168 resultados para filosofia moderna


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Cícero é uma das poucas fontes críticas de textos do pensamento helenístico durante o período da Roma republicana. Ele atualiza a filosofia grega e, concomitantemente, reconhece a superioridade do direito romano. O espírito prático e guerreiro do povo romano afastava a filosofia, mas a emergência de novos problemas exigia reflexão. Nas disputas políticas e jurídicas, a retórica era um instrumento indispensável. O reaparecimento de estudos retóricos no século XX permitiu que alguns comentadores reconsiderassem a relação entre a retórica e a filosofia, propiciando algumas reflexões sobre o papel de Cícero na historiografia da filosofia.

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Neste breve artigo tento apresentar a compreensão singular de filosofia que aparece na reflexão que Gaston Bachelard dedica à arte e à literatura.

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Este artigo apresenta introdutoriamente a maneira como Bergson aborda o dualismo ontológico num diálogo crítico com a tradição moderna. A proposta de reconstrução da metafísica em novos termos exige a passagem pela colocação tradicional dos principais problemas filosóficos, em especial o dualismo moderno, cuja origem é cartesiana. Para diluir as antíteses do pensamento conceitual, a filosofia da bergsoniana estabelece um procedimento dualista, a dissociação analítica da experiência determinando seus domínios distintos em natureza. Somente a noção de duração permite a reconciliação entre tais elementos, pensados então como ritmos do tempo. Nossa intenção é mostrar como se esquematiza tal percurso nas duas primeiras obras de Bergson.

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O curso de filosofia deve desenvolver no aluno uma habilidade técnica na interpretação de diferentes modalidades discursivas - análoga ao "exercício de escuta", no sentido psicanalítico - que lhe permita a experiência da "dominação intelectual": da posse, ainda que provisória, de uma "língua da segurança" que coloque em "suspensão" os "lugares de conversação". Quebrando a barreira entre os gêneros dos discursos, entre as diferentes disciplinas, e entre os diversos interlocutores, o curso de filosofia - seja na universidade, no ensino médio e mesmo fora dos cursos regulares - poderá, desse modo, estimular a produção de um diálogo intenso, laicizado, entre múltiplos sujeitos de enunciação, contribuindo para a constituição do "espaço público". Somente assim a filosofia conquistará definitivamente entre nós, sua madureza.

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É possível ensinar filosofia? O filósofo alemão G. W. F. Hegel (1770-1831) não somente responde afirmativamente à questão posta, como também indica o que deve ser ensinado e como em filosofia. A resposta hegeliana tem como fonte sua atividade como diretor do ginásio de Nürnberg, onde ele procura estabelecer diretrizes e procedimentos para que a filosofia seja ensinada aos jovens. Segundo Hegel, a filosofia sempre é pertinente na medida em que se manifesta sobre o que é fundamental para o homem, isto é, sobre sua vida com as questões que lhe dizem respeito. Para tanto, a filosofia deve assumir o homem como seu objeto de consideração. Isto deve resultar na apreciação da realidade humana para que a partir dela sejam levados e elevados à sua maior e melhor compreensão pela reflexão e pela especulação. Tais habilidades não são adquiridas senão pelo contato direto com a filosofia em sua especificidade na sua produção histórica, ou seja, nos textos. Conhecer a história da filosofia já é aprender filosofia, mas tal aprendizagem necessita da mediação do professor. A mediação se faz necessária, pois a aprendizagem não é natural e, portanto, não se dá espontaneamente. Aprender é sempre aprender com alguém.

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O objetivo deste artigo é apresentar as origens da crítica marxiana da política. Encontrando seu lugar entre os anos de 1842 e 1843 essa crítica nasce no interior de uma revisão da filosofia hegeliana e assume uma primeira forma como crítica filosófica da política. A crítica da política desenvolvida por Marx era, assim, rigorosamente, um empreendimento filosófico, mas de uma filosofia que assumia o mundo como seu objeto e se vertia para fora de si própria manifestando-se externamente como uma crítica da sociedade da época e como uma negação da política existente.

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Discute-se o diagnóstico crítico da Modernidade proposto por Heidegger e Foucault enfatizando as suas continuidades. Em linhas gerais, pode-se afirmar que, em Heidegger, é a reflexão filosófica que se assume enquanto essencialmente histórica, ao passo que, para Foucault, é a investigação essencialmente histórica que assume o caráter de reflexão filosófica. No entanto, ainda que a partir de démarches teóricas distintas, ambos consideram que a compreensão a respeito de quem somos, hoje, depende de uma análise da constituição da modernidade como época histórica determinada pelo humanismo, isto é, pela concepção do homem como senhor da totalidade do ente (Heidegger) e pela concepção do homem como sujeito e objeto de relações de poder-saber (Foucault). Tal mutação epocal na concepção do humano foi decisiva para a liberação da revolução científica que culminou na técnica moderna e na biopolítica. Se, como afirma Foucault, a biopolítica é a política de nosso tempo, ou seja, de uma época que politizou o fenômeno da vida por meio de sua gestão técnico-administrativa, então a técnica moderna, que implica a concepção do homem como sujeito assujeitado pela tecnologia, constitui a instância por meio da qual a vida humana pode ser simultaneamente produzida e aniquilada por meios científicos.

