14 resultados para Ascher, Joseph (1829-1869) -- Portraits
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Ergasilus urupaensissp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Prochilodus nigricansAgassiz, 1829 do Rio Urupá (afluente do rio Jiparaná), Estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem uma seta forte, curva, pectinada e falciforme no primeiro exopodito, indicando relações com outras cinco espécies amazônicas. Esta espécie difere das outras no formato do cefalossomo, nas ornamentações das pernas, das antenas e por apresentar um tamanho maior.
Resumo:
Aproximadamente 2500 alevinos de matrinchã com comprimento padrão de 0,8 a 5,0cm foram coletados no lago Catalão, margem direita do rio Negro e no rio Solimões, próximo a ilha da Marchantaria, Estado do Amazonas. Uma subamostra de 136 peixes foi retirada para exames parasitológicos e o restante foi colocado em tanques em uma estação de piscicultura, durante 30 dias. Após esse período uma segunda amostra foi retirada e examinada. Dos 136 peixes: 49 (36%) estavam parasitados com metacercárias de trematódeos; 32 (23,5%) com nematóides Spirocamallanus inopinatus; 26 (19%) com monogenóideos Jainus amazonensis; 3 (2%) com protozoários Trichodina sp.; 1 (0,7%) com acantocéfalo Echinorhynchus sp. e 2 (1,5%) com estágios larvais de cestóides. Dos peixes mantidos nos tanques, após 30 dias foi examinada uma subamostra de 60 peixes: 42 (70%) estavam parasitados com J. amazonensis; 14 (23%) com S. inopinatus; 9 (15%) com metacercárias de trematódeos e 2 (3%) com Echinorhynchus sp. A intensidade média e abundância média foram maiores em J. amazonensis (342 e 65), seguido por cestóides (70 e 1), Trichodina sp. (13 e 0,3), trematódeos (5 e 2), S. inopinatus (1 e 0,3) e Echinorhynchus sp. (1 e 0,007). Na estação de piscicultura a intensidade média e abundância média também foram maiores para o J. amazonensis (222 e 115) em relação aos demais grupos. A espécie J. amazonensis apresentou maior intensidade média e menor prevalência na natureza. Houve variação na composição da fauna parasitógica e nos índices de infestação, após 30 dias de permanência na estação de piscicultura.
Resumo:
Foram estudados a dieta, a composição corporal e o valor de energia bruta do conteúdo estomacal, filé e fígado, bem como alguns frutos e sementes que fazem parte da dieta do matrinxã, relacionando-se estes parâmetros com as flutuações do nível da água durante um ciclo anual. Observou-se que a espécie se alimenta de sementes, frutos, flores, restos de vegetais e insetos, apresentando hábito alimentar onívoro. Estômagos vazios foram frequentes (68,5%) nos diferentes períodos hidrológicos. As análises proximais e valor da energia bruta do filé e fígado dos peixes analisados não apresentaram diferenças significativas entre os sexos (P>0,05). No entanto, observou-se diferenças entre os períodos de águas baixas e altas. As médias das composições centesimais e os valores de energia bruta do conteúdo estomacal, expressos com base na matéria seca revelaram, na enchente, um baixo teor de proteína (8,9%) e cinza (1,3%), alto valor de lipídios (70,2%) e energia (775 Kcal EB/100g). Na seca, o teor de proteína (24,9%) e cinza (6,3%) foram maiores, porém os teores de lipídios (13,2%) e de energia (416,9 Kcal EB 100g) foram mais baixos que na cheia. Foi verificado abundante depósito de gordura cavitária o ano todo, diminuindo em janeiro, mês em que o matrinxã realiza a desova.
Resumo:
Os lipídeos exercem diversas funções biológicas, como constituintes de membranas, precursores de hormônios, e por seu alto conteúdo calórico, um eficiente composto para estoque de energia. Nos peixes, ao contrário dos mamíferos, os modelos de deposição lipídica são mais diversos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de lipídeo total no plasma e nos tecidos somático e reprodutivo do matrinxã, Brycon cephalus, macho e fêmea, destacando alguns índices somáticos relacionados à dinâmica desse substrato. De outubro/97 a janeiro/99, foram amostrados, mensalmente, 8 a 12 peixes, totalizando 174 animais. Após anestesia, retirou-se sangue heparinizado para dosagem do triacilglicerol plasmático. Cada peixe foi mensurado e fígado, gônadas e gordura visceral retirados e pesados para cálculo do IHS (índice hepatossomático) IGS (índice gonadossomático) e IGVS (índice gorduro-viscerossomático). Os maiores teores do lipídeo total ocorreram no músculo vermelho, com aproximadamente 18%, seguido pelo fígado e gônadas com valores médios de 16,5%. O músculo branco apresentou o menor teor com 2,3%. A análise de variância dos IHS e IGVS mostrou que ambos apresentaram efeito significativo para bimestre, com índices mais baixos em períodos de temperaturas mais altas, e não significativo para sexo e a interação sexo e bimestre. O matrinxã estoca lipídeos em vários tecidos corpóreos incluindo gordura mesentérica, fígado, músculos e gônadas.
