304 resultados para razões da sua existência
Resumo:
Neste artigo,é exposto e discutido o caminho percorrido por Hasdai Crescas (1340-1411), filósofo judeu medieval que viveu em Barcelona, na elaboração de sua prova para a existência de Deus, formulada com base em sua crítica às provas apresentadas por Maimônides (1138-1204) no "Guia dos Perplexos". A crítica de Crescas parte da formulação de um conceito geral de existência aplicável tanto ao ser necessário quanto aos seres contingentes. Outro aspecto interessante em seu caminho para a elaboração da prova da existência de Deus é a distinção que ele faz entre quididade e existência no ser necessário, posição única entre os medievais e que introduz um importante aspecto de imanência em sua ideia de Deus, distinguindo-a radicalmente daquela defendida por Maimônides.
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É proposto nesse trabalho a utilização do substrato phytagel para a germinação de sementes bacterizadas e visualização de colônias bacterianas. Sementes de limoeiro cravo (Citrus limonia Osbeck) foram inoculadas e monitoradas com rizobactérias utilizando-se tubos de ensaio contendo diferentes substratos para germinação de sementes, quais sejam: Ágar-Ágar, Ágar Noble e Phytagel, onde foram avaliados sete isolados rizobacterianos além de um isolado de Escherichia coli DH5a como controle negativo. Verificou-se que o Phytagel permitiu uma visualização nítida da colonização ao longo das raízes, pelas bactérias, como também proporcionou ser uma boa ferramenta para estudar a colonização via microscopia de varredura. As rizobactérias que melhor colonizaram as raízes e que apresentaram turbidez no ágar, ao seu redor, mostraram-se aderidas à superfície radicular, com colonização eficiente em diferentes sítios ao longo das raízes, quando observadas em alta magnificação.
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O trabalho teve o objetivo de avaliar as populações de fitonematóides associados à cultura da mandioca, plantada em sucessão à cultura do inhame, em 22 propriedades rurais do Recôncavo da Bahia. Adicionalmente, foram feitos testes de hospedabilidade com as variedades de mandioca 'Cigana' e 'Talo Roxo', ao nematóide Scutellonema bradys. Foram constatadas as presenças dos seguintes nematóides: Pratylenchus brachyurus, Scutellonema bradys, Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis, nas raízes e amostras de solo. Além dos nematóides, Tylenchus sp., Aphelenchus sp., Meloidogyne incognita, Mesocriconema sp., Aphelenchoides sp., Helicotylenchus presente apenas nas amostras de solos. O teste de hospedabilidade demostrou que as variedades de mandioca estudadas não são hospedeiras de Scutellonema bradys.
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A podridão de raízes, causada por Pythium aphanidermatum e outras espécies de Pythium, é a principal doença da alface cultivada em sistemas hidropônicos no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quatro cultivares comerciais de alface em relação à sensibilidade a podridão de raízes, causada por P. aphanidermatum. Os estudos foram realizados em placas de Petri contendo ágar-água com plântulas de alface das cultivares crespa (Vera e Verônica) e lisa (Regina e Elisa), infestadas ou não com o patógeno. Com as mesmas cultivares foram realizados quatro experimentos em sistemas hidropônicos (Nutrient Film Technique), sendo dois em estufa coberta com plástico e sombrite e dois em estufa coberta apenas com plástico. As plântulas, infectadas ou não com P. aphanidermatum, foram transplantadas para os sistemas infestados ou não. Foi avaliada a severidade da doença e o desenvolvimento das plantas. Todas as cultivares foram suscetíveis à podridão de raízes nos experimentos realizados in vitro e in vivo. A presença do sombrite não reduziu a podridão de raízes em cultivares de alface produzidas no sistema hidropônico. A cultivar Regina apresentou maior massa de matéria seca da parte aérea e das raízes, na presença ou ausência do patógeno, sendo a mais indicada para o cultivo hidropônico na época mais quente do ano.
