715 resultados para árvore nativa

em Scielo Saúde Pública - SP


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A corticeira-do-banhado é uma árvore nativa com uso ornamental no paisagismo urbano e possui potencial de utilização em áreas desprotegidas e degradadas, devido a sua rusticidade. Entretanto, tendo em vista a dificuldade de obtenção de sementes, pela baixa produção e qualidade destas com a conseqüente desuniformidade da germinação, torna-se necessário aprofundar o estudo de outras formas de propagação dessa espécie. Desse modo, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, com o objetivo de estudar a formação de mudas de Erythrina crista-galli L. pela técnica da estaquia. Em quatro experimentos foram testadas doses do fitorregulador ácido indolbutírico (AIB), em diferentes tipos de estacas (lenhosas, semilenhosas, herbáceas e foliares) e substratos. Os resultados indicaram que mini-estacas herbáceas, coletadas de plantas jovens, com menos de 1 ano de idade, são as mais indicadas (75% a 100% de enraizamento), e o uso do AIB diminuiu a mortalidade, ao favorecer o processo do enraizamento. Em razão do ataque de insetos (brocas) às plantas no seu hábitat, recomenda-se a técnica de jardim clonal, com a formação de matrizeiros no viveiro, fornecendo material juvenil e sadio em maior escala para a propagação dessa espécie por miniestacas.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e o vigor de sementes e plântulas de mutambo em resposta à salinidade e a diferentes temperaturas. O experimento foi realizado em laboratório onde as sementes foram colocadas em placas de Petri com soluções salinas de KCl, NaCl e CaCl2 nos potenciais osmóticos de 0,0 (testemunha); -0,4; -0,8; -1,2; -1,6; -2,0 MPa acrescidas (CE) ou não (SE) de espermidina (100ppm). As sementes foram incubadas em BOD, nas temperaturas de 15, 20, 30 e 35ºC. Para cada sal, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições de 20 sementes. Não houve germinação na temperatura de 15ºC. Para os três sais ,os valores para porcentagem de germinação foram maiores a 30ºC. Os valores do índice de velocidade de germinação (IVG) diminuíram com a redução dos potenciais osmóticos (PO). O IVG e a massa fresca (MF) apresentaram maiores médias na temperatura de 30ºC. A relação raiz/ parte aérea foi significativamente maior na temperatura de 20ºC, não diferindo significativamente entre CE e SE. Os valores de MF de sementes CE reduziram-se com a diminuição dos PO. Os maiores valores de massa seca (MS) ocorreram a 30 e 35ºC nos tratamentos com KCl e NaCl e a 30ºC com o CaCl2. Não houve diferença significativa na interação entre sal e potencial osmótico para a massa seca. Nas condições controladas deste estudo, Guazuma ulmifolia apresentou germinação e crescimento de plântula em ambiente com salinidade de -2,0MPa e temperatura em torno de 30ºC, não apresentando limite de tolerância até essa concentração em nenhum dos sais avaliados.

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O teste de condutividade elétrica tem sido excelente ferramenta para avaliar a qualidade de sementes de diversas espécies e, mais recentemente, estudos têm sido conduzidos visando verificar sua aplicabilidade em sementes florestais. Assim este trabalho objetivou estabelecer metodologia específica do teste de condutividade elétrica para sementes de branquilho. Foram usados três lotes de sementes resultantes do armazenamento em embalagens de vidro (Lote I), pano (Lote II) e papel (Lote III), em câmara fria (10ºC e 60% UR), por cinco meses, os quais foram submetidos ao teste de germinação, avaliando-se a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. No teste de condutividade elétrica foram estudadas três quantidades de sementes por repetição (25, 50 e 75 sementes), três volumes de água deionizada (50, 75 e 100mL) e 11 tempos de embebição das sementes (2, 4, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 72h), a 25ºC. O lote I apresentou maior porcentagem e velocidade de germinação. O teste de condutividade elétrica possibilitou a mesma discriminação dos lotes que o teste de germinação, em combinações variadas dos fatores estudados. Foi possível separar o lote de melhor qualidade fisiológica (Lote I) dos demais lotes, já a partir de 2 horas de embebição, utilizando-se amostras de 75 sementes embebidas em 50, 75 ou 100mL de água; ou amostras de 50 sementes embebidas em 50mL de água, a partir de 18 horas de embebição. Desta forma, pode-se recomendar o uso de 75 sementes, embebidas em 75mL de água, por 24 horas à temperatura de 25ºC, para a condução do teste de condutividade elétrica.

