172 resultados para pastejo irrestrito


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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características de carcaça, de cordeiros mantidos em pastagem de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) manejada em diferentes alturas (5, 10, 15 e 20 cm), sob lotação contínua com carga variável, no período de agosto a novembro de 1999. Utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, e as variáveis estudadas foram submetidas à análise de regressão. Os pesos de abate, carcaça quente, filé mignon, paleta e costela diferiram entre os tratamentos e foram inferiores no tratamento relativo à altura de manejo de 5 cm, quando comparados aos tratamentos de 10, 15 e 20 cm, que não diferiram entre si. Não houve diferença entre tratamentos para os pesos de pernil e de carré. O rendimento de carcaça variou entre 42,8±0,29 e 44,1±0,32%. Todas as variáveis apresentaram relação quadrática com os tratamentos. O ganho médio diário influenciou diretamente o peso de abate que, por sua vez, correlacionou fortemente com o rendimento e o peso da carcaça. Os resultados mostram que os melhores rendimentos dos cortes comerciais de cordeiros são obtidos quando a pastagem de azevém é manejada no intervalo entre 12 e 14 cm de altura.

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O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio de métodos de análise de variância multivariada, o comportamento de 16 espécies de leguminosas arbóreas, introduzidas em pastagem estabelecida de Brachiaria decumbens, a partir de mudas pequenas e em presença de animais, em quatro épocas do ano, em Seropédica, RJ. Nove variáveis relacionadas ao comprimento e ao número de brotos das mudas, antes e após o pastejo dos animais, foram utilizadas nas avaliações. As diferenças estatísticas entre as médias da variável canônica principal, pelo teste de Scott-Knott, indicaram a formação de quatro agrupamentos, tendo-se destacado o grupo formado pelos tratamentos Mimosa tenuiflora nas 3ª e 4ª avaliações. Diferenças entre as médias dos tratamentos, para cada variável, calculadas por meio de intervalos de confiança de Bonferroni, mostraram que o maior comprimento e o maior número de brotos na muda, após o pastejo, foram encontrados na M. tenuiflora. Esta leguminosa é indicada para ser introduzida, com maior probabilidade de sucesso, nas pastagens de B. decumbens na região, sem a proteção das mudas e em presença de gado.

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O trabalho foi conduzido de outubro de 2002 a abril de 2003, em Coronel Pacheco, MG, com o objetivo de avaliar os efeitos da altura do resíduo pós-pastejo (50 e 100 cm) sobre a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) interceptada pelo dossel e o coeficiente de extinção luminosa; a contribuição relativa de classes de perfilhos (basais e aéreos) sobre o índice de área foliar (IAF) e o acúmulo de forragem (AF), em pastos de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Napier manejados com intervalos de 30 dias entre pastejos. Foi usado o delineamento blocos completos ao acaso e um arranjo de parcelas subdivididas com quatro repetições, com alturas de resíduo alocadas nas parcelas e as classes de perfilhos nas subparcelas. O IAF, a interceptação da RFA e o coeficiente de extinção luminosa foram influenciados pela altura do resíduo pós-pastejo. As interceptações da RFA foram maiores no verão do que na primavera, em pastos manejados com resíduo de 100 cm. As variações do IAF e da interceptação da RFA não estiveram associados, durante todos os ciclos de pastejo. O IAF e o AF apresentaram variações sazonais, relacionadas à participação de perfilhos basais e aéreos, na população de perfilhos do pasto.