Resumo:
As inundações periódicas na Amazônia Central causam profundas modificações no meio ambiente. A alternância dos períodos de cheias e secas tem influência nos fatores bióticos e abióticos do meio aquático. Na enchente e na cheia é alta a oferta de alimentos, ampliando o espectro alimentar que é restrito na seca. As variáveis limnológicas também sofrem modificações. As concentrações de oxigênio têm variações sazonais e diárias, às vezes com períodos de hipoxia. Apesar dessas alterações, os lagos de várzea são habitados por muitas espécies de peixes e estão entre os ambientes de maior abundância e riqueza de peixes na Amazônia. A distribuição temporal e a alimentação de Triportheus angulatus (Spix & Agassiz, 1829) foi estudada em um lago de várzea da Amazônia Central para entender a influência das modificações hídricas sobre o tamanho dos indivíduos, a composição da dieta e a ingestão dos alimentos mesmo em condições de baixas concentrações de oxigênio. Na enchente predominam os indivíduos menores, enquanto que na cheia, vazante e seca os maiores. Houve mudança sazonal na composição da dieta que foi relacionada com a disponibilidade de alimentos no ambiente: na enchente os peixes ingerem principalmente insetos e zooplâncton; na cheia e vazante frutos e sementes, e na seca insetos. O consumo de alimento foi alto na enchente e cheia, decrescendo na vazante e atingindo as menores quantidades na seca. A atividade alimentar, no período estudado, não foi influenciada pelas baixas concentrações de oxigênio existentes no lago.
Resumo:
The aim of this study was not only to determine the red blood cells parameters, thrombocyte and leukocyte counts in farmed Brycon amazonicus (matrinxã), to compare these parameters among Bryconinae species from literature, and also to investigate the presence of special granulocytic cells in these fish. The results of the blood cells parameters here established for farmed B. amazonicus, a species of great economic importance in Brazilian aquaculture, could help a better understanding of the blood features in natural populations of this Amazon species. Blood parameters varied between Bryconinae species investigated, mainly the red blood cell counts, hemoglobin, hematocrit and mean corpuscular volume (MCV). The presence of the blood granulocytes, neutrophils and heterophils in matrinxã suggest that both leukocytes can be a characteristic for Bryconinae family. Furthermore, it indicates that the existence of special granulocytic cells in the blood of Bryconinae species from literature is an artifact, and this was herein discussed.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo identificar uma nova espécie para a criação em cativeiro na região amazônica, visando atender não somente a demanda do mercado local, mas os anseios de um mercado consumidor ávido por novos produtos de qualidade. Para tanto, foi utilizado como ponto de partida o banco de dados do Projeto Manejo dos Recursos Naturais Renováveis de 2001 a 2004. Fazendo uma ligação destes dados com os obtidos junto ao Núcleo de Recursos Pesqueiros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República/AM, possibilitou-se identificar o aruanã Osteoglossum bicirrhosum (Vandelli, 1829) como um pescado com potencial para a criação em cativeiro. Foram analisados ainda os valores de mercado e realizadas análises da composição centesimal e do rendimento de carcaça, que creditaram ao aruanã uma carne magra (0,08% de gordura) e protéica (15,19%), com um rendimento de 29,15 ± 1,48% de filé.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar a interação entre os efeitos do treinamento físico e da quantidade de proteína na dieta sobre a hematologia; a composição corpórea de proteínas, lipídeos e cinzas; o consumo alimentar, o ganho de massa e fator de conversão; o desempenho natatório e a resistência ao estresse causado pela hipóxia em exemplares de matrinchã. Os resultados indicam que a hematologia e o desempenho natatório não são alterados pelo treinamento físico ou pela concentração de proteína na dieta, porém, a resistência à hipóxia é aumentada pelo treinamento, como indicado por menores elevações dos níveis de glicose. O aumento da quantidade de proteína na dieta e o treinamento melhoram a conversão alimentar e o ganho de massa dos animais, enquanto que o aumento na ingestão de ração é causado apenas pelo treinamento. A aplicação concomitante dos dois fatores, embora cause efeito aditivo nos índices de ganho de massa e conversão alimentar, gera também os maiores acúmulos de gorduras no filé, o que sugere uma avaliação do tipo de gordura acumulada e da aceitação desta carne no mercado.