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O objetivo deste trabalho foi de analisar o efeito combinado das temperaturas e dos tratamentos pré-germinativos na germinação das sementes de farinha seca (Albizia hasslerii (Chod.) Burkart.). Foram realizados 2 experimentos. No primeiro as sementes receberam os seguintes tratamentos pré-germinativos: imersão em H2SO4 PA por 10 minutos, H2SO4 20 minutos, GA3 150 mg.L-1 por 24 horas, água quente 5 minutos, água natural por 24 horas, e a testemunha, sem tratamento. No segundo experimento, as sementes foram divididas em dois lotes, um lote foi semeado logo após a colheita e o outro foi embalado em papel Kraft e armazenado por 90, 180 e 270 dias em condições de câmara fria e em temperatura ambiente. As sementes receberam os seguintes tratamentos pré-germinativos: imersão em H2SO4 PA por 20 minutos, em água natural por 24 horas, e a testemunha. A incubação ocorreu nas temperaturas de 18, 25 e 30ºC, 20-30ºC, e em casa de vegetação. Os experimentos foram realizados em DIC, sendo o primeiro em esquema fatorial de 6 x 5 e o segundo em fatorial de 3 x 5 x 4, ambos com 4 repetições de 20 sementes. O tratamento de imersão em H2SO4 por 20 minutos apresentou os maiores valores para todas as características avaliadas. As sementes armazenadas por 90 dias em câmara fria apresentaram germinação superior a 50% sem nenhum tratamento pré-germinativo e em qualquer temperatura de incubação. As plântulas provenientes de sementes armazenadas em câmara fria são mais vigorosas.

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Magonia pubescens é uma espécie arbórea típica do cerrado com grande potencial de utilização tanto pelas suas características econômicas quanto ecológicas. O objetivo do trabalho foi o de avaliar as características biométricas de frutos e sementes dessa espécie e seu potencial germinativo. Para as avaliações de biometria, foram utilizados 28 frutos e 293 sementes provenientes de matrizes localizadas em Aquidauana - MS. O estudo foi realizado no laboratório de Fisiologia Vegetal e em viveiro pertencentes à Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Os frutos apresentam grande variação no tamanho, peso e no número de sementes, tendo em média 6,66 cm de comprimento; 8,14 cm de diâmetro; 248,21g de massa fresca e 13,14 sementes As sementes apresentam pequena variação no tamanho quando comparadas aos frutos, tendo em média 4,81 cm de comprimento; 8,44 cm de largura e 3,5g de massa fresca. Para o estudo da germinação as sementes receberam os seguintes tratamentos: 1) KNO3 1% 24h; 2) KNO3 2% 24h; 3) GA 500 mg. L -1 24h; 4) GA 250 mg. L -1 24h; 5) Água 24h; 6) Controle. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 3 repetições de 30 sementes. O tratamento de imersão em água por 24 horas proporcionou os maiores valores de emergência (80%). As giberelinas promoveram os maiores valores de altura da parte aérea (média 14,7cm). Os maiores valores de massa fresca e seca da parte aérea foram observadas em plântulas originadas de sementes tratadas com GA 500 mg L-1 24h (1,26 e 0,24g respectivamente). Os maiores valores de massa fresca e massa seca dos cotilédones foram observados em plântulas oriundas de sementes tratadas com KNO3 1% 24h (7,63 e 1,81g respectivamente). Recomenda-se a pré-embebição das sementes em água ou GA por 24 horas para obtenção de maior número de plântulas.

