380 resultados para Acúmulo de biomassa

em Scielo Saúde Pública - SP


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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da época do ano nas características morfogênicas e estruturais e no acúmulo de biomassa foliar de uma pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Vacas mestiças Holandês x Zebu foram manejadas segundo o método de pastejo com lotação rotacionada com três dias de ocupação e 30 dias de descanso. Foi usado delineamento em blocos casualizados com seis repetições. As avaliações foram realizadas em fevereiro/março, abril/maio, julho/agosto e outubro de 2001. As maiores taxas de alongamento e aparecimento de folhas ocorreram durante fevereiro/março. Os perfilhos aéreos superaram os basilares em quantidade, mas apresentaram menores taxas de alongamento (5,1 versus 9,8 cm/dia/perfilho), aparecimento (0,13 versus 0,16 folhas/dia/perfilho) e senescência (0,9 versus 1,3 cm/dia/perfilho) foliares. As produções e taxas de acúmulo de biomassa foliar foram maiores durante fevereiro/março e apresentaram estreita relação com as variáveis morfogênicas. Os perfilhos aéreos contribuíram, em média, com 63% da biomassa foliar do capim-elefante.

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Este estudo buscou identificar e quantificar o efeito de métodos de preparo de solo e manejo de resíduos da colheita sobre a erosão hídrica e o desenvolvimento inicial da floresta de Eucalyptus saligna em um Cambissolo háplico. O ensaio foi instalado em área experimental da Aracruz Celulose e Papel S. A., localizada no Município de Arroio dos Ratos, na região fisiográfica denominada Depressão Central. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos testados foram: subsolagem interrompida com resíduo (SIR), subsolagem contínua com resíduo (SCR) e subsolagem contínua sem resíduo (SSR), todos no sentido do declive, e coveamento mecânico (CME). A perda de solo do SSR foi 10 vezes maior que a dos demais tratamentos de subsolagem e 100 vezes maior em relação ao coveamento mecânico (CME). O escoamento superficial nos tratamentos com resíduo correspondeu a 1,6% do total precipitado e no tratamento subsolagem sem resíduo, 2,9% do total precipitado. O preparo mais intensivo do solo aumentou a erosão, porém favoreceu o crescimento inicial do eucalipto. A biomassa aérea do E. saligna 12 meses após o plantio foi maior nos tratamentos com maior volume de solo mobilizado.

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No Rio Grande do Sul são poucos os fragmentos de Floresta Ombrófila Mista em estado natural. Isso, por si só, justifica a importância de estudar esses locais visando à compreensão da sua dinâmica interna e da sua relação com o ambiente de entorno. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o crescimento e acúmulo de biomassa de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, localizado na Floresta Nacional de Passo Fundo (FLONA). O experimento foi realizado no Município de Mato Castelhano, RS, utilizando o método de área fixa. Foram instaladas 10 parcelas com 30 x 30 m (900 m²), totalizando 9.000 m², em outubro de 2009. Todas as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) maior que 0,1 m foram identificadas. Nos anos 2009, 2010 e 2012, os indivíduos marcados foram contados e seus DAP, medidos. Com os resultados do DAP das árvores, foram realizados o cálculo da área basal e a estimativa da biomassa da vegetação. O total de indivíduos amostrados foi de 402 (447 árvores ha-1). O diâmetro médio das árvores foi de 0,270 m e a área basal das árvores remanescentes, de 35,58; 36,19; e 37,47 m² ha-1, respectivamente nos anos 2009, 2010 e 2012. Esse incremento da área basal no período avaliado resultou em aumento de 217% no valor da biomassa da avaliação de 2009-2010 para 2010-2012. A FLONA de Passo Fundo apresentou aumento no diâmetro das árvores ao longo do tempo, o que resultou em aumento também no acúmulo de biomassa pelo maciço florestal.

