224 resultados para 9-77

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVO: Avaliar como as características demográficas, sociais e comportamentais se associam a diferentes tipos de atividade física. MÉTODOS: Avaliaram-se 37.692 indivíduos de amostra representativa da população portuguesa, no âmbito do Inquérito Nacional de Saúde, 1998-99. A maioria era constituída por mulheres (53,1%) e idade 20 anos. A avaliação da atividade física diária foi baseada em questionário e classificada como: total, de lazer e exercício. Cada tipo foi dicotomizado em baixa intensidade (atividades leves/moderadas) e alta intensidade (atividades pesadas/muito pesadas). Calcularam-se odds ratios (OR) e respectivos intervalos de confiança de 95% por regressão logística não condicional. RESULTADOS: Em ambos os sexos, verificou-se associação inversa significativa entre idade e diferentes tipos de atividade física, e entre a obesidade e a atividade de lazer e exercício. A escolaridade (<4; 5-11; 12 anos) associou-se positivamente com a atividade física de lazer (OR 1; 1,58; 2,39 nas mulheres e OR 1; 1,44; 2,08 nos homens) e com o exercício (OR 1; 3,50; 9,77 nas mulheres e OR 1; 3,42; 7,61 nos homens) e de forma inversa com a AF total (OR 1; 0,65; 0,20 nas mulheres e 1; 0,47; 0,09 nos homens). Independentemente da idade, os solteiros eram frequentemente mais ativos. A atividade de lazer associou-se negativamente ao consumo de bebidas alcoólicas para ambos os sexos e nos homens, ao consumo de tabaco. CONCLUSÕES: Os jovens, normoponderais, solteiros, não-bebedores e os homens não-fumadores apresentaram maior probabilidade de serem fisicamente ativos. Em ambos os sexos, observou-se um efeito diferencial da escolaridade segundo os tipos de atividade física.

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OBJETIVE: to evaluate the efficacy of urine culture by bag specimen for the detection of neonatal urinary tract infection in full-term newborn infants. Retrospective study (1997) including full-term newborn infants having a positive urine culture (>100,000 CFU/ml) by bag specimen collection. The urinary tract infection diagnosis was confirmed by positive urine culture (suprapubic bladder aspiration method). The select cases were divided into three groups, according to newborn infant age at the bag specimen collection: GI (< 48 h, n = 17), GII (48 h to 7 d, n = 35) and GIII (> 7 d, n = 9). Sixty one full-term newborn infants were studied (5.1 % of total infants). The diagnosis was confirmed on 19/61 (31.1 %) of full-term infants born alive. Distribution among the groups was: GI = 2/17 (11.8 %), GII = 10//35 (28.6 %), and GIII = 7/9 (77.7 %). The most relevant clinical symptoms were: fever (GI - 100 %, GII - 91.4 %) and weight loss (GI - 35.3 %, GII - 45.7 %). Urine culture results for specimens collected by suprapubic aspiration were: E. coli GI (100 %), GII (40 %) and GIII (28.6 %), E. faecalis GI (30%), Staphylococcus coagulase-negative GII (20 %) and GIII (42.8 %), and Staphylococcus aureus GII (10 %). Correlation between positive urine culture collection (bag specimen method) and urinary tract infection diagnosis, using relative risk analysis, produced the following results: GI=0.30 (CI95% 0.08-1.15), GII=0.51 (CI 95% 0.25-1.06) and GIII=3.31 (CI95% 1.8-6.06) The most frequent urinary tract infection clinical signs in the first week were fever and weight loss, while non-specific symptomatology occurred later. E. coli was most frequent infectious agent, although from the 7th day of life, staphylococcus was noted. The urine culture (bag specimen method) was effective in detecting urinary tract infection only after the 7th day of life.

