279 resultados para cepas multirresistentes


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Para aprimorar a sensibilidade e a especificidade da reação de hemaglutina-ção indireta no diagnóstico da doença de Chagas, foram utilizados eritrocitos sensibilizados com antígeno de epimastigotas de diferentes amostras (clones Al.7, B12, Cl e cepas D150 e Y), de tripomastigotas metacíclicos de cultura (TMC) e de tri-pomastigotas de cultura de células (TCC) do Trypanosoma cruzi. Foram titulados 132 soros de indivíduos chagásicos e 161 soros de não chagásicos, diagnosticados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), considerada como reação de referência no cálculo dos índices de co-positividade (i.c.p.), co-negatividade (i.c.n.) e concordância. Utilizando o título discriminante (T.D.) de 1:40, os antígenos da cepa Y e do clone B12 apresentaram valores elevados para os três índices calculados, indicando boa sensibilidade e especificidade em relação à RIFI. Os antígenos dos clones Al .7 e Cl apresentaram baixa especificidade considerando o T.D. de 1:40, mas ocorreu um aumento acentuado para o i.c.n. considerando o T.D. de 1:80, indicando um aumento de especificidade relativa sem alteração significativa da sensibilidade relativa. Com os antígenos T.M.C, e T.C.C, foram observados títulos mais baixos e valores menores para o i.c.p., indicando pouca sensibilidade em relação à RIFI.

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Foram realizados 171 testes de sensibilidade (microtécnica) com cepas de Plasmodium falciparum da Região Amazônica brasileira para cloroquina, mefloquina, amodiaquina e quinino. Os testes tiveram duração de 24 horas com as drogas preparadas na hora da realização de cada teste. Os resultados mostraram elevada resistência a cloroquina (83%) e sensibilidade em quase a totalidade das amostras testadas para mefloquina (97,7%). Para amodiaquina e quinino observou-se sensibilidade em 51,0% e 56,5% das cepas, respectivamente. Este estudo demonstra a emergência de um possível foco de resistência do Plasmodium falciparum a mefloquina, em Tucuruí.

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Nosso estudo envolveu a análise de cepas de Plasmodium falciparum provenientes da Região Amazônica Brasileira, coletadas no Laboratório de Malária da SUCEN. Os estudos "in vitro" foram efetuados com a cloroquina (46 ensaios), quinino (42 ensaios) e mefloquina (51 ensaios). Os resultados mostraram resistência de 100% em relação à cloroquina, 2,4% ao quinino e 31,4% à mefloquina, na análise "in vitro". Sete pacientes foram tratados com quinino isolado e nove com a associação mefloquina + pirimetamina-sulfadoxina, não mostrando correlação com os testes "in vitro".

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O imipenem é um novo antibiótico Beta lactâmico, carbapenêmico, altamente potente e com amplo espectro de atividade antimicrobiana. Com intuito de comprovar a eficácia "in vitro" deste fármaco em patógenos mais freqüentes em nosso meio, descrevem os autores, os resultados das provas de suscetibilidade por discos e/ou a correspondência por provas de diluição para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) em 1230 cepas compreendendo 41 diferentes espécies bacterianas recém-isoladas, principalmente de pacientes hospitalares em 5 diferentes centros médicos de Sáo Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Nossos resultados preliminares com o antibiótico, em fase final de experimentação clínica e laboratorial, em nosso meio, foram muito promissores, com 96.79% de cepas suscetíveis pela prova do disco (10 μg de imipenem) e 92,31% de correspondência pela determinação do CIM (concentrações de até 4μg/ml). Das 9 espécies bacterianas mais freqüentemente isoladas, correspondendo a 1008 (82%) das 1230 cepas de nosso material, as sensibilidades pela prova do disco foram de 99% (E. coli), 93% (Pseudomonas aeruginosas), 87% (Staphylococcus aureus), 100% (Klebsiella pneumoniae), 98% (Klebsiella sp) e 100% (Streptococcus faecalis) com boa correspondência pela determinação do CIM até 8μg/ml; e 100% para o anaeróbio Bacteróides sp (CIM até 4μg/ml). Ressaltam os autores a eficácia "in vitro" contra patógenos hospitalares que apresentam elevados índices de resistência à grande maioria de antibióticos como o Pseudomonas aeruginosa e para anaeróbios, notadamente o Bacteróides sp.

