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OBJETIVO: Revisar criticamente a disponibilidade de instrumentos de satisfação com a vida utilizados para avaliar a qualidade de vida em adolescentes. MÉTODO: Nesta revisão foram selecionados estudos que utilizavam escalas de satisfação com a vida em adolescentes, exclusivamente. Foram excluídos estudos dirigidos à população em geral, ou que investigassem satisfação na relação com os pais, com cuidadores e com serviços de saúde. Foram consultadas as bases eletrônicas MedLine, Lilacs, PsycINFO, PubMed e Adolec, sendo incluída checagem manual das referências bibliográficas dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados 22 estudos conforme os critérios de inclusão, verificando-se a existência de nove escalas de satisfação com a vida, sendo duas variações (abreviada e versão adolescente) da escala de um mesmo autor. Foi adicionada à seleção uma escala de qualidade de vida que continha avaliações de domínios de satisfação com a vida. CONCLUSÃO: As validações das principais escalas são descritas, observando-se o reduzido número de estudos transculturais disponíveis. O uso do conceito de qualidade de vida por meio de instrumentos de satisfação com a vida é relativamente novo, e necessita de estudos mais abrangentes no que diz respeito à cultura e às diferentes realidades econômicas.

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OBJETIVO: Estudar o impacto dos transtornos alimentares nas funções reprodutivas, problemas na gestação e puerpério, e dificuldades com a alimentação dos filhos. MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura nos últimos 28 anos nos bancos de dados MedLine e Lilacs. Combinaram-se os descritores anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtornos alimentares e gestação. RESULTADOS: Os estudos de revisão, estudos de caso e pesquisas realizadas com gestantes apontam uma associação entre TA e uma variedade de complicações na gestação, no parto, para o feto, com aumentado risco de morbidade perinatal, além de complicações na alimentação futura da criança. CONCLUSÕES: Observa-se uma maior necessidade de acompanhamento especializado, principalmente no pré-natal, em relação aos hábitos alimentares e preocupação com peso e forma corporais - especialmente nas mulheres que apresentam ganho ponderal inadequado, hiperêmese gravídica, picacismo, entre outros.

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OBJETIVO: Esta revisão da literatura tem como objetivo verificar a prevalência e os fatores de risco do parto traumático e do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) relacionado com o parto. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMed e BIREME, com as expressões "traumatic birth", "traumatic delivery", "postpartum posttraumatic stress disorder", "childbirth", "stress disorder" e avaliados estudos de 1994 a 2009. RESULTADOS: Três estudos qualitativos e quatro quantitativos sobre o parto traumático mostram que sua prevalência varia de 21,4% a 34% e que a mulher apresenta, durante o trabalho de parto ou o parto, medo intenso de sua morte ou do bebê, além de impotência, desamparo e horror. O parto traumático está relacionado a partos dolorosos, com procedimentos obstétricos de urgência e com assistência inadequada da equipe de saúde. Quanto ao TEPT relacionado com o parto, foram encontrados um estudo qualitativo e doze quantitativos e sua prevalência variou de 1,3% a 5,9%. Mulheres que apresentaram sintomas dissociativos ou emoções negativas no parto, que tiveram eventos traumáticos prévios, depressão na gestação e que tiveram pouco suporte social e pouco apoio da equipe de saúde são as mais vulneráveis para TEPT pós-parto. CONCLUSÃO: O parto traumático, apesar de pouco conhecido, não é um evento raro e traz consequências negativas para a vida da mulher, podendo inclusive ser sucedido de TEPT. A equipe de saúde que assiste mulheres no periparto deve estar preparada para prevenir e identificar esses casos.

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OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática de artigos científicos que analisaram os efeitos da atividade física sistematizada nos sintomas de depressão de pacientes com demência de Alzheimer. MÉTODOS: Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados: Web of Science, PubMed, PsycINFO, MedLine e Biological Abstracts, utilizando-se as seguintes palavras-chave: "Alzheimer dementia" , "Alzheimer disease" , "Alzheimer, physical activity", "physical exercise", "motor intervention" , "physical therapy" , "exercise" , "aerobic" , "strength" , "fitness" , "depression" , "dysphoria" , "depressive symptoms" e "depressive episodes". Além da busca nas bases de dados, foi realizada também uma busca manual nas listas de referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados quatro estudos que preencheram todos os critérios de inclusão adotados para o presente trabalho. Dois estudos apresentaram reduções dos sintomas depressivos, e outros dois não encontraram redução desses sintomas. CONCLUSÃO: Com a realização desta revisão sistemática, observou-se que não há consenso em relação aos benefícios da atividade física aos sintomas depressivos em pacientes com demência de Alzheimer.

