Simulação estoc��stica da radia����o fotossinteticamente ativa e da temperatura do ar por diferentes métodos

O objetivo deste trabalho foi comparar tr��s métodos para simulação de dados de radia����o fotossinteticamente ativa e temperatura do ar, com o uso de par��metros di��rios de 17 esta����es do Estado de S��o Paulo. A simulação foi realizada para o primeiro e o 16�� dia de cada m��s, conforme: a distribui����o normal truncada a mais ou menos 1,96 de desvio-padr��o; distribui����o triangular assim��trica; e distribui����o normal bivariada. As estimativas com os dados simulados foram comparadas com os respectivos par��metros (obtidos com os dados observados), pelos testes de homogeneidade de vari��ncia F e Bartlett, teste t de compara����o de m��dias, coeficiente de correla����o de Pearson, ��ndice de concord��ncia de Willmott, ��ndice de desempenho de Camargo, coeficiente angular e o teste de normalidade dos dados. A simulação pela distribui����o normal bivariada �� a mais adequada para representar as vari��veis clim��ticas.

Uma proposta para a gera����o de amostras aleat��rias nos problemas de simulação em modelos de planejamento

Um modelo de predi����o do pre��o da celulose foi ajustado usando-se o tempo e o pre��o defasado como co-vari��veis. A partir das estimativas dos par��metros obtidas, foram propostas 48 poss��veis tend��ncias futuras para o pre��o da celulose. Posteriormente, tr��s métodos de simulação foram usados para predizer os valores futuros definidos pelas v��rias tend��ncias: M1<FONT FACE=Symbol>��</FONT> Pcel.f = ��; M2 <FONT FACE=Symbol>��</FONT> Pcel.f = �� + ��psilonf, e M3 ��f + ��psilonf, em que m �� a parte sistem��tica do modelo, e e f corresponde ao componente estoc��stico. Para as simula����es foram usados o m��todo de Monte Carlo e a distribui����o triangular. Para comparar os valores simulados pelos tr��s métodos com os conhecidos valores futuros nas v��rias tend��ncias, foi usada a diferen��a relativa m��dia entre os valores. No caso da aus��ncia de tend��ncia, os métodos M1 e M2 foram satisfat��rios, apesar de o m��todo M2 incluir dist��rbios ao redor da m��dia. No caso de haver tend��ncia real, o m��todo M3 teve a melhor "performance", mesmo sendo influenciado pela acur��cia na predi����o da tend��ncia.

Estudo da geometria da ur��ia por métodos ab initio e simulação computacional de l��quidos

A study was carried out on the urea geometries using ab initio calculation and Monte Carlo computational simulation of liquids. The ab initio calculated results showed that urea has a non-planar conformation in the gas phase in which the hydrogen atoms are out of the plane formed by the heavy atoms. Free energies associated to the rotation of the amino groups of urea in water were obtained using the Monte Carlo method in which the thermodynamic perturbation theory is implemented. The magnitude of the free energy obtained from this simulation did not permit us to conclude that urea is non-planar in water.

Adsorção de ��ons dicromato nos comp��sitos celulose/ZrO2.nH2O preparados pelos métodos da precipita����o convencional e em solu����o homog��nea

This article describes the preparation and characterization of the cellulose/ hydrated zirconium oxide composites prepared by conventional precipitation (PC) and homogeneous solution precipitation (PSH) methods. The composite obtained by the PC method was prepared by using an ammonia solution as the precipitating agent, while the composite obtained by the PSH method was prepared by using urea as the precipitating agent. The adsorption of dichromate ions on the composites was studied using factorial design 2��. The variables were: initial concentration, agitation time and mass of the composite. The data obtained agree better for the composite obtained by the PC method.

Propriedades din��micas de fluidos por simulação computacional: métodos h��bridos atom��stico-cont��nuo

Computational methods for the calculation of dynamical properties of fluids might consider the system as a continuum or as an assembly of molecules. Molecular dynamics (MD) simulation includes molecular resolution, whereas computational fluid dynamics (CFD) considers the fluid as a continuum. This work provides a review of hybrid methods MD/CFD recently proposed in the literature. Theoretical foundations, basic approaches of computational methods, and dynamical properties typically calculated by MD and CFD are first presented in order to appreciate the similarities and differences between these two methods. Then, methods for coupling MD and CFD, and applications of hybrid simulations MD/CFD, are presented.