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OBJECTIVE: To compare single-photon-emission computed tomography (SPECT) imaging scans using 201Tl and 99mTc-MIBI in detection of viable myocardium, in regions compromised by infarction. METHODS: Thirty-two (59.3±9.8 years old and 87% male) myocardial infarction patients were studied. All had Q waves on the ECG and left ventricle ejection fraction of <50%. They underwent coronary and left ventricle angiographies and SPECT before (including 201Tl reinjection) and after coronary artery bypass surgery (CABG). Improvement in perfusion observed after surgery was considered the gold standard for myocardial viability. RESULTS: Among 102 studied regions of the heart, there were 40 (39.2%) areas of transient perfusion defects in the conventional protocol with 201Tl and 52 (51.0%) after reinjection. Therefore, 12/62 (19.4%) more viable regions were identified by reinjection. Using 99mTc-MIBI, only 14 (13.7%) regions with transient defects were identified, all of which were seen also in 201Tl protocols. After surgery, 49 of a total of 93 regions analyzed (52.7%) were viable. Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative prediction values were, respectively, 201Tl SPECT scans - 65.3%, 90.9%, 77.4%, 88.9% and 70.2%, reinjection protocol with 201Tl scans - 81.6%, 81.8%, 81.7%, 83.3% and 80.0%; 99mTc-MIBI SPECT scans - 20.4%, 90.9%, 53.8%, 71.4% and 50.6%. Logistic regression demonstrated that the reinjection protocol with 201Tl was the best predictor of viability (P<0.001). CONCLUSION: Our data suggest the election of 201Tl for viability studies, especially when using the reinjection protocol.

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FUNDAMENTO: Sabe-se que a terapia antirretroviral altamente potente para Aids reconhecida aumenta o risco cardiovascular, mas os efeitos dos agentes antirretrovirais de acordo com o gênero ainda são desconhecidos. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o impacto do tratamento para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) na rigidez aórtica de acordo com o gênero. MÉTODOS: Foram recrutados 28 pacientes com Aids submetidos à terapia antirretroviral altamente potente (HAART), 28 pacientes infectados pelo HIV virgens de tratamento, 44 pacientes com diabetes tipo 2, e 30 controles. A rigidez aórtica foi determinada pela medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), utilizando um equipamento automático validado e não invasivo. RESULTADOS: Os resultados médios brutos da VOP (e intervalo de confiança de 95%) para participantes nos grupos terapia antirretroviral potente, HIV virgem de tratamento, diabéticos, e controles foram 9,77 m/s (9,17-10,36), 9,00 m/s (8,37-9,63), 9,90 m/s (9,32-10,49) e 9,28 m/s (8,61-9,95), respectivamente, para os homens (p de tendência = 0,14) e 9,61 m/s (8,56-10,66), 8,45 m/s (7,51-9,39), 9,83 (9,21-10,44) e 7,79 m/s (6,99-8,58), respectivamente, para as mulheres (p valor de tendência < 0,001). Análises post-hoc revelaram uma diferença significativa entre os valores médios de VOP no grupo com HAART e controles em mulheres (p < 0,01). Ajustes para as demais covariáveis potenciais, incluindo pressão arterial sistólica e diabetes, não alteraram esses resultados. Os achados indicam que o impacto do tratamento com HAART na rigidez aórtica foi amplificado nas mulheres com hipertensão, dislipidemia e síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Agentes antirretrovirais potentes utilizados no tratamento da infecção pelo HIV aumentam a rigidez da aorta, especialmente em mulheres com maior risco cardiovascular.

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A prevenção e o tratamento do excesso de peso são particularmente complexos, reforçando a importância de estudos que visem esclarecer sua rede de causas e efeitos. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a relação entre horas de sono noturnas e medidas antropométricas. Realizou-se uma análise transversal realizada a partir de dados de 348 crianças de 3 e 4 anos da cidade de São Leopoldo/ RS. As horas de sono noturnas foram relatadas pelas mães e as medidas de índice de massa corporal, circunferência da cintura e dobras cutâneas foram medidas de acordo com protocolo padrão. As análises foram ajustadas para consumo energético e horas de televisão assistidas. As crianças com excesso de peso apresentaram, em média, 0,39 horas a menos de sono em relação àquelas com peso adequado (9,77 ± 1,44 versus 10,17 ± 1,34; IC95% 0,03-0,76). Observou-se associação inversa entre horas de sono noturnas e valores de escore z de índice de massa corporal para idade (B = -0,12 IC95% -0,22--0,02). A circunferência da cintura e as dobras cutâneas apresentaram relação inversa com as horas de sono, porém sem diferença estatística. Em pré-escolares do sul do Brasil, menos horas de sono noturnas foram associadas com maiores valores de índice de massa corporal.

