11 resultados para Art 84 D-L 356 de 1994
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Cyclosporine-A-loaded PLGA implants were developed intended for ocular route. Implants were prepared using solvent extraction/evaporation technique followed by casting of the cake into rods in a heated surface. XRD patterns showed that cyclosporine-A was completely incorporated into PLGA. FTIR and DSC results indicated alterations on drug molecular conformation aiming to reach the most stable thermodynamic conformation at polymer/drug interface. Implants provided controlled/sustained in vitro release of the drug. During the first 7 weeks, the drug release was controlled by the diffusion of the cyclosporine-A; and between 7-23 week period, the drug diffusion and degradation of PLGA controlled the drug release.
Resumo:
O reconhecimento da Febre Purpúrica Brasileira (FPB), em 1984, originou uma série de estudos que revelaram uma correlação desta doença com conjuntivites causadas por Haemophiliis aegyptius. A associação do aumento de conjuntivites em crianças e a maior densidade populacional de cloropídeos do gênero Hippelates já havia sido verificada desde o século passado. Este fenômeno está relacionado ao tropismo que estes insetos apresentam pelos olhos, secreções e feridas de onde se alimentam. Embora haja evidências do papel destes cloropídeos na transmissão mecânica de conjuntivites bacterianas, o isolamento de Haemophilus aegyptius a partir dos mesmos, no seu habitat natural, ainda não havia sido verificado. No presente trabalho obtivemos o isolamento de cepas invasivas de Haemophilus aegyptius, associadas à FPB, de duas coleções de cloropídeos, classificados como Liohippelates peruanus e uma espécie nova, Hippelates neoproboscideus, coletados ao redor dos olhos de crianças com conjuntivite.
Resumo:
Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vítimas de acidentes ofídicos, submetidas a pré-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequência e o tipo de reações precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prévio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heteróloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrópico (RP em 5), 7 AV crotálico (RP em 5), 1 AV crotálico e AV botrópico-crotálico e 1 AV elapídico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotálico grave. A análise dos resultados sugere que o pré-tratamento realizado não ofereceu uma proteção segura quanto ao aparecimento de RP.
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A preliminary study of the pharmacokinetic parameters of t-Butylaminoethyl disulfide was performed after administration of two different single doses (35 and 300 mg/kg) of either the cold or labelled drug. Plasma or blood samples were treated with dithiothreitol, perchloric acid, and, after filtration, submitted to further purification with anionic resein. In the final step, the drug was retained on a cationic resin column, eluted with NaCl 1M and detected according to the method of Ellman (1958). Alternatively, radioactive drug was detected by liquid scintillation counting. The results corresponding to the smaller dose of total drug suggested a pharmacokinetic behavior related to a one open compartment model with the following parameters: area under the intravenous curve (AUC i.v.):671 ± 14; AUC oral: 150 ± 40 µg.min. ml [raised to the power of -1]; elimination rate constant: 0.071 min [raised to the power of -1]; biological half life: 9.8 min; distribution volume: 0.74 ml/g. For the higher dose, the results seemed to obey a more complex undertermined model. Combining the results, the occurence of a dose-dependent pharmacokinetic behavior is suggested, the drug being rapidly absorbed and rapidly eliminated; the elimination process being related mainly to metabolization. The drug seems to be more toxic when administered I.V. because by this route it escapes first pass metabolism, while being quickly distributed to tissues. The maximum tolerated blood level seems to be around 16 µg/ml.
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Phlebotomine sandflies were collected between 1952 and 1984 at 30 localities in the tropical rainforest and savanna regions of Suriname. Thirty-nine species were identified in the collections (2 Brumptomyia, 37 lutzomyia), including two known vectors of cutaneous leishmaniasis, Lutzomyia flaviscutellata and L. umbratilis. Nineteen of the species are new records for Suriname. In the rainforest region, the commonest phlebotomines were L. squatniventris maripaensis (79.8%), L. umbratilis (8.4%) and L. flaviscutellata (6.3%) in human bait catches, L. umbratilis (26.2%), L. infraspinosa (23.9%) and L. trichopyga (8.3%) in CDC light traps and L. umbratilis (84.3%), L. whitmani (6.8%) and L. shannoni (4.3%) in collections from tree trunks. The mean incidence of cutaneous leishmaniasis from 1979-1985 was 4.9 per 1000 inhabitants for the rainforest region and 0.66 per 1000 for Surinameas a whole.
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Plug dynamics of non compensate drip tubes were evaluated, by the precipitation of moisturized whitewash [Ca(OH)2], which is used in the fertigation for the bulb pH control of the trademarks Azud, Amanco, Naandan, Netafim, Petroisa, Queen Gil, with flow rate varying between 0.4 to 3.0 L h-1 usually used in the country. For this matter, increasing doses of Ca(OH)² were applied in the irrigation water, from 0.01 g L-1 to 1.84 g L-1. The flow rate of each drip tube was measured in intervals of time initially of 7 days, later of 15 days of system operation, totaling a time of 100 days of operation, corresponding to nine applications or 432 hours. The coefficient of variation (CV), and relative rate flow (Qr) were evaluated. The results pointed differences among the evaluated emitter regarding the occurrence of the clogging, and the models G2 and G5 presented the smallest levels of flow rate variation comparing to the models G6, G7 and G9.