Adsorção de fosfato em solos com car��ter ��crico avaliada por um modelo de complexa����o de superf��cie

Foi estudada, em 1993, a aplica����o de um modelo de complexa����o de superf��cie para a verifica����o do efeito do pH e da concentra����o de fosfato na solu����o do solo sobre a adsorção de f��sforo em dois latossolos roxos ��cricos da regi��o Norte do Estado de S��o Paulo. Utilizaram-se amostras superficiais e em profundidade, na maior express��o do horizonte B. Para alterar o pH, as amostras foram incubadas com doses crescentes de carbonato de c��lcio e de ��cido clor��drico. Para obten����o das curvas de adsorção, as amostras foram equilibradas com uma solu����o de cloreto de c��lcio 0,01 mol L-1 contendo de zero a 1.200 mg dm-3 de P . A eleva����o da concentra����o de fosfato na solu����o de equil��brio resultou em maior adsorção em toda a faixa de pH estudada. Os potenciais eletrost��ticos iniciais tornaram-se mais negativos com a eleva����o do pH. Mesmo com a varia����o do par��metro ajust��vel - adsorção m��xima - obteve-se boa simulação da adsorção de fosfato, gerando diferentes valores de potenciais eletrost��ticos. Embora o modelo n��o apresente valores reais para o potencial eletrost��tico, foi eficiente na simulação da adsorção fosfato em fun����o do pH e da concentra����o de f��sforo em equil��brio na solu����o do solo. A adsorção de fosfato foi mais influenciada pela concentra����o de f��sforo que pelo pH.

Disponibilidade de f��sforo estimada por tr��s métodos qu��micos e pela atividade de duas enzimas em solos que receberam incorpora����o de materiais org��nicos

A disponibilidade de f��sforo em amostras dos solos Aquatibia (solo aluvial) e Hoda (podz��lico vermelho-amarelo eutr��fico), incubados com quantidades crescentes de materiais org��nicos (palha de cevada, parte a��rea de feij��o-caupi, esterco de curral e lodo de esgoto), foi estimada por tr��s métodos qu��micos e pela atividade das enzimas fosfatase ��cida e fosfodiesterase, no Departamento de Ci��ncias do Solo e Ambientais da Universidade da Calif��rnia/Riverside, de janeiro a novembro de 1985. Em estudo em casa de vegeta����o, a produ����o de mat��ria seca e a quantidade de P absorvida pela parte a��rea de plantas de milho cultivadas nos solos que receberam os mesmos materiais org��nicos foram determinadas. A disponibilidade de P medida pela extra����o com ��gua correlacionou-se, significativamente, apenas quando o esterco de curral e o lodo de esgoto foram adicionados aos solos Aquatibia e Hoda, respectivamente. A resina de troca ani��nica e o Mehlich 1 foram os métodos mais indicados para determinar a disponibilidade de P para o milho quando os solos receberam quantidades crescentes dos materiais org��nicos. As altas quantidades de P extra��das pela resina de troca ani��nica do solo com alta capacidade de adsorção de P indicaram que esse m��todo foi o que melhor considerou os fatores intensidade e capacidade do solo. A atividade da enzima fosfodiesterase do solo revelou ser um bom ��ndice para a determina����o do P dispon��vel para o milho, quando os solos receberam a adi����o do feij��o-caupi e do esterco de curral.

Adsorção de fosfato e sulfato em solos com cargas el��tricas vari��veis

As intera����es dos ��nions fosfato e sulfato com os col��ides do solo s��o expressivas, principalmente com ��xidos e hidr��xidos de ferro e alum��nio, cujas cargas el��tricas de superf��cie variam com o pH e com a for��a i��nica do meio. O objetivo deste trabalho foi estudar a adsorção de fosfato e de sulfato em amostras superficiais e subsuperficiais de um Latossolo Vermelho acrif��rrico (LVwf), um Latossolo Amarelo ��crico (LAw) e um Nitossolo Vermelho eutrof��rrico (NVef) da regi��o norte do estado de S��o Paulo, Brasil. A isoterma de Langmuir foi utilizada para obter a adsorção m��xima de fosfato e sulfato pelos solos. Para simular a adsorção, utilizou-se o modelo tetraplanar. As adsor����es dos ��nions foram superiores nas amostras de subsuperf��cie, cujos teores de mat��ria org��nica eram menores. As adsor����es m��ximas foram menores no LAw, que apresentou as menores concentra����es de ��xidos de Fe e Al. A adsorção de fosfato diminuiu com a eleva����o do pH at�� 5 ou 6; no entanto, em pH acima de 6 a adsorção aumentou. Para o sulfato, a adsorção diminuiu com a eleva����o do pH em toda a faixa estudada. Os potenciais el��tricos superficiais obtidos pelo modelo tetraplanar n��o foram real��sticos, embora ele tenha se mostrado abrangente quanto ao entendimento dos efeitos do pH e das concentra����es de fosfato e sulfato em rela����o ��s varia����es dos potenciais, al��m de ser eficiente na simulação da adsorção dos ��nions.