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Foi estudada a migração do Schistosoma mansoni (cepas LE e SJ) em oito grupos de camundongos albinos (Mus musculus) não isogênicos, infectados transcutaneamente com cerca de 450 cercarias não irradiadas (grupos controles) e irradiadas com 3 Krad, 20 Krad e 40 Krad de radiação gama proveniente de cobalto-60, Na pele, observou-se uma diminuição progressiva das taxas de recuperação em função do tempo e, nos pulmões e sistema porta, verificou-se uma relação inversa significativa entre as taxas de recuperação total e as doses de irradiação. A dose de 20 Krad praticamente impede a migração dos parasites, de ambas as cepas, dos pulmões até o sistema porta, enquanto a de 40 Krad praticamente impede a migração dos mesmos da pele para os pulmões.

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Desde 1977, o Instituto Adolfo Lutz (IAL) vem promovendo a sorotipagem do S. pneumoniae ou pneumococo de infecções causadas por esta bacteria. As cepas isoladas têm sido encaminhadas ao WHO Pneumococcal Reference Center, Pensilvania, E.U.A.. De 1977 a 1988, 1.000 cepas de pneumococo isoladas de LCR foram sorotipadas, de acordo com a nomenclatura dinamarquesa, e 60 sorotipos foram identificados. A maior freqüência foi do sorotipo 1, secundado por 6B, 18C, 14, 5, 3, 6A, 23F, 19F e 38. Estes sorotipos distribuídos segundo faixas etárias demonstraram incidência variável, notando-se uma certa peculiaridade, ou seja, a predominância do sorotipo 6B na faixa de zero a menos de dois anos; do sorotipo 1 na faixa de 2 até 50 anos e do sorotipo 3 no grupo acima de 50 anos. Nos 12 anos considerados, 25 sorotipos apresentaram uma certa uniformidade na freqüência e o mesmo foi observado com relação às estações climáticas, apenas com um número maior de infecções meníngeas nos meses mais frios. Considerando a gravidade das infecções pneumocócicas notadamente as meningites, e a pouca informação relativa aos sorotipos pneumocócicos que ocorrem na região, julgamos importante essa informação relativa aos sorotipos, uma vez que tem sido usadas, com sucesso, vacinas polissacarídicas na prevenção dessas infecções.

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Quatro grupos de camundongos albinos (Mus musculus) não isogênicos foram infectados transcutaneamente com cerca de 450 cercárias (das cepas LE e SJ do S. mansoni) não irradiadas (grupos controles) e irradiadas com 3 Krad de radiação gama proveniente de cobalto-60, com a finalidade de observar o efeito da irradiação gama sobre a fertilidade das fêmeas e a sobrevida dos vermes no sistema porta. A partir do 33º dia ocorre uma certa estabilidade na população dos vermes sobreviventes, ficando esta população constante, notadamente em relação à cepa LE, até o final das observações (90º dia). Concluiu-se que esta dose de radiação gama impede a produção de ovos dos vermes em 98,1% dos camundongos infectados, sendo mortos todos os ovos detectados; as fêmeas são mais resistentes à irradiação e o efeito desta sobre a mortalidade dos machos somente se torna estatisticamente significativo a partir do 61º dia de infecção. O longo tempo de permanência de vermes adultos irradiados estéreis no sistema porta de camundongos e o seu provável envolvimento no desenvolvimento de imunoproteção, tipo imunidade concomitante sem as implicações imunopatológicas para o hospedeiro, são discutidos nesse trabalho.

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Realizou-se estudo sobre a ocorrência do Vibrio parahaemolyticus em 1.100 fezes diarréicas, enviadas rotineiramente a laboratório clínico privado do Recife, para diagnóstico microbiológico. Isolou-se o V. parahaemolyticus de 14 (1,3%) amostras fecais. Entretanto, se nós consideramos apenas os espécimes dos pacientes adultos, a taxa de isolamento do V. parahaemolyticus elevou-se para 7,1%. Na maioria dos casos (92,86%), o V. parahaemolyticus foi o único enteropatógeno reconhecido. Demonstraram-se sete antígenos K entre as cepas isoladas e três não puderam ser sorotipadas. Apenas duas linhagens, ambas ureolíticas, não produziram a toxina direta termoestável. Nós concluímos que o V. parahaemolyticus é importante causa de diarréia do adulto no Recife, em consumidores de frutos do mar.