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A pesquisa foi regularizada com o objetivo de estudar a influência do teor de água da semente e da temperatura de armazenamento sobre a conservação das sementes de Magnolia ovata (Magnoliaceae), uma árvore nativa brasileira. Para tanto, sementes recém colhidas com 23,5% de água foram submetidas à secagem para a obtenção de sementes com os teores de água de 17,4%, 10,9% e 7,1%. Em seguida, as sementes foram acondicionadas em sacos de polietileno e armazenadas a 15ºC e a 20ºC. As sementes foram armazenadas por 180 dias e avaliadas mensalmente quanto ao teor de água, à emergência, ao índice e à velocidade de emergência da plântula e ao comprimento e à massa da matéria seca da plântula. A conservação das sementes de Magnolia ovata é favorecida pela secagem das sementes; as condições favoráveis para a conservação são sementes com 10,9% de água e 15ºC ou 20ºC de temperatura do ambiente de armazenamento.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho necessário da amostra para estimar a produção individual e populacional de árvores de castanheira‑do‑brasil (Bertholletia excelsa) em floresta nativa, bem como avaliar diferentes sistemas de amostragem. Os dados foram obtidos em um castanhal na região do Itã, em Caracaraí, RR. A produção de frutos e sementes de 239 árvores foi monitorada de 2007 a 2010. Com base na relação das características das árvores (diâmetro, tipo morfológico e variáveis de copa) com a produção, o tipo de alocação e a periodicidade da amostra, foram testados sete procedimentos de amostragem. Para verificar a precisão e a acurácia, foram tomadas 128 amostras da população e calculados o erro‑padrão da média, o intervalo de confiança e o erro absoluto. Para estimar a produção de uma árvore a 1% de probabilidade, é necessário amostrar, em média, 97% dos frutos. Para o limite de erro de 10%, é necessário amostrar 33% dos frutos. A amostragem contínua, estratificada pelo diâmetro à altura do peito em seis estratos, e a alocação proporcional ao número de árvores na classe diamétrica são os procedimentos de amostragem mais indicados.

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O eucalipto é a espécie florestal mais plantada no Brasil, e por pertencer à família Myrtaceae sofre ataques de insetos que migram de hospedeiros nativos dessa planta, entre os quais Oxydia vesulia (Lepidoptera: Geometridae), espécie responsável por danos significativos a plantas desse grupo, em várias regiões do País. O estabelecimento e a preservação de reservas nativas têm sido uma das alternativas para reduzir a ação de agentes daninhos, pois promovem o aumento da diversidade ecológica e, conseqüentemente, favorecem a multiplicação e diversidade de inimigos naturais. Neste estudo, a coleta dos Lepidoptera foi realizada em duas situações, ou seja, em povoamentos de eucalipto sem e com faixas de vegetação nativa, utilizando armadilhas luminosas, dispostas em cinco diferentes situações de composição vegetal: 1 - no interior de uma área de cerrado a 100 m de sua borda; 2 - na zona de contato entre o cerrado e o eucaliptal; 3 - no interior do eucaliptal a 250 m de sua borda; 4 - no centro da faixa de cerrado, portanto a aproximadamente 500 m da borda; e 5 - no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda. O. vesulia apresentou 329 indivíduos, sendo mais abundante no sistema sem faixas, com 266 indivíduos, e apenas 63 indivíduos no sistema com faixas. Essa espécie foi constante (51,43%) no sistema sem faixas e acessória (45,71%) no com faixas, com freqüência de 1,15 e 1,66%, respectivamente, com coleta de maior número de indivíduos dessa espécie a partir da segunda quinzena de fevereiro, em ambos os sistemas. No sistema com faixas, O. vesulia foi mais coletada no interior do eucaliptal a 250 m da borda, com 31 indivíduos, enquanto no sem faixas o maior número de indivíduos dessa espécie foi registrado no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda.

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O estudo teve como objetivos elaborar o mapa de uso da terra e diagnosticar, em nível de paisagem, os fragmentos de vegetação florestal nativa por meio da classificação visual da imagem do satélite IKONOS II. A pesquisa foi desenvolvida na bacia hidrográfica do rio Alegre, situada no extremo sul do Estado do Espírito Santo, Brasil. Foram mapeadas 12 classes de uso da terra, destacando-se 475 fragmentos florestais. As classes cafezal (2.086,2 ha), pastagem (14.130,1 ha) e fragmento florestal (2.978,9 ha) ocuparam 92,16% (19.195,2 ha) da área total da bacia, que é de 20.819,8 ha. A maioria dos fragmentos florestais possui formas fortemente alongadas e área média de 6,3 ha. Também se constatou que a maior parte está sujeita a um elevado nível de perturbação, com 452 e 166 fragmentos florestais vizinhos às classes pastagem e cafezal, respectivamente.