Simulação pelo modelo century da din��mica da mat��ria org��nica de um Argissolo sob aduba����o mineral e org��nica

Os modelos de simulação s��o ferramentas essenciais para o entendimento da din��mica da mat��ria org��nica do solo e da transforma����o de seus compartimentos em solos tropicais. Os objetivos deste estudo foram: (a) simular por meio do modelo Century os efeitos de sistemas de produ����o de milho sob aduba����o org��nica e mineral sobre a din��mica da mat��ria org��nica em um Argissolo Vermelho-Amarelo, e (b) comparar os estoques de C org��nico total (COT), N total (NT) e dos compartimentos de C medidos por meio de métodos de laborat��rio e estimados pelo modelo Century na camada superficial (0-20 cm). A ��rea em estudo, sob Floresta Atl��ntica (FA) at�� o ano de 1930, foi cultivada com milho e feij��o por aproximadamente 50 anos, at�� �� instala����o do experimento no ano de 1984. Os tratamentos constaram de combina����es entre tr��s doses de adubo mineral, correspondentes a de 0, 250 e 500 kg ha-1 da f��rmula 4-14-8, e duas doses de adubo org��nico (esterco bovino com palha de soja e feij��o), nas doses de 0 e 40 m�� ha-1. Os métodos de laborat��rio inclu��ram determina����es do COT, do NT, do C da biomassa microbiana (C MIC), representando o compartimento ativo, e do C da fra����o leve (C FL), referenciando o compartimento lento. O compartimento passivo foi obtido por diferen��a. A parametriza����o do modelo Century foi realizada a partir dos dados obtidos no experimento e na literatura, enquanto as simula����es da din��mica do COT, NT e dos compartimentos ativo de C lento e passivo inclu��ram as mudan��as no uso da terra ocorridas de 1930 a 2050. O modelo Century estimou diminui����o nos estoques de COT, NT e dos compartimentos de C desde a derrubada da FA at�� o in��cio do experimento e apenas nos tratamentos com aduba����o org��nica foi observada recupera����o desses estoques. O CmIC e o C FL foram mais sens��veis ��s mudan��as no manejo do que o COT, o que indica a import��ncia desses compartimentos no estudo da din��mica da mat��ria org��nica, especialmente em solos tropicais. Os estoques de COT, NT e dos compartimentos de C (lento e passivo), simulados pelo modelo Century, foram similares aos estoques medidos. Os estoques de COT (em Mg ha-1 de C), medidos e simulados pelo modelo Century, foram bem correlacionados (R�� = 0,93; p < 0,01), assim como para o C do compartimento ativo (R�� = 0,84; p < 0,05), lento (R�� = 0,87; p < 0,05) e passivo (R�� = 0,91; p < 0,05). Tamb��m para os estoques de NT (em Mg ha-1 de N), medidos e simulados pelo modelo Century, houve alta correla����o (R�� = 0,93; p < 0,01). O modelo Century demonstrou bom desempenho para simular a din��mica da mat��ria org��nica em solos tropicais ��cidos.

