348 resultados para Aspecto radiológico

em Scielo Saúde Pública - SP


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Foi realizada falha segmentar com 6mm de diâmetro na região metafisária medial de tíbias de 12 coelhos, onde foi implantado uma associação de micro e macrofragmentos de matriz óssea cortical heteróloga fragmentada conservada em glicerina (98%) e polimetilmetacrilato autoclavados, para a sua reconstrução, e avaliados radiológica e macroscopicamente aos 30, 60, 90 e 120 dias. Houve adesão, em relação ao tempo, dos micro e macrocompósitos ao leito receptor, em 100% dos casos, mostrando ser biologicamente biocompatível, pois promoveram a reparação de falhas ósseas, sem sinais de infecção, migração e/ou rejeição, podendo, dessa forma, ser mais uma opção como substituto para preencher grandes defeitos ósseos.

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Os autores apresentam e discutem um caso de pneumonia por bacilo de Friedlander. Chamam a atenção para suas principais complicações e prognóstico. Enfatizam a história natural da doença e o aspecto radiológico por serem elementos de suma importância, no estabelecimento diagnóstico. Discutem o diagnóstico diferencial do ponto de vista radiográfico e uma análise dos principais sinais radiológicos da condição é feita. Chamam ainda a atenção para a multiplicidade de microorganismos capazes de originar necrose do parênquima pulmonar. Finalizam analisando o papel atual da Klebsiella no determinismo de infecções hospitalares e tentam uma orientação terapêutica nas formas agudas.

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Os pulmões estão entre os principais sítios acometidos pela paracoccidioidomicose, contudo as alterações nem sempre são fáceis de serem diferenciadas de outros distúrbios respiratórios. O objetivo deste estudo foi verificar a freqüência do comprometimento pulmonar na paracoccidioidomicose e se existe associação clínico-radiológica. Foi realizado um estudo retrospectivo de março de 1996 a novembro de 2006, em pacientes com paracoccidioidomicose no Hospital Universitário Regional de Maringá, PR. No período foram confirmados 45 casos, dos quais 79,5% apresentavam alterações radiológicas em Raios-X de tórax e quatro deles tinham também tuberculose pulmonar. De 40 pacientes com paracoccidioidomicose exclusivamente, 57,5% apresentavam manifestações clínicas respiratórias e 77,5% alterações radiológicas, ficando evidente uma dissociação clínico-radiológica, o tabagismo foi declarado por 80,6% dos pacientes que apresentavam alterações radiológicas. Concluímos que as alterações morfológicas no pulmão, embora freqüentes, nem sempre correspondem a sinais e sintomas respiratórios e são difíceis de serem atribuídas exclusivamente à paracoccidioidomicose.

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O granuloma reparador de células gigantes é lesão óssea rara, correspondendo a cerca de 7% de todos os tumores ósseos benignos da mandíbula, com maior incidência no sexo feminino. Embora seja considerada resposta a um trauma, este antecedente nem sempre está presente. O aspecto radiológico característico é de lesão lítica, uni ou multiloculada, com afilamento da cortical, podendo apresentar calcificações no seu interior. Neste trabalho relatamos os aspectos clínicos e radiológicos de cinco casos de granuloma reparador de células gigantes envolvendo a mandíbula e o maxilar, e as principais características que permitem o diagnóstico diferencial com outras lesões fibro-ósseas que acometem a face.

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OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos e radiográficos em pacientes com diagnóstico de tumor de células gigantes ósseo, confirmado por histopatologia. MATERIAIS E MÉTODOS: Os dados clínicos e radiológicos (quando disponíveis) de 115 pacientes com diagnóstico de tumor de células gigantes ósseo foram analisados no presente estudo. RESULTADOS: Dos casos avaliados, 57,4% (66) eram do sexo feminino e 80% (92) eram da raça branca. A média de idade dos pacientes foi de 30 anos e a topografia mais freqüente das lesões foi a metáfise distal do fêmur, em 22,6% (26) dos casos. O aspecto radiográfico mais comum foi o de lesão puramente lítica, em 63,7% (51) dos casos. CONCLUSÃO: O tumor de células gigantes é uma neoplasia óssea relativamente comum, com predomínio em indivíduos da raça branca e com aspecto radiológico bem definido.

