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em Scielo Saúde Pública - SP


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Com o objetivo de atualizar o estudo da situação da hemoterapia no Estado de São Paulo, Brasil foi realizado inquérito em 1990, comparando-o com outro realizado em 1988. Foram pesquisados 79 municípios, sendo que (77,4%) realizavam transfusões de sangue, envolvendo 104 serviços, dos quais 13,5% se utilizavam de sangue proveniente de Hemocentros. Em 1988, o inquérito envolveu 57 municípios, 40 com atividade hemoterápica e 71 serviços, sendo que em 8,5% foi constatada a participação de Hemocentros. O número de doadores, transfusões e prevalência de sorologia positiva para a doença de Chagas foi de, respectivamente: 105.170, 79.544 e 1,24%, enquanto que em 1988 estes números foram: 51.614, 49.211 e 1,52%. Avaliando a triagem sorológica evidenciaram-se 94,2%; 94,2%; 94,2%; 94,3% e 20,2% dos serviços que realizavam, respectivamente, testes sorológicos para doença de Chagas, sífilis, hepatite, HIV e malária, enquanto que em 1988, 69,0%; 70,4%; 67,6%; 63,4% e 16,9% dos serviços empregavam tais testes, respectivamente. Em relação à triagem sorológica específica para doença de Chagas, observou-se que: a reação de fixação do complemento era realizada por 4,9% dos serviços; látex por 4,0%, imunofluorescência indireta 80%; hemaglutinação direta 24%; hemaglutinação indireta 69% e ELISA 59,0%. No inquérito precedente apenas 14,3% dos serviços realizavam teste ELISA, e a fixação do complemento era utilizada em 28,6% dos serviços. Os resultados mostram que os serviços estão utilizando, a cada dia, técnicas mais sensíveis na rotina sorológica. Foi observado ainda que em 1988, 77,6% de todos os serviços estudados realizavam apenas uma técnica para o diagnóstico da doença de Chagas, enquanto que em 1990, 92,9% empregavam duas ou mais diferentes técnicas. Conclui-se que a qualidade da hemoterapia praticada no Estado de São Paulo foi significativamente melhorada nos dois últimos anos.

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A evolução da mortalidade por diabetes mellitus no município de São Paulo, Brasil, é apresentada através de uma série histórica de 79 anos (1900-1978). Dentro desse período, verificou-se uma ascensão progressiva dos coeficientes até por volta de 1960, quando tenderam a estabilizar-se em valores próximos a 20 por 100 mil habitantes. Também é analisada a mortalidade proporcional pela doença, verificando-se que ela aumentou mais que o próprio risco de morrer, medido pelo coeficiente de mortalidade. Para um ponto do período estudado (1974/75), a mortalidade por diabetes mellitus foi analisada segundo a metodologia das causas múltiplas de morte, o que permitiu verificar quais as causas básicas de morte mais freqüentes nos diabéticos e quais as associações de causas mais freqüentes. Nos dois casos, destacaram-se as doenças do aparelho circulatório, notadamente a doença isquêmica do coração, as doenças cerebrovasculares, enquanto a hipertensão arterial se destaca como causa associada bastante freqüente.

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Aplicou-se ethephon nas dosagens de 0,2 e 3 l/ha em cana-de-açúcar NA 56-79, 31 dias antes da colheita. Dos colmos colhidos foram efetuadas avaliações referentes a: infestação da broca da cana; gemas danificadas,entumescidas e brotadas; altura dos colmos; comprimento do ápice; número total de gemas e por último, análises tecnológicas para Pol, Brix, pureza e teor de fibras. Os toletes obtidos desses colmos foram plantados combinando-se as três dosagens de ethephon com três densidades de plantio: colmos simples, cruzados e duplos. Foram coletados dados semanais e posteriormente mensais de brotação e dados mensais de altura dos colmos. Dados de produção e número de colmos produzidos foram tomados por ocasião do 1º, 2º e 3º cortes da cana-de-açúcar. Os resultados revelaram que a aplicação de ethephon 2 l/ha, no estágio que antecede a colheita, promoveu um aumento do número de gemas e na altura dos colmos, e a dosagem 3 l/ha reduziu o teor de fibras na região apical da cana-de-açúcar em relação ao controle. Observou-se um aumento na velocidade de emergência de gemas obtidas de colmos tratados com o produto na dosagem 2 l/ha, antes do início do perfilhamento. Quanto à densidade de plantio, colmos duplos possibilitaram maior velocidade de emergência, seguidos de colmos cruzados, com relação a colmos simples. O crescimento, perfilhamento e produção de três anos consecutivos da cana-de-açúcar proveniente de toletes obtidos de plantas tratadas com ethephon não diferiram do controle. Notou-se um maior número de colmos produzidos no 1º ano, na densidade de plantio colmos duplos, quando comparados a colmos simples, sem, contudo, haver um aumento correspondente na produção.

