133 resultados para carga interna


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OBJETIVVO: relacionar a gravidade de lesão cervical diagnosticada por exame citopatológico à contagem de células CD4+ e à carga viral de RNA-HIV em pacientes HIV-soropositivas. MÉTODOS: foram avaliadas retrospectivamente, por meio de revisão de prontuários, 115 pacientes HIV-positivas atendidas em ambulatório de hospital universitário, no período de janeiro de 2002 até abril de 2003. Oitenta e três casos apresentaram diagnóstico de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) ao exame citopatológico, e trinta e dois, exames sem alterações. Todas as pacientes apresentavam contagem de células CD4+ e carga viral à época do exame. Os casos foram distribuídos quanto ao índice de células CD4+ em três grupos: CD4 acima de 500 cel/mm³, entre 200 e 500 cel/mm³ ou abaixo de 200 cel/mm³, e, em outros três grupos, quanto à carga viral de HIV: menor do que 10.000 cópias RNA-HIV/mL, entre 10.000 e 100.000 cópias RNA-HIV/mL ou maior do que 100.000 cópias RNA-HIV/mL. A verificação da hipótese de associação foi realizada por meio do teste exato de Fisher. RESULTADOS: das 83 pacientes com NIC citopatológico, 73% apresentaram contagem de células CD4+ abaixo de 500 células/mm³. Em qualquer das faixas de contagem de células CD4+, mais da metade das pacientes apresentavam NIC I citopatológico. Quanto à carga viral de HIV, 71,7% das pacientes com menor carga viral de HIV apresentaram NIC I, ao passo que 11,3% revelaram NIC III. Já no grupo com maior carga viral (100.000 cópias/mL), em 61,5% do total de pacientes o exame citopatológico foi compatível com NIC I, e 30,8% com NIC III. CONCLUSÃO: houve evidência de associação entre carga viral e NIC (p=0.013), não sendo observado o mesmo em relação à contagem de linfócitos CD4+. A presença de infecção secundária cervicovaginal foi considerada possível fator confundidor.

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OBJETIVOS: verificar se a contagem de linfócitos T CD4+ e a carga viral do HIV têm influência na presença de lesões intra-epiteliais cervicais (SIL). MÉTODOS: estudo transversal, no qual foram selecionadas 134 mulheres HIV-positivas, todas submetidas à biópsia do colo uterino, quantificação da carga viral do HIV e contagem de linfócitos T CD4+. Os valores laboratoriais da quantificação da carga viral e da contagem de linfócitos T CD4+ foram obtidos antes da realização da biópsia, tendo sido estabelecidos cortes para o estudo da carga viral (<400 cópias/mL; 401 a 50.000 cópias/mL; >50.000 cópias/mL) e contagem de linfócitos T CD4+ (<200 células/mm³; 200 a 350 células/mm³; >350 células/mm³). Foram realizados os testes chi2, chi2 de tendência linear, chi2 de Mantel-Haenszel e análise de variância. Estabeleceu-se significância estatística para p<0,05 e intervalo de confiança a 95%. RESULTADOS: não houve tendência de risco para as mulheres HIV-positivas apresentarem SIL com o aumento da carga viral ou diminuição dos linfócitos T CD4+. Comparando-se a carga viral com a presença ou ausência de SIL, estratificada pelo tempo em que foi quantificada, houve diferença significante para valores acima de 400 cópias/mL (OR: 3,17; IC 95%: 1,02-9,93; p=0,048). Nenhuma associação foi encontrada para a contagem de linfócitos T CD4+ com a presença da SIL. CONCLUSÃO: as pacientes com carga viral do HIV maior que 400 cópias/mL, quantificada antes da biópsia do colo uterino, apresentaram chance 3,17 vezes maior de desencadear SIL. A contagem de linfócitos T CD4+ não influenciou no aparecimento da SIL.

