14 resultados para Anemone Aiptasia-pulchella

em Scielo Saúde Pública - SP


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Embora os estudos de frugivoria e dispersão de sementes sejam importantes para a realização de planos de manejo e recuperação de ambientes degradados, pouco tem sido pesquisado sobre o assunto no cerrado brasileiro. Neste trabalho são apresentados aspectos da frugivoria e dispersão das sementes de Ocotea pulchella Mart. (Lauraceae) por aves. Treze espécies de aves foram registradas consumindo os frutos de O. pulchella em 72 horas de observação focal, entre os meses de agosto e outubro de 1999, numa área de cerrado da região central do estado de São Paulo (21º58' S, 47º52' W), Brasil. As principais espécies potencialmente dispersoras foram o sabiá-pardão, Turdus leucomelas (Muscicapidae), o sabiá-docampo, Mimus saturninus (Mimidae), o bem-te-vi, Pitangus sulphuratus (Tyrannidae) e as guaracavas, Elaenia spp. (Tyrannidae). Não foram encontradas variações significativas no número de visitas nos diferentes intervalos de hora quando todas as espécies foram analisadas em conjunto e quando cada espécie foi analisada separadamente. Não houve variação significativa também no tempo de permanência sobre as plantas entre as diferentes espécies de aves. A taxa de consumo diferiu significativamente entre elas, tendo sido encontrada correlação positiva significativa entre o peso das diferentes espécies e o número médio de frutos consumidos por visita. O tempo de permanência sobre a planta e o número de frutos consumidos foram positivamente correlacionados para Elaenia spp., para a maria-cavaleira, Myiarchus tyrannulus (Tyrannidae) e para o sabiá-laranjeira, Turdus rufiventris (Muscicapidae). Embora espécies primariamente frugívoras não tenham sido observadas consumindo os frutos de O. pulchella, as espécies oportunistas pareceram favorecer a eficiência da dispersão, mantendo altas freqüências de visitas, altas taxas de consumo e permanecendo por curtos períodos de tempo sobre as plantas.

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A neurotoxic peptide, granulitoxin (GRX), was isolated from the sea anemone Bunodosoma granulifera. The N-terminal amino acid sequence of GRX is AKTGILDSDGPTVAGNSLSGT and its molecular mass is 4958 Da by electrospray mass spectrometry. This sequence presents a partial degree of homology with other toxins from sea anemones such as Bunodosoma caissarum, Anthopleura fuscoviridis and Anemonia sulcata. However, important differences were found: the first six amino acids of the sequence are different, Arg-14 was replaced by Ala and no cysteine residues were present in the partial sequence, while two cysteine residues were present in the first 21 amino acids of other toxins described above. Purified GRX injected ip (800 µg/kg) into mice produced severe neurotoxic effects such as circular movements, aggressive behavior, dyspnea, tonic-clonic convulsion and death. The 2-h LD50 of GRX was 400 ± 83 µg/kg.

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In this study, the behavioral and electroencephalographic (EEG) analysis of seizures induced by the intrahippocampal injection in rats of granulitoxin, a neurotoxic peptide from the sea anemone Bunodosoma granulifera, was determined. The first alterations occurred during microinjection of granulitoxin (8 µg) into the dorsal hippocampus and consisted of seizure activity that began in the hippocampus and spread rapidly to the occipital cortex. This activity lasted 20-30 s, and during this period the rats presented immobility. During the first 40-50 min after its administration, three to four other similar short EEG seizure periods occurred and the rats presented the following behavioral alterations: akinesia, facial automatisms, head tremor, salivation, rearing, jumping, barrel-rolling, wet dog shakes and forelimb clonic movements. Within 40-50 min, the status epilepticus was established and lasted 8-12 h. These results are similar to those observed in the acute phase of the pilocarpine model of temporal lobe epilepsy and suggest that granulitoxin may be a useful tool not only to study the sodium channels, but also to develop a new experimental model of status epilepticus.