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OBJETIVO: Avaliar os achados clínicos mais importantes do osteossarcoma parosteal e descrever os seus aspectos mais comuns na radiologia convencional. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 26 pacientes com osteossarcoma parosteal, provenientes do arquivo do Clube do Osso, Rio de Janeiro, RJ, e análise dos principais achados clínicos e aspectos radiológicos. RESULTADOS: A doença predominou em pacientes do sexo feminino e teve idade média de acometimento na terceira década de vida. Os achados clínicos mais freqüentes foram o aumento do volume no local do tumor (77% dos casos) e a dor local (68% dos casos). O local mais comum de tumor foi o oco poplíteo, com 40% dos casos, e houve envolvimento metafisário em 92% dos tumores. O aspecto radiológico mais comumente encontrado foi de lesão bem mineralizada e intimamente justaposta à superfície óssea, com o córtex adjacente irregularmente espessado (92,3% dos casos), observando-se área de adesão a este (88,5% dos casos), além de margens tumorais lobuladas (50% dos casos) ou irregulares (38,5% dos casos). Evidenciaram-se, também, linha radiolucente entre o tumor e o osso adjacente (48% dos casos), padrão de mineralização mais denso na base do que na periferia (42,3% dos casos) e pequena ocorrência de reação periosteal (15,4% dos casos). CONCLUSÃO: Apesar de a tomografia computadorizada e a ressonância magnética serem importantes na identificação de alguns aspectos do osteossarcoma parosteal, a radiologia convencional é altamente sugestiva deste tumor e permite, na maior parte dos casos, o diagnóstico diferencial com outras lesões da superfície óssea.

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OBJETIVO: Descrever os aspectos clínicos e de imagem que podem auxiliar no diagnóstico correto do osteoma osteoide no cotovelo. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo de sete pacientes com diagnóstico de osteoma osteoide no cotovelo confirmado histologicamente por biópsia óssea. Eles tiveram seus prontuários médicos e exames de imagem revisados. RESULTADOS: Do total de 142 pacientes identificados em nossos arquivos, 4,9% apresentavam a lesão no cotovelo, com predomínio no sexo masculino (2,5:1) e idade média de 25 anos. Dor e limitação de movimento foram os sintomas mais comuns. Cinco pacientes (71,4%) receberam outro diagnóstico clínico prévio. A duração média dos sintomas foi de 21 meses. As radiografias não demonstraram o nidus em 42,8% dos casos. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética mostraram claramente o nidus. Derrame articular foi um achado constante. O aspecto histológico observado foi o usual. A ressecção cirúrgica promoveu alívio dos sintomas e/ou melhora funcional em todos os casos. CONCLUSÃO: É importante considerar a possibilidade de osteoma osteoide em paciente adulto jovem com dor, limitação do movimento e sinais de sinovite no cotovelo, refratária ao tratamento conservador. Esclerose óssea, espessamento cortical e/ou reação periosteal detectados na radiografia permitem direcionar a tomografia computadorizada para a visualização precisa do nidus.

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A displasia fibrosa do osso temporal é uma doença de etiologia ainda controversa, manifestando-se principalmente por estenose progressiva do conduto auditivo externo e pela perda condutiva da audição. Outras manifestações incluem abaulamento na região temporal ou retroauricular, otorréia, otalgia e disacusia sensório-neural. A incidência é maior no sexo masculino e acomete principalmente a raça branca. O exame radiológico característico demonstra um aspecto de "vidro-fosco" homogêneo envolvido por uma concha de tecido cortical denso, embora existam outros padrões radiológicos desta enfermidade. O exame microscópico demonstra um trabeculado ósseo semelhante aos caracteres chineses. Este estudo relata dois casos de displasia fibrosa do osso temporal que se destacam, pois ultrapassaram o osso temporal, acometendo a região zigomática, sendo que no segundo caso houve também comprometimento do osso esfenóide e o pterigóide. Os pacientes foram submetidos à mastoidectomia radical modificada e tiveram boa evolução.

