70 resultados para Úlceras Venosas

em Scielo Saúde Pública - SP


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Objetivou-se neste estudo verificar os efeitos da terapia física descongestiva (TFD) na cicatrização de úlceras venosas. Trata-se de um estudo intervencionista, quase experimental, do qual participaram 20 clientes, divididos em 2 grupos: o grupo controle (n=10) e o grupo de intervenção (n=10). Os clientes do primeiro grupo foram tratados apenas com curativo convencional e os do segundo grupo, com curativo convencional e terapia física descongestiva (associação de técnicas: drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, elevação dos membros inferiores, exercícios miolinfocinéticos e cuidados com a pele). Ambos os grupos foram tratados durante seis meses. Os clientes submetidos à TFD apresentaram significante redução de edema e da dor, além de melhora no processo cicatricial. Os resultados permitiram verificar que a terapia descongestiva estimula o processo de cicatrização de úlceras venosas, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos.

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OBJETIVO: Estudar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas em pacientes com úlceras venosas, diabéticas e arteriais e verificar se a contagem de plaquetas, antecedentes obstétricos e de trombose venosa profunda e achados de livedo reticularis ao exame físico servem como marcadores para os casos positivos. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 com úlceras venosas, 50 com úlceras diabéticas e 20 com úlceras arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM e contagem de plaquetas. No grupo úlcera foram coletados dados de antecedentes de trombose venosa profunda e de abortamentos e os pacientes foram examinados para presença de livedo reticularis. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência utilizando-se dos testes de Fisher e qui-quadrado para variáveis nominais e de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis para as numéricas. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto ao gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69), abortamentos anteriores (p=0.67) e contagens de plaquetas (p=0.67). Só dois pacientes tinham livedo reticularis não permitindo inferências estatísticas a respeito deste dado. CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna em relação à população geral. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas e a contagem de plaquetas não auxiliam na identificação desses pacientes.

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OBJETIVO: Estudar se a prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos com úlcera de perna de causa venosa é maior do que em população controle. MÉTODOS: Estudaram-se os níveis séricos de 25-OH-vitamina D por quimioluminescência em 27 portadores de úlcera venosa crônica e 58 controles do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. RESULTADOS: Os níveis de 25-OH-vitamina D3 eram inferiores a 8 ng/dl em 11,1% dos pacientes com úlcera e 3,4% dos controles; entre 8 e 20 ng/dl em 46,1% dos pacientes com úlcera e 25,8% dos controles; entre 21 e 30 ng/dl em 22.2% dos pacientes com úlcera e 27,5% dos controles e acima de 30 ng/dl em 43,1% dos controles e 18,5% dos pacientes com úlcera (p=0,04). CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes com úlceras venosas crônicas de pernas.

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OBJETIVO: Estudar a relação entre deficiência de vitamina D e cicatrização de pele em pacientes com úlceras de perna, relacionar esta deficiência com características da úlcera e avaliar se a reposição de vitamina D nos indivíduos deficientes acelera a cicatrização da úlcera. MÉTODOS: Foram escolhidos aleatoriamente 26 pacientes com úlceras venosas de perna e 26 sem úlcera pareados para sexo, idade, HAS e tabagismo. Os grupos foram comparados com relação à dosagem sérica de vitamina D. O grupo úlcera foi dividido em dois subgrupos: um que tomou placebo e outro que recebeu vitamina D 50.000UI por semana durante dois meses. Foi realizada a dosagem da 25-OH-vitamina D e avaliados o tamanho da úlcera e a gravidade da dor, antes e após o tratamento. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentava níveis insuficientes de vitamina D. Não foi encontrada correlação entre o tamanho da úlcera sem tratamento e os níveis de vitamina D. Nos pacientes que receberam vitamina D, após o tratamento, o tamanho mediano da área da úlcera, diminui de 25cm², para 18cm² e no grupo placebo, de 27cm² para 24,5cm² (p=0,7051 e p=0,7877, respectivamente). Considerando-se a variabilidade da área da úlcera do grupo vitamina D versus placebo, a mediana foi igual a -0,75cm² no primeiro grupo e 4cm² no segundo grupo (p=0,0676). CONCLUSÃO: Pacientes com úlcera de perna têm mais deficiência de vitamina D que os sem. A deficiência de vitamina D não influiu nas características das lesões. A cicatrização nos pacientes com hipovitaminose D mostrou tendência para ser maior naqueles que receberam reposição vitamínica.