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INTRODUÇÃO: A insatisfação com a imagem corporal é uma das características mais proeminentes do transtorno dismórfico corporal (TDC) e dos transtornos alimentares (TA). Esses dois grupos de transtornos apresentam semelhanças em suas características psicopatológicas e epidemiológicas e na resposta ao tratamento. Apesar de ambos serem considerados transtornos do espectro obsessivo-compulsivo, pouco se sabe em relação à comorbidade entre esses dois grupos de transtornos. OBJETIVO: Avaliar a produção bibliográfica atual sobre a comorbidade entre TDC e TA. MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática nos bancos de dados PubMed e ISI Web of Science dos artigos referentes à comorbidade entre TDC e TA. RESULTADOS: Oito artigos foram selecionados. As amostras de portadores de TA apresentavam comorbidade com TDC em 6% a 39% dos casos. Dos pacientes com TDC, 10% a 32,5%, por sua vez, podem apresentar comorbidade com TA. O TDC frequentemente precedia o TA, e os pacientes com comorbidade apresentavam quadro clínico mais grave que os com apenas um dos transtornos. CONCLUSÃO: Estudos recentes demonstram que as taxas de comorbidade entre esses dois transtornos são elevadas. Apesar disso, o TDC raramente é diagnosticado em portadores de TA, mesmo quando é o transtorno que causa mais incômodo.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática da literatura, utilizando a base de dados MedLine, sobre o tema: uso/abuso/dependência de álcool como um fator de risco à redução da adesão, à redução na supressão da carga viral ou ao pior desfecho clínico em pacientes com AIDS em uso de highly active antiretroviral therapy (HAART). MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa sistemática na base de dados MedLine utilizando como unitermos "HAART", "adherence" e "alcohol", na busca de artigos que versassem sobre a temática: avaliação ou associação de uso/abuso/dependência de álcool e adesão/supressão da carga viral/ desfecho clínico nos pacientes em uso de terapia antirretroviral. RESULTADOS: A busca resultou em 65 artigos. Contudo, apenas 21 deles contemplaram os critérios de inclusão e foram selecionados. Foi encontrada associação positiva entre uso/abuso/dependência de álcool e baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clínico em 18 (85,7%) artigos. CONCLUSÃO: O uso/abuso/dependência de álcool é um fator de risco para baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clínico nos indivíduos em uso de HAART.

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OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura sobre o transtorno da excitação genital persistente (TEGP), um quadro clínico que acomete somente mulheres, recentemente descrito na literatura, caracterizado por sinais fisiológicos de excitação sexual sem a presença de desejos ou estímulos sexuais. MÉTODOS: Foi realizada revisão sistemática com busca nas bases científicas PubMed, ISI, SciELO e PsycInfo. Do total de artigos encontrados, 27 foram selecionados para integrar esta revisão. RESULTADOS: Os artigos, em sua maioria, são relatos de casos. Apesar de algumas hipóteses diagnósticas terem sido propostas, ainda não existe consenso sobre etiologia, fatores de risco e epidemiologia desse transtorno. A literatura aponta para uma correlação positiva entre a presença do transtorno e quadros depressivos, ansiosos e sintomas obsessivo-compulsivos. CONCLUSÃO: Há necessidade de estudos mais amplos para o melhor entendimento desse quadro clínico. É possível que muitos casos passem despercebidos pelos profissionais de saúde por desconhecimento dos critérios diagnósticos.