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O baixo resultado encontrado por nós no isolamento do Toxoplasma gondii de embutidos de carne de porco procedentes de Erechim (RS) (uma positiva em 40 amostras) levou-nos a pesquisar a ação do sal de cozinha, presente nesses embutidos, sobre taquizoitas e cistos do parasita. Foram obtidos exsudatos peritoneais (taquizoitas) e macerados de cérebros (cistos) de camundongos previamente inoculados com cepas de Toxoplasma gondii isoladas do material de Erechim. A este inóculo foi acrescentado sal de cozinha refinado, comum, nas concentrações de 2,2%, 2,5% e 3,0% habitualmente usadas no preparo dos embutidos. O tempo de exposição ao sal foi de 24 e 48 horas, 3-5 e 7 dias, a 4ºC, após o qual, camundongos albinos, machos, foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml desses inóculos, padronizados quanto ao número de parasitas. Os resultados mostraram que, nas concentrações de sal a 2,2%, 2,5% e 3,0% e exposições de 24 e 48 horas, todos os camundongos inoculados com taquizoitas mais sal morreram, menos um, provavelmente não infectado, (um sobrevivente em 28 inoculados). Na concentração de 3,0% e exposição durante 3-5 e 7 dias houve 10 sobreviventes em 37 animais inoculados (27%), sendo que com 5 e 7 dias, 7 de 15 camundongos sobreviveram (46,6%). Nos camundongos inoculados com cistos mais sal a 3,0% e exposições de 24, 48 e 72 horas, faltam anotações dos resultados; com exposições de 5 e 7 dias houve 17 sobreviventes e 3 mortos (85%). Camundongos-controles para cada grupo foram inoculados nas mesmas condições, porem sem o sal. A morte destes ocorreu em 100%, sempre, mais cedo do que a dos camundongos-testes. O toxoplasma foi recuperado do exsudato peritoneal e do cérebro dos camundongos recém-mortos e moribundos, mas nunca dos sobreviventes. Estes resultados evidenciam a ação inativante do sal de cozinha sobre o Toxoplasma gondii, na concentração de 3%, durante um mínimo de 3 dias e, possivelmente, explicam a raridade do isolamento do parasita nos embutidos de carne de porco salgada do inquérito de Erechim.

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Entre as cepas de S. typhimurium e S. agona isoladas no período 1971-1987 foram caracterizados os biotipos, colicinotipos e antibiotipos de 734 cepas de S. typhimurium e 631 de S. agona. As 734 cepas de S. typhimurium foram classificadas em 65 biotipos com o predomínio dos biotipos 1a com 28,34%, 1b com 29,84% e 9bi com 18,25%. Com relação a S. agona, o biotipo 1a com 87,16% representou entre nós o clone amplamente disseminado. Foram encontradas freqüências baixas de cepas colicinogênicas, entretanto, a colicinotipia parece ser um bom método quando aplicada ao estudo de amostras homogêneas provenientes de surtos. Acentuada multirresistência aos agentes antimicrobianos, foi observada principalmente entre aquelas cepas de origem humana quase sempre representadas por cepas hospitalares

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De 3.250 fezes diarréicas, recebidas para diagnóstico microbiológico em laboratório clínico particular, no Recife, Brasil, isolaram-se 55 (1,7%) linhagens de Vibrio. O estudo foi realizado entre maio de 1989 e maio de 1991. Para o isolamento de Vibrio, os espécimes fecais foram enriquecidos em água peptonada alcalina suplementada com 2% de NaCl e subcultivados em ágar tiosulfato-citrato-sais biliares-sacarose (TCBS). Das espécies isoladas, V. parahaemolyticus foi a mais freqüente (24 cepas), seguida de V. furnissii (15 cepas), V. cholerae não 01 (6 cepas), V. alginolyticus (4 cepas), V. fluvialis (2 cepas) e Vibrio sp. (1 cepa). Do ponto de vista custo-benefício, a baixa taxa de isolamento de Vibrio levanta dúvidas acerca da utilidade do TCBS na rotina enterobacteriológica dos laboratórios clínicos