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Sea anemones are a rich source of biologically active substances. In crayfish muscle fibers, Bunodosoma cangicum whole venom selectively blocks the I K(Ca) currents. In the present study, we report for the first time powerful hemolytic and neuroactive effects present in two different fractions obtained by gel-filtration chromatography from whole venom of B. cangicum. A cytolytic fraction (Bcg-2) with components of molecular mass ranging from 8 to 18 kDa elicited hemolysis of mouse erythrocytes with an EC50 = 14 µg/ml and a maximum dose of 22 µg/ml. The effects of the neuroactive fraction, Bcg-3 (2 to 5 kDa), were studied on isolated crab nerves. This fraction prolonged the compound action potentials by increasing their duration and rise time in a dose-dependent manner. This effect was evident after the washout of the preparation, suggesting the existence of a reversible substance that was initially masking the effects of an irreversible one. In order to elucidate the target of Bcg-3 action, the fraction was applied to a tetraethylammonium-pretreated preparation. An additional increase in action potential duration was observed, suggesting a blockade of a different population of K+ channels or of tetraethylammonium-insensitive channels. Also, tetrodotoxin could not block the action potentials in a Bcg-3-pretreated preparation, suggesting a possible interaction of Bcg-3 with Na+ channels. The present data suggest that B. cangicum venom contains at least two bioactive fractions whose activity on cell membranes seems to differ from the I K(Ca) blockade described previously.

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O conhecimento do aporte de nutrientes das espécies que compõem a Floresta Estacional Decidual é ainda incipiente. Objetivou-se, neste trabalho, determinar a deposição de nutrientes pela serapilheira de diferentes espécies, em uma Floresta Estacional Decidual, no município de Itaara, RS. Para a coleta de serapilheira, foram demarcadas seis parcelas de 25,0 m x 17,0 m cada, sendo distribuídos cinco coletores em cada parcela. As coletas de serapilheira foram realizadas mensalmente, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. A serapilheira foi separada em folhas, galhos finos (diâmetro < 0,5 cm) e miscelânea (flores, frutos, sementes e restos vegetais não identificáveis). As folhas foram separadas de acordo com as espécies mais representativas da floresta. O material foi analisado quanto aos teores de macro e micronutrientes. A concentração de nutrientes diferiu entre as espécies. A maior transferência de nutrientes ocorreu por meio da fração folhas, seguido pelos galhos finos e miscelânea. Dentre as espécies avaliadas, a espécie Parapiptadenia rigida apresentou a maior transferência de nutrientes, com exceção do Mn, o qual foi mais transferido pela espécie Matayba elaeagnoides, juntamente com a espécie Ocotea pulchella.

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First records of myxomycetes in the North region of Brazil go back to the 19th century. Nevertheless, the myxobiota of this region is still largely unexplored, with only 42 species recorded, distributed in 20 genera and seven families. The objectives of this paper were to characterize the Myxomycetes collection of the Herbarium of the Federal University of Roraima (UFRR) and to add new records for the myxobiota of this State. The collection holds specimens collected in fragments of Open Ombrophilous Forest, Seasonal Semi-deciduous Forest, Riparian Forest, deforested areas and urban home gardens in the state of Roraima. The 157 exsiccates were analyzed and identified or redetermined based on identification keys, descriptions and illustrations. The collection is in good conditions of preservation and includes all subclasses of Myxomycetes, 83% of its orders, 50% of its families, and 20 species. Trichiales, with one family, three genera and six species, represents 62% of all exsiccates. Cribraria aff. splendens, Metatrichia vesparia, Physarella oblonga, Stemonaria longa and Stemonitis splendens are new records for Roraima and Arcyria obvelata, Comatricha pulchella, Stemonitis pallida and Stemonitopsis aequalis are referred for the first time in the Northern Region, enlarging the knowledge of the Brazilian geographic distribution of these species.

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Microvelia nelsoni sp. nov., M. takiyae sp. nov., and Rhagovelia mangaratiba sp. nov. are described. Rhagovelia scitula and R. whitei are transferred from the robusta group to the new whitei group. Rhagovelia denticulata is synonymized under R. scitula. Microvelia longipes, Oiovelia brasiliensis, Rhagovelia sooretama, R. trianguloides, R. vaniniae, and Stridulivelia quadrispinosa are recorded for the first time from Rio de Janeiro State. Additional new municipality records in Rio de Janeiro State are presented for Microvelia braziliensis, M. ioana, M. mimula, M. pulchella, Paravelia basalis, P. itatiayana, Rhagovelia accedens, R. agra, R. aiuruoca, R. elegans, R. hambletoni, R. henryi, R. itatiaiana, R. lucida, R. macta, R. modesta, R. novana, R. scitula, R. tenuipes, R. tijuca, R. triangula, and R. zela. Corrections are presented for the previously published distributions of Rhagovelia aiuruoca, R. lucida, R. macta, and R. triangula.