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A educação médica interessa e repercute em todo o mundo e de forma cada vez mais acentuada, em função da globalização. No Brasil, essa discussão, intensificada com o processo de construção do SUS, foi ampliada a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais da Medicina, mas pouco se discute sobre ensino médico e pesquisas. No Enade 2007, 39% dos alunos informaram iniciação científica regulamentar em seu curso; 12% declararam existir sem regulamentação e 6,5% informaram a existência de iniciação científica sem integralização curricular; 10,9% disseram que não é oferecida e 31% não souberam opinar. No último Provão, em 2003, 20,9% dos alunos responderam que a participação em iniciação científica contribuiu para sua formação e 30,7% declararam não ter participado desse tipo de programa. Este estudo verificou junto aos estudantes do sexto ano, em seis escolas médicas de quatro estados brasileiros, a existência de iniciação científica em seus cursos, a participação ou não nessas atividades e os possíveis motivos para a não participação ou sua inexistência. Mesmo sendo crescente a participação de alunos de graduação em iniciação científica, ainda são muitas as razões para a não realização ou não participação dos alunos. Oitenta e quatro por cento dos alunos defendem a obrigatoriedade da iniciação científica na graduação médica.
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Este manuscrito, baseado em revisão de literatura, convida à reflexão sobre a importância da discussão das questões ecológicas na formação do profissional de saúde. Entre os aspectos considerados fundamentais, inclui-se a revisão da Agenda 21 e as interações entre os processos produtivos, o consumo, as inovações tecnológicas e a degradação da saúde e do meio ambiente. A proposta central desta discussão é a sensibilização para incorporar o debate sobre a relação entre ambiente e saúde nos currículos dos diversos cursos da área da saúde, incluindo graduação e pós-graduação. Considera-se que essas reflexões no espaço acadêmico são formas potenciais de promover a responsabilização dos futuros profissionais de saúde no exercício da cidadania, destacando o comprometimento presente e futuro com a existência e com as condições e a qualidade de vida dos indivíduos, da sociedade e do planeta.
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Avaliou-se a qualidade de mudas de Pinus taeda com base no estudo do potencial de regeneração de raízes (P.R.R.), visando alcançar altas taxas de sobrevivência e crescimento inicial após o plantio. No viveiro, foram empregados cinco tratamentos: a) blocos prensados com 10 cm; b) blocos prensados com 7 cm; c) raiz nua; d) tubetes D48 (menor densidade); e) tubetes D96 (maior densidade). No laboratório avaliou-se o P.R.R. em aquários e caixas, por meio da determinação dos seguintes parâmetros: a) número total de raízes regeneradas em aquários; b) número total de raízes regeneradas maiores que 1 cm, em aquários; e c) comprimento total de raízes regeneradas em aquários e caixas (cm). No campo, foram avaliados a sobrevivência e o crescimento inicial através das medições de altura da parte aérea e do diâmetro do caule ao nível do solo. O P.R.R. foi considerado um parâmetro fisiológico confiável na determinação da qualidade de mudas de Pinus taeda e na previsão de seu desempenho no campo. O comprimento total e o número de raízes novas maiores que 1 cm apresentaram correlações significativas com o desempenho das mudas no campo. As mudas de Pinus taeda de melhor padrão de qualidade, com altos valores de P.R.R. e melhor desempenho no campo 24 meses após o plantio, foram produzidas em blocos prensados com 10 cm. As médias mais baixas, para os parâmetros avaliados em laboratório e no campo, foram verificadas em mudas produzidas em tubetes.
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Com o objetivo de avaliar a existência e a magnitude da variabilidade genética para a eficiência de utilização de fósforo, conduziu-se o experimento em casa de vegetação, usando 18 famílias de meios-irmãos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, submetidas a três doses de fósforo (0, 200 e 400 mg/dm³ de P2O5). O experimento foi disposto em delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 18 x 3, num total de 54 tratamentos, com três repetições de duas plantas, e foi conduzido em vasos com 7 dm³ de solo. Aos 120 dias após o transplantio das mudas, foram avaliados a altura e o diâmetro do coleto; a massa seca de raízes, caule, galhos, folhas, parte aérea e total, a relação raiz-parte aérea; e o teor, o conteúdo e a eficiência de utilização de fósforo nas folhas e no caule das plantas. As famílias responderam positivamente à adubação fosfatada, porém de forma diferenciada para cada característica, apresentando tendência de estabilização na maior dose testada. A adição de 400 mg/dm³ de P2O5 causou maior absorção de P, porém não proporcionou a maior produção de matéria seca, resultando em menor eficiência de utilização de P nesta condição. Em geral, o material testado apresentou baixa variabilidade genética, mas foi possível identificar materiais promissores para as características avaliadas.