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OBJETIVO: Comparar as características clinicopatológicas de mulheres com carcinoma seroso e não seroso de ovário e identificar os fatores associados à sobrevida. MÉTODOS: Foram incluídas, neste estudo de coorte reconstituída, 152 mulheres com carcinoma de ovário, atendidas entre 1993 e 2008 e seguidas até 2010, nas quais o tipo histológico foi claramente estabelecido: 81 pacientes com carcinoma seroso e 71 pacientes com tumores não serosos (17 com carcinoma endometrioide, 44 com carcinoma mucinoso e 10 com carcinoma de células claras). Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os OR ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando tumores serosos e não serosos. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. RESULTADOS: Comparando os tipos seroso e não seroso, na análise univariada, os tumores serosos foram mais frequentes na pós-menopausa e eram preponderantemente carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3), em estádios avançados, com CA125>250 U/mL e citologia peritoneal positiva. Após regressão múltipla, apenas o alto grau histológico se manteve associado com tumores serosos (OR ajustado 15,1; IC95% 2,9-77,9). Observamos 58 óbitos pela doença. O tipo histológico (seroso ou não seroso) não esteve associado com a sobrevida (HR 0,4; IC95% 0,1-1,1). Mulheres com idade de 50 anos ou menos (HR 0,4; IC95% 0,1-0,9) e aquelas que estavam em menacme (HR 0,3; IC95% 0,1-0,9) tiveram maior sobrevida quando comparadas, respectivamente, àquelas com idade acima de 50 anos e na menopausa. Carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3) (p<0,01), estádio II a IV (p<0,008) e citologia peritoneal positiva (p<0,001) estiveram significativamente relacionados com pior prognóstico. O nível sérico de CA125 e a presença de ascite não se relacionaram com a sobrevida. A sobrevida foi menor quando a doença foi diagnosticada em estágios II a IV em comparação àquela das mulheres diagnosticadas no estádio I (log-rank p<0,01) independentemente do tipo histológico (seroso ou não seroso). CONCLUSÕES: A proporção de carcinomas de alto grau histológico (G2 ou G3) foi significativamente maior entre os carcinomas serosos comparados com não serosos. O tipo histológico seroso ou não seroso não esteve associado à sobrevida total.

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O conhecimento do comportamento de herbicidas no ambiente, sobretudo no solo, permite a predição de possíveis impactos do seu uso em sistemas agrícolas. Com o intuito de avaliar a sorção do herbicida imazapyr no solo, foi realizado um experimento, utilizando sorgo (Sorghum bicolor) como planta bioindicadora. A sorção do imazapyr foi avaliada em areia lavada e em três solos, com as seguintes texturas: muito argilosa, franco-argilo-arenosa e areia-franca, provenientes, respectivamente, das cidades de Sete Lagoas, João Pinheiro e Rio Casca, em Minas Gerais. Foram determinados: o valor de I50 (dose que inibiu 50% no acúmulo de massa seca da planta-teste) e a relação de sorção [RS = (I50 solo -I 50 areia)/I50 areia]. Os valores de I50 observados foram: 29,41; 10,20 e 7,33 mg kg-1, e a relação de sorção (RS): 9,77; 2,73 e 1,68, respectivamente para os solos muito argiloso, franco-argilo-arenoso e areia franca. O herbicida imazapyr apresentou a seguinte ordem de sorção nos substratos: muito argiloso > franco-argilo-arenoso > areia-franca > areia lavada. Em solos arenosos e com baixos teores de matéria orgânica, a baixa sorção do imazapyr predispõe o produto à lixiviação no perfil do solo, podendo contaminar mananciais de águas subterrâneas.

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Studies have shown that the frequency or worsening of sleep disorders tends to increase with age and that the ability to perform circadian adjustments tends to decrease in individuals who work the night shift. This condition can cause consequences such as excessive sleepiness, which are often a factor in accidents that occur at work. The present study investigated the effects of age on the daytime and nighttime sleep patterns using polysomnography (PSG) of long-haul bus drivers working fixed night or day shifts. A total of 124 drivers, free of sleep disorders and grouped according to age (<45 years, N = 85, and ≥45 years, N = 39) and PSG timing (daytime (D) PSG, N = 60; nighttime (N) PSG, N = 64) participated in the study. We observed a significant effect of bedtime (D vs N) and found that the length of daytime sleep was shorter [D: <45 years (336.10 ± 73.75 min) vs N: <45 years (398 ± 78.79 min) and D: ≥45 years (346.57 ± 43.17 min) vs N: ≥45 years (386.44 ± 52.92 min); P ≤ 0.05]. Daytime sleep was less efficient compared to nighttime sleep [D: <45 years (78.86 ± 13.30%) vs N: <45 years (86.45 ± 9.77%) and D: ≥45 years (79.89 ± 9.45%) and N: ≥45 years (83.13 ± 9.13%); P ≤ 0.05]. An effect of age was observed for rapid eye movement sleep [D: <45 years (18.05 ± 6.12%) vs D: ≥45 years (15.48 ± 7.11%) and N: <45 years (23.88 ± 6.75%) vs N: ≥45 years (20.77 ± 5.64%); P ≤ 0.05], which was greater in younger drivers. These findings are inconsistent with the notion that older night workers are more adversely affected than younger night workers by the challenge of attempting to rest during the day.