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A crescente fragmentação das paisagens tem contribuído para a perda da diversidade biológica nas diversas regiões brasileiras. Isso se deve, na grande maioria dos casos, à maneira desordenada com que o homem vem usando e ocupando as terras. A criação de áreas protegidas ou unidades de conservação (UC) tem sido um dos principais mecanismos utilizados para a proteção da biodiversidade (in situ), além de assumir objetivos mais amplos como a proteção dos recursos hídricos, de espécies ameaçadas, dos recursos genéticos, do grau de endemismo, dos habitats, entre outros. Contudo, é preciso que haja instrumentos de avaliação periódica do seu estado de conservação, visando fornecer subsídios aos planos de manejo através da identificação das potenciais ameaças à funcionalidade ecológica dessas áreas protegidas. Com base em mapas temáticos de classificação da cobertura do solo, elaborados para os anos de 1989 e 2008, no intuito de analisar as alterações ocorridas na área de estudo neste mesmo período, este trabalho quantificou a dinâmica da flora nativa no interior e entorno da Área de Proteção Ambiental Estadual Cachoeira das Andorinhas e da Floresta Estadual do Uaimii, localizadas no Município de Ouro Preto (MG). Os resultados mostram que, ao longo dos 19 anos de comparação, a área ocupada pela flora nativa manteve-se praticamente a mesma, com índices de 82 a 83% no interior das UCs e 74% no seu entorno. Com os resultados da fragmentação, torna-se possível identificar as áreas mais críticas ou sujeitas a maior pressão antrópica e direcionar programas específicos, no âmbito gerencial, para minimizá-los.

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Foram objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.

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Entre as propriedades físicas da madeira, a massa específica aparente e a retratibilidade são características importantes na avaliação da qualidade da madeira para ampla gama de uso. A massa específica aparente, ou densidade aparente, está relacionada a uma série de outras características, principalmente àquelas relacionadas às propriedades mecânicas e anatômicas da madeira. Do mesmo modo, a retratibilidade também é importante característica, pois avalia a estabilidade dimensional das madeiras, sendo de grande importância para aplicações em que a madeira não deve apresentar contrações excessivas durante sua utilização. Com base nisso, este estudo teve como objetivo comparar a massa específica aparente e a retratibilidade da madeira de pau-brasil, proveniente de áreas naturais e de reflorestamentos com 10, 15, 20, 26 e 30 anos. Tais avaliações foram realizadas segundo a metodologia preconizada pelo Método Brasileiro 26/1940 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os resultados indicaram que houve variação na massa específica aparente nas diferentes idades, com os maiores valores para a madeira de 30 anos de idade, que foram próximos aos encontrados para amostras de madeira nativa. A retratibilidade volumétrica total também variou em função da idade, não apresentando grande diferença em relação à madeira proveniente de áreas naturais.

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A ocupação e uso de diferentes ambientes pelo ser humano estão ligados às características do meio físico, de modo que os fragmentos de floresta nativa podem ficar restritos a áreas impróprias para uso ou de difícil acesso. A hipótese deste estudo é de que a distribuição de fragmentos florestais na paisagem é não aleatória e não representaria a diversidade fisiográfica e pedológica da paisagem na qual esses fragmentos estão inseridos. Com o objetivo de avaliar a representatividade ambiental de áreas protegidas em áreas de plantios homogêneos de eucalipto, foram derivados atributos topográficos de um Modelo Digital de Elevação (MDE) e gerados mapas de solos das áreas de estudo. O teste de Qui-Quadrado retornou valores significativos de todas as variáveis ambientais analisadas no nível de 5% de probabilidade. Tal fato indica que a distribuição das áreas de floresta nativa e de plantios de eucalipto é não aleatória, dependendo de fatores como declividade, orientação, posição na paisagem e grupos de solos. As florestas nativas estão bem representadas nas diferentes classes de declividade e orientação, mas estão sub-representadas nos topos de morros, onde ocorrem os Latossolos. No entanto, há superproteção das áreas de terraços e planícies fluviais e de Cambissolos Flúvicos.

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Estudos em diversos países têm evidenciado a ocorrência de transição florestal, fenômeno em que o aumento da cobertura florestal supera as perdas por desflorestamento. No Brasil, embora o desflorestamento ocorra em maior grau que a expansão das florestas, é possível que em certas regiões essa relação seja inversa. Levantamentos recentes sugerem a tendência do Estado de São Paulo em direção à transição florestal. Com os objetivos de analisar as evidências dessa transição e facilitar o uso da informação já existente, fez-se uma revisão de quatro fontes de dados sobre a variação da cobertura vegetal nativa em São Paulo (Instituto Florestal, SOS Mata Atlântica/INPE, IBGE e CATI/IEA). Os resultados indicaram que as discrepâncias entre esses levantamentos podem, ao menos em parte, ser atribuídas a diferenças metodológicas e de objetivos. Ressaltam-se seus pontos de concordância e discutem-se possibilidades de harmonização dessas informações.

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