135 resultados para hög måluppfyllelse
Resumo:
OBJETIVO:Comparar as características clínicas e laboratoriais, os resultados maternos e perinatais de gestantes com pré-eclâmpsia versushipertensão gestacional.MÉTODOS:Análise retrospectiva dos prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional, cujas gestações foram resolvidas em um período de cinco anos. Foram coletadas informações laboratoriais, resultados obstétricos e perinatais. As comparações entre os grupos foram realizadas com o uso do teste adequado para a variável analisada: testet não pareado, teste U de Mann-Whitney, ou teste do χ2. Consideramos p<0,05 como nível de significância estatística.RESULTADOS:Foram avaliadas 199 pacientes no grupo com hipertensão gestacional (HG) e 220 pacientes no grupo com pré-eclâmpsia (PE). No grupo HG o índice de massa corpórea médio foi 34,6 kg/m2 e no grupo PE, 32,7 kg/m2, com diferença significativa. O grupo PE apresentou valores de pressão arterial sistólica superiores ao grupo HG. Em relação aos exames laboratoriais, a média de valores denotou, de uma forma geral, maior gravidade no grupo PE. Pacientes submetidas à cesárea foram 59,1% dos casos no grupo PE e 47,5% no grupo HG. Em relação aos resultados perinatais, a idade gestacional e o peso ao nascer foram significativamente inferiores no grupo PE.CONCLUSÃO:As mulheres com hipertensão gestacional apresentam características epidemiológicas de pacientes com risco de doenças crônicas. As pacientes com pré-eclâmpsia apresentam parâmetros clínicos e laboratoriais de maior gravidade, taxas superiores de cesárea e piores resultados maternos e perinatais.
Avaliação histomorfométrica e ultra-estrutural da mucosa do cólon menor eqüino submetido a distensão
Resumo:
Estudos recentes demonstraram que a distensão luminal do cólon menor, apesar de ter promovido redução da irrigação da camada seromuscular resultando em inflamação intensa, não acarretou em lesões histopatológicas aparentes na mucosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de histomorfometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV), os efeitos da distensão intraluminal sobre a mucosa do cólon menor. Utilizaram-se 16 eqüinos. No Grupo distendido (GD), nove deles foram submetidos a quatro horas de distensão intraluminal do cólon menor por um balão inflado com pres são de 40mm de Hg. No Grupo instrumentado (GI), o balão foi introduzido no lume, mas sem provocar distensão. Colheram-se amostras intestinais antes e ao fim da obstrução e após 1,5 e 12 horas de reperfusão. À MEV observou-se em GD que a superfície da mucosa adquiriu um aspecto liso, aplainado, após a distensão, retornando ao aspecto rugoso após descompressão. Ao fim do experimento, a superfície da mucosa se apresentava com aspecto um pouco mais irregular, com pontos de fragmentação. À histomorfometria observou-se em GD uma redução da espessura da mucosa em relação ao controle após a distensão, retornando a valores semelhantes aos basais após descompressão. Concluiu-se que a mucosa, apesar de ter seu aspecto alterado e sua espessura reduzida, conseguiu suportar a distensão promovida pelo aumento de pressão intraluminal, retornando às suas características originais sem apresentar lesões significativas.
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Sob consenso recente em pacientes humanos, os valores basais da pressão intra-abdominal (PIA) e seus prováveis limiares em casos mórbidos, foram estipulados com intuito de favorecer a homogeneidade de estudos científicos, além de fornecer diretrizes para conduta diagnóstica e terapêutica destes pacientes. Valores basais e alterações na pressão intra-abdominal em animais não são ainda suficientemente conhecidos e cientificamente determinados. Médicos veterinários necessitam conhecer melhor os estados mórbidos que cursam com Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) ou Síndrome de Compartimento Abdominal (SCA). O presente estudo objetivou testar em cães a técnica já descrita sob consenso na medicina como modelo de mensuração da pressão intra-abdominal, assim como determinar os valores normais para a espécie. Foram utilizados 15 cães hígidos, machos e fêmeas, homogêneos e todos sem raça definida. A mensuração da pressão intra-abdominal foi realizada por meio da técnica indireta de sondagem vesical e utilização de coluna de água com régua graduada em cm de H2O, sendo seu valor final convertido para a unidade de mm de Hg. Foi observado valor mínimo subatmosférico (abaixo de zero mm de Hg) até o valor máximo de 3,75 mmHg. Houve importante variação entre os valores encontrados individualmente em determinados cães, colocando sob discussão questões como massa corporal, freqüência/volume total de solução fisiológica a ser infundida e agitação destes pacientes no momento do exame. Os valores limítrofes encontrados são considerados fisiológicos, indicando confiabilidade da técnica e possibilidade do seu emprego clínico. A ausência de sedação e utilização de sonda uretral não inviabilizou a realização da mensuração, porém podendo culminar numa sub ou superestimativa dos valores encontrados.