Resumo:
As espécies de Cubozoa e Scyphozoa costeiras que ocorrem no Brasil são descritas, com base em espécimes de coleções de museus e exemplares recém-coletados. Chaves de identificação e um glossário também são apresentados. As espécies descritas são: Aurelia sp.; Cassiopea xamachana Bigelow, 1892; Chiropsalmus quadrumanus (Müller, 1859); Chrysaora lactea Eschscholtz, 1829; Drymonema dalmatinum Haeckel, 1880; Linuche unguiculata (Swartz, 1788); Lychnorhiza lucerna Haeckel, 1880; Nausithoe aurea Silveira & Morandini, 1997; Phyllorhiza punctata von Lendenfeld, 1884; Stomolophus meleagris Agassiz, 1862; Tamoya haplonema Müller, 1859 e Tripedalia cystophora Conant, 1897.
Resumo:
It is described Megathylacus travassosi sp. n., parasite of Pseudoplatystoma corrusccans (Agassiz,1829), a pimelodid fish caught in Itaipu reservoir and Paraná river, Brazil. Nomimoscolex sudobim Woodland, 1935 is redescribed and for the first time referred parasitising P. corruscans. The list of proteocephalid cestodes of genus Pseudoplatystoma Bleeker, 1862, with its geographic distribution is given.
Resumo:
Unabiara, a new genus of Heteropsini Lacordaire, 1869 (Coleoptera, Cerambycidae). Unabiara gen. nov. is proposed to include Callideriphus collaris Philippi & Philippi, 1864 (type species); provisionally it is maintained in Heteropsini Lacordaire, 1869. Unabiara collaris (Philippi & Philippi, 1864) new combination, is redescribed and illustrated, including the mouth pieces, endosternites, wing venation and male and female terminalia.
Resumo:
The genus Chalcolepidius is revised. Type specimens of 65 nominal species, except C. costatus Pjatakowa, 1941, C. fleutiauxi Pjatakowa, 1941 and C. viriditarsus Schwarz, 1906, are examined. Eighty five species are studied, of which 34 are synonymyzed and 12 new species described; three species, C. alicii Pjatakowa, 1941, C. haroldi Candèze, 1878 and C. unicus Fleutiaux, 1910, formely included in this genus, are not congeneric and are removed; C. validus Candèze, 1857 is revalidated. The genus is now formed by 63 species. Redescriptions, illustrations and a key for the examined species, and a cladistic analysis for groups of species are also included. New synonyms established: C. apacheanus Casey, 1891 = C. simulans Casey, 1907 syn. nov. = C. acuminatus Casey, 1907 syn. nov. = C. nobilis Casey, 1907 syn. nov.; C. approximatus Erichson, 1841 = C. aztecus Casey, 1907 syn. nov. = C. niger Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. attenuatus Erichson, 1841 = C. cuneatus Champion, 1894 syn. nov. = C. tenuis Champion, 1894 syn. nov.; C. aurulentus Candèze, 1874 = C. candezei Dohrn, 1881 syn. nov. = C. grossheimi Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. bomplandii Guérin, 1844 = C. humboldti Candèze, 1881 syn. nov.; C. chalcantheus Candèze, 1857 = C. violaceous Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. cyaneus Candèze, 1881 = C. scitus Candèze, 1889 syn. nov. = C. abbreviatovittatus Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. desmarestii Chevrolat, 1835 = C. brevicollis Casey, 1907 syn. nov.; C. gossipiatus Guérin, 1844 = C. erichsonii Guérin-Méneville, 1844 syn. nov. = C. lemoinii Candèze, 1857 syn. nov.; C. inops Candèze, 1886 = C. murinus Champion, 1894 syn. nov.; C. jansoni Candèze, 1874 = C. mucronatus Candèze, 1889 syn. nov.; C. lacordairii Candèze, 1857 = C. exquisitus Candèze, 1886 syn. nov. = C. monachus Candèze, 1893 syn. nov.; C. lenzi Candèze, 1886 = C. behrensi Candèze, 1886 syn. nov.; C. oxydatus Candèze, 1857 = C. jekeli Candèze, 1874 syn. nov.; C. porcatus (Linnaeus, 