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Cultivares de batata mais produtivas possivelmente exigem maior quantidade de micronutrientes, porém no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de micronutrientes pelas principais cultivares de batata utilizadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a extração e a exportação de micronutrientes nas cultivares de batata Ágata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial. O experimento foi conduzido durante a safra de inverno, em um Latossolo Vermelho, no município de Itaí (SP). As parcelas foram constituídas pelas cinco cultivares, e as subparcelas, por épocas de coletas, realizadas no momento do plantio e a cada sete dias após a emergência. As cultivares Mondial e Asterix, mais produtivas, apresentaram maior extração de micronutrientes, com quantidades médias por hectare de 71 g de B, 122 g de Cu, 2.228 g de Fe, 618 g de Mn e 405 g de Zn. As menores quantidades extraídas foram observadas na cultivar Atlantic, com valores de 50, 81, 1.960, 544 e 270 g ha-1 de B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A fase de maior demanda por B ocorre logo após o início da formação de tubérculos, aos 34 DAP, enquanto a maior demanda por Fe e Mn inicia-se a partir dos 42 DAP e vai até 63 DAP. O Cu e o Zn são absorvidos em maiores proporções a partir dos 64 DAP até o final do ciclo. A quantidade de B, Cu, Mn e Zn exportada foi dependente da cultivar, com valores por hectare variando de 48 a 22 g de B, 79 a 16 g de Cu, 65 a 37 g de Mn e 167 a 83 g de Zn. A quantidade de Fe exportada não variou entre as cultivares, sendo, em média, de 243 g ha-1. A quantidade de micronutrientes extraída e exportada pela batateira variou com as cultivares utilizadas, indicando necessidade de manejo diferencial da adubação.

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INTRODUÇÃO: Os cuidados com as preservações dos nervos laríngeos recorrentes e das glândulas paratireóides, nas tireoidectomias, continuam desafiando os cirurgiões em razão das graves complicações que podem ocorrer quando são manipulados inadequadamente. O trabalho teve como objetivo, no curso das tireoidectomias totais e parciais, estabelecer protocolo anatômico-cirúrgico das relações anatômicas entre os nervos laríngeos recorrentes com as artérias tireóideas inferiores, identificar-preservar esses nervos e as glândulas partireóides. MÉTODO: Os registros fotográficos durante os trans-operatórios foram obtidos de 79 pacientes submetidos às tireoidectomias totais e parciais (lobectomia total direita ou esquerda e istmectomia), respectivamente, com as identificações dos nervos e artérias bi ou unilateralmente, propondo expor as relações anatômicas entre essas estruturas, operados entre janeiro de 2005 e julho de 2006. RESULTADOS: Os registros fotográficos foram adaptados aos desenhos esquemáticos para estabelecer os principais pontos de referências anatômicas dos nervos laríngeos recorrentes em relação às artérias tireóideas inferiores, totalizando 116 nervos laríngeos recorrentes. CONCLUSÃO: A íntima relação dos nervos laríngeos recorrentes e as artérias tireóideas inferiores podem se apresentar de diversas formas, incluindo as anomalias congênitas, como a do laríngeo não recorrente, as duplicações e triplicações pré-laríngeas do nervo, sem dúvida, algumas vezes, dificultando a identificação dessas estruturas. São imperativas as claras identificações dessas estruturas e das glândulas paratireóides para preservá-las, no curso das tireoidectomias totais e parciais, a fim de evitar as complicações pós-operatórias.

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The increase in non-communicable chronic diseases of adults is due to demographic changes and changes in the risk factors related to physical activity, smoking habits and nutrition. We describe the methodology for the evaluation of persons at 23/25 years of age of a cohort of individuals born in Ribeirão Preto in 1978/79. We present their socioeconomic characteristics and the profile of some risk factors for chronic diseases. A total of 2063 participants were evaluated by means of blood collection, standardized questionnaires, anthropometric and blood pressure measurements, and methacholine bronchoprovocation tests. The sexes were compared by the chi-square test, with alpha = 0.05. Obesity was similar among men and women (12.8 and 11.1%); overweight was almost double in men (30.3 vs 17.7%). Weight deficit was higher among women than among men (8.6 and 2.6%). Women were more sedentary and consumed less alcohol and tobacco. Dietary fat consumption was similar between sexes, with 63% consuming large amounts (30 to 39.9 g/day). Metabolic syndrome was twice more frequent among men than women (10.7 vs 4.8%), hypertension was six times more frequent (40.9 vs 6.4%); altered triglyceride (16.1 vs 9.8%) and LDL proportions (5.4 vs 2.7%) were also higher in men, while women had a higher percentage of low HDL (44.7 vs 39.5%). Asthma and bronchial hyper-responsiveness were 1.7 and 1.5 times more frequent, respectively, among women. The high prevalence of some risk factors for chronic diseases among young adults supports the need for investments in their prevention.