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Este trabalho teve como objetivo verificar a correlação entre a distribuição de espécies arbóreas ciliares do rio Gualaxo do Norte (S20°16'31,9" W43°26'15,3" e S20°16'30,6" W43°26'07,3") com fatores edáficos, assim como se existem espécies de ocorrência restrita à área de depleção ciliar que possam ser indicadas para recuperação de matas ciliares. As parcelas foram alocadas em 1 ha dividido em três blocos com declividades distintas. Todos os indivíduos com circunferência do tronco a 1,30 m do solo igual ou superior a 15 cm foram registrados e identificados. Foram coletadas cinco amostras simples de solo em cada parcela para análises químicas de fertilidade. A ordenação dos dados de solo e vegetação foi realizada pela análise de correspondência canônica (CCA), que indicou que variações na fertilidade, na acidez do solo e na altitude estavam influenciando a distribuição da vegetação arbórea ao longo do gradiente topográfico. Albizia hassleri, Bathysa meridionalis, Cariniana estrelensis, Casearia gossypiosperma, Casearia sp., Cecropia hololeuca, Himatanthus lancifolius, Luehea grandiflora, Picramnia sp., Platypodium elegans, Pseudopiptadenia contorta, Tibouchina candoleana e Virola oleifera são espécies adaptadas a condições edáficas com elevada acidez e fertilidade muito baixa, apresentando potencial para utilização em projetos de recuperação de áreas degradadas, principalmente de encostas e topo de morros. Já Casearia sylvestris, Dalbergia villosa, Dendropanax cuneatus, Machaerium aculeatum, Machaerium stiptatum, Ocotea odorifera, Ocotea pulchella, Rollinea longifolia, Schinus terebinthifolius, Tibouchina granulosa, Vernonia piptocarphoides e Vismia sp. estavam correlacionadas com solos menos ácidos, mais férteis e mais próximos ao rio, apresentando potencial para a restauração florestal em áreas ciliares.

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O estudo das epífitas vasculares foi realizado em uma área de 3.000 m² de floresta na planície litorânea na Ilha do Mel (25°30’ S 48°23’ W); o levantamento qualitativo foi realizado em toda a área; para o estudo quantitativo, foram sorteados 100 forófitos, divididos em intervalos de 2 m a partir do solo. Em cada intervalo, registraram-se todas as espécies epifíticas ocorrentes, sendo estimado o valor de importância epifítico a partir das freqüências nos estratos, nos forófitos e nas espécies forofíticas. No levantamento total, foram encontradas 77 espécies (16 de Pteridophyta, 53 de Liliopsida e 8 de Magnoliopsida), das quais 70 foram amostradas nos forófitos analisados. As famílias mais ricas foram Orchidaceae, Bromeliaceae e Polypodiaceae e os gêneros foram Vriesea, Encyclia e Maxillaria. A área com maior similaridade florística com este estudo localiza-se no Município de Torres (RS). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma vaccinifolia, Codonanthe gracilis, Epidendrum latilabre e E. rigidum. As espécies amostradas foram agrupadas em três categorias quanto à preferência por intervalos de altura: exclusivas, preferenciais e indiferentes. O número de ocorrências de epífitos em um mesmo forófito variou de 1 a 35, enquanto o número de espécies variou de 1 a 21 (médias 14 ± 7,6 e 10 ± 4,6, respectivamente). Os primeiros estratos (0-2 m, 2-4 m e 4-6 m) foram os mais ricos em espécies epifíticas. As espécies forofíticas com maior número de ocorrências foram Andira fraxinifolia e Ternstroemia brasiliensis, e com maior número de espécies Ocotea pulchella e Guapira opposita. Quanto à fidelidade sobre espécies forofíticas, foram encontradas espécies epifíticas exclusivas, preferenciais e generalistas, esta incluindo a maioria das espécies amostradas.