Simulação do transporte e da sor����o de imazaquin em colunas de solo

Dentre os métodos dispon��veis para avaliar o comportamento de agrot��xicos no solo, destacam-se o m��todo "batch" (an��lise em batelada) e o deslocamento misc��vel. O objetivo deste estudo foi avaliar a sor����o e a mobilidade do imazaquin em solos com diferentes caracter��sticas qu��micas, f��sicas e mineral��gicas, utilizando as t��cnicas de deslocamento misc��vel e "batch". Os ensaios foram realizados no laborat��rio de Ecotoxicologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de S��o Paulo (CENA/USP), Piracicaba, S��o Paulo. Os solos utilizados, classificados como Neossolo Quartzar��nico (RQ), Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) e Latossolo Vermelho distrof��rrico (LVdf), foram secos ao ar e peneirados em malha 2 mm, sendo ent��o procedida a caracteriza����o qu��mica, f��sica e mineral��gica das amostras. Foi selecionada para o estudo a mol��cula do Imazaquin. No ensaio do deslocamento misc��vel, foi aplicada uma solu����o de CaCl2, obtendo-se uma curva de elui����o do Cl-, utilizado como tra��ador. As curvas de elui����o do Cl- foram ajustadas a um modelo baseado na equa����o de convec����o-dispers��o para transporte ideal. Ap��s a elui����o do Cl-, aplicou-se a solu����o que continha 14C-imazaquin que gerou as curvas de elui����o para esta mol��cula. A curva foi ajustada a um modelo bicont��nuo que considera o n��o-equil��brio durante o transporte. No ensaio de sor����o com o m��todo "batch", foram utilizadas solu����es de imazaquin radiomarcado variando de 0,67 a 10,72 mmol L-1 para obten����o das isotermas ajustadas pela equa����o de Freundlich. A taxa de lixivia����o foi alta para todos os solos, sendo maior para o RQ. As curvas de elui����o do Cl- foram sim��tricas para todos os solos e apresentaram um bom ajuste ao modelo que considera o transporte ideal, indicando que n��o houve n��o-equil��brio relacionado com o transporte. Para o imazaquin, as curvas de elui����o foram assim��tricas, com prolongamento da parte posterior da curva, e apresentaram bom ajuste ao modelo bicont��nuo, evidenciando que ocorreu n��o-equil��brio no processo de sor����o. A compara����o dos dois métodos empregados mostrou que o coeficiente de sor����o determinado no m��todo "batch" foi maior. Tal resultado evidencia que a sor����o, durante o processo de lixivia����o, pode ser superestimada por métodos que consideram a sor����o sob condi����es de equil��brio qu��mico.

Avalia����o de métodos para estimativa da disponibilidade de f��sforo para arroz em solos de V��rzea do Rio Grande do Sul

A efic��cia da an��lise de solo depende de quanto o valor obtido pelo m��todo est�� correlacionado com a quantidade do nutriente absorvida pela planta, em solos de uma determinada regi��o de utiliza����o do sistema de recomenda����o de aduba����o. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correla����o entre o teor de P no solo avaliado por diferentes métodos de extra����o e a quantidade de P absorvida por plantas de arroz irrigado por inunda����o. Foram coletadas amostras na camada superficial (0-20 cm) de solos de v��rzea em 16 locais do Rio Grande do Sul (RS), com ampla faixa de varia����o de caracter��sticas qu��micas e f��sicas. Os solos receberam tr��s n��veis de P: P0 (sem P), P1 (1/2 de P2) e P2 (quantidade para atingir 0,2 mg L-1 na solu����o do solo, com base na capacidade m��xima de adsorção de P de cada solo). As unidades experimentais constaram de quatro quilogramas de solo em vasos com capacidade de 8 L, cultivados com arroz irrigado em casa de vegeta����o, com tr��s repeti����es e dispostos inteiramente ao acaso. Cultivou-se o arroz durante 45 dias, quando foi colhida a parte a��rea das plantas e quantificado o P absorvido. Amostras dos solos foram submetidas a diferentes métodos de an��lise de P: Mehlich-1, Mehlich-2, Mehlich-3, Resina de troca de ��nions (RTA) em l��minas, RTA em esferas, Bray-1, Bray-2, Olsen, Morgan, Lactato de Ca, Texas, Oxalato, EDTA, H2SO4 e NaOH. Realizaram-se an��lises de correla����o entre os teores de P no solo e as quantidades absorvidas pelas plantas. Dentre os métodos testados, H2SO4, Texas, Lactato de Ca, EDTA, Olsen e RTA foram os que se destacaram, mas apresentaram efic��cia semelhante �� do extrator Mehlich-1.