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The purpose of this study was to establish reference values for selected ophthalmic diagnostic tests in New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus). A total of 22 adult male rabbits were used. The ophthalmic tests included evaluation of tear production with Schirmer tear test 1(STT1) and Endodontic absorbent paper point tear test (EAPPTT) using two different commercial brand materials. Applanation tonometry, Culture of the conjunctival bacterial flora, , conjunctival cytology and conjunctival histology were also performed. Mean (±SD) for STT1, EAPPTTa, EAPPTTb and IOP was 7.27±2.51mm/min, 12.43±1.69mm/min, 15.24±2.07mm/min, 12.89±2.80mm Hg, respectively. Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus sp. and Bacillus sp. were predominant. The cytological evaluation revealed the presence columnar epithelial cells, superficial squamous keratinized cells, lymphocytes, heterophils, red blood cells, mucus and bacteria. The histological analysis revealed a stratified epithelium, characterized by the presence of columnar epithelial cells with a large number of goblet cells. The reported data can be used for therapeutic or experimental purposes.
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The effects of methylmercury (MeHg) on histochemical demonstration of the NADPH-diaphorase (NADPH-d) activity in the striate cortex were studied in 4 adult cats. Two animals were used as control. The contaminated animals received 50 ml milk containing 0.42 µg MeHg and 100 g fish containing 0.03 µg MeHg daily for 2 months. The level of MeHg in area 17 of intoxicated animals was 3.2 µg/g wet weight brain tissue. Two cats were perfused 24 h after the last dose (group 1) and the other animals were perfused 6 months later (group 2). After microtomy, sections were processed for NADPHd histochemistry procedures using the malic enzyme method. Dendritic branch counts were performed from camera lucida drawings for control and intoxicated animals (N = 80). Average, standard deviation and Student t-test were calculated for each data group. The concentrations of mercury (Hg) in milk, fish and brain tissue were measured by acid digestion of samples, followed by reduction of total Hg in the digested sample to metallic Hg using stannous chloride followed by atomic fluorescence analysis. Only group 2 revealed a reduction of the neuropil enzyme activity and morphometric analysis showed a reduction in dendritic field area and in the number of distal dendrite branches of the NADPHd neurons in the white matter (P<0.05). These results suggest that NADPHd neurons in the white matter are more vulnerable to the long-term effects of MeHg than NADPHd neurons in the gray matter.