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A gramínea africana Melinis minutiflora P. Beauv. é alvo de preocupação no Brasil, pois vem substituindo espécies de gramíneas nativas do cerrado até em áreas protegidas. Neste estudo comparou-se o acúmulo de biomassa aérea e a concentração de nutrientes em M. minutiflora e gramíneas nativas para testar a hipótese de que esta espécie tem a capacidade de acumular uma maior biomassa com menores concentrações de nutrientes. O estudo foi realizado no Parque Nacional de Brasília. Quatro diferentes locais onde ocorria invasão por M. minutiflora foram escolhidos para o estudo e, em cada local, foram demarcadas duas parcelas de 20 m x 20 m, uma com apenas M. minutiflora e outra com apenas gramíneas nativas. Quatro amostras de biomassa aérea foram coletadas de cada parcela a cada três meses durante um ano, utilizando quadrados de 25 cm x 25 cm. Foram determinadas concentrações de nutrientes na biomassa viva e morta. A biomassa aérea viva foi maior em M. minutiflora no período de seca durante a floração de M. minutiflora, e no início da estação chuvosa do que nas gramíneas nativas. Não houve diferenças significativas entre M. minutiflora e gramíneas nativas na disponibilidade de nutrientes no solo ou na concentração de nutrientes na biomassa viva. No caso da biomassa morta, apenas o nitrogênio apresentou menores concentrações em M. minutiflora em relação às gramíneas nativas.

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Objetivou-se, com este trabalho, determinar parâmetros de crescimento e de rendimento da cana-de-açúcar cv. RB92579, sob regime de irrigação, no Semiárido brasileiro, visando a avaliar o desempenho desta cultura nas condições edafoclimáticas locais. Foram avaliados o acúmulo de biomassa seca e as suas respectivas partições, durante dois ciclos consecutivos de cana-de-açúcar (soca e ressoca), além dos indicadores de rendimento e de qualidade da cultura ao final do período experimental. Em ambos os ciclos, foram realizadas dez coletas de amostras para se determinar a biomassa seca de seis componentes estruturais dos perfilhos (folhas verdes, bainhas, parte emergente, pseudocolmos, folhas e bainhas mortas e colmo). A cana-de-açúcar apresentou elevado acúmulo de biomassa seca da parte aérea da planta, com valor médio de 6.493 g m-2 para os dois ciclos de cultivo. No início do seu crescimento, os fotoassimilados foram destinados prioritariamente às folhas verdes, bainhas, parte emergente e pseudocolmos. Em fase posterior de crescimento, os fotoassimilados passaram a ser utilizados na formação dos colmos. Os resultados obtidos foram muito semelhantes para os ciclos de soca e ressoca. Os modelos ajustados para descrever a evolução da biomassa seca e de suas respectivas partições apresentaram ajustes satisfatórios, em função dos dias após o corte. O elevado rendimento industrial (133,88 ± 40,84 t ha-1) e a alta concentração de sacarose por biomassa seca (0,34 ± 0,10 g g-1) proporcionaram valores elevados de produção de açúcar (17,75 ± 4,44 t ha-1) e de álcool (12,73 ± 3,23 t ha-1), indicando alto desempenho produtivo da RB92579 para a região.

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Plantas de Eucalyptus camaldulensis sob quatro níveis de adubação foram estabelecidas em quatro espaçamentos, na região dos cerrados, em Minas Gerais, com o objetivo de avaliar a influência destas variáveis na produção e no acúmulo de biomassa nas plantas. Os espaçamentos foram constituídos por uma distância fixa entre as linhas de 3 m e distância entre as plantas na linha de 2, 3, 4 e 5 m. A adubação consistiu de níveis proporcionais crescentes de uma combinação de fertilizantes denominados 0, 1, 2 e 4. A produção e a alocação de biomassa foram avaliadas aos 20 e 32 meses de idade. Equações de regressão foram ajustadas, utilizando-se dados obtidos aos 32 meses de idade, para estimativa da produção de biomassa da parte aérea e da madeira. A produção média de biomassa da madeira, aos 32 meses, foi 71, 120 e 98% superior nos níveis de adubação 1, 2 e 4, respectivamente, quando comparadas com plantas no nível 0. A adubação promoveu redução na relação raiz/parte aérea, tendo sido 0,87, 0,70, 0,67 e 0,59, para níveis crescentes de adubação. A produção de biomassa da parte aérea e da madeira, por planta, aumentou com o espaçamento entre as plantas, ou seja, maior produção foi obtida no espaçamento mais amplo (3 x 5 m), sendo a produção por unidade de área maior nos menores espaçamentos. A produção de biomassa apresentou comportamento quadrático, tendo as maiores produções, por unidade de área e por planta, sido obtidas entre os níveis de adubação 2,7 e 2,8.