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O objetivo deste trabalho é discutir o significado dos sinais neurológicos sutis e a relevância para a pesquisa em psiquiatria, com ênfase na esquizofrenia e no transtorno bipolar (TB). Realizou-se uma revisão da literatura nas bases de dados Medline e Bireme. Sinais neurológicos sutis são alterações no exame neurológico que compreendem funções diversas como integração sensorial, coordenação motora, sequenciamento motor e presença de reflexos primitivos. Esses sinais indicam disfunção cerebral não focal, podendo se apresentar como fatores de risco para transtornos psiquiátricos. Podem indicar endofenótipos relacionados a disfunções em circuitos neurais específicos, fornecendo informações relevantes para fisiopatologia desses transtornos. Apesar disso, há poucos trabalhos sobre o tema na literatura nacional. A observação de sinais neurológicos sutis aponta para o potencial de o exame neurológico preencher uma lacuna entre a pesquisa neurobiológica e a prática clínica.

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INTRODUÇÃO: Esta revisão sistemática de literatura se propõe a verificar os índices de prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira. MÉTODOS: Foram pesquisadas as bases de dados Medline e Lilacs, no período de 1997 a 2009, utilizando os seguintes descritores: "transtornos mentais", "estudos de prevalência", "Brasil" e seus correspondentes em inglês "mental disorders", "cross-sectional studies", "Brazil". Foram excluídos os artigos: sem resumo/abstract, sem descrição de estudo tipo transversal, sem descrição ou referência a estimativas que verificassem a prevalência de transtornos mentais, estudos com populações específicas, estudos com crianças, adolescentes e idosos e, ainda, os estudos escritos em outros idiomas diferentes do português, inglês e espanhol. Esses critérios resultaram na seleção de 25 artigos. RESULTADOS: Nos estudos analisados foram encontrados altos índices de prevalência geral de transtornos mentais na população adulta. Esses índices variaram entre 20% e 56%, acometendo principalmente mulheres e trabalhadores. DISCUSSÃO: Os estudos analisados nesta revisão mostraram um panorama geral dos transtornos mentais na população adulta brasileira, descrevendo como se dá a sua distribuição nessa população, apontando para taxas elevadas, muitas vezes associadas a sexo, idade, condições socioeconômicas, condições de trabalho e estilos de vida dos indivíduos.

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OBJETIVOS: Avaliar as definições, métodos de avaliação e hipóteses etiológicas utilizadas em estudos longitudinais sobre consciência da doença na demência do tipo Alzheimer. MÉTODO: Pesquisa, nas bases de dados Medline, ISI, Lilacs e SciELO, de estudos longitudinais sobre consciência da doença na demência do tipo Alzheimer entre 1999 e 2009. As palavras-chave utilizadas foram: "Alzheimer", "dementia", "anosognosia", "awareness of deficit", "awareness of disease", "insight" e "longitudinal study". Os artigos examinados foram classificados conforme as hipóteses etiológicas encontradas. RESULTADOS: Os nove artigos selecionados foram divididos em duas áreas: hipóteses etiológicas biológicas e hipóteses etiológicas psicossociais. Os termos "falta de consciência dos déficits", "consciência do déficit", "insight" e "negação do déficit de memória" são utilizados nos estudos como sinônimos do termo "anosognosia", mesmo sendo, conceitualmente, diferentes. O método de avaliação mais utilizado foi o uso de questionários de discrepância entre os relatos dos pacientes e cuidadores. CONCLUSÕES: Os estudos longitudinais apresentam hipóteses etiológicas heterogêneas, além da inexistência de um padrão conceitual e metodológico de avaliação. Essas dificuldades impossibilitam a obtenção de resultados homogêneos, o que gera a necessidade de aprofundamento dos estudos na área.

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INTRODUÇÃO: A emetofobia ou fobia de vômitos - que inclui o medo excessivo de vomitar ou de ver outras pessoas vomitando e pode ser desencadeado por estímulos internos e externos - é um transtorno mental complexo e pouco conhecido. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo levantar os conhecimentos disponíveis sobre diversos aspectos do quadro. MÉTODO: Revisão convencional da literatura dos últimos 30 anos utilizando como estratégia de busca as seguintes palavras-chave: "emetofobia", "emetofóbico", "medo de vomitar", "fobia de vomitar" e"fobia de vômito". Foram incluídos artigos sobre epidemiologia, fenomenologia, diagnóstico diferencial e tratamento da emetofobia, assim como artigos referidos nestes. RESULTADOS: Não há dados de prevalência na população geral e pouco se sabe sobre a etiologia da emetofobia. A maioria dos estudos aponta predominância no sexo feminino, início precoce e curso crônico. Os comportamentos de esquiva podem impactar negativamente a vida ocupacional, social e familiar. Os principais diagnósticos diferenciais são: transtorno de pânico com agorafobia, fobia social, anorexia nervosa e transtorno obsessivo-compulsivo. Estudos de tratamento se resumem a relatos de casos e não há ensaios clínicos controlados, mas intervenções cognitivo-comportamentais parecem ser promissoras. CONCLUSÃO: Mais estudos são necessários para melhor compreensão sobre a epidemiologia, o quadro clínico, a etiologia, a classificação e o tratamento da emetofobia.