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa de forragem, os componentes morfológicos e o valor nutritivo de Panicum maximum cultivar Tanzânia, com aplicação de uma segunda dose de adubação nitrogenada em março, no final do verão. Anualmente, foram aplicados em cobertura 50, 17,5 e 33,2 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente, em novembro. Além disso, a metade da área recebeu 50 kg ha-1 de N adicional, em março. Os tratamentos foram doses de 50 e 100 kg ha-1 de N em pastos de capim-tanzânia. Os piquetes foram subdivididos em seis e submetidos ao pastejo rotacionado. Foram avaliados a massa de forragem, os componentes morfológicos e o valor nutritivo. A aplicação adicional de N, em março, promoveu aumento nas taxas de acúmulo de matéria seca verde e de lâmina foliares, com maiores efeitos no outono. Houve acréscimos nos teores de proteína bruta e de digestibilidade in vitro da matéria orgânica da forrageira logo após a aplicação do N. A adubação com 50 kg ha-1 por ano de N foi suficiente para manter a produção de forragem estável durante três anos, sob pastejo. A aplicação de 50 kg ha-1 por ano de N adicional, em março, diminuiu a estacionalidade da produção forrageira, além de produzir forragem de maior valor nutritivo durante o outono.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o ganho de peso vivo, a capacidade de suporte e a eficiência bioeconômica em pastos de Panicum maximum, cultivar Tanzânia, com aplicação de uma segunda dose de adubação nitrogenada no final do verão. Anualmente foram aplicados em cobertura: 50, 17,48, e 33,2 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente, em novembro. A metade da área recebeu 50 kg ha-1 de N adicional em março. Os tratamentos foram pastos de capim-tanzânia com 50 e 100 kg ha-1 de N. Os piquetes foram submetidos ao pastejo rotacionado. Foram utilizados quatro animais por piquete, e animais adicionais foram colocados e removidos para manter resíduos semelhantes pós-pastejo. Não houve efeito da adubação nitrogenada sobre o ganho médio diário. No entanto, o pasto adubado com 100 kg ha-1 de N (1,8 UA ha-1) resultou em maior capacidade de suporte e maior produtividade (780 kg ha-1 por ano de PV) do que o adubado com 50 kg ha-1 de N (1,5 UA ha-1) e com 690 kg ha-1 por ano de PV, em média. A eficiência da conversão do N em produto animal foi de 1,8 kg de PV por hectare para cada quilograma adicional de N aplicado. O uso da adubação nitrogenada no final do verão é uma alternativa bioeconomicamente viável para a produção sustentável de carne.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características estruturais, morfológicas e produtivas em pastos de capim-mombaça sob lotação rotacionada com três períodos de descanso, definidos conforme o número de novas folhas expandidas por perfilho: 2,5, 3,5 e 4,5 folhas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições, num total de 18 piquetes. Foram avaliadas as características: biomassa total, taxa de crescimento cultural, altura do dossel, relação folha/colmo, índice de área foliar, interceptação da radiação, taxa de aparecimento e alongamento foliares, taxa de alongamento do colmo, densidade de perfilhos e coeficiente de extinção. As maiores taxas de acúmulo de forragem foram observadas em piquetes submetidos a período de descanso correspondente ao aparecimento de 2,5 folhas por perfilho. A menor biomassa de forragem por ciclo de pastejo deste tratamento foi compensada pelo maior número de ciclos observados. O índice de área foliar foi proporcional ao período de descanso, mas a interceptação da radiação ultrapassou o valor de 95% ao final do período de descanso em todos os tratamentos. O prolongamento do período de descanso resultou em comprometimento da estrutura do pasto, sinalizado por baixos valores da relação folha/colmo. O período de descanso em capim-mombaça não deve ultrapassar o tempo necessário para o aparecimento de três folhas por perfilho.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as variáveis pH e concentração de nitrogênio amoniacal ruminal em bovinos por meio de funções matemáticas contínuas, utilizando-se o polinômio trigonométrico em série de Fourier. Foram utilizados quatro conjuntos de dados simulados referentes à alimentação de vacas em lactação em confinamento e bovinos suplementados em pastejo. Os ajustamentos dos modelos foram realizados por procedimentos iterativos. Os efeitos nutricionais nas diferentes situações de alimentação simuladas foram estimados por operações de cálculo integral. As séries de Fourier apresentam elevada capacidade de ajustamento para descrição do comportamento diário do pH e concentração de nitrogênio amoniacal ruminal. As variáveis geradas por integração das funções ajustadas apresentam elevada capacidade discriminatória, o que permite refinamentos sobre a interpretação dos efeitos nutricionais de diferentes dietas das características físico-químicas do ambiente ruminal.