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O objetivo do presente trabalho foi estimar a biomassa e o comprimento de raízes finas (< 2 mm de diâmetro), em diferentes profundidades do solo, para a espécieEucalyptus urophylla S.T. Blake, com 10 anos de idade. O estudo foi realizado no município de Santa Maria-RS, no campus da Universidade Federal de Santa Maria. O talhão plantado com eucalipto tem 27 m de comprimento por 14 m de largura, em espaçamento 3 x 2 m. Foram amostrados quatro monolitos de 25 x 25 x 60 cm. Os monolitos foram divididos em seis perfis geométricos, nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60 cm. A separação das raízes do solo foi por meio de um conjunto de duas peneiras (2 e 1 mm de malha) e jatos d'água. Na determinação do comprimento de raízes foi utilizado o método de intersecção, produzindo fotos com o uso de scanner. Os resultados revelaram alta concentração das raízes finas nos primeiros 20 cm de solo. A biomassa total de raízes finas encontradas para o Eucalyptus urophylla foi de 1.451,6 kg/ha, devendo ser ressaltado que 57,9% estavam concentradas nos primeiros 20 cm de solo. Constatou-se que o comprimento total de raízes finas foi de 27.968,9 km/ha e que 64,3% destes estavam nos primeiros 20 cm de profundidade.
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Este trabalho objetivou isolar fungos causadores da podridão-branca da madeira, a partir de basidiocarpos e de fragmentos de madeira de eucalipto coletados em várias regiões do país, bem como testar seu potencial de degradação de cepas e raízes mortas em plantios comerciais de eucalipto, após o corte raso. Para o isolamento dos fungos foi desenvolvido um meio de cultura de serragem de eucalipto-ágar. Dentre 292 isolados obtidos e submetidos ao teste de Bavendamm, 144 foram classificados como causadores de podridão-branca, capazes de produzir fenoloxidases. Dentre as nove relações C/N testadas, observou-se uma tendência de ocorrer maior degradação de cavacos naquelas iguais a 60 : 1, 200 : 1 e 300 : 1. Utilizando a relação C/N igual a 60 : 1, realizaram-se dois experimentos para avaliar a degradação de cavacos de Eucalyptus saligna por isolados fúngicos de podridão-branca. No primeiro experimento, avaliado aos 90 dias de incubação, foram selecionados sete isolados, que causaram perda de peso em cavacos superior ou igual à causada por Trametes versicolor, usado para comparação. No segundo experimento foram testados 46 isolados fúngicos. Dentre os mais eficientes estavam os sete isolados selecionados no primeiro teste, além de outros quatro isolados. Baseado na análise de DNA, seis isolados foram identificados, sendo três pertencentes à espécie Pycnoporus sanguineus, um ao gênero Peniophora sp., um ao gênero Pestalotiopsis sp. e um ao gênero Ganoderma sp.
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de quantificar o carbono estocado nos diferentes componentes das árvores de Hevea sp., na fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no Município de Oratórios, Minas Gerais, servindo como base para verificar a importância da cultura no seqüestro de carbono e, conseqüentemente, na mitigação do efeito-estufa. Após as análises, verificou-se que: a) os galhos contribuíram com a maior quantidade de carbono armazenado, seguido por troncos, raízes e folhas; b) existe relação exponencial positiva entre a quantidade de carbono na árvore e nos seus componentes e o seu diâmetro medido a 1,30 m do solo (dap); c) a variável dap foi significativa, a 95% de probabilidade em todas as equações ajustadas. No entanto, a variável altura total foi significativa apenas nas equações de tronco e galhos. Complementarmente com base nos dados das parcelas, verificou-se que ao final de 12 anos o plantio de Hevea sp. consegue seqüestrar, em média, 62,10 toneladas de carbono por hectare em sua biomassa viva, considerando um espaçamento de 7 x 3 m, ou seja, uma densidade média de 476 árvores por hectare.
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O comportamento do sistema radicular dentro de um processo de construção de solo em área degradada varia entre indivíduos, espécies e comunidades. Para analisar esse comportamento, foi conduzido um estudo na região denominada Costa Verde, Município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro, onde, utilizando-se subsolo de área de empréstimo com características edafoclimáticas similares, submetida a três diferentes composições de espécies, cujas funções podem influenciar a construção dos solos e dos ecossistemas, encontrou-se igualdade de produção total de raízes finas em 30 cm de profundidade, embora a vegetação com maior diversidade funcional e de espécies tenha contribuído mais para a construção dos ecossistemas.
