319 resultados para |Atitudes
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Resumo:Este artigo investiga a relao entre cultura de aprendizagem contnua, percepo de oportunidades de crescimento e desempenho individual, comparando empresas do setor pblico e privado. O trabalho se baseia em teorias que propem que crenas compartilhadas sobre o apoio aprendizagem no contexto organizacional so um importante fator situacional que pode influenciar as atitudes de funcionrios e seu desempenho no trabalho. Foi realizada uma pesquisa de natureza quantitativa, por meio de questionrios respondidos por funcionrios da fora de vendas de trs organizaes distintas, principais competidoras em um mesmo mercado, sendo duas delas empresas privadas e uma pblica. Os resultados sugerem que a aprendizagem contnua est mais presente na cultura das empresas privadas, e est significativamente relacionada com a percepo de oportunidades de crescimento e com o desempenho.
Resumo:
So abordados aspectos relativos natureza das inconsistncias entre atitudes e prticas em termos de teorias psicossociais. Com vistas a facilitar a fase do diagnstico no planejamento em educao em sade, apresenta-se um modelo para anlise da situao em que se encontra o objeto da sade pblica.
Resumo:
Estuda-se conhecimentos, atitudes e prticas em relao assistncia pr-natal de 404 mulheres internadas no Servio de Obstetrcia de um hospital do municpio de So Paulo (Brasil). Descreve-se o trimestre da gestao em que a assistncia pr-natal teve incio, de acordo com o risco gravdico medido atravs do sistema de avaliao de Perkin. Apresentam-se as razes que impediram o comparecimento no primeiro trimestre de gravidez ou levaram ao no-comparecimento a esse servio, assim como inconsistncias entre atitudes e prticas da populao em estudo.
Resumo:
Com o objetivo de coletar subsdios que norteassem parte de um programa de interveno em helmintoses intestinais, foi realizada uma pesquisa, no Municpio de So Carlos, SP (Brasil), sobre conhecimentos, atitudes e percepo da populao local, sobre o assunto. A pesquisa foi realizada com responsveis por escolares, no perodo de trs meses (1984-1985), por meio de questionrio aplicado em uma amostra da populao, correspondendo a 50% + 2 do universo de estudo. Os resultados mostraram que a populao detm uma codificao para identificao de helmintoses, asssim como conceituao prpria sobre sinais e sintomas, aspectos epidemiolgicos e formas de tratamento. Esses achados so de fundamental importncia para o planejamento das campanhas e projetos educacionais em verminoses.
Resumo:
Apresentam-se os conceitos sobre DST entre 41(63,07%) coletores de lixo de uma cidade do interior de So Paulo, com a finalidade de oferecer subsdios para a elaborao de programas de educao em sade sobre DST, para este grupo da populao e outros similares. Da anlise dos dados coletados, em entrevista com os indivduos, obteve-se que um nmero aprecivel destes trabalhadores possuem conceitos inadequados sobre as DST. Estes resultados vm denotar a desinformao e ausncia de conhecimento existente sobre o assunto, requerendo portanto a implementao de aes educativas.
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OBJETIVO: Conhecer o portador de hipertenso arterial, da rede pblica de sade, por meio da anlise de suas atitudes, percepes, crenas, pensamentos e prticas, com o propsito de aperfeioar os programas de atendimento para essa categoria de doena. MTODOS: Foi realizado estudo exploratrio com 32 pacientes hipertensos atendidos em duas unidades de sade do Municpio de Ribeiro Preto, SP. Os sujeitos foram entrevistados em uma nica sesso e os dados foram analisados pelo mtodo "anlise de contedo", por meio de categorias no definidas a priori. RESULTADOS: Quase a metade dos pacientes estudados (41%) no soube definir o que hipertenso arterial. Mencionaram como principal sintoma dor de cabea e na nuca (18%), sendo as possveis conseqncias o derrame e o infarto (39%). Os fatores emocionais foram os mais referidos como os que dificultam o controle da presso alta. Para este controle, 40% indicaram mudanas de hbitos alimentares e de vida. Dentro deste total, a caminhada e a ginstica foram os mais referidos. Quanto ao comportamento adotado pelos pacientes, os mais mencionados foram o uso de medicamentos e tratamento por profissional de sade. CONCLUSES: Os aspectos psicossociais e as crenas de sade parecem interferir diretamente no conhecimento que o paciente tem sobre a doena hipertensiva e nas prticas de sade adotadas. Considera-se importante propor novas formas de orientao aos pacientes com hipertenso arterial.