Simulação geoestat��stica na caracteriza����o espacial de ��xidos de ferro em diferentes pedoformas

Os minerais da fra����o argila, goethita e hematita, s��o ��xidos de ferro (Fe) indicadores pedoambientais com grande influ��ncia nos atributos f��sicos e qu��micos do solo. O conhecimento dos padr��es espaciais desses ��xidos auxilia a compreens��o das interrela����es de causa e efeito com os atributos do solo. Nesse sentido, a qualidade das estimativas espaciais produzidas pode alterar os resultados obtidos e, por consequ��ncia, as interpreta����es dos padr��es espaciais obtidos. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o desempenho dos métodos geoestat��sticos de estimativas (KO) e simula����es sequenciais gaussianas (SSG) na caracteriza����o espacial de teores de ��xidos de Fe, goethita (Gt) e hematita (Hm), em uma pedoforma c��ncava e outra convexa. Foram coletadas 121 amostras de solos em cada pedoforma de um Argissolo em pontos com espa��amentos regulares de 10 m. Os teores de ��xidos de Fe foram obtidos por meio de difra����o de raios-X. Os dados foram submetidos a an��lises geoestat��sticas por meio da modelagem do variograma e posterior interpola����o por KO e SSG. A KO n��o refletiu a verdadeira variabilidade dos ��xidos de Fe, hematita e goethita, demonstrando ser inapropriada para a caracteriza����o espacial dos teores dos ��xidos de Fe. Assim, o uso da SSG �� prefer��vel �� krigagem quando a manuten����o dos altos e baixos valores nas estimativas espaciais �� necess��ria. O desempenho dos métodos geoestat��sticos foi influenciado pelas pedoformas. Os mapas E-type devem ser recomendados em vez de mapas de KO para os ��xidos de Fe, por serem ricos em detalhes e pr��ticos na defini����o de zonas homog��neas para o manejo localizado em frente de KO, sobretudo em pedoforma c��ncava.

Capacidade m��xima de adsorção de f��sforo e constante de energia em Latossolo Bruno em raz��o de diferentes ajustes do modelo Langmuir

A capacidade m��xima de adsorção de f��sforo (CMAP) �� um par��metro bastante ��til para caracterizar a capacidade de adsorção de f��sforo (P) do solo e, por isso, o modelo de Langmuir, que possibilita essa estimativa, �� bastante difundido. Por��m, se o ajuste da equa����o for realizado por modelos n��o lineares ou linearizados, ou se forem escolhidos modelos de regi��o ��nica ou m��ltiplas, nem sempre os valores estimados da CMAP e da constante de energia de liga����o (k) s��o semelhantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de diferentes métodos de ajuste do modelo de Langmuir sobre os valores estimados de CMAP e k. Para isso, utilizouse um ��nico solo de alta capacidade de adsorção de P, o qual foi misturado a quantidades crescentes de areia lavada, construindo-se sistemas com capacidades de sor����o crescentes, mas com a fase s��lida constitu��da da mesma mineralogia. Foi utilizado solo do horizonte B de um Latossolo Bruno com 800 g kg-1 de argila, o qual foi misturado com areia em quantidades para obterem-se solos artificiais com 0, 200, 400, 600 e 800 g kg-1 de argila. Esses solos artificiais foram incubados por 30 dias com calc��rio para elevar o pH(H2O) at�� 6,0 e, ap��s, foram secos em estufa e peneirados. Foram realizadas as isotermas de adsorção e os dados ajustados pelo modelo de Langmuir, usando os seguintes métodos: NLin - n��o linear com regi��o ��nica; L-1R - lineariza����o com regi��o ��nica; L-2RG - lineariza����o com duas regi��es, ajuste gr��fico; L-3RG - lineariza����o com tr��s regi��es, ajuste gr��fico; L-2RE lineriza����o com duas regi��es, ajuste estat��stico. Os resultados evidenciaram que todos os métodos utilizados estimaram valores de CMAP proporcionais ao teor de argila dos solos e poderiam ser usados para caracterizar os solos. Contudo, quando utilizados ajustes com mais de uma regi��o de adsorção, os valores da CMAP para a ��ltima regi��o foram sensivelmente superiores ��queles observados ap��s a incuba����o do solo com doses de P em um teste adicional. Isso indica que a CMAP da ��ltima regi��o deve ser evitada como caracterizadora da capacidade de adsorção do solo. Conforme era esperado, os valores de k foram proporcionais aos teores de argila do solo na primeira (ou ��nica) regi��o dos modelos linearizados; contudo, n��o seguiram essa tend��ncia no modelo n��o linear, recomendando-se cautela na interpreta����o da constante k ajustada por modelos n��o lineares.