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A biodiversidade existente no cerrado está seriamente ameaçada pela devastação, pois muitas das espécies que aí ocorrem possuem distribuição geográfica restrita. Pela posição central do cerrado no continente sul-americano, ocorrem associações entre a vegetação do cerrado e outras formações, dentre estas a floresta paludícola. Os objetivos deste trabalho foram conhecer a flora e descrever a comunidade arbustivo-arbórea de um cerradão e da transição entre esse cerradão e uma floresta paludícola em Brotas, e investigar as similaridades e diferenças florísticas entre levantamentos realizados em fisionomias similares no estado de São Paulo. No fragmento ocorreram 125 espécies de 91 gêneros e 49 famílias. Myrtaceae e Leguminosae foram as famílias mais ricas em espécies, um padrão consistente com o encontrado em outros levantamentos nos cerrados paulistas. Somente em Brotas, Lauraceae e Euphorbiaceae apresentaram alta riqueza específica. No levantamento fitossociológico, em 1,0 ha, foram amostrados 3.787 indivíduos com DAS > 3 cm (H' = 3,378 nats.indivíduo-1). As espécies de maior importância sociológica foram Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella, Gochnatia polymorpha e Myrcia albo-tomentosa. Não foi encontrada correlação significativa entre a similaridade florística e a distância geográfica entre as 10 áreas de cerrado analisadas, devido à grande proporção de espécies comuns. Essa grande proporção de espécies comuns corrobora resultados de outros autores, de que o estado de São Paulo se localiza num centro de diversidade do cerrado, cuja composição florística é diferente de outros centros de diversidade no Brasil.

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The paper records the first occurrence of the genus Microcrocis P. Richter (Chroococcales, Cyanobacteria), represented by M. pulchella (Buell) Geitler, in Brazil. The species was found in two zones, one with freshwater and the other with brackish water, of a coastal lagoon of Rio Grande do Sul State (31°15’-31°30’ S and 50°54’-51°09’ W). Comparison between M. pulchella and its most closely related species is presented. Up to now this species had occurrence records limited to freshwater systems in temperate regions. Its presence in a subtropical coastal lagoon from southernmost Brazil, either in fresh or in brackish water, broadened the knowledge of the distribution area of M. pulchella.

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Este estudo avaliou a variação da composição florística do componente arbóreo de 35 áreas inundáveis das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Foi utilizada uma lista com 602 espécies arbóreas de 23 áreas de florestas aluviais (inundações temporárias) e 12 de florestas paludosas (inundações permanentes). Por meio de um teste de chi2, as espécies foram classificadas de acordo com o habitat em: 1) preferenciais de florestas paludosas, e.g. Magnolia ovata (A. St.-Hil.) Spreng., Dendropanax cuneatus (DC.) Decne & Planch. e Calophyllum brasiliense Cambess.; 2) preferenciais de florestas aluviais, e.g. Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs, Ocotea pulchella Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W. Burger et al. e 3) espécies não preferenciais, e.g. Luehea divaricata Mart. & Zucc., Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman e Copaifera langsdorffii Desf. A análise multivariada de gradientes (DCA) demonstrou maior agrupamento das florestas paludosas do que florestas aluviais, indicando maior heterogeneidade florística do último grupo. Os resultados indicaram que a variação, ambiental associada aos diferentes regimes de inundação é determinante na definição dos padrões fitogeográficos de áreas inundáveis.

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O conhecimento do comportamento das sementes no armazenamento permite a utilização de condições adequadas para a manutenção de sua viabilidade, o planejamento de programas de produção de mudas e a conservação ex situ. O objetivo deste estudo foi o de classificar sementes de cinco espécies de Lauraceae de ocorrência no sul de Minas Gerais, Brasil, quanto ao comportamento no armazenamento. Sementes de Nectandra grandiflora, Nectandra lanceolata, Nectandra oppositifolia, Ocotea corymbosa e Ocotea pulchella foram submetidas à avaliação da germinação e do grau de umidade antes e após a secagem artificial. As sementes apresentam comportamento recalcitrante, devido à sensibilidade à secagem.

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O teste de raios X é uma técnica importante para a avaliação da qualidade de sementes, principalmente por ser um método não destrutivo. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de alterações morfológicas internas por meio de raios X e os efeitos dessas alterações na qualidade de sementes de seis espécies de Lauraceae encontradas no sul de Minas Gerais. As sementes foram expostas a diferentes tempos e intensidades de radiação com a utilização do aparelho de raios X. A potência de 25kV durante dois minutos possibilita a visualização nítida de alterações morfológicas internas em sementes de Ocotea pulchella e Persea pyrifolia. Já para sementes de Nectandra grandiflora, Nectandra lanceolata e Nectandra nitidula, a intensidade de 30kV durante dois minutos proporciona resultados superiores. Danos internos, independentemente da causa, afetam a viabilidade das sementes, com exceção daqueles danos de menores dimensões, distantes do eixo embrionário.