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OBJETIVO: Avaliar os conhecimentos, atitudes e prtica acerca do exame de Papanicolaou e verificar sua associao com variveis sociodemogrficas entre mulheres. MTODOS: Por meio de inqurito domiciliar foram entrevistadas 200 mulheres da localidade de Puerto Leoni, Misiones, Argentina, selecionadas de forma aleatria simples. As respostas foram descritas quanto ao conhecimento, atitude e prtica, e suas respectivas adequaes para o exame de Papanicolaou, previamente definidas. A adequao foi comparada entre as categorias das variveis de controle pelo teste chi2, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O conhecimento e prtica do exame de Papanicolaou foram adequados em 49,5% e 30,5% das entrevistadas, respectivamente, embora a atitude frente ao exame tenha sido considerada adequada em 80,5% das entrevistadas. A falta de solicitao pelo mdico ou por outros profissionais de sade foi referida por 58,9% das mulheres como principal motivo para no realizao do exame. CONCLUSES: Os resultados revelaram a necessidade, sobretudo entre os profissionais de sade, de fornecerem mais informaes sobre o exame, gerando conhecimento populao sobre as vantagens e benefcios do exame Papanicolaou.
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OBJETIVO: Verificar a prevalncia e fatores de risco para problemas de sade mental em escolares e sua possvel relao com crenas e atitudes educativas de pais/cuidadores. MTODOS: Estudo de corte transversal; com amostra probabilstica e estratificada (n=454) de escolares das primeiras trs sries do ensino fundamental de escolas pblicas e particulares de Taubat, Estado de So Paulo. Foram aplicados instrumentos padronizados a pais/cuidadores por entrevistadores treinados: questionrios de rastreamento de problemas de sade mental em crianas e pais/cuidadores; questionrio de crenas e atitudes educativas; questionrio de classificao econmica. As seguintes anlises estatsticas foram utilizadas: testes de qui-quadrado e modelos de regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia dos casos clnicos/limtrofes entre os escolares foi de 35,2%. Pais/cuidadores que acreditavam na punio fsica como mtodo educativo agrediam fisicamente seus filhos com maior freqncia (64,8%). Modelos de regresso logstica revelaram que a atitude de bater com o cinto esteve associada a problemas de conduta e a problemas de sade mental em geral nos escolares, na presena de outros fatores de risco: sexo da criana (masculino), pais/cuidadores com problemas de sade mental e condies socioeconmicas desfavorveis. CONCLUSES: A alta prevalncia de problemas de sade mental em escolares e sua associao com mtodos educativos e problemas de sade mental dos pais/cuidadores indicam a necessidade de intervenes psicoeducacionais para reduzir o abuso fsico e os problemas de sade mental na infncia.
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OBJETIVO: Descrever o papel da experincia sexual no contexto informativo e sociocultural, para o risco de transmisso do HIV/Aids em adolescentes. MTODOS: Aplicou-se um questionrio em 1.386 estudantes do ensino mdio de Santa Catarina, em 2000. O instrumento considerou as seguintes variveis: caractersticas pessoais, experincia sexual, contexto de comunicao e conhecimento sobre a Aids, atitudes quanto ao uso do preservativo, condutas arriscadas e protetoras, e sentimentos. A anlise dos dados envolveu descrio estatstica e anlise relacional (qui-quadrado e testes de diferenas de mdias). RESULTADOS: O desconhecimento da transmisso do HIV esteve relacionado aos amigos como fonte principal de informao (p<0,05). O contexto predominante da relao sexual com penetrao foi o namoro (p<0,001). A proteo da Aids esteve associada a trs fatores: namoro, quantidade de parceiros e sexo seguro (p<0,001). A atitude favorvel ao uso do preservativo foi beneficiada pela conversa sobre sexualidade e a inteno de seu uso (p<0,001). Os obstculos foram: ter tido relao sexual recentemente, presena de condutas arriscadas, problemas de conhecimento e dependncia da televiso como fonte de informao (p<0,005). CONCLUSES: A prtica do sexo seguro depende do contexto informacional do adolescente, da sua atitude em relao ao preservativo e do seu medo diante da epidemia. Prope-se rever a estratgia de preveno por meio de multiplicadores, re-valorizar a famlia como interlocuo e utilizar material informativo apropriado sobre Aids para os adolescentes.