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OBJETIVO: Relatar a atuação da Cirurgia Plástica no tratamento das feridas complexas em hospital terciário, analisando suas características, tipos de lesões e condutas adotadas, com ênfase no tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos pacientes com feridas complexas atendidos pela Cirurgia Plástica em hospital terciário, através dos pedidos de consulta, em um período de cinco anos (2006 a 2010). A coleta dos dados foi obtida a partir de atendimentos realizados, avaliações seriadas e registros do prontuário médico. RESULTADOS: Foram atendidos 1927 pacientes (32 consultas/mês), com média de idade de 46,3 anos, predominando o sexo masculino (62%). As especialidades cirúrgicas solicitaram 1076 consultas (56%) e as clínicas, 851 (44%). A distribuição por tipo de ferida demonstrou predomínio das úlceras por pressão (635/33%), das feridas traumáticas (570/30%), cirúrgicas complicadas (305/16%) e necrotizantes (196/10%), sendo o restante representado por vasculite (83/4%), úlceras venosas (79/4%), diabéticas (41/2%) e pós-radiação (18/1%). O tratamento foi operatório em 1382 pacientes (72%) e não-operatório em 545 casos (28%). Nos pacientes operados, realizaram-se 3029 operações, predominando os desbridamentos (1988/65%) e enxertias de pele (619/21%) associadas ou não com a terapia por pressão negativa (vácuo), seguido pelos retalhos pediculados (237/8%), reimplantes digitais (81/3%), retalhos microcirúrgicos (66/2%) e outros procedimentos (38/1%). CONCLUSÃO: O cirurgião plástico demonstrou ter importante atuação no tratamento das feridas complexas por adotar o tratamento cirúrgico mais precocemente, colaborando para a efetiva resolução dos casos.

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O tratamento das malformações venosas pode ser realizado por ressecção cirúrgica ou esclerose farmacológica. Este estudo mostra os resultados de 12 pacientes com angiodisplasia submetidos a múltiplas aplicações diretas de etanol na lesão, após exame clínico e angiografia venosa percutânea. Dez pacientes referiram melhora dos sintomas e diminuição do tamanho da lesão. Todos os pacientes queixaram-se de ardência durante a aplicação, que cessou no máximo em 24 horas. As complicações encontradas foram três casos de úlceras pequenas na pele e um caso de hiperemia no membro tratado, associada a linfonodomegalia dolorosa. Concluiu-se que o tratamento escleroterapêutico das malformações venosas com infusão de pequenos volumes de etanol apresenta as vantagens de ser um tratamento seguro, eficaz, simples, fácil e rápido, de baixo custo, bem tolerado e com poucas complicações.

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OBJETIVO: Verificar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas IgG e IgM em pacientes com úlcera de perna e se os seus portadores podem ser identificados clinicamente. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 venosas, 50 diabéticas e 20 arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM pelo método de ELISA. No grupo úlcera foram coletados dados demográficos dos pacientes, de tamanho e número de úlceras e gravidade da dor medido por escala visual analógica. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). Comparando-se a prevalência dos anticorpos anticardiolipina nos diferentes tipos de úlcera verificou-se aumento nas de origem venosa (p=0.02) e diabéticas (p=0.01), mas não nas arteriais (p=0.31) em relação à população controle. As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto a tamanho da ferida (p=0.6); gravidade da dor (p=0.67), número médio de úlceras (p=0.38), tempo de duração de doença (p= 0.59), gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69). CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna venosas e diabéticas, mas não nas arteriais. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas não auxiliam na identificação desses pacientes.

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Em um estudo prospectivo para avaliar a influência da infecção bacteriana secundária na evolução da leishmaniose cutânea, em Corte de Pedra (Bahia), obteve-se o isolamento de Corynebacterium diphtheriae em 7(8,3%) de 84 pacientes portadores de úlceras, avaliados. Devido ao pequeno número de pacientes com a presença da bactéria na úlcera, não foi possível concluir se Corynebacterium diphtheriae comporta-se apenas como colonizante, nem sobre a sua influência no processo de cicatrização da úlcera leishmaniótica.