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A tonsila faríngea ou adenóides é a extensão superior do anel linfático de Waldeyer e está localizada na porção alta da cavidade nasofaríngea, próxima à tuba auditiva e à coana. Ela desempenha um papel relevante nas otites médias recorrentes e freqüentemente sua hipertrofia é responsável pela obstrução das vias aéreas superiores. A tonsilectomia é um tratamento comumente realizado para doenças crônicas das tonsilas e ainda é o procedimento cirúrgico mais freqüente e mais antigo realizado em crianças e adultos jovens. Os critérios para a realização da tonsilectomia, o efeito da mesma na integridade imunológica do paciente e seus riscos inerentes à cirurgia são muito discutíveis e controversos em todo o mundo. Estudos de imagem utilizando-se o raio-X do cavo é um método simples, fácil e confortável para avaliar o tamanho das adenóides e o grau de obstrução das vias aéreas superiores. Um estudo nasofibroscópico da nasofaringe pode fornecer uma informação melhor sobre essa região, tendo em vista que ele mostra todas as estruturas presentes na nasofaringe e o grau de obstrução das vias aéreas superiores de forma dinâmica. FORMA DE ESTUDO: Clínico não randomizado. MATERIAL E MÉTODO: Este estudo comparou o grau de hipertrofia e de obstrução das vias aéreas superiores, usando os dois métodos acima, em crianças de 3 a 10 anos de idade, constatando que a nasofibroscopia flexível é um método diagnóstico excepcionalmente mais fidedigno do que o raio-x do cavo, na avaliação volumétrica da adenóide.

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No pré-operatório da cirurgia de Implante Coclear (IC) o estudo por imagem adquire importância fundamental, proporcionando ao cirurgião segurança na indicação e realização da cirurgia. A avaliação ideal compreende a associação entre Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Nuclear Magnética (RNM). OBJETIVO: Avaliar a acurácia dos exames de imagem como preditores de possíveis complicações durante o ato cirúrgico. Desenho do Estudo: Corte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados por prontuários, 104 pacientes submetidos à cirurgia de IC de maio de 2003 a outubro de 2006. Estes passaram por uma seleção multidisciplinar pré-operatória, e radiológica por TC associada ou não à RNM. RESULTADOS: Excluiu-se 4 pacientes sem registro de exames radiológicos, resultando 100 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: grupo A (TC) apresentou acurácia 69,69%, sensibilidade 36,36%; especificidade 86,36%; Valor Preditivo Positivo (VPP) 57,14%; Valor Preditivo Negativo (VPN) 73,07% e o B (TC e RNM) acurácia 80,59%, sensibilidade 38,46%; especificidade 90,74%; VPP 50,0%; VPN 85,96%. CONCLUSÕES: A avaliação radiológica pré-operatória do IC mostrou-se importante, sendo capaz de identificar alterações anatômicas, evitando, ou ao menos, preparando o cirurgião para possíveis complicações. Esse estudo demonstrou que a avaliação associada com TC e RNM pôde ser considerada superior à TC isoladamente.