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Sorovares de Leptospira interrogans isolados de pacientes hospitalizados na cidade de São Paulo no período de 1986 a 1989, foram identificados pela técnica de absorção de aglutininas no Setor de Leptospirose do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo. Das 18 cepas sorotipadas, 14 foram idênticas ao sorovar copenhageni (sorogrupo Icterohaemorrhagiae), 2 ao canicoia (sorogrupo Canicola), 1 ao castellonis (sorogrupo Ballum) e 1 ao sorogrupo Pomona (sorovar ainda não definido). Os autores ressaltam a freqüência do sorovar copenhageni em 100% das cepas dentro do sorogrupo Icterohaemorrhagiae e sugerem mais estudos sobre os sorovares prevalentes em nosso meio como subsídio à epidemiologia desta zoonose

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Por meio da determinação da CIM (Concentração Inibitória Mínima) e da CFM (Concentração Fungicida Mínima), os autores compararam a sensibilidade de amostras de Candida isoladas de pacientes com câncer, com as de cepas isoladas de pacientes sem câncer, frente à anfotericina B e a nistatina. Os autores não verificaram diferenças significativas entre os dois grupos estudados e discutem o fenômeno da resistência de Candida a antifungicos poliênicos

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S. saprophyticus é freqüentemente isolado de infecções do trato urinário de mulheres jovens e sexualmente ativas. Ao contrário de S. aureus, esta espécie não possui fatores de virulência bem definidos. O objetivo deste estudo é analisar a aderência de S. saprophyticus a células HEp-2 e eritrócitos de carneiro. As amostras foram isoladas a partir da urina de pacientes com infecção urinária. Foram realizados testes de hemaglutinação, aderência a células HEp-2 e a capacidade de carboidratos específicos inibirem as interações entre estes tipos celulares e S. saprophyticus. A maioria das cepas se mostrou hemaglutinante e sensível a inibição da hemaglutinação pela manose (100mM). Foram verificados altos níveis de aderência às células HEp-2. As diferenças em especificidade e nível de aderência do microrganismo a células de HEp-2 e eritrócitos sugerem a participação de diferentes adesinas nos processos de interações celulares.

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Febre Purpúrica Brasileira (FPB) é causada por cepas invasoras de Haemophilus aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius, Hae). Estas cepas invasoras foram diferenciadas de cepas de Hae associadas apenas a conjuntivites (cepas não invasoras) através de marcadores moleculares específicos. Modelo de ratos recém nascidos depletados de complemento foi aplicado ao estudo de cepas de Hae, associadas e não associadas a FPB, com o objetivo de se caracterizar seus potenciais de virulência. Com dose infectante de 10(5) células, as cepas invasoras causaram bacteriemia em 80-100% dos ratos inoculados,.e a magnitude da bacteriemia variou de 10(2,5±0,49) a > 10(4,69) ufc/ml de sangue. Usando a mesma dose infectante as cepas controles não causaram bacteriemia frequente (0 a 50%) e a magnitude variou de 0 a 10(3,69±0,53) ufc/ml de sangue. As doses infectantes capazes de causar bacteriemia em 50% dos ratos inoculados (DB50%) para as cepas invasoras de Hae variaram de < 10³ a 10(4,2) bactérias, enquanto que para as cepas não invasoras, as DB50% variaram de 10(6,2) a > 10(7,3) bactérias. Imunização passiva com antissoros produzidos com cepas invasoras demonstrou que os ratos foram protegidos das bacteriemias causadas pelas cepas homólogas, mas não da infecção causada pela cepa heteróloga. Comparando a bacteriemia causada pelas cepas de Hae com a bacteriemia causada pelo H. influenzae b, cepa Eagan (Hib), foi demonstrado o maior potencial de invasibilidade de Hib. Este modelo animal demonstrou ser útil para esclarecer o maior potencial de virulência das cepas invasoras de Hae.