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Um estudo prospectivo, sobre a sensibilidade antimicrobiana da flora bacteriana em úlceras cutâneas leishmanióticas, foi realizado em pacientes portadores de leishmaniose tegumentar, em Corte de Pedra, Bahia. Foram estudados 84 pacientes, principalmente adolescentes e adultos dedicados à lavoura, apresentando lesão cutânea única. Staphylococcus aureus predominou (83%) nas culturas, sendo sensível à maioria dos antibióticos testados. Flora bacteriana mista esteve presente na úlcera em 37 (44,1%) pacientes. Entre as bactérias Gram-negativas isoladas, foram mais freqüentes Enterobacter sp (13,1%), Proteus sp (8,3%), Pseudomonas aeruginosa (7,1%) e Klebsiella sp (7,1%), sendo sensíveis principalmente à ciprofloxacina, aminoglicosídeos, cefalosporinas de terceira geração e carbapenêmicos.

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Este artigo de atualização discute os riscos para o desenvolvimento de úlceras em membros inferiores a que os pacientes com diabetes mellitus estão expostos, ao longo da vida. A patogênese das úlceras diabéticas é enfocada com o objetivo de dar subsídios ao enfermeiro para avaliar a capacidade de manutenção da integridade cutânea e adequar as medidas preventivas necessárias.

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O objetivo deste estudo foi aferir a porcentagem de recirculação sangüínea (%R), nas diferentes formas de punções nas fístulas artério-venosa de pacientes em hemodiálise. Verificou-se o nível de uréia sangüínea em oito pacientes utilizando o modelo clássico de punção e de outros três grupos de oito pacientes com diferentes tipos de punção, simultânea e imediatamente após transcorridos 10 minutos de sessão, na linha arterial (A), linha venosa (V) e membro contra-lateral ao acesso vascular (S), aplicando-se a fórmula %R = (S-A) I (S-V) . 100. Constatamos que na forma clássica de punção houve uma a porcentagem de recirculação significativamente menor.

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A úlcera por pressão ainda é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e nas situações de adoecimento crônico-degenerativo. O objetivo do estudo consistiu em identificar as produções bibliográficas sobre ações de prevenção e tratamento realizadas por enfermeiros publicadas no período de 1999 a 2004, descrevendo o conhecimento produzido na temática. Trata-se de levantamento bibliográfico descritivo de periódicos de enfermagem indexados na LILACS e MEDLINE, acerca da temática no período de 1999 a 2004. A coleta de dados ocorreu entre os meses de maio a junho de 2005. Procedeu-se o exame do material que compreendeu leitura exaustiva, o que proporcionou a identificação de três aspectos estudados: prevenção das úlceras por pressão, tratamento das úlceras por pressão e cuidados de enfermagem às úlceras por pressão. Concluiu-se ainda a necessidade de pesquisas envolvendo a atuação do enfermeiro na avaliação clínica do cliente e no desenvolvimento de programas de prevenção sistematizados.

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Objetivou-se analisar características sociodemográficas e clínicas de pessoas com úlceras vasculogênicas e investigar a associação entre estas variáveis. Realizou-se um estudo clínico observacional transversal, em salas de curativo de serviços municipais de saúde, de fevereiro a agosto de 2009. Realizou-se entrevista, exame clínico, aplicação da escala Pressure Ulcer Scale Healing (PUSH) e registro fotográfico das lesões. Participaram 42 indivíduos, com média de 60 anos (± 12), 73,8% do sexo masculino, com lesões únicas (66,7%), decorrentes de alteração da circulação venosa (90,5%), duração de até um ano (55,5%). Houve associação entre o escore da PUSH (p=0,019) e profundidade da lesão (p=0,027) com exercício de atividade ocupacional na atualidade, assim como entre o histórico de tabagismo e o gênero (p=0,049). As características sociodemográficas evidenciadas são semelhantes às de outros, com exceção do gênero masculino, o que indica a necessidade de maiores investigações na população goianiense.