563 resultados para Angico-vermelho

em Scielo Saúde Pública - SP


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Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) é uma espécie nativa de grande valor ecológico e econômico, importante para a recomposição de áreas degradadas. O presente trabalho avaliou incidência, transmissão e patogenicidade de fungos associados a sementes de angico-vermelho de distintas procedências do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaram-se três amostras de sementes, com as quais realizaram-se testes de germinação, sanidade empregando-se o método do papel-filtro (PF) e de plaqueamento em batata-dextrose-ágar (BDA), transmissão e patogenicidade dos fungos. A germinação das sementes de angico-vermelho variou de 63 a 91 %. Os fungos considerados potencialmente patogênicos encontrados associados as sementes de angico-vermelho foram: Alternaria sp.; Botrytis sp.; Fusarium sp.; Cladosporium sp. e Pestalotia sp.; sendo que Fusarium sp. foi detectado em todas as amostras pelo método PF, e foi transmitido via semente causando má formação do sistema radicular e dos cotilédones e tombamento de pré emergência. Sua patogenicidade foi confirmada.

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Este experimento foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes doses de fósforo no crescimento de mudas de angico-vermelho (Parapiptadenia rigida). Como substrato foi utilizado Argissolo Vermelho-Amarelo, coletado na camada superficial (0-20 cm), e como adubação complementar foram adicionados 10 mg/kg de N e 12,5 kg de K, cujas fontes foram (NH4)2SO4 e KCl, respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e oito repetições, totalizando 64 parcelas, de uma planta cada. Os tratamentos foram constituídos por testemunha (solo sem adição de fósforo) e 90, 180, 270, 360, 450, 540 e 630 mg/kg de P (utilizando CaHPO4 como sal). Os recipientes utilizados foram vasos de polipropileno com capacidade de 2 dm³. A umidade dos vasos foi mantida em 80% da capacidade de campo. Após 130 dias foram avaliados os parâmetros altura da parte aérea, diâmetro do colo, biomassa acima do solo, biomassa radicular e biomassa total. A dose de 450 mg/kg de P resultou no maior crescimento das plantas de Parapiptadenia rigida.

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Foram produzidas mudas de Anadenanthera macrocarpa (angico- vermelho) em sacos de polietileno (18 x 15 cm), usando-se como meio de crescimento substrato peneirado constituído de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro de usina açucareira (3:2, v:v). Objetivou-se avaliar o efeito de adubação e inoculação com rizóbio, sobre a qualidade das mudas. Instalaram-se dois experimentos, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, sendo adicionado em cada um, separadamente, o sulfato de amônio e o nitrato de amônio, em diferentes doses. Aos 180 dias após a semeadura, as mudas foram avaliadas em altura (H), diâmetro do colo (D), relação H/D, pesos de matéria seca do sistema radicular e da parte aérea, área foliar e o potencial de regeneração de raízes das mudas. Concluiu-se que a inoculação com rizóbio foi suficiente para a produção de mudas de angico nesse substrato e a fertilização estudada não trouxe ganhos ao crescimento das mudas.

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Neste trabalho, objetivou-se avaliar, por meio de características morfológicas, o efeito de doses de macronutrientes no crescimento e desenvolvimento de mudas de angico- vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) produzidas em amostras de três classes de solo (Argissolo Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo álico e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico). As mudas foram plantadas em vasos com capacidade para 2,1 dm³. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2004 a maio de 2005. Os tratamentos foram delimitados segundo uma matriz baconiana, em que se variaram os macronutrientes em três doses diferentes, mais dois tratamentos adicionais (zero e base), com quatro repetições. As fontes de N, K e S foram parceladas em quatro vezes (0-30-60-90 dias). Em termos gerais, o maior crescimento das plantas ocorreu no Latossolo Vermelho-Amarelo álico. O nutriente que mais surtiu efeitos significativos foi o P, sendo recomendadas doses de 150 a 250 mg dm-3. Para a aplicação de N, recomendam-se doses mínimas de 50 mg/dm³. A aplicação de S deve ser de 20 a 80 mg dm-3. As respostas à aplicação dos demais nutrientes (Ca, Mg e K), em muitos casos, não ocorreu, evidenciando-se que a espécie tem baixo requerimento por eles. Entretanto, partindo desse estudo, sugerem-se novos estudos com os nutrientes K e Ca, para produção de mudas da referida espécie nesses solos.