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La problematización de sentido integra el horizonte histórico y cultural de la modernidad occidental, donde se abre la posibilidad de una explosión de sentidos. En este escenario, el pensamiento filosófico se enfrenta a la crisis de fundamentación última y la dificultad para traducir, en términos de verdad y racionalidad, la reflexión en el campo de la filosofía y las ciencias humanas. En este sentido, existen por lo menos dos alternativas para que las filosofías modernas, sin renunciar a la pretensión de universalidad, se encuentren con su propio tiempo histórico: la hermenéutica y la crítica dialéctica. El pensamiento de Paul Ricoeur, para quien hermenéutica y crítica son dos momentos necesarios a la reflexión filosófica, promueve la reconciliación entre estas dos tradiciones de la filosofía moderna. Sin embargo, la tesis que se plantea en este ensayo es que las estrategias reconciliadoras de Ricoeur corresponden, en último término, a la construcción de su propio pensamiento filosófico. Es decir, el movimiento reconciliador del pensamiento ricoeurniano es parte de su propio proyecto filosófico, a saber, el de hacer emerger una hermenéutica crítica y una ética ontológicamente fundada.

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Partindo das analises do criticismo kantiano, este texto investiga as concepções romântica e moderna de sublime e de imaginação. Se, por um lado, a concepção romântica inaugura o mundo moderno, por outro, a expressionista mostra os limites dessa mesma modernidade. Para ambas, entretanto, a Crítica do Juízo de Kant é o âmbito privilegiado no qual podemos precisar as distinções.

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O presente artigo pretende mostrar uma dupla perspectiva do ensino da filosofia proposto de forma disjuntiva: aprender a filosofar ou aprender a filosofia, representada, respectivamente, por Kant e por Hegel. A análise dessa questão será desenvolvida dentro do contexto da filosofia kantiana, nela destacando três aspectos: a) o ideal de perfectibilidade do gênero humano; b) o preceito da Aufklärung do pensar por si mesmo e o exercício crítico da razão, e c) a necessidade da coação como instrumento para o cumprimento do caráter normativo da conduta humana. Estes aspectos serão, também, abordados na filosofia de Hegel, bem como as suas conseqüências para o ensino da filosofia, e da possibilidade de uma escolha não disjuntiva de uma ou de outra perspectiva.

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Este estudo procura evidenciar a natureza lacunar e intersticial da espacialidade própria à experiência sensível, segundo o último Merleau-Ponty, aquele da notas de trabalho de Le visible et l'invisible. Para tanto, são discutidos os momentos em que, no trato tanto com a perceptibilidade quanto com a intersubjetividade, Merleau-Ponty evoca a vida intencional a partir da analogia com a experiência estética em sua selvagem polissemia. O estudo especula que, apesar da evidência de que a plasticidade multimodal da arte moderna fornece renovado suporte para a interpretação da experiência sensorial, tarefa impossível para a racionalidade, a teoria do último Merleau-Ponty parece incapaz de propor uma noção consistente de negatividade.

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O artigo examina a interpretação feita por Walter Benjamin dos poemas de Charles Baudelaire marcados pela noção de ideal, a qual se opõe ao spleen. Benjamin encontra aí o esforço de rememoração de uma experiência plena, a qual constituiria, por sua vez, um elemento essencial à compreensão da modernidade como impossibilidade desta forma de experiência. Com as noções de beleza e de aura, o artigo busca ainda salientar a importância da categoria da distância para a configuração desta forma de experiência.

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Este artigo trata das críticas, elaboradas por Albrecht Wellmer, ao tipo de teoria moral baseada em princípios universalistas. Inicialmente, é abordada sua tentativa de uma reelaboração da própria idéia de universalismo moral, para depois esboçar a radicalidade de sua crítica a qualquer moral universalista. Nesse ponto, a Ética do Discurso de Jürgen Habermas, é que lhe serve de objeto. Por fim, também a partir de Wellmer, apontam-se possíveis alternativas a esse tipo de ética, sobretudo, a formulação de um ponto de vista moral fundamento numa teoria do reconhecimento social.