1767) = C. peruanus Candèze, 1886 syn. nov. = C. flavostriatus Pjatakowa, 1941 syn. nov. = C. herbstii multistriatus Golbach, 1977 syn. nov.; C. rugatus Candèze, 1857 = C. amictus Casey, 1907 syn. nov.; C. smaragdinus LeConte, 1854 = C. ostentus Casey, 1907 syn. nov. = C. rectus Casey, 1907 syn. nov.; C. sulcatus (Fabricius, 1777) = C. herbstii Erichson, 1841 syn. nov; C. virens (Fabricius, 1787) = C. perrisi Candèze, 1857 syn. nov.; C. virginalis Candèze, 1857 = C. championi Casey, 1907 syn. nov.; C. viridipilis (Say, 1825) = C. debilis Casey, 1907 syn. nov.; C. webbi LeConte, 1854 = C. sonoricus Casey, 1907 syn. nov.; C. zonatus Eschscholtz, 1829 = C. longicollis Candèze, 1857 syn. nov. New species described: C. albisetosus sp. nov. (Ecuador), C. albiventris sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. copulatuvittatus sp. nov. (Venezuela), C. extenuatuvittatus sp. nov. (Venezuela), C. fasciatus sp. nov. (Mexico: Durango), C. ferratuvittatus sp. nov. (Ecuador), C. proximus sp. nov. (Mexico: Sinaloa), C. serricornis sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. spinipennis sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. supremus sp. nov. (Venezuela), C. truncuvittatus sp. nov. (Mexico: Tamaulipas) and C. virgatipennis sp. nov. (Mexico: Durango). Redescribed species: C. angustatus Candèze, 1857, C. apacheanus Casey, 1891, C. approximatus Erichson, 1841, C. attenuatus Erichson, 1841, C. aurulentus Candèze, 1874, C. bomplandii Guérin-Méneville, 1844, C. boucardi Candèze, 1874, C. chalcantheus Candèze, 1857, C. corpulentus Candèze, 1874, C. cyaneus Candèze, 1881, C. desmarestii Chevrolat, 1835, C. dugesi Candèze, 1886, C. erythroloma Candèze, 1857, C. eschscholtzi Chevrolat, 1833, C. exulatus Candèze, 1874, C. fabricii Erichson, 1841, C. forreri Candèze, 1886, C. fryi Candèze, 1874, C. gossipiatus Guérin-Méneville, 1844, C. inops Candèze, 1886, C. jansoni Candèze, 1874, C. lacordairii Candèze, 1857, C. lafargi Chevrolat, 1835, C. lenzi Candèze, 1886, C. limbatus (Fabricius, 1777), C. mexicanus Castelnau, 1836, C. mniszechi Candèze, 1881, C. mocquerysii Candèze, 1857, C. morio Candèze, 1857, C. obscurus Castelnau, 1836, C. oxydatus Candèze, 1857, C. porcatus (Linnaeus, 1767), C. pruinosus Erichson, 1841, C. rodriguezi Candèze, 1886, C. rostainei Candèze, 1889, C. rubripennis LeConte, 1861, C. rugatus Candèze, 1857, C. silbermanni Chevrolat, 1835, C. smaragdinus LeConte, 1854, C. sulcatus (Fabricius, 1777), C. tartarus Fall, 1898, C. validus Candèze, 1857, reval., C. villei Candèze, 1878, C. virens (Fabricius, 1787), C. virginalis Candèze, 1857, C. viridipilis (Say, 1825), C. webbi LeConte, 1854, C. zonatus Eschscholtz, 1829.
Resumo:
The genus Physopleurus Lacordaire, 1869 = Basitoxus (Parabasitoxus) Fragoso & Monné, 1995 syn. nov. is revised and redefined based on new characters. The following species are treated (in sequence that appear in the presented key): Physopleurus exiguus sp. nov. (Bolivia and Brazil), P. crassidens (Bates, 1869), P. longiscapus Lameere, 1912, P. rugosus (Gahan, 1894), P. tritomicros Lameere, 1912, P. seripierriae sp. nov. (Brazil, Mato Grosso), P. dohrnii Lacordaire, 1869, P. villardi (Lameere, 1902) = Aplagiognathus guatemalensis Casey, 1912 syn. nov., P. amazonicus (Fragoso & Monné, 1995) comb. nov., and. P. maillei (Audinet-Serville, 1832) comb. nov. The latter two species formerly in Basitoxus (Parabasitoxus) Fragoso & Monné, 1995. Illustrations of Basitoxus megacephalus (Germar, 1824) are included to allow comparisons with Physopleurus species. Key to species of Physopleurus is added.