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O principal objetivo deste trabalho foi produzir chapas de aglomerado substituindo-se parcial ou totalmente os adesivos à base de uréia-formaldeído por adesivos de taninos extraídos da casca de angico-vermelho (Anadenanthera peregrina) e hidrolisados. As chapas de aglomerado foram fabricadas com partículas de Pinus elliottii e dimensões aproximadas de 40 x 40 x 1 cm, contendo 8% de sólidos de adesivo em relação à massa seca de partículas, sendo 100% de adesivo de uréia-formaldeído puro ou contendo 12,5, 25 e 37,5% de adesivo tânico. Foram produzidas, também, chapas com adesivos tânicos puros, constituindo um total de cinco tratamentos, com três repetições. As chapas foram fabricadas com densidade média de 0,7 g/cm³. As propriedades físicas e mecânicas das chapas foram determinadas em conformidade com a norma ASTM D-1037 (1993). Os resultados dos testes mecânicos foram comparados com os valores mínimos estabelecidos na norma ANSI/A 208.1-1993 (Wood Particleboard), enquanto os resultados dos testes de absorção de água e inchamento em espessura, comparados com os valores máximos estabelecidos na norma DIN 68m761 (1)-1961. A resistência mecânica das chapas de aglomerado produzidas com adesivos contendo taninos de angico-vermelho, com exceção do módulo de elasticidade, ultrapassou os valores mínimos requeridos na norma ANSI/A1-280/93. A absorção de água e o inchamento em espessura, após 2 e 24 h de imersão, de todas as chapas excederam o valor máximo estabelecido. Conclui-se que os adesivos de taninos de angico-vermelho podem substituir parcial ou totalmente o adesivo comercial de uréia-formaldeído, e as suas misturas são indicadas para uso interior, em que a resistência à umidade não é requerida.

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Neste trabalho, objetivou-se verificar o teor e conteúdo de N, P, K, Ca e Mg, bem como determinar o nível crítico desses nutrientes no solo e na planta. As mudas foram cultivadas, no período de dezembro de 2004 a maio de 2005, em vasos com capacidade para 2,1 dm-3 contendo amostras de solo de três classes (Argissolo Vermelho-Amarelo AVA, Latossolo Vermelho-Amarelo Álico LVA e Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico - LVD). Os tratamentos foram delimitados segundo uma matriz baconiana, onde se variaram os macronutrientes, em três doses, e dois tratamentos adicionais (zero e referência), com quatro repetições. Verificou-se que, em geral, as mudas da espécie absorveram maior quantidade de N, P, K, Ca e Mg, à medida que a disponibilidade destes aumentava no solo. Tal fato refletiu em maior concentração dos nutrientes aplicados em todas as partes da planta. Entretanto, em alguns casos não houve resposta em crescimento correspondente a esse aumento. Os nutrientes que mais proporcionaram efeitos foram o P, o N e o S; poucas respostas foram observadas nos demais nutrientes (Ca, Mg e K). A espécie tem baixo requerimento nutricional, sendo o nível crítico dos nutrientes, no solo e na planta, menores do que os observados em outras espécies florestais. Para o K e o Ca, sugerem-se estudos com doses dentro das faixas de valores encontrados, para melhor definição dos níveis críticos.

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Objetivou-se com o presente estudo avaliar a eficiência da técnica de miniestaquia na propagação vegetativa de progênies de meios-irmãos de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan) quanto à produção de brotações e sobrevivência das minicepas, enraizamento das miniestacas apicais e intermediárias tratadas com diferentes doses do AIB (0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg L-1), assim como determinar a velocidade de enraizamento em casa de vegetação. As minicepas foram obtidas a partir de mudas produzidas via sementes de seis progênies de meios-irmãos de angico-vermelho. Com base nos resultados obtidos, as minicepas apresentaram produtividade de 1,2 a 3,7 miniestacas/minicepa/coleta e sobrevivência de 84% a 98% ao longo das seis coletas realizadas. As miniestacas apicais foram superiores em relação às intermediárias, com maior predisposição ao enraizamento, no entanto o AIB não teve efeito significativo sobre o enraizamento das progênies estudadas. Quanto à velocidade de enraizamento, os resultados indicaram variação entre as progênies.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e rizóbio no enraizamento, crescimento e nutrição de mudas de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan) propagadas via miniestaquia. Foram utilizadas seis progênies, das quais foram confeccionadas miniestacas com um par de folhas inteiras, bem como tubetes de 55 cm³ contendo substrato comercial Bioplant®. Foram testados quatro tratamentos: 8 kg m-3 de superfosfato simples (SS) misturados ao substrato; 4 kg m-3 de SS misturados ao substrato; 4 kg m-3 de SS misturados ao substrato e adição de suspensão contendo rizóbios; e 4 kg m-3 de SS e adição de suspensão contendo rizóbios e 5 g de solo contendo esporos de FMAs. Não houve interação entre os tratamentos para percentagem de sobrevivência das miniestacas e percentagem de miniestacas com raízes observadas na extremidade inferior do tubete, na saída da casa de vegetação (30 dias) e da casa de sombra (40 dias), provavelmente em função do sistema radicular ainda estar em formação. Houve diferenças entre as progênies para percentagem de sobrevivência das miniestacas, percentagem de miniestacas com raízes observadas na extremidade inferior do tubete, altura, diâmetro de colo e massa seca da parte aérea. As avaliações das características de crescimento das miniestacas enraizadas, principalmente com relação à sobrevivência a pleno sol (140 dias), evidenciam a eficiência dos rizóbios e FMAs na produção de mudas desta espécie. Conclui-se que a associação simbiótica com rizóbio e/ou FMA favorece a produção de mudas de A. macrocarpa via miniestaquia.