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The interpretation of oligonucleotide array experiments depends on the quality of the target cRNA used. cRNA target quality is assessed by quantitative analysis of the representation of 5' and 3' sequences of control genes using commercially available Test arrays. The Test array provides an economically priced means of determining the quality of labeled target prior to analysis on whole genome expression arrays. This manuscript validates the use of a duplex RT-PCR assay as a faster (6 h) and less expensive (
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The present study was designed to evaluate the time course changes in peripheral markers of oxidative stress in a chronic HgCl2 intoxication model. Twenty male adult Wistar rats were treated subcutaneously daily for 30 days and divided into two groups of 10 animals each: Hg, which received HgCl2 (0.16 mg kg-1 day-1), and control, receiving the same volume of saline solution. Blood was collected at the first, second and fourth weeks of Hg administration to evaluate lipid peroxidation (LPO), total radical trapping antioxidant potential (TRAP), and superoxide dismutase (Cu,Zn-SOD), glutathione peroxidase (GPx), glutathione-S-transferase (GST), and catalase (CAT). HgCl2 administration induced a rise (by 26%) in LPO compared to control (143 ± 10 cps/mg hemoglobin) in the second week and no difference was found at the end of the treatment. At that time, GST and GPx were higher (14 and 24%, respectively) in the Hg group, and Cu,Zn-SOD was lower (54%) compared to control. At the end of the treatment, Cu,Zn-SOD and CAT were higher (43 and 10%, respectively) in the Hg group compared to control (4.6 ± 0.3 U/mg protein; 37 ± 0.9 pmol/mg protein, respectively). TRAP was lower (69%) in the first week compared to control (43.8 ± 1.9 mM Trolox). These data provide evidence that HgCl2 administration is accompanied by systemic oxidative damage in the initial phase of the process, which leads to adaptive changes in the antioxidant reserve, thus decreasing the oxidative injury at the end of 30 days of HgCl2 administration. These results suggest that a preventive treatment with antioxidants would help to avoid oxidative damage in subjects with chronic intoxication.
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The aim of this study was to analyze the alterations of arm and leg movements of patients during stroke gait. Joint angles of upper and lower limbs and spatiotemporal variables were evaluated in two groups: hemiparetic group (HG, 14 hemiparetic men, 53 ± 10 years) and control group (CG, 7 able-bodied men, 50 ± 4 years). The statistical analysis was based on the following comparisons (P ≤ 0.05): 1) right versus left sides of CG; 2) affected (AF) versus unaffected (UF) sides of HG; 3) CG versus both the affected and unaffected sides of HG, and 4) an intracycle comparison of the kinematic continuous angular variables between HG and CG. This study showed that the affected upper limb motion in stroke gait was characterized by a decreased range of motion of the glenohumeral (HG: 6.3 ± 4.5, CG: 20.1 ± 8.2) and elbow joints (AF: 8.4 ± 4.4, UF: 15.6 ± 7.6) on the sagittal plane and elbow joint flexion throughout the cycle (AF: 68.2 ± 0.4, CG: 46.8 ± 2.7). The glenohumeral joint presented a higher abduction angle (AF: 14.2 ± 1.6, CG: 11.5 ± 4.0) and a lower external rotation throughout the cycle (AF: 4.6 ± 1.2, CG: 22.0 ± 3.0). The lower limbs showed typical alterations of the stroke gait patterns. Thus, the changes in upper and lower limb motion of stroke gait were identified. The description of upper limb motion in stroke gait is new and complements gait analysis.
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Diabetic retinopathy (DR) is a serious complication of diabetes mellitus that may result in blindness. We evaluated the effects of activation of endogenous angiotensin converting enzyme (ACE) 2 on the early stages of DR. Rats were administered an intravenous injection of streptozotocin to induce hyperglycemia. The ACE2 activator 1-[[2-(dimethylamino) ethyl] amino]-4-(hydroxymethyl)-7-[[(4-methylphenyl) sulfonyl] oxy]-9H-xanthone 9 (XNT) was administered by daily gavage. The death of retinal ganglion cells (RGC) was evaluated in histological sections, and retinal ACE2, caspase-3, and vascular endothelial growth factor (VEGF) expressions were analyzed by immunohistochemistry. XNT treatment increased ACE2 expression in retinas of hyperglycemic (HG) rats (control: 13.81±2.71 area%; HG: 14.29±4.30 area%; HG+XNT: 26.87±1.86 area%; P<0.05). Importantly, ACE2 activation significantly increased the RCG number in comparison with HG animals (control: 553.5±14.29; HG: 530.8±10.3 cells; HG+XNT: 575.3±16.5 cells; P<0.05). This effect was accompanied by a reduction in the expression of caspase-3 in RGC of the HG+XNT group when compared with untreated HG rats (control: 18.74±1.59; HG: 38.39±3.39 area%; HG+XNT: 27.83±2.80 area%; P<0.05). Treatment with XNT did not alter the VEGF expression in HG animals (P>0.05). Altogether, these findings indicate that activation of ACE2 reduced the death of retinal ganglion cells by apoptosis in HG rats.