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This randomised, double-blind, multicentre study with children nine-23 months old evaluated the immunogenicity of yellow fever (YF) vaccines prepared with substrains 17DD and 17D-213/77. YF antibodies were tittered before and 30 or more days after vaccination. Seropositivity and seroconversion were analysed according to the maternal serological status and the collaborating centre. A total of 1,966 children were randomised in the municipalities of the states of Mato Grosso do Sul, Minas Gerais and São Paulo and blood samples were collected from 1,714 mothers. Seropositivity was observed in 78.6% of mothers and 8.9% of children before vaccination. After vaccination, seropositivity rates of 81.9% and 83.2%, seroconversion rates of 84.8% and 85.8% and rates of a four-fold increase over the pre-vaccination titre of 77.6% and 81.8% were observed in the 17D-213/77 and 17DD subgroups, respectively. There was no association with maternal immunity. Among children aged 12 months or older, the seroconversion rates of 69% were associated with concomitant vaccination against measles, mumps and rubella. The data were not conclusive regarding the interference of maternal immunity in the immune response to the YF vaccine, but they suggest interference from other vaccines. The failures in seroconversion after vaccination support the recommendation of a booster dose in children within 10 years of the first dose.

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The objective of this work was to determine soybean resistance inheritance to Heterodera glycines Ichinohe (soybean cyst nematode - SCN) races 3 and 9, as well as to evaluate the efficiency of direct and indirect selection in a soybean population of 112 recombinant inbred lines (RIL) derived from the resistant cultivar Hartwig. The experiment was conducted in a completely randomized design, in Londrina, PR, Brazil. The estimated narrow-sense heritabilities for resistance to races 3 and 9 were 80.67 and 77.97%. The genetic correlation coefficient (r g = 0.17; p<0.01) shows that some genetic components of resistance to these two races are inherited together. The greatest genetic gain by indirect selection was obtained to race 9, selecting to race 3 due to simpler inheritance of resistance to race 9 and not because these two races share common resistance genes. The resistance of cultivar Hartwig to races 3 and 9 is determined by 4 and 2 genes, respectively. One of these genes confers resistance to both races, explaining a fraction of the significant genetic correlation found between resistance to these SCN races. The inheritance pattern described indicates that selection for resistance to SCN must be performed for each race individually.

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OBJETIVO: Determinar prevalência de crianças portadoras de respiração oral inscritas no Projeto Santo Amaro/ ESEF/ UPE e verificar as principais alterações faciais e comportamentais associadas. FORMA DE ESTUDO: Estudo transversal. MATERIAL E MÉTODO: Amostra de 150 crianças de 8 a 10 anos. Dados coletados mediante aplicação de questionário e exames clínicos. Para o diagnóstico da respiração foram feitos dois testes. Teste 1, observado no espelho, vapor decorrente da respiração, e teste 2, a permanência de água na boca com os lábios em contato pelo tempo de 3 minutos. RESULTADOS: Prevalência de respiração oral foi de 53,3%. Não se comprovou diferença significante entre gênero, faixa etária, tipo de respiração. As alterações faciais da respiração oral foram: selamento labial inadequado (58,8% x 5,7%), olhos caídos (40,0% x 1,4%), palato ogival (38,8% x 2,9%), mordida aberta anterior (60,0% x 30,0%), lábios hipotônicos (23,8% x 0,0%) e olheiras (97,5% x 77,1%). CONCLUSÃO: Prevalência de respiração oral elevada sem diferença estatística entre os gêneros, faixa etária e tipo de respiração oral. Não houve associação entre características comportamentais e o tipo de respiração. Houve diferença significante entre as características físicas e o padrão de respiração.

