendimentos criana, mulher e adulto, alm da composio de portflio com planilha de atendimentos totais, casos selecionados para reviso e auto-crtica de aprendizado. RESULTADOS: O mdulo foi avaliado na forma de fruns semestrais de discusso, com participao de discentes, docentes, tutores e gestores. Os grupos foram unnimes em considerar plenamente atingidos os objetivos de responsabilizao, vnculo e tica, e parcialmente atingida a integrao dos contedos terico-prticos e trabalho em equipe. CONCLUSO: O currculo integrado propiciou uma viso clnica abrangente da famlia. Permitiu que o estudante se responsabilizasse e criasse vnculo com o paciente, entendendo a resolutividade e demandas da ateno bsica sade por meio de sua vivncia.

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O exerccio profissional da medicina atual tem uma forte abordagem biolgica, devido crescente especializao da cincia mdica. Com frequncia, a cincia, por si s, no ajuda a enfrentar e resolver uma situao particular de um profissional mdico, e este o lugar onde as cincias humanas, sociais e, especialmente as outras disciplinas, como a Biotica, podem dar uma abordagem mais humana e socialista, ao estudar sistematicamente a conduta humana no campo das cincias da vida e da sade, atravs da luz dos valores e princpios morais. Como parte deste estudo, o segmento que est limitado anlise dos conflitos ticos decorrentes da prtica da medicina e da assistncia ao paciente, conhecido como Ética mdica. A Ética mdica, no mbito da cirurgia, compreende a integrao do paciente cirrgico com a natureza do cirurgio, influenciada pela sua formao e pelo seu treinamento, pela sua sensibilidade em identificar o que correto. O tico no deve estar apenas no procedimento, no ato cirrgico propriamente dito ou no que acontece em uma sala de operao ou mesmo no exerccio da cirurgia como especialidade. A tica deve estar na vida e conduta do cirurgio, de forma que todos os atos profissionais e de vida devam ser eticamente vlidos.

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Embora sejam muito variados os mercados em que pode operar um profissional de marketing, entende-se que o volume e o impacto das aes de marketing sobre o consumidor final justifiquem uma especial ateno, do ponto de vista da tica. Por esse motivo, o marketing dos bens de consumo constituir o ponto central de anlise do artigo. At que o produto chegue ao consumidor final, muitas transaes entre produtores, atacadistas e varejistas j se efetuaram. As indstrias, tratadas como produtores ou fabricantes de bens de consumo, foram escolhidas para o universo do estudo exploratrio.