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Um dos mais expressivos avanços visando controlar a dispersão da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) ocorreu no contexto da transmissão vertical (TV), reduzindo-a de cifras que chegavam a 40% para menos de 3%. O progresso tecnológico, aliado ao melhor conhecimento fisiopatológico dessa infecção, permitiu elencar as situações e os fatores que elevam as taxas de transmissão perinatal desse vírus, indicando quais as intervenções mais adequadas para o seu controle. Estas situações de maior risco para a TV do HIV-1 podem ser agrupadas em fatores maternos, anexiais, obstétricos, fetais, virais e pós-natais. Dos fatores maternos destaca-se a carga viral, o principal indicador do risco desta forma de transmissão. No entanto, a despeito da relevância da carga viral, ela não é a única variável desta equação, devendo ser lembrado o uso de drogas ilícitas, parceria sexual múltipla com sexo desprotegido, desnutrição, tabagismo, doença materna avançada e falta de adesão ou de acesso aos anti-retrovirais. Dos fatores anexiais apontam-se a corioamniorrexe prolongada, a perda da integridade placentária e a expressão dos receptores secundários no tecido placentário. Entre os fatores obstétricos deve ser lembrado que intervenções invasivas sobre o feto ou câmara amniótica, cardiotocografia interna, tipo de parto e contato do feto/recém-nascido com sangue materno também são importantes elementos a serem controlados. Dos fatores fetais são citados a expressão de receptores secundários para o HIV-1, a suscetibilidade genética, a função reduzida dos linfócitos T-citotóxicos e a prematuridade. Sobre os fatores virais aventa-se que a presença de mutações e cepas indutoras de sincício sejam fatores de risco para a TV. Finalmente, há os fatores pós-natais, representados pela carga viral elevada no leite, baixa concentração de anticorpos neste fluído, mastite clínica e lesões mamilares, que podem ser resumidos no contexto da amamentação natural.

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OBJETIVO: verificar, com o emprego da ultra-sonografia pélvica, a existência de mudanças na genitália interna de meninas com puberdade precoce central submetidas a tratamento com análogo do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). MÉTODOS: a ultra-sonografia pélvica foi realizada em 18 meninas com diagnóstico de puberdade precoce central idiopática, antes e três meses após o inicio do tratamento com análogo de GnRH, para avaliar o impacto da terapia na genitália interna feminina. Foram avaliados os volumes uterino e ovariano, o diâmetro longitudinal do útero, a relação entre os diâmetros longitudinais do corpo e colo uterinos, a relação entre os diâmetros ântero-posteriores do corpo e colo uterinos e o eco endometrial. Para a análise estatística foi aplicado o teste de Shapiro-Willks para verificação da normalidade dos dados. Para os dados em que a normalidade foi satisfeita, foi aplicado o teste t de Student. Para os dados cuja distribuição não foi normal aplicou-se o teste não paramétrico (teste do sinal). RESULTADOS: após o tratamento houve redução estatisticamente significante da média dos volumes uterino (de 5,4 para 3,0 cm³, p<0,001) e ovariano (de 2,2 para 1,1 cm³, p=0,004), da média do diâmetro longitudinal do útero (de 4,2 para 3,4 cm, p=0,001) e da média do eco endometrial (de 1,8 para 0,6 mm, p=0,018). CONCLUSÃO: em meninas com puberdade precoce a ultra-sonografia pélvica é útil para avaliar a eficácia do tratamento com análogo de GnRH. Os principais parâmetros de resposta à terapia são as diminuições dos volumes uterino e ovariano, a redução do diâmetro longitudinal do útero e a atrofia ou ausência do eco endometrial.

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OBJETIVO: identificar a carga microbiana presente em trocartes reprocessáveis usados nas laparoscopias ginecológicas. MÉTODOS: estudo exploratório descritivo. Um total de 57 trocartes, sendo 30 com 10 mm de diâmetro e 27 com 5 mm, foram recolhidos na sala de operação, imediatamente após o ato cirúrgico, e colocados em recipiente esterilizado onde foram adicionados 250 mL de água destilada estéril. Foi feita agitação dos trocartes para desprendimento de partículas e obtenção do lavado a ser analisado. Realizou-se filtração por meio de membrana de celulose 0,22 µm, colocadas, com pinça esterilizada, em placas ágar sangue. Após incubação, foi feita a análise microbiológica para contagem de unidades formadoras de colônias e posterior identificação do micro-organismo, usando-se técnicas laboratoriais padronizadas. RESULTADOS: a carga microbiana foi recuperada em 47,4% dos trocartes analisados. Destes, 45,6% apresentou crescimento de 1 a 100 unidades formadoras de colônias. Foram identificados 14 tipos de micro-organismos, dentre os quais, Staphylococcus coagulase negativo (28%) e Bacillus sp (21%) foram isolados com maior frequência. Identificou-se também Aeromonas hydrophila, Alcaligenes sp, Candida parapsilosis e enterobactérias. CONCLUSÕES: o estudo demonstrou que o desafio microbiano enfrentado pelos operadores responsáveis pela limpeza e esterilização dos trocartes é baixo quando comparado com o desafio imposto pelos indicadores biológicos; no entanto, não se pode inferir que os riscos de complicações infecciosas sejam mínimos para pacientes.

