7 resultados para 338. 92
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
São apresentados os resultados da avaliação da vacina antimeningocócica BC de procedência cubana realizada com dados da vigilância epidemiológica de meningites do Estado de Santa Catarina, Brasil, dos anos de 1990-92. A eficácia para os casos confirmados por exames bacteriológicos foi de 59% (IC de 95%: 23 a 78%) para os menores de 4 anos e de 78% (IC de 95%: 54 a 90%) para as crianças de 4 a 7 anos. Com os casos confirmados como causados por sorogrupo B, as eficácias estimadas foram maiores, mas se ampliaram os intervalos de confiança. O efeito protetor da vacina em relação à mortalidade em crianças menores de 4 anos foi estimado em 76% (IC 95%: 41 a 91%). Outros dados apresentados sugerem que as mais baixas eficácias encontradas, quando se analisam os menores de 4 anos, decorrem da seletividade da confirmação diagnóstica que exclui os casos mais graves que morrem a poucas horas do início dos sintomas, associada à modificação do curso da doença (atenuação) em vacinados. Por isso, indica-se a vacinação, inclusive em menores de 4 anos, nas situações epidêmicas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o comportamento da função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) pela ecocardiografia em pacientes com osteossarcoma tratados com doxorrubicina com e sem dexrazoxane. MÉTODOS: Foram estudados 55 pacientes com osteossarcoma com ou sem metástase submetidos à quimioterapia (QT) com seis ciclos de doxorrubicina, divididos em dois grupos, conforme o uso de dexrazoxane. Grupo I: 37 pacientes, os quais receberam dexrazoxane (28 do sexo masculino, com média de idade de 15,4 anos). Grupo II: 18 pacientes, que não receberam dexrazoxane (15 do sexo masculino, com média de idade de 15,1 anos). Foram realizadas quatro avaliações ecocardiográficas: 1) antes do início da QT (avaliação inicial); 2) até duas semanas após o terceiro ciclo; 3) até duas semanas após o quinto ciclo e 4) até quatro semanas após o sexto ciclo da QT (avaliação final). A função sistólica do VE foi avaliada pela porcentagem de encurtamento (PE) com o ecocardiograma. Alteração da função contrátil ou toxicidade miocárdica foi definida com valores de PE iguais ou inferiores a 29% e/ou diminuição da PE, em valor absoluto, igual ou superior a 10 unidades do valor inicial de cada paciente. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à idade, sexo e raça. A dose cumulativa de doxorrubicina foi significantemente maior no grupo II em todas as fases do tratamento: 174 x 203 mg/m²; 292 x 338 mg/m² e 345 x 405 mg/² (p < 0,0001). A ocorrência de disfunção sistólica do VE, de acordo com os critérios previamente definidos, foi de sete indivíduos no grupo I (18,92%) e de dois no grupo II (11,1%), diferença não significativa (p=0,248). A análise de variância com medidas repetidas não mostrou diferença significativa nas médias da PE ao longo do período de estudo (p=0,967). Entretanto foi encontrada diferença significativa (p=0,029) entre as médias da PE dos grupos I e II nas avaliações 2 (35,67 x 37,21%), 3 (34,95 x 38,47%) e 4 (35,26 x 38,22%). CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que, nos pacientes com osteossarcoma ltratados com doxorrubicina com e sem dexrazoxane, a função sistólica do VE, avaliada pela média da porcentagem de encurtamento, apresentou melhor desempenho no grupo que recebeu a administração de dexrazoxane. A ocorrência de disfunção sistólica, porém, foi semelhante entre os dois grupos de pacientes.
Resumo:
O estudo objetivou analisar a existência de relações entre dor e depressão em noventa e dois doentes com doença oncológica avançada. Os doentes foram divididos em 2 grupos, com ou sem dor na semana anterior à entrevista. Havia dor em 62,0% dos avaliados, a duração média do quadro álgico foi 10 meses e a maioria referiu dor moderada. Os indivíduos do grupo com dor apresentaram escores de depressão significativamente mais altos que os do grupo sem dor (p<0,05). Doentes com mais altos escores de depressão experienciaram dor de maior intensidade (p<00,5). Sintomas depressivos associaram-se e agravaram a experiência dolorosa.
Resumo:
MicroRNAs (miRNAs) have gradually been recognized as regulators of embryonic development; however, relatively few miRNAs have been identified that regulate cardiac development. A series of recent papers have established an essential role for the miRNA-17-92 (miR-17-92) cluster of miRNAs in the development of the heart. Previous research has shown that the Friend of Gata-2 (FOG-2) is critical for cardiac development. To investigate the possibility that the miR-17-92 cluster regulates FOG-2 expression and inhibits proliferation in mouse embryonic cardiomyocytes we initially used bioinformatics to analyze 3’ untranslated regions (3’UTR) of FOG-2 to predict the potential of miR-17-92 to target it. We used luciferase assays to demonstrate that miR-17-5p and miR-20a of miR-17-92 interact with the predicted target sites in the 3’UTR of FOG-2. Furthermore, RT-PCR and Western blot were used to demonstrate the post-transcriptional regulation of FOG-2 by miR-17-92 in embryonic cardiomyocytes from E12.5-day pregnant C57BL/6J mice. Finally, EdU cell assays together with the FOG-2 rescue strategy were employed to evaluate the effect of proliferation on embryonic cardiomyocytes. We first found that the miR-17-5p and miR-20a of miR-17-92 directly target the 3’UTR of FOG-2 and post-transcriptionally repress the expression of FOG-2. Moreover, our findings demonstrated that over-expression of miR-17-92 may inhibit cell proliferation via post-transcriptional repression of FOG-2 in embryonic cardiomyocytes. These results indicate that the miR-17-92 cluster regulates the expression of FOG-2 protein and suggest that the miR-17-92 cluster might play an important role in heart development.