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RESUMO Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho do consórcio de milho com capim tifton na Amazônia sul ocidental. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos monocultivos de milho e de capim tifton e por quatro épocas de transplantio de capim tifton nas entrelinhas de semeadura do milho (SM), sendo: simultâneo, aos 15, 30 e 45 dias após a SM. Para o milho, avaliaram-se: biomassa de 100 grãos, número de fileiras de grãos por espiga, produtividade de grãos, altura da planta e inserção da primeira espiga. A biomassa seca do capim tifton foi estimada a partir de dois cortes, com intervalo de 20 dias entre a primeira e a segunda coleta. Para avaliar a eficiência dos consórcios em relação aos monocultivos, utilizou-se o índice de equivalência de área. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk (p<0,05), a fim de aferir a normalidade dos dados, seguido pela análise de variância. Foram ajustados modelos de regressão para as épocas de implantação do capim tifton nas entrelinhas do milho, quando houve efeito significativo pelo teste F, a 5% de probabilidade. Utilizou-se o teste de Dunnet (p ≤ 0,05) para as comparações entre o milho consorciado com tifton e os monocultivos (testemunha). O milho não sofre interferência quando consorciado com capim tifton. Entretanto, o tifton apresenta menor acúmulo de biomassa seca quando consorciado com o milho. O melhor desempenho do consórcio verificou-se na implantação simultânea do milho com capim tifton.

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Realizou-se determinação comparada da área foliar, da partição de biomassa e da análise de crescimento em três cultivares de Vigna unguiculata (Epace-1, Epace-6 e Epace-8) mantidos em vasos sob condições naturais. Ométodo de estabelecimento da área foliar baseado na correlação entre o peso da matéria seca foliar com o peso de discos foliares de área conhecida mostrou-se equivalente a estimativa (c.1) 1,75, referente aos folíolos terminais. O cultivar Epace-1 apresentou maior número de folhas, maiores incrementos na área foliar e maior duração de área foliar em relação aos cultivares Epace-6 e Epace-8. Vigna unguiculata mostrou uma fase exponencial inicial no acúmulo de matéria seca e uma tendência sigmoidal após a maturidade. O acúmulo de biomassa na parte reprodutiva do caupi iniciou-se mais tardiamente no cultivar Epace-1, sendo que este cultivar alocou maior proporção de carboidratos no sistema radicular com relação aos cultivares Epace-6 e Epace-8. Verificou-se que o cultivar Epace-1 apresentou-se mais tardio do que os cultivares Epace-6 e Epace-8. O cultivar Epace-6 apresentou um incremento no crescimento na segunda fase do ciclo de desenvolvimento com relação aos cultivares Epace-8 e Epace-1. As plantas de caupi atingiram os valores mais altos de taxa assimilatória líquida e de taxa de crescimento relativo de 30 a 50 dias após a emergência. Vigna unguiculata apresentou incrementos na razão de área foliar e na razão de peso foliar de 28 a 42 dias após a emergência.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de unidades térmicas (UT) e de biomassa em genótipos de milheto semeados nas águas e na seca, sem irrigação e adubação, em delineamento experimental de blocos ao acaso. Nas águas, o ciclo do BRS 1501 foi de 76 dias, com 1.239 UT, e ENA 1 teve ciclo de 82 dias, com 1.325 UT, sem diferenças de produtividade de biomassa e grãos. O genótipo Souna III acumulou 1.352 UT, com a maior produção de biomassa, mas não de grãos. Na floração, nessa época, BRS 1501 acumulou menos UT (517 UT) e menos biomassa, enquanto ENA 1 acumulou 545 UT e mais biomassa. Na seca, BRS 1501 teve ciclo de 80 dias, tendo requerido 1.123 UT, enquanto ENA 1 teve ciclo de 76 dias, com 1.074 UT; não houve diferença significativa na produção de biomassa e grãos. Na floração, nessa época, ENA 1 acumulou 447 UT e o BRS 1501, 461 UT. Não houve diferença no acúmulo de biomassa. O genótipo ENA 1 pode ser usado para a produção de biomassa, no sistema de plantio direto, e BRS 1501, para a produção de biomassa e de grãos, principalmente na seca.