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OBJETIVO: Avaliar a presença de conservantes, corantes, adoçantes e aromatizantes em 73 apresentações farmacêuticas de 35 medicamentos para uso oral, e as informações da bula sobre excipientes. MÉTODOS: Selecionamos 35 medicamentos, de venda livre ou sob prescrição médica, comercializados no Brasil. A amostra incluiu: analgésicos/antitérmicos, antimicrobianos, mucolíticos, antitussígenos, descongestionantes, anti-histamínicos, broncodilatadores, corticosteróides, antiinflamatórios e suplementos vitamínicos. Foram analisadas 73 apresentações desses fármacos, anotando-se as informações da bula sobre conservantes, corantes, adoçantes e aromatizantes. RESULTADOS: A bula de um medicamento (1,3%) não mencionava os ingredientes inativos. Os conservantes mais encontrados nos medicamentos foram metilparabeno e propilparabeno (43% e 35,6% respectivamente). Os adoçantes mais usados foram: sacarose (açúcar) (53,4%), sacarina sódica (38,3%) e sorbitol (36,9%). Vinte e um produtos (28,7%) continham dois adoçantes. Predominaram os medicamentos sem corante (43,8%), seguidos pelos coloridos por amarelo crepúsculo (amarelo FD&C no. 6) (15%). Cinco produtos (6,8%) continham mais de um corante. A tartrazina (amarelo FD&C no. 5) foi encontrada em sete formulações (9,5%). Os aromatizantes mais usados foram os de frutas (83%). Constatamos a freqüente omissão das bulas sobre o teor exato de açúcar dos produtos (77%). Duas das quatro bulas de medicamentos contendo aspartame não mencionavam as precauções no uso por fenilcetonúricos. CONCLUSÕES: A omissão e a imprecisão das informações da bula sobre os excipientes farmacêuticos expõem os indivíduos suscetíveis ao risco de reações adversas dos conservantes e corantes. Também podem ocorrer complicações do uso inadvertido de medicamentos contendo açúcar pelos pacientes diabéticos, ou de fármacos adoçados com aspartame pelos fenilcetonúricos.

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A perda auditiva na população idosa é uma das mais freqüentes doenças crônicas. OBJETIVO: Estimar a prevalência da perda auditiva em uma população de idosos, com 65 anos ou mais, da cidade do Rio de Janeiro. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, cross-sectional de base populacional com 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo 198 mulheres e 40 homens. RESULTADOS: A prevalência da perda auditiva foi, respectivamente, para melhor e pior orelha, 39.4% e 61.6% para o grupo das mulheres, 60% e 77.5% para os homens, e 42.9% e 64.3% considerando toda a população de estudo. O grau de perda auditiva leve apresentou maior prevalência. CONCLUSÃO: A prevalência da perda auditiva na população estudada se mostrou bastante significativa e em consonância com outros estudos epidemiológicos internacionais. Pesquisas e estudos longitudinais devem ser desenvolvidos, pois podem oferecer uma melhor compreensão da perda de audição associada ao envelhecimento, na população brasileira.

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Existem barreiras para a efetiva proteção auditiva entre músicos. OBJETIVO: Verificar a aceitação de protetor auditivo pelos componentes de banda instrumental e vocal. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo realizado com a Banda Municipal de Indaial, em 2005. O grupo de estudo consistiu de 34 componentes. Os níveis de pressão sonora foram mensurados durante um ensaio. Os sujeitos responderam questionários e realizaram audiometria tonal. Os limiares tonais dos componentes da banda foram comparados a um grupo controle. Ministrado palestra e distribuído protetores auditivos por 3 meses. RESULTADOS: Os níveis de pressão sonora variaram de 96,4 dB(A) a 106,9 dB(A). As maiores queixas foram: incômodo a sons 58,8% e zumbido 47%. Ao compararmos a mediana dos limiares auditivos dos músicos com o grupo controle observou-se diferença significativa à direita nas freqüências de 4 e 6 kHz, e à esquerda nas freqüências de 3, 4 e 6 kHz. 77,1% referiram que a música pode ocasionar prejuízo auditivo. 56,2% referiram não ter gostado do protetor, 43,7% referiram ter gostado. CONCLUSÃO: Os sujeitos têm a informação sobre o risco, mas não há prevenção em relação aos efeitos auditivos, sugerindo a necessidade de campanhas periódicas e legislação específica aos profissionais ligados à música.