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O objetivo deste experimento foi avaliar alturas de manejo do pasto (20, 40, 60 e 80 cm) em capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.), em regime de lotação contínua, nas características do dossel e acúmulo de matéria seca. Os animais utilizados foram novilhos Nelore (Bos indicus), e a taxa de lotação foi variável. Foram avaliados: a massa de forragem, a massa de lâmina de folha verde, a razão folha:colmo, a composição morfológica e a taxa de acúmulo de matéria seca. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com duas repetições. A massa de forragem aumentou linearmente com o aumento da altura do pasto. As médias de massa de forragem foram 2.767, 3.105, 3.657 e 4.436 kg ha-1, respectivamente, para as alturas de 20, 40, 60 e 80 cm. As taxas de acúmulo de matéria seca, a 20, 40, 60 e 80 cm, foram, respectivamente, 104, 108, 90 e 81 kg ha-1 por dia, o que indica que houve redução dessas taxas com a elevação da altura do pasto. A razão folha:colmo decresceu linearmente com o aumento da altura do pasto. Pastagens de capim-tanzânia, sob lotação contínua ao final da primavera e durante o verão, devem ser utilizadas entre 40 e 60 cm de altura.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo da pastagem de azevém sobre o risco de reinfecção parasitária. Foram utilizadas duas ofertas (10 e 20 kg de matéria seca por 100 kg de peso vivo) em dois métodos de pastejo (lotação contínua e intermitente). A infestação parasitária no mantilho e nos diferentes estratos da forragem foi avaliada nos estratos: acima de 15, 10-15, 5-10, 2,5-5 e 0-2,5 cm; a carga parasitária no animal foi avaliada por exames coproparasitológicos; e a seletividade da dieta foi avaliada com afilhos marcados. Independentemente do método, a densidade larval aumentou do topo para a base do dossel forrageiro. No entanto, entre os estratos aptos ao pastejo foram observadas diferenças na oferta de 20% do peso vivo. A oferta influenciou o número de larvas recuperadas na forragem e a infecção no animal para ambos os gêneros de parasitas Haemonchus spp. e Trichostrongylus spp. A maior oferta proporcionou maior contaminação larval e infecção nos ovinos, porém na oferta de 10% do peso vivo, a quantidade de larvas presentes no pasto foi menor em lotação contínua, mas a carga parasitária no animal foi semelhante à da lotação rotacionada, independentemente do método de pastejo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de mudas sem proteção (de cercas ou estacas) de quatro espécies de leguminosas arbóreas e uma mistura eqüitativa dessas espécies, introduzidas em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Tanzânia, na presença de gado. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2x5, duas gramíneas (marandu e tanzânia) e quatro espécies de leguminosas (Mimosa artemisiana, Pseudosamanea guachapele, Enterolobium contortisiliquum, Acacia farnesiana e uma mistura dessas espécies), com três repetições. Avaliaram-se: altura da muda, diâmetro do caule, diâmetro da copa, sobrevivência da muda, freqüência de pastejo e ocorrência de formigas. As diferenças estatísticas entre as médias da variável canônica principal, pelo teste de Scott-Knott, indicaram a formação de três agrupamentos, tendo-se destacado o grupo formado pelos tratamentos M. artemisiana e mistura de leguminosas, nos dois pastos, mais E. contortisiliquum e A. farnesiana, nos pastos dos capins marandu e tanzânia, respectivamente. Diferenças entre as médias dos tratamentos relativas a cada variável, calculadas por meio de intervalos de confiança de Bonferroni, mostraram que mudas de M. artemisiana apresentaram maior altura e sobrevivência em pasto de capim-marandu. Mudas dessa leguminosa, sem proteção, são indicadas para ser introduzidas, nas pastagens de capim-marandu da região, na presença do gado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de animais, alimentados com lâminas de folhas verdes (LFV) a 4, 8, 12 e 16% do peso vivo por dia, em pastagens de capim-marandu. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições. A avaliação do desempenho dos novilhos F1 Nelore e Charolês foi realizada de outubro de 2002 a junho de 2005, nas estações das águas, em Dourados, MS. Cada unidade experimental foi pastejada em regime de pastejo contínuo e carga animal variável, com quatro animais traçadores que permaneceram no experimento dos 15 aos 23 meses de idade, quando foram abatidos. Foi obtido efeito linear entre as ofertas pretendidas e as observadas. A consistência da ingestão de folhas verdes, independentemente das ofertas, foi evidenciada em novilhos fistulados no esôfago. O ganho médio diário apresentou resposta quadrática às ofertas de LFV, com máximo resultado com a oferta de 11,7% do peso vivo. A carga animal e o ganho por hectare apresentaram resposta quadrática negativa ao aumento das ofertas. As ofertas de 8 a 12% do peso vivo permitem que os animais consumam