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This study aimed to analyze the agreement between measurements of unloaded oxygen uptake and peak oxygen uptake based on equations proposed by Wasserman and on real measurements directly obtained with the ergospirometry system. We performed an incremental cardiopulmonary exercise test (CPET), which was applied to two groups of sedentary male subjects: one apparently healthy group (HG, n=12) and the other had stable coronary artery disease (n=16). The mean age in the HG was 47±4 years and that in the coronary artery disease group (CG) was 57±8 years. Both groups performed CPET on a cycle ergometer with a ramp-type protocol at an intensity that was calculated according to the Wasserman equation. In the HG, there was no significant difference between measurements predicted by the formula and real measurements obtained in CPET in the unloaded condition. However, at peak effort, a significant difference was observed between oxygen uptake (V˙O2)peak(predicted)and V˙O2peak(real)(nonparametric Wilcoxon test). In the CG, there was a significant difference of 116.26 mL/min between the predicted values by the formula and the real values obtained in the unloaded condition. A significant difference in peak effort was found, where V˙O2peak(real)was 40% lower than V˙O2peak(predicted)(nonparametric Wilcoxon test). There was no agreement between the real and predicted measurements as analyzed by Lin’s coefficient or the Bland and Altman model. The Wasserman formula does not appear to be appropriate for prediction of functional capacity of volunteers. Therefore, this formula cannot precisely predict the increase in power in incremental CPET on a cycle ergometer.
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Metabolic acidosis has profound effects on vascular tone. This study investigated the in vivo effects of acute metabolic acidosis (AMA) and chronic metabolic acidosis (CMA) on hemodynamic parameters and endothelial function. CMA was induced by ad libitum intake of 1% NH4Cl for 7 days, and AMA was induced by a 3-h infusion of 6 M NH4Cl (1 mL/kg, diluted 1:10). Phenylephrine (Phe) and acetylcholine (Ach) dose-response curves were performed by venous infusion with simultaneous venous and arterial blood pressure monitoring. Plasma nitrite/nitrate (NOx) was measured by chemiluminescence. The CMA group had a blood pH of 7.15±0.03, which was associated with reduced bicarbonate (13.8±0.98 mmol/L) and no change in the partial pressure of arterial carbon dioxide (PaCO2). The AMA group had a pH of 7.20±0.01, which was associated with decreases in bicarbonate (10.8±0.54 mmol/L) and PaCO2 (47.8±2.54 to 23.2±0.74 mmHg) and accompanied by hyperventilation. Phe or ACh infusion did not affect arterial or venous blood pressure in the CMA group. However, the ACh infusion decreased the arterial blood pressure (ΔBP: -28.0±2.35 mm Hg [AMA] to -4.5±2.89 mmHg [control]) in the AMA group. Plasma NOx was normal after CMA but increased after AMA (25.3±0.88 to 31.3±0.54 μM). These results indicate that AMA, but not CMA, potentiated the Ach-induced decrease in blood pressure and led to an increase in plasma NOx, reinforcing the effect of pH imbalance on vascular tone and blood pressure control.
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Foram determinados os teores de mercúrio total em espécies de cação - anjo, cação-azul, cambeva, caçoa, machote e anequim - comercializadas em São Paulo - SP, Brasil. Os níveis encontrados variaram de 0,04 a 4,71mg Hg/kg, sendo que 54% estavam acima de 1mg Hg/kg, que é o limite aceito pela legislação brasileira especificamente para peixes predadores, para o propósito de consumo. Os resultados mostram que espécies de cação têm sido comercializadas em desacordo com a legislação, expondo os consumidores aos riscos tóxicos provocados pelo mercúrio. Foram feitas considerações em relação aos elevados níveis de mercúrio observados e o consumo correspondente, baseado na Ingestão Semanal Tolerável Provisional de 0,3mg de mercúrio total por pessoa, que no máximo não deverá ser superior a 0,2mg na forma de metilmercúrio, recomendada pela FAO/OMS. Considerações também foram feitas em relação à necessidade de inspeção e monitoramento das espécies brasileiras de cação usadas como alimento.