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OBJETIVO: Avaliar a percepo de risco, prticas e atitudes no uso de agrotxicos por agricultores. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em Culturama, Mato Grosso do Sul, em fevereiro de 2005. Sete grupos focais (N=40), com cinco a sete integrantes cada, discutiram questes relacionadas a agrotxicos, incluindo a apresentao da embalagem de um inseticida para subsidiar discusso sobre rtulos e bulas. As falas foram gravadas, transcritas e analisadas seguindo o mtodo de anlise do discurso. ANLISE DOS RESULTADOS: Os agricultores se mostraram cientes dos riscos de exposio direta e indireta ao utilizar agrotxicos; muitos se mostraram preocupados com a contaminao potencial do meio ambiente. As informaes que os agricultores tinham sobre agrotxicos eram restritas principalmente dosagem do produto, cuja principal fonte eram os revendedores. Os agricultores reclamaram do tamanho das letras e da linguagem tcnica do rtulo e da bula, mas muitos souberam interpretar os pictogramas e o cdigo de cor de toxicidade presentes neles. CONCLUSES: Os agricultores nem sempre transformam sua percepo de risco e suas experincias pessoais em atitudes e prticas mais seguras no uso de agrotxicos, como o uso adequado de equipamentos de proteo individual. Eles sentem-se indefesos diante das situaes de risco, principalmente devido aos fatores ambientais no controlveis e vulnerabilidade econmica. So essenciais programas governamentais de extenso agrcola que enfatizem tcnicas alternativas de manejo de pragas e prticas seguras de uso de agrotxicos, direcionados a essa populao.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever opinies e atitudes sobre sexualidade da populao urbana brasileira. MTODOS: Inqurito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se anlise das atitudes diante da iniciao e educao sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religio, cor, regio geogrfica e opinies sobre fidelidade, homossexualidade e masturbao. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possvel. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciao sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciao feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenas entre praticantes das diversas religies. A educao escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporo de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos servios de sade (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unnime e aumentou, em 2005, a proporo dos favorveis iniciao sexual depois do casamento, assim como a aceitao da masturbao e da homossexualidade, em relao pesquisa de 1998. As geraes mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitrias. CONCLUSES: Como observado em outros pases, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimenso nica que explique a regulao da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa atividade sexual deva ser compreendidas luz da cultura e organizao social da sexualidade ao nvel local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinio favorvel ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no mbito do combate ao estigma e discriminao das minorias homossexuais. A formulao de polticas laicas dedicadas sexualidade permitir o dilogo entre diferentes perspectivas.
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OBJETIVO: Analisar conhecimentos, atitudes e prticas das mulheres em relao ao exame citolgico de Papanicolaou e a associao entre esses comportamentos e caractersticas sociodemogrficas MTODOS: Inqurito domiciliar com abordagem quantitativa. Foram entrevistadas 267 mulheres com idade de 15 a 69 anos, selecionadas de forma estratificada aleatria, residentes no municpio de So Jos do Mipibu, RN, em 2007. Utilizou-se questionrio com perguntas pr-codificadas e abertas, cujas respostas foram descritas e analisadas quanto adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica das mulheres em relao ao exame preventivo de Papanicolaou. Foram realizados testes de associao entre as caractersticas sociodemogrficas e os comportamentos estudados, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Apesar de 46,1% das mulheres entrevistadas terem mostrado conhecimento adequado, propores de adequao significativamente maiores foram observadas em relao s atitudes e prtica quanto ao exame: 63,3% e 64,4%, respectivamente. O maior grau de escolaridade apresentou associao com adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica, enquanto as principais barreiras para a realizao do exame relatadas foram descuido, falta de solicitao do exame pelo mdico e vergonha. CONCLUSES: O mdico a principal fonte de informao sobre o exame de Papanicolau. Entretanto, mulheres que vo a consultas com maior freqncia, embora apresentem prtica mais adequada do exame, possuem baixa adequao de conhecimento e atitude frente ao procedimento, sugerindo que no estejam recebendo as informaes adequadas sobre o objetivo do exame, suas vantagens e benefcios para sua sade.