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O objetivo deste trabalho foi comparar nove genótipos de milho, com inoculação de uma mistura de bactérias diazotróficas, quanto ao acúmulo de biomassa e N, por meio da técnica de diluição isotópica do 15N. O experimento foi conduzido em um tanque de concreto de 120 m² e 60 cm de profundidade, preenchido com Argissolo Vermelho-Amarelo. Os genótipos variaram quanto à produção de grãos, matéria seca total e acúmulo de N, mas não houve diferenças no enriquecimento de 15N, o que demonstra que a produção e o acúmulo de N foram conseqüência da variabilidade genotípica para extrair N do solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial, acúmulo de biomassa, trocas gasosas e defesas antioxidativas de soja 'Tracajá', cultivada na Região Amazônica, exposta ao ozônio sob condições controladas. Sementes germinadas em vasos foram levadas para duas câmaras, uma com ar filtrado (AF) e outra com ar filtrado mais 30 ppb de ozônio (AF + O3). Aos 10 e 20 dias após a semeadura, as trocas gasosas, crescimento em altura e acúmulo de biomassa foram medidos; aos 20 dias após a semeadura, as defesas antioxidativas (ácido ascórbico e superóxido dismutase) foram analisadas. Aos 10 dias após a semeadura, a fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, altura, área foliar e biomassa foram 16, 27, 11, 22, 29 e 18% menores, respectivamente, no tratamento AF + O3. Aos 20 dias após a semeadura, além dessas variáveis, comprimento da raiz, diâmetro do caule e razão raiz:parte aérea foram 10, 15 e 12% menores, respectivamente, apesar da concentração de ácido ascórbico e da atividade da superóxido dismutase terem aumentado. Plântulas de soja 'Tracajá' apresentam baixa tolerância à concentração de 30 ppb de ozônio.

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Objetivou-se avaliar a influência dos porta-enxertos 'IAC 766', 'IAC 572', 'IAC 313' e 'IAC 571-6' na extração de nutrientes pelos ramos removidos na poda e pela colheita dos cachos da videira 'Niagara Rosada', cultivada em Votuporanga, no Estado de São Paulo, Brasil. Realizou-se a poda de produção em 18-08-2009, em que avaliaram a massa fresca e a massa seca dos ramos, visando a estimar o acúmulo de biomassa pelos ramos da videira. Na colheita, estimou-se a produtividade pela pesagem dos cachos/planta e do número de plantas/ha. As amostras de ramos e cachos foram submetidas à análise química de nutrientes e, baseado no acúmulo de massa seca dos ramos e na produtividade, estimou-se a extração de nutrientes. Obteve-se, com o porta-enxerto 'IAC 572', maior extração de nutrientes pelos ramos. Referente aos cachos, obteve-se maior extração de nutrientes com o porta-enxerto 'IAC 766'. A extração diferencial de nutrientes pela 'Niagara Rosada', em função do porta-enxerto, pode servir como base para a adubação dos vinhedos.