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ABSTRACT An alternative for recovery of areas degraded by coal mining is revegetation with rapidly growing leguminous trees, which often do not establish in low fertility soils. The objective of this study was to evaluate the efficiency of native rhizobia isolated from coal mining areas in the nodulation and growth of leguminous trees. We isolated 19 strains of rhizobia from a degraded soil near Criciúma, SC, Brazil, and evaluated the nodulation and growth-promoting capacity of the inoculated isolates for bracatinga (Mimosa scabrella), maricá (M. bimucronata) and angico-vermelho (Parapiptadenia rigida). Isolates UFSC-B2, B6, B8, B9, B11 and B16 were able to nodulate bracatinga, providing average increases of 165 % in shoot dry matter, with a significant contribution to N accumulation. Isolates UFSC-B5, B12, and M8 favored nodulation and growth of maricá, especially isolate UFSC-B12, which promoted increases of 370 % in N accumulation compared to treatment with N fertilizer. All strains were inefficient in promoting growth and N uptake by angico-vermelho. In conclusion, isolation and use of selected rhizobia for bracatinga and maricá plant inoculation can contribute to the growth and accumulation of N, with prospects for use in programs for revegetation of degraded soils in coal mining areas.

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Um experimento foi conduzido para estudar seis gramíneas forrageiras tropicais quanto ao seu valor nutritivo, florescimento, e produção de matéria seca quando sombreadas por árvores de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa). Foram estudadas as gramíneas Brachiaria brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cvs. Aruana, Makueni, Mombaça e Tanzânia e Cynodon dactylon cv. Tifton 68. O desempenho das gramíneas sob as árvores foi comparado com o obtido em área próxima, sem árvores (controle). O sombreamento retardou o início do florescimento de todas as gramíneas, em maior ou menor grau, dependendo da espécie. A produção de matéria seca das gramíneas foi reduzida pelo sombreamento, exceto no corte 3, no qual o crescimento nas áreas com e sem sombra não diferiu significativamente. O Tifton 68 não tolerou as condições de sombreamento, e as outras espécies tiveram tolerância moderada. As concentrações de N nas folhas de todas as gramíneas aumentaram significativamente na área de sombra em relação à área de sol. Nas condições de sombreamento, a DIVMS da parte aérea total das gramíneas foi significativamente mais alta do que na área sem árvores.