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O presente trabalho foi realizado na Estação Experimental Agronômica da UFRGS em 1978/79, com o objetivo de determinar a influência das condições ambientais ocorrentes em cinco horários de aplicação sobre três herbicidas pós-emergentes pulverizados sobre três espécies daninhas e sobre a cultura da soja. No experimento foram utilizados os produtos químicos acifluorfen, bentazon e dinoseb e as espécies daninhas Bidens pilosa L., Euphorbia heterophylla L. (em dois estádios de desenvolvimento), e Sida rhombifolia L. (em um estádio), como plantas teste. A ocorrência de baixa temperatura contribuiu para a redução do controle de Bidens pilosa L. com acifluorfen, enquanto condições de elevada umidade relativa do ar, contribuíram para aumentar o grau de controle de Euphorbia heterophylla L., principalmente quando pulverizada com dinoseb. Por outro lado, quanto mais eficiente foi o produto químico sobre determinada espécie, menor foi a interferência que sofreu dos fatores ambientais nos resultados alcançados no controle.
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Com o objetivo de determinar o período adequado de semeadura da cultura do girassol (Helianthus annuus), em relação à aplicação de 2,4-D, foi realizado um experimento em condições de campo da área experimental da Embrapa Soja, Londrina-PR, durante o ano agrícola 1995/96. Os tratamentos estabelecidos foram doses do herbicida 2,4-D (0,0, 536 e 1.005 g e.a. ha-1 ) e épocas de semeadura da cultura. Dessa forma, a semeadura foi realizada um dia antes da aplicação do produto (-1 dia), no dia da aplicação (0 dia) e a 1, 4, 7, 10 e 13 dias depois da aplicação do herbicida. Os resultados indicaram que o girassol sofreu injúrias mais severas nas três primeiras épocas de semeadura (-1, 0 e 1). Aumentando o tempo entre a aplicação das doses do herbicida e a semeadura do girassol, observaram-se menores danos causados à cultura. O experimento permitiu concluir que áreas tratadas com o 2,4-D nas doses de 536 e 1.005 g e.a. ha-1 podem ser cultivadas com girassol, desde que se mantenha um intervalo mínimo de quatro dias entre a aplicação do herbicida e a sua semeadura.
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Dois experimentos foram conduzidos na Embrapa Soja, Londrina-PR, com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes períodos de interferência de plantas daninhas sobre o rendimento de óleo e a produtividade da cultura do girassol. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os períodos de interferência consistiram em manter a cultura na presença e na ausência das espécies daninhas por 7, 14, 21, 28, 42, 49, 56, 70, 84 e 118 dias após a emergência (DAE) da cultura (total do ciclo). A comunidade infestante existente na área experimental era composta, principalmente, de picão-preto (Bidens subalternans) e plantas voluntárias de trigo. Foram determinados a densidade e o peso da matéria seca das plantas daninhas, o rendimento de óleo e a produtividade da cultura. A presença da comunidade infestante proporcionou perdas diárias de 1,1 e 2,5 kg ha-1 para o rendimento de óleo e a produtividade, respectivamente. Na ausência das espécies daninhas, até 30 DAE, houve ganho diário de 6,5 kg ha-1 de rendimento de óleo e de 14,4 kg ha-1 de produtividade de grãos. A convivência do girassol com as plantas daninhas até 21 DAE não causou efeito sobre o rendimento de óleo e a produtividade da cultura, correspondendo ao período anterior à interferência (PAI). O período total de prevenção da interferência (PTPI) foi de 30 DAE e o período crítico de prevenção da interferência (PCPI), dos 21 aos 30 dias após a emergência da cultura do girassol.
Resumo:
O levantamento fitossociológico da comunidade de plantas daninhas na cultura do girassol foi realizado em duas épocas distintas: no desenvolvimento inicial da cultura (entre 20 e 40 dias após a semeadura) e na pré-colheita do girassol. As espécies de plantas daninhas foram identificadas e quantificadas pelo método do quadrado inventário (1,0 x 1,0 m), com amostragem de 12 m² por área. Os levantamentos foram realizados em 54 propriedades de seis municípios da região do cerrado e em 38 propriedades de oito municípios da região dos pampas, que são as duas principais regiões produtoras brasileiras. Foram registrados a frequência, a frequência relativa, a densidade, a densidade relativa, a abundância, a abundância relativa, o índice de importância relativa e o índice de similaridade. No total, foram identificadas 60 espécies de plantas daninhas, sendo 17 presentes em ambas as regiões. Asteraceae e Poaceae foram as duas principais famílias, entre as 16 encontradas. As principais espécies presentes no cerrado foram Euphorbia heterophylla, Chamaesyce hirta, Ageratum conyzoides, Commelina benghalensis, Zea mays e Bidens sp. As principais espécies presentes no Rio Grande do Sul foram Bidens sp., Raphanus raphanistrum, Lolium multiflorum, Gnaphalium spicatum, Sonchus oleraceus, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifolia, Digitaria sp. e Ipomea sp. A densidade das plantas daninhas foi maior na fase de pré-colheita do que no desenvolvimento inicial da cultura, em ambas as regiões, sendo de 30,84 plantas m-2 e 23,58 plantas m-2, respectivamente, para o cerrado, e de 23,19 plantas m-2e 21,41 plantas m-2, para o Rio Grande do Sul. O índice de similaridade dentro das regiões foi de 0,91 para os levantamentos do cerrado e de 0,79 para os do Rio Grande do Sul. Entretanto, entre as regiões, os índices ficaram abaixo de 0,5, mostrando similaridade mediana entre a flora daninha do cerrado e a do Rio Grande do Sul, na cultura do girassol, nas duas épocas estudadas.
Resumo:
As atividades de polifenoloxidases do feijão (Phaseolus vulgaris L.), cultivares: (Aruã, Aporé, A774, Carioca, Diamante Negro, Ouro Branco, Pérola, RAO 33 e Rudá) foram investigadas sob condições de cinética enzimática. O pH ótimo para o extrato bruto das nove cultivares foi em pH 7,2 utilizando catecol como substrato. Nenhuma atividade PPO foi observada na presença do ácido gálico ou D,L- DOPA.