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ResumoOBJETIVOValidar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mamaMÉTODOSO instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadasRESULTADOSO valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento originalCONCLUSÃOA versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites

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Apesar de sua conhecida resistência, os ovinos estão sujeitos as endoparasitoses, sendo este o principal fator limitante para a sua produção em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais. Este trabalho objetiva avaliar a carga parasitária, o perfil hematológico e bioquímico sérico, e o grau Famacha de ovinos sem padrão racial definido infectados e tratados com ivermectina e closantel. O trabalho foi realizado no mês de julho de 2010, numa propriedade rural no município de Mossoró-RN. Foram selecionados 41 animais, os quais foram divididos em três grupos: grupo I- controle (sem tratamento), grupo II- tratado com ivermectina (0,2mg/kg) e Grupo III- tratado com closantel (5mg/kg). As amostras de fezes foram coletadas nos dias 0, 7, 14 e 21, pós-tratamento para análise quantita tiva (OPG) e para análise qualitativa (coprocultura), foram utilizadas amostras dos dias 0, 14 e 21. A primeira coleta de sangue se deu no dia 0, a segunda e a terceira 24 e 72 horas após a primeira, respectivamente, a quarta e a quinta 7 e 14 dias após a primeira, dos quais foram analisados o hemograma, os níveis séricos de proteínas totais, albumina e globulinas, e a relação albumina/globulinas. Foi determinado o grau Famacha de cada animal em todos os momentos de coleta de amostras. O tratamento com closantel foi eficaz no tratamento das helmintoses, principalmente Haemonchus contortus, nos ovinos avaliados. Por outro lado, houve resistência dos parasitas à ivermectina. Os dados de Famacha apresentaram correlação negativa com hematócrito, leucócitos, hemoglobina, albumina, proteínas totais, globulinas e relação albumina/globulinas. O hematócrito apresentou uma correlação forte e positiva com Hemoglobina, Albumina e Proteínas totais. Os tratamentos com closantel e ivermectina não foram responsáveis por alterações consideráveis nos parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados.

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Lycopodiaceae está inserida em Lycopsida, cuja autapomorfia é a presença de folhas microfilas. Foram estudadas 10 espécies, sete delas endêmicas do Brasil: Huperzia christii (Silveira) Holub, H. friburgensis (Nessel) B. Øllg., H. hemleri (Nessel) B. Øllg., H. intermedia Trevis., H. reflexa (Lam.) Trevis. e H. treitubensis (Silveira) B. Øllg., estas terrestres; H. fontinaloides (Spring) Trevis., H. heterocarpon (Fée) Holub, H. hexasticha B. Øllg. & P.G. Windisch e H. quadrifariata (Bory) Rothm., estas epífitas. As características anatômicas encontradas, que podem ser adaptativas ao ambiente com escassez hídrica são a presença de células epidérmicas com paredes anticlinais sinuosas, invaginações na face interna da parede periclinal externa das células epidérmicas e folhas anfiestomáticas. As espécies estudadas foram reunidas em dois grupos, corroborando classificações existentes. Os grupos foram definidos com base nas seguintes características: a filotaxia, se helicoidal ou oposta, a posição das folhas em relação ao caule, se reflexas ou adpressas, e o número de camadas de células do esporângio, se três ou quatro. Foi elaborada uma chave de identificação.