as folhas verdes, com boa qualidade da dieta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irrigação, na época seca do ano, sobre as características produção de matéria seca, altura das plantas, cobertura do solo e a qualidade de forragem do capim-elefante (Pennisetum purpureum). O experimento foi realizado em Coronel Pacheco, MG, de junho /2004 a janeiro/2007, e os tratamentos foram: irrigações a partir de 15/7, 1º/8, 15/8, 1º/9, 15/9 e 1º/10, com adubação de 300 kg ha-1 de N por ano; com dois tratamentos sem irrigação, adubados com 300 e 200 kg ha-1 de N por ano. Foram usados dois métodos de colheita: corte a 10 cm do solo e pastejo simulado, realizado acima da altura de resíduo (80-100 cm). A produção de matéria seca e a altura das plantas aumentaram com as irrigações iniciadas em julho e agosto. As pastagens irrigadas a partir de julho e agosto atingiram condições de pastejo quatro a seis semanas antes que as dos tratamentos não irrigados. A produção de matéria seca obtida pelo método do corte foi duas vezes superior àquela obtida pelo pastejo simulado. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade in vitro da matéria seca foram maiores no pastejo simulado do que no corte, mas os teores de fibra em detergente neutro foram semelhantes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da intensidade de pastejo na taxa diária de acúmulo de forragem e na fotossíntese foliar líquida do capim-tanzânia, em pastagens manejadas sob lotação intermitente. O experimento foi conduzido de novembro de 1999 a outubro de 2000, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos experimentais foram três quantidades de massa de forragem verde remanescente (1.000, 2.500 e 4.000 kg ha -1), aplicados em ciclos de pastejo de 36 dias (33 de descanso e 3 de ocupação). A taxa diária de acúmulo de forragem não sofreu efeito da intensidade de pastejo e, com exceção no inverno, foi mais elevada nos primeiros 11 dias da rebrotação e nos períodos com temperaturas mais elevadas. A fotossíntese foliar líquida também não sofreu efeito da intensidade de pastejo (média de 23,2 µmol m -2 s -1 de CO2) e aumentou no decorrer da rebrotação, com os maiores valores entre o 11º e o 22º dias de rebrotação, nas diferentes épocas do ano. A fotossíntese foliar líquida variou com as alterações ocorridas na estrutura do dossel, durante o desenvolvimento das folhas. A utilização de períodos de descanso fixos impediu que houvesse alterações na taxa de acúmulo de forragem causadas pela intensidade de pastejo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção animal e sua relação com as características dos pastos de Brachiaria brizantha cultivares Marandu, Xaraés e Piatã. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três tratamentos e duas repetições. Os piquetes com 2 ha foram subdivididos em dois e submetidos ao pastejo alternado, com 28 dias de utilização e 28 dias de descanso. Foram utilizados três novilhos teste, por piquete, e novilhos reguladores para manter resíduos pós pastejo em torno de 3 Mg ha-1 de matéria seca. Mensalmente, os pastos foram avaliados para se estimar o valor nutritivo da forragem. Os animais foram pesados, e as taxas de lotação foram ajustadas duas vezes por semana. No pasto da cv. Xaraés, apesar do menor ganho médio diário (GMD) dos animais, a taxa de lotação foi maior, o que resultou em maior produtividade da cv. Xaraés, em comparação às cvs. Marandu e Piatã. No pasto da cv. Piatã, houve aumento do GMD, o que indica que as cvs. Xaraés e Piatã são novas alternativas para a diversificação dos pastos no Cerrado. Assim, a escolha da forragem deve se dar em razão da meta do sistema de produção, ou seja, a produção por animal ou por área.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nos atributos biológicos do solo, em razão da conversão floresta nativa pastagem cultivada e submissão de pastagens nativas a sistema pastejo contínuo, um Neossolo Quartzarênico, no Pantanal sul-mato-grossense. O trabalho consistiu avaliação três florestas nativas; Brachiaria decumbens com diferentes idades de formação, implantadas em substituição às florestas nativas; e três pastagens nativas (uma sob sistema de pastejo contínuo e duas sem pastejo por 3 e 19 anos). Foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-10 e 10-20 cm, em três transectos de 100 m estabelecidos em cada ambiente de estudo, cada um dos quais constituiu uma repetição. Os atributos avaliados foram: carbono orgânico total (COT), carbono microbiano (Cmic), quociente microbiano (qMIC), respiração basal (RB) e quociente metabólico (qCO2). A substituição da floresta nativa por pastagem cultivada promoveu redução nos teores de COT, Cmic e qMIC e elevação da RB; o sistema de pastejo contínuo em pastagem nativa promoveu redução nos teores de COT e no Cmic. O Cmic é o atributo mais sensível às alterações impostas ao solo, pelos sistemas de pastagens cultivada e nativa, pois foi marcado por reduções mais expressivas.