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Os utensílios culinários podem liberar alguns componentes inorgânicos durante a cocção de alimentos. A migração destes pode ser interessante desde que ocorra em quantidades adequadas às necessidades nutricionais do usuário ou não existam implicações toxicológicas. Foi avaliada a migração de metais (Fe, Mg, Mn, Cr, Ni, Ca, Zn, Pb, Cd e Hg) por espectrometria de emissão óptica, utilizando ácidos láctico e acético como simulantes do alimento em panelas de aço inoxidável (304), ferro fundido (GG-10) e pedra-sabão (esteatito), durante 15 cocções seqüenciais. O comportamento da migração durante cinco ciclos de estocagem a 22ºC também foi estudado. Análise de regressão dos dados revelou que, em função do uso, as panelas de inox apresentam redução da migração de metais de forma rápida, enquanto as de pedra-sabão mostram um declínio suave na migração, contrastando com as de ferro, que apresentam aumento na migração de Fe e Mn com o uso contínuo. Em nenhum utensílio foi observada a liberação de metais pesados, como Pb, Cd ou Hg.
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A produção de poligalacturonase pelo termofílico Bacillus sp. SMIA-2, cultivado em meio líquido contendo pectina cítrica como única fonte de carbono, alcançou a sua máxima atividade enzimática em 30 horas, com níveis de 42 IU.mL-1. Entre as várias fontes orgânicas e inorgânicas de nitrogênio testadas, o sulfato de amônio foi a que proporcionou maior atividade da poligalacturonase. O aumento da concentração da pectina cítrica, no meio de cultura, acima de 0,5% não proporcionou um aumento da atividade da enzima. O microrganismo foi capaz de utilizar uma variedade de fontes de carbono, mas a atividade da poligalacturonase variou com cada fonte. Pectina de maçã foi a melhor fonte de carbono para a secreção da poligalacturonase (56 IU.mL-1), enquanto frutose e maltose não foram muito efetivas. Galactose, rafinose e glicose inibiram a síntese da enzima. Estudos sobre a caracterização da poligalacturonase revelaram que a temperatura ótima dessa enzima foi 70 ºC e que ela manteve 62 e 58% de sua atividade máxima quando incubada por 2 horas a 40 e 90 ºC, respectivamente. O pH ótimo para atividade da enzima foi 7,0. A enzima manteve 90 e 75% de sua atividade máxima quando incubada a pH 8,0 e 8,5, respectivamente, por 24 horas, à temperatura ambiente. A atividade enzimática foi estimulada pelos íons Mg2+ e Zn2+. Por outro lado, foi inibida pelos íons Cs+2, Hg+2, Li+2 e Sr+2.
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O pescado contém substancialmente maiores concentrações de selênio (Se) do que outras carnes e é, por isso, considerado a maior fonte dietária desse nutriente. Ao mesmo tempo, o pescado também é a maior fonte de ingestão de mercúrio (Hg) na dieta humana, cuja toxidez pode ser reduzida pelo Se, por interação entre ambos. Em consequência, a biodisponibilidade do Se é reduzida. No presente estudo, a ocorrência do Se foi avaliada em espécies marinhas de peixes brasileiros, comercialmente disponíveis, e determinada sua retenção em cação-mangona. Os níveis médios de Se encontrados nos peixes ósseos, corvina (Micropogonias furnieri), peixe-porco (Balistes capricus), pescada-branca e sardinha (Sardinella brasiliensis), 0,48 ± 0,18 μg.g-1, e nos peixes cartilaginosos, cação-anjo, cação-cambeva, cação-machote e cação-mangona, 0,36 ± 0,07 μg.g-1, não diferiram entre si (p > 0,05) e situaram-se na mesma faixa de ocorrência indicada na literatura para peixes marinhos em geral. Os níveis de Se detectados nos cações (espécies predadoras) não permitem o estabelecimento de relação estequiométrica suficiente para a interação com o Hg, visando à proteção tóxica esperada. A retenção efetiva do Se medida em cação-mangona, após extração com água, foi considerada elevada (mínimo de 68,81%) e importante sob os pontos de vista nutricional e toxicológico.