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Este trabalho visou avaliar o efeito da adubação fosfatada sobre a nodulação, deposição de liteira e desenvolvimento do sistema radicular de M. caesalpiniifolia Benth, antes e depois da poda, na Estação Experimental de Itambé, da Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA. Os tratamentos foram níveis de adubação fosfatada (0, 100 e 200 kg.ha-1 de P2O5), em delineamento com blocos casualizados com seis repetições no bloco I e sete no II, sendo o critério para formação de blocos a data do corte de uniformização. Amostragens foram realizadas antes e depois da poda da parte aérea. O comprimento, a massa seca radicular, a matéria seca de nódulos e a liteira tiveram resultados semelhantes antes e depois da poda. O número de nódulos antes da poda foi de 2, 15 e 6 nos níveis de 0, 100 e 200 kg.ha-1 de P2O5, respectivamente, e 1, 6 e 7 após a poda. Comprimentos radiculares médios variaram entre 552 e 734 cm antes da poda e 389 e 455 cm após. Apenas de agosto a novembro de 2005 o número de nódulos apresentou variação, sendo observados valores de 2 a 15 nódulos antes da poda e 1 a 7 depois.
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Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae) é uma espécie típica do Cerrado do Brasil Central e possui valor socioeconômico. Objetivou-se caracterizar anatômica e histoquimicamente as raízes e folhas desta espécie em diferentes estádios iniciais de desenvolvimento. Para a caracterização anatômica, as amostras foram fixadas em FAA50, incluídas em parafina e submetidas aos procedimentos usuais para microscopia de campo claro. Foram realizados testes histoquímicos para detecção de lipídios totais, taninos, lignina, amido e terpenoides com grupo carbonila nas folhas, bem como teste para amido nas raízes em cortes frescos. A raiz apresenta epiderme unisseriada, floema com canais secretores e xilema tetrarco. Aos cinco dias após a germinação, a planta apresenta regiões com crescimento secundário e possui região medular na raiz, com função de armazenamento de grãos de amido. As folhas exibem epiderme unisseriada, com tricomas glandulares, cutícula espessa e estômatos paracíticos, em ambas as faces. O mesofilo é dorsiventral, e a nervura central apresenta feixes vasculares colaterais com canais secretores associados ao floema. A caracterização histoquímica da folha evidenciou lipídios totais e compostos fenólicos, entre eles taninos e lignina, em diferentes tecidos da folha. A plântula apresenta características que demonstram sua adaptação ao ambiente Cerrado, como cutícula espessa, mesofilo dorsiventral, crescimento secundário e presença de tricomas, mesmo sendo cultivada em condições de viveiro.
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O conhecimento das características do sistema radicular auxilia na definição de práticas de preparo de solo e fertilização. O objetivo deste trabalho foi estimar a biomassa, o conteúdo de nutrientes em raízes, o comprimento e a área de raízes finas e médias e a eficiência de utilização de macronutrientes da teca (Tectona grandis) para formação de área radicular em diferentes profundidades do solo. A separação das raízes do solo foi feita estratificando-as em grossas (>5 mm), médias (2 a 5 mm) e finas (< 2 mm), para determinação de N, P, K, Ca, Mg e S. As raízes médias e finas (± 0,5 g) foram digitalizadas e quantificadas por intermédio do programa QuantRoot®, obtendo-se o diâmetro, a área e o comprimento. A biomassa total de raízes finas e médias foi de 1.335 e 1.258 kg ha-1 respectivamente, e 56,2% das raízes finas e 44,4% das raízes médias concentram-se nos primeiros 20 cm do solo. O comprimento total de raízes finas foi de 8.237 km ha-1, com 57,4% nos primeiros 20 cm de profundidade. A superfície total de raízes finas foi de 18.441 m² ha-1, com 57% dessa superfície nos primeiros 20 cm do solo. A quantidade total de nutrientes nas raízes, na camada de solo estudada (0-60 cm), em ordem decrescente, foi K > Ca > N > Mg > P > S. O fósforo e o enxofre são os nutrientes com maior eficiência de utilização para formação de área radicular em plantios de teca.