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Objetivo: O presente artigo analisou os métodos de avaliação da percepção da dimensão corporal abordados na literatura científica. Método: Foram utilizadas a palavra-chave "body image" e a combinação desta com os termos "size perception" e "size estimation", nas bases de dados Medline, Bireme, EBSCO e SCOPUS, para o levantamento científico. O período considerado para essas buscas foi de 1975 a 2010. Resultados: Foram encontrados quatro métodos que avaliam e quantificam a percepção dimensional do corpo, aplicando-se um índice de percepção da dimensão corporal. Os métodos diferem em sua forma de execução, utilização de instrumentos, uso ou não de feedback visual por parte do avaliado, utilização de estímulo tátil ou não para gerar a resposta do avaliado. Conclusão: O Image Marking Procedure (IMP) mostrou-se apropriado para a avaliação da dimensão corporal nos distúrbios alimentares, pela possibilidade de avaliar o grau de distorção corporal e dos segmentos corporais específicos sem a interferência visual, cognitiva e qualquer referencial externo comparado aos outros testes que mostraram limitações quanto a esses aspectos. Sugere-se que ele seja utilizado em futuras pesquisas que avaliem o aspecto dimensional da percepção corporal.

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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática de artigos que utilizaram o método de bissecção, para avaliar a percepção de tempo em idosos com doença de Alzheimer e analisar seus parâmetros. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas no período de março a maio de 2011, nas seguintes bases de dados: Web of Science, Science Direct on Line, Biological Abstracts, PsychoInfo e Medline. As palavras-chave e operadores booleanos foram: "interval timing" ou "perception of time" ou "time discrimination" ou "reproduction of time" e "Alzheimer's disease". Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Quatro artigos contemplavam todos os critérios de inclusão, nos quais foram encontradas grandes variações nos parâmetros utilizados no método. CONCLUSÃO: Pacientes com doença de Alzheimer apresentam prejuízos nas tarefas de bissecção de tempo, que podem ser explicados pelo declínio gradual nas habilidades que são utilizadas no teste de percepção de tempo. Há grandes variações nos intervalos de tempo utilizados. Neste contexto, há necessidade de mais estudos, controlados e randomizados, para investigar potenciais efeitos das variações nos intervalos de tempo do método de bissecção. Os resultados de tais estudos poderão contribuir para o estabelecimento de parâmetros mais adequados e fidedignos.

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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática para avaliar a adesão medicamentosa ao tratamento em pacientes do espectro esquizofrênico. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed/Medline, Lilacs, SciELO e PePSIC, considerando artigos publicados entre 2001 e 2010. Na estratégia de busca, foram utilizados descritores de acordo com sua definição no DeCS e no MeSH: "schizophrenia" and "patient adherence" or "patient compliance" or "medication adherence". As correspondências em português e espanhol foram respectivamente "esquizofrenia/esquizofrenia" e "cooperação do paciente/cooperácion del paciente" ou "adesão à medicação/cumplimiento de lá medicación". Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: A busca bibliográfica resultou em 1.692 artigos. Contudo, apenas 54 preencheram os critérios para compor esta revisão. CONCLUSÕES: A maioria dos estudos sobre o tema foi realizada em países desenvolvidos, prejudicando a aplicação dos achados à nossa realidade. As taxas da adesão e os métodos utilizados para avaliação variaram bastante, porém os fatores associados à não adesão se repetiram, como falta de insight, comorbidade com uso de substâncias psicoativas, falta de apoio social, efeitos colaterais da medicação, comportamento violento, situação de rua, tentativa de suicídio, entre outros. Assim sendo, há necessidade da realização de mais estudos nacionais para investigar potenciais variáveis associadas a não adesão e suas consequências para a população estudada.