EFICI��NCIA DE M��TODOS ANAL��TICOS NA PREDI����O DA DISPONIBILIDADE DE F��SFORO PARA ARROZ IRRIGADO EM SOLOS CATARINENSES

Os solos cultivados com arroz irrigado no Estado de Santa Catarina apresentam caracter��sticas mineral��gicas e qu��micas distintas dos solos utilizados nos estudos de calibra����o do extrator Mehlich-1, para estimar a disponibilidade de f��sforo do solo para as plantas. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a efici��ncia dos extratores Mehlich-1, Mehlich-3, Resina em l��minas, Olsen e EDTA na predi����o da disponibilidade P para plantas de arroz cultivadas em sistema de alagamento em solos representativos de lavouras oriz��colas do Estado de Santa Catarina. O experimento foi conduzido em casa de vegeta����o, com cinco solos oriundos de v��rias lavouras oriz��colas, em 2014. Foram adicionados aos solos quatro concentra����es de P, correspondendo a 0, ��, �� e 1,0 vez a quantidade de P para atingir 0,2 mg L-1 de P na solu����o do solo (com base na capacidade de adsorção de cada solo). Foram usadas tr��s repeti����es por tratamento, dispostas no delineamento completamente casualizado. Ap��s cinco dias da adi����o dos n��veis de P, as unidades experimentais constitu��das por vasos de 8 L contendo 3,5 kg de solo seco foram amostradas para determinar o P dispon��vel do solo por cinco métodos qu��micos. Na sequ��ncia, essas foram alagadas e cultivadas com seis plantas de arroz por 46 dias, quando se quantificaram a massa de mat��ria seca e o P absorvido pela parte a��rea das plantas. A efic��cia dos métodos Mehlich-1, Mehlich-3, Resina em l��minas, Olsen e EDTA foi avaliada por correla����o linear entre a quantidade de P extra��da dos solos e a quantidade absorvida pelas plantas. A quantidade de P absorvida pelas plantas de arroz aumentou com o acr��scimo das doses de P aplicadas, variando com o tipo de solo. A maior recupera����o do P adicionado aos solos foi obtida pelo extrator EDTA, seguido pelo Olsen. O P extra��do pelo EDTA e Mehlich-3 evidenciou melhor correla����o com quantidade de P absorvida pelo arroz. O agrupamento dos solos segundo caracter��sticas relacionadas �� adsorção de P no solo melhora a efici��ncia de todos os métodos em predizer a disponibilidade de P em solos cultivados com arroz no sistema de inunda����o.

Modelagem do desenvolvimento de trigo considerando diferentes temperaturas cardinais e métodos de c��lculo da fun����o de resposta �� temperatura

O objetivo deste trabalho foi melhorar a estimativa dos est��dios de desenvolvimento de gen��tipos brasileiros de trigo (Triticum aestivum) realizada por meio do modelo WE-Streck. Foram avaliadas diferentes combina����es de temperaturas cardinais e métodos de c��lculo da fun����o de resposta �� temperatura. Dados referentes ��s datas da emerg��ncia, da emiss��o da espigueta terminal, da antese e da maturidade fisiol��gica de seis gen��tipos brasileiros de trigo semeados em 11 datas ao longo de tr��s anos (2005, 2006 e 2007) em Santa Maria, RS, foram usados para estimar os coeficientes do modelo WE-Streck modificado e testar as diferentes combina����es de temperaturas cardinais e métodos de c��lculo da fun����o de resposta �� temperatura. Para os gen��tipos BRS Louro, BRS 177, CEP 51, CEP 52 e Nova Era, a simulação do desenvolvimento com o modelo de WE-Streck �� melhor quando s��o usados maiores valores de temperaturas cardinais ��tima e m��xima, em compara����o ��s usadas originalmente no modelo. Para o gen��tipo BRS Tarum��, devem ser utilizadas as temperaturas cardinais do modelo WE-Streck original. �� recomend��vel usar as temperaturas m��nimas e m��ximas di��rias para calcular a fun����o de resposta �� temperatura quando o modelo WE-Streck for usado para simulação do desenvolvimento de gen��tipos brasileiros de trigo.