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Provas funcionais respiratórias foram realizadas em 58 pacientes com Paracoccidioidomicose (Pbmicose) pulmonar uni e multifocal em 52; tumoral em 5 e genital feminino interno em 01. A idade oscilou de 20 a 74 anos e a duração da doença variou de 3 a 25 anos. Manifestações respiratórias, tegumentares e linfáticas foram predominantes. Catorze deles desenvolveram Cor pulmonale, função renal alterada em 19, modificações eletrocardiográficas em 8 e atividade hiporeatora adrenal em 13 dos 20 casos estudados. A análise radiológica revelou lesões designadas: leve em 16; moderada em 24 e grave em 18 que à evolução evidenciaram: manutenção e piora, respectivamente, em 35 e em 23 deles. As provas funcionais respiratórias mostraram: espirografia normal em 17; obstrutivo em 32 e misto em 9 doentes. O espaço morto foi superior a 35% em 25 e a ventilação alveolar minuto estava elevada em 54. A diferença alvéolo-arterial de Oxigênio estava aumentada em todos. A análise estatística revelou associação significativa entre radiologia: evolução radiológica e a função pulmonar. A Pbmicose em doentes tabagistas inveterados conduziu ao enfisema, enquanto que as modificações alvéolo-arteriais anoxêmicas propiciaram a disseminação da Doença de Lutz.

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Os AA. procederam ao estudo radiológicc do tórax em duas incidências p.a. e perfil - em 69 casos de sarampo, durante o período exantemático. Verificaram .95,55% de enfísemas, 60,87% de pneumonias, 45,48% de broncopneumonias, 18,84% de atelectasias e 7.25% de empastamento hilar. Os AA. destacam a importância da radiografia em perfil, sobretudo para o diagnostico das pneumonias retrocardiacas, das alterações pulmonares localizadas nos segmentos posteriores das bases, assim como o diagnóstico diferencial entre atelectasia e pneumonia. Os vários tipos de enfisemas, de pneumonias e de atelectasias são comentados. Dentre os 69 pacientes, 30 foram internados com suspeita de complicação pulmonar, e 39, sem suspeita de complicação pulmonar, foram controlados em regime ambulatorial. Não se registrou diferença estatisticamente significativa, com relação à ocorrência de enfisema, pneumonia, atelectasia e de empastamento hílar, nos pacientes internados e não internados; por outro lado, comprovou-se maior incidência de broncopneumonia, em pacientes internados, nos grupos etários de 1/2 a 2 e 2 a 6 anos.

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O objetivo do presente trabalho foi estudar as manifestações disabsortivas produzidas por infecção pelo Strongyloides stercoralis. Foram selecionados dois grupos de indivíduos, o primeiro de 40 doentes, com evidência de infecção pela demonstração do parasito nas fezes ou no suco duodenal centrifugado e o segundo de 15 indivíduos normais, que serviram como testemunhas. Os pacientes e os testemunhas foram estudados sob o aspecto clínico (distúrbios de ritmo intestinal, dispepsia, intolerância alimentar, dor epigástrica e emagrecimento), laboratorial (gordura fecal em 120 horas, taxa de excreção de d-xilose, carotenemia, prova de sobrecarga com lactcse, etc.), radiológico (velocidade de trânsito presença ou não de hipersecreção, fenômenos de floculação, cera ou segmentação) e histopatológico (presença ou não de congestão, edema, alargamento, ou diminuição de altura das vilosidades). De posse desses dados, foram os pacientes separados em subgrupos, na tentativa de se correlacionarem os quadros clínicos e laboratoriais com as alterações radiológicas e histológicas na estrongiloidose intestinal. Em 25% dos pacientes as manifestações datavam de mais de dois anos, em 20% menos que 6 meses, tendo sido, no entanto, impossível detectar em todos os pacientes o início da infecção pelo helminto. Quanto à avaliação laboratorial, os indivíduos normais excretaram, em média, 3,1 gramas de gordura fecal nas 24 horas, situando-se o grupo doente em níveis médios superiores a 5,5 g e tendo 10 pacientes perdido mais de 10 g nas 24 horas. Vale ressaltar a coexistência de excreção de gordura fecal alta e alterações morfológicas do intestino delgado. A determinação de gordura fecal, excretada em 24 horas, mostrou-se a prova mais fiel na avaliação de disabsorção intestinal secundária ao Strongyloides stercoralis. As demais provas laboratoriais não foram significativas nos vários subgrupos considerados. Tanto a histopatologia, como a radiologia do delgado mostraram-se modificadas nos pacientes com esteatorréia, variando desde alterações mínimas até as mais intensas.