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The objective of this work was to isolate and characterize tannin-tolerant ruminal bacteria from crossbred Holstein x Zebu cows fed a chopped mixture of elephant grass (Pennisetum purpureum), young stems of "angico-vermelho" (Parapiptadenia rigida), and banana tree (Musa sp.) leaves. A total of 117 bacteria strains were isolated from enrichment cultures of rumen microflora in medium containing tannin extracts. Of these, 11 isolates were able to tolerate up to 3 g L-1 of tannins. Classical characterization procedures indicated that different morphological and physiological groups were represented. Restriction fragments profiles using Alu1 and Taq1 of 1,450 bp PCR products from the 16S rRNA gene grouped the 11 isolates into types I to VI. Sequencing of 16S rRNA PCR products was used for identification. From the 11 strains studied, seven were not identifiable by the methods used in this work, two were strains of Butyrivibrio fibrisolvens, and two of Streptococcus bovis.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado em consórcio com mandioca (Manihot esculenta), com ou sem adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 6x2x2, com quatro repetições. As variáveis consideradas foram as espécies: Anadenanthera colubrina var. cebil (angico-vermelho), Anacardium occidentale (caju), Dipteryx alata (cumbaru), Hymenaea stigonocarpa (jatobá), Hancornia speciosa (mangaba) e Sclerolobium paniculatum var. rubiginosum (taxi-branco), em monocultivo ou em consórcio com mandioca, com ou sem adubação fosfatada. Uma distância fixa de 3x3 m foi usada para as espécies arbóreas e de 1,00x0,60 m para a mandioca. Até a idade de 20 meses, as espécies arbóreas foram avaliadas quatro vezes quanto à altura e ao diâmetro do coleto. A produção de biomassa da mandioca foi avaliada aos 20 meses. A taxa média de sobrevivência das espécies arbóreas foi crescente na seguinte ordem: cumbaru (79%), taxi-branco (86%), jatobá (95%), mangaba (98%), angico (99%) e caju (100%). O taxi-branco apresentou maiores taxas de crescimento relativo em diâmetro e altura, enquanto jatobá e cumbaru apresentaram os menores valores. A adubação fosfatada favoreceu apenas ao taxi-branco. A produtividade de mandioca não foi afetada pelo consórcio. Caju, angico-vermelho e taxi-branco são as espécies mais indicadas para o consórcio com mandioca no Cerrado.

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O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a influência da saturação por bases do substrato sobre o crescimento e a qualidade de mudas de Anadenanthera macrocarpa (angico-vermelho). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. Foram empregados três solos como substrato, e para cada um deles a saturação por bases original foi elevada aos seguintes valores: Latossolo Distrófico, 30,0; 50,0; e 70,0%; Latossolo Álico, 25,0; 45,0; e 65,0%; e Argissolo, 50,0; 60,0; e 70,0%. Foram avaliados os parâmetros morfológicos das mudas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. A saturação por bases não teve influência em nenhum dos parâmetros avaliados quando o substrato utilizado foi o argissolo. Exceto no diâmetro do coleto, a elevação da saturação por bases exerceu influência significativa, com padrão linear sobre os parâmetros morfológicos, suas relações e no índice de qualidade de Dickson para mudas produzidas no Latossolo Distrófico. No Latossolo Álico foi observado influência significativa com um comportamento quadrático sobre as características avaliadas, sendo os melhores crescimentos e qualidade encontrados quando a saturação por bases estava próxima de 50,0%.

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O estudo objetivou avaliar a gama de hospedeiros de Sclerotium rolfsii por inoculação controlada das seguintes espécies florestais nativas e exóticas: Anadenanthera peregrina (angico-vermelho), Chorisia speciosa (paineira-rosa), Clitoria fairchildiana (sombreiro), Copaifera langsdorffii (copaíba), Delonix regia (flamboyant-vermelho), Enterolobium contortisiliquum (orelha-de-negro), Leucaena leucocephala (leucena), Mabea fistulifera (canudo-de-pito), Platymiscium pubescens (tamboril-da-mata), Senna macranthera (fedegoso), Spathodea campanulata (espatódea) e Tabebuia avellanedae (ipê-roxo), bem como comprovar o tombamento de mudas em pré e pós-emergência. Todas as espécies foram suscetíveis ao tombamento de mudas causado por S. rolfsii, em pré e em pós-emergência.

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Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a resistência de nove madeiras de ocorrência no semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simuladores de campo e relacionar a resistência natural com a densidade e teor de substâncias extraídas em água quente. As madeiras estudadas foram algaroba (Prosopis juliflora), angico-vermelho (Anadenanthera colubrina var. cebil), aroeira (Myracrodruon urundeuva), braúna (Schinopsis brasiliensis), cássia (Senna siamea), craibeira (Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis), pau-d'arco (Tabebuia impetiginosa) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 0,5 x 1,5 x 15,0 cm, com a maior dimensão na direção das fibras, em quatro posições na direção medula-casca do tronco. As amostras permaneceram por 180 dias sob ação da microflora natural existente em três tipos de solos: de floresta, de uso agrícola e com gramíneas. Em todas as madeiras ensaiadas, a resistência ao apodrecimento foi afetada pela posição na direção medula-casca. Apenas na aroeira a resistência da madeira esteve associada à sua densidade e à quantidade de extrativos solúveis em água quente. A resistência das madeiras de algaroba, angico, craibeira e pau-d'arco não esteve associada à densidade nem ao teor de extrativos. O alburno foi a posição mais atacada em todos os solos analisados. Entre os solos testados, o de uso agrícola apresentou menos atividade biológica, deteriorando menos as madeiras testadas.