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Neste trabalho estudou-se o efeito da radiação gama na destruição dos microrganismos presentes em filés de frango armazenados sob refrigeração. Um dos possíveis fatores de deterioração da carne de frango é a atividade microbiana. A irradiação é um processo de conservação de alimentos através da eliminação de microrganismos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 5 fatores (períodos de armazenamento) e 5 níveis (doses de radiação), com 3 repetições por tratamento. As amostras de filé de frango foram irradiadas com doses de 0,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0kGy e em seguida armazenadas sob refrigeração (± 5ºC) por 1, 7, 14, 21 e 28 dias. A contagem total dos microrganismos foi realizada por plaqueamento em profundidade em meio de cultivo PCA. As amostras não irradiadas permitiram um acréscimo de dois ciclos logarítmicos na contagem microbiana ao longo dos vinte e oito dias de armazenamento (de 10(5) para 10(7)UFC/g). As amostras irradiadas com dose de 2,0kGy permitiram acréscimo de um ciclo logarítmico durante os vinte e oito dias de armazenamento (de 10³ para 10(4)UFC/g). As doses de radiação de 4,0; 6,0 e 8,0kGy reduziram a população microbiana a níveis de 10²UFC/g no vigésimo primeiro dia e 10¹UFC/g no vigésimo oitavo dia de armazenamento. A irradiação pode ser um processo eficiente para a redução da carga microbiana de filés de frango porque a dose de radiação de 4,0kGy foi suficiente para manter os filés de frango refrigerados com uma população microbiana de 10¹UFC/g até vinte e oito dias de armazenamento.

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O teste de raios X vem sendo empregado em programas de qualidade e como auxiliar nos estudos morfológicos e fisiológicos de sementes de diversas espécies. A arnica (Lychnophora pinaster Mart.) é uma espécie medicinal que apresenta um número elevado de aquênios cheios ou mal formados por ocasião da frutificação, o que dificulta a produção de sementes necessária para o suprimento de uma demanda cada vez maior, pela indústria farmacêutica. Para verificar o efeito do estádio de maturação de aquênios de arnica na qualidade fisiológica das sementes e a eficiência do teste de raios X na separação de sementes mal formadas, foram coletados, no mês de dezembro de 2003, aquênios provenientes de uma população de plantas do município de Itumirim, MG. Na coleta, foram considerados os capítulos cujos aquênios apresentavam o papus interno aderido, estádio menos maduro e com papus interno ausente, aquênios mais maduros já em dispersão. Após a coleta, os aquênios foram submetidos à secagem, pré-limpeza e separados com auxílio de um soprador vertical. Os aquênios foram dispostos em placas de acrílico transparente sobre fita adesiva de dupla face, radiografados e separados em três categorias, de acordo com a morfologia interna visualizada na radiografia em cheios, mal formados e vazios; em seguida foram submetidos ao teste de germinação por um período de 90 dias, em BOD regulada à temperatura alternada de 20-30ºC e fotoperíodo de 12 horas. Foram avaliados o índice de velocidade e a porcentagem final de germinação. Os aquênios remanescentes foram submetidos ao teste de tetrazólio para verificação da sua viabilidade. O teste de raios X na intensidade de 30Kv por 45 segundos é eficiente na separação dos aquênios conforme sua morfologia interna. No estádio de maturação dos capítulos com aquênios sem o papus interno são obtidas sementes de arnica de qualidade fisiológica superior.

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Renegotiation of the public debt in conditions of excessive debt. This paper studies the debt overhang models and maturity management models, and analyses both theoretically and historically the debt renegotiations which the final outcome is a lower public debt burden. From the theoretical view the renegotiation plans can be Pareto improving, both creditors and debtors can be better-off, and the value of the new debt will price the new reputation and debtors' willingness to pay. From the historical point of view, funded debts were the instrument that debtors used to improve reputation.

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This article aims to offer three contributions to the debate on the recent performance of the Brazilian economy. First, it presents approximate quarterly figures for the Brazilian private investment beginning in 1995. Second, it presents estimates of the Brazilian "investment function" which are robust to the presence of structural breaks. Third, it discusses the sensitivity of private investment to increases in the gross aggregate tax rate. Estimates based on national accounting data prior to march 2007 seem to indicate that an increase of 1% of GDP in the tax rate is associated with a reduction of 1% in private investment.