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Plantas clonais de Passiflora alata foram submetidas a quatro níveis de sombreamento (0; 25; 50 e 75%) aos 75 dias após o estaqueamento (DAE). Dez dias após, aplicou-se nitrogênio (N) nas dosagens de 0; 25;50; 100 e 200 mg N kg-1 de solo. Verificou-se, aos 175 DAE, interação significativa (p<0,05) entre níveis de sombreamento (NS) e doses de N, para todos os parâmetros fotossintéticos avaliados. Observou-se um aumento na taxa fotossintética líquida com a elevação de NS e de N até a dose de 146 mg N kg-1. A taxa transpiratória apresentou efeito quadrático tanto para NS quanto para N, tendendo a aumentar com o incremento de NS e N até 50% de sombreamento e 137 mg N kg-1, respectivamente. A espessura dos tecidos do mesofilo foliar foi reduzida com a intensificação de NS. Os teores de clorofila a, b e total aumentaram com a elevação de NS e N. Todos os parâmetros de crescimento analisados não apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para a interação NSxN. O maior acúmulo de biomassa seca total foi obtido em 69% de sombreamento e na dose de 113 mg N kg-1, ocorrendo um declínio nos NS nas e doses de N subsequentes. Em suma, os resultados demonstraram que o sombreamento moderado (50%), associado a um suprimento moderado de N, promoveu maior eficiência fotossintética e, consequentemente, incremento na biomassa seca, na planta toda.

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A expansão da atividade madeireira e a elevada taxa de desmatamento na Amazônia têm intensificado a necessidade de estudos sobre as técnicas mais adequadas para a produção de mudas que possam ser usadas em atividades de reflorestamento e de plantio em florestas. Este estudo teve como objetivo avaliar: a) se a taxa de germinação de sementes de Pseudopiptadenia psilostachya difere entre sementes colhidas na copa e coletadas no chão da floresta; e b) qual o efeito do grau de sombreamento no viveiro sobre a germinação de sementes e o desenvolvimento inicial de plântulas dessa espécie. Seis repetições de 10 sementes colhidas na copa e coletadas no chão foram colocadas em germinador. A taxa de germinação não diferiu entre os dois métodos de obtenção de sementes, sendo recomendada a coleta de frutos no chão. No viveiro, quatro repetições de 25 sementes foram colocadas para germinar a pleno sol e em 30, 50 e 70% de sombra. Em cada tratamento de luz, 40 plântulas foram sorteadas, e sua "performance" foi avaliada quatro meses após a semeadura. Tanto a germinação das sementes quanto o crescimento em diâmetro e acúmulo de biomassa das plântulas foram superiores em 30 e 50% de sombreamento, em comparação com pleno sol. Os resultados indicaram que o crescimento de plântulas de P. psilostachya é favorecido em condições relativamente altas de iluminação, embora algum sombreamento seja necessário, e que a produção de mudas dessa espécie é de fácil execução, ao menos nos estágios iniciais de desenvolvimento das plântulas.

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Sementes de Schizolobium amazonicum apresentam dormência física a qual pode ser quebrada por diferentes métodos de escarificação. Nesta pesquisa, os efeitos da escarificação das sementes em lixa e água quente sob os aspectos fisiológicos relacionados à germinação das sementes e à qualidade das plântulas obtidas foram avaliados. Sementes de S. amazonicum foram escarificadas pela (i) imersão em água a 100°C/ 2 min e pela (ii) fricção das sementes em lixa. Sementes não escarificadas foram utilizadas como testemunha. As seguintes variáveis foram avaliadas: viabilidade dos tecidos (por meio do teste de tetrazólio), taxa de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), taxa de embebição das sementes, depleção do endosperma e emergência, uniformidade e acúmulo de biomassa das plântulas resultantes. As sementes oriundas de ambos os tratamentos foram igualmente coradas pelo tetrazólio. A escarificação em lixa resultou em maior germinação, maior IVG, rápida embebição e depleção do endosperma em comparação às sementes escarificadas em água a 100°C/2 min. A emergência de plântulas e o índice de emergência foram maiores em sementes escarificadas em lixa, cujas plântulas apresentaram-se mais uniformes e com maior acúmulo de biomassa que aquelas obtidas após escarificação em água a 100°C/2 min. Do exposto, a escarificação de sementes de paricá em lixa é mais eficiente na promoção da germinação e produção de plântulas uniformes.