350 resultados para aspertion saupoudrage de glyphosate
Resumo:
Avaliou-se a resistência de dez genótipos de soja (Glycine max) ao herbicida glyphosate. Foi adotado o esquema fatorial 10 x 4, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. O fator A foi composto por dez genótipos de soja, e o B, por quatro doses de glyphosate. A aplicação do herbicida foi realizada no momento em que as plantas de soja apresentavam a segunda folha trifoliolada completamente desenvolvida. Avaliaramse os caracteres: intoxicação das plantas, número de nós da haste principal, altura das plantas e massa seca das plantas. Na avaliação da intoxicação de plantas, tanto aos quatro dias após a aplicação (DAA) do herbicida quanto aos 28 DAA, os genótipos convencionais apresentaram médias superiores estatisticamente em comparação com genótipos resistentes ao glyphosate (RR). Verificou-se que, nas avaliações realizadas ao 0 DAA ou aos 28 DAA sob 0,0 g e.a. ha¹, as respostas dos genótipos foram diferentes em todos os caracteres avaliados, com exceção do número de nós aos 28 DAA. Essas diferenças podem ser atribuídas aos efeitos fisiológicos e ambientais ou a características do próprio material. Nas demais doses, os genótipos RR comportaram-se de maneira desejável em detrimento dos genótipos convencionais. Ao considerar todos os caracteres avaliados, pode-se afirmar que Valiosa RR, BCR945G110, BCR945G114, BCR892G132, BCR892G140, BCR1067G210, BCR1070G244 e M-SOY 8008RR comportaram-se de forma semelhante quanto à resistência ao glyphosate quando submetidos até a dose de 2.160 g e.a. ha-1 .
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Objetivou-se avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso (Jatropha curcas) em casa de vegetação. Para simulação da deriva de glyphosate, utilizaram-se as seguintes doses: 0,0; 1,4; 2,8; 5,6; 11,3; 22,5; 45,0; 90,0; 180,0; e 360,0 g ha-1 de glyphosate, distribuídas em blocos casualizados, com quatro repetições. O glyphosate foi aplicado 51 dias após a semeadura, quando as plantas de pinhão-manso apresentavam entre 16 e 18 folhas completamente desenvolvidas e altura média de 45 cm. As aplicações das doses foram feitas com pulverizador costal pressurizado a CO 2, regulado para proporcionar 200 L ha-1. Os resultados indicam que a altura, o diâmetro do caule, a área foliar, bem como a massa seca de folha, caule e raiz das plantas de pinhão-manso, apresentaram reduções após a simulação da deriva de glyphosate, em relação à testemunha. Dessa forma, pode-se concluir que o desenvolvimento inicial das plantas de pinhão-manso foi influenciado pela deriva simulada de glyphosate; a deriva de doses superiores a 45,0 g ha-1 pode ser severamente prejudicial às plantas no período de 41 dias após a aplicação.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito do glyphosate, em aplicação sequencial, e da sua interação com endossulfan + tebuconazole na colonização micorrízica, na nodulação e nos teores de fósforo e nitrogênio foliar em plantas de soja. O experimento foi conduzido a campo em Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico, no ano agrícola de 2007/08. Foram avaliados dez tratamentos em em esquema de parcelas subdivididas, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito da aplicação ou não da mistura de inseticida (endossulfan) + fungicida (tebuconazole) e, nas subparcelas, o efeito dos métodos de controle de plantas daninhas (testemunha não capinada, testemunha capinada, aplicação única de glyphosate, aplicação sequencial de glyphosate e aplicação única de fomesafen + fluazifop-p-butil). A matéria seca de nódulos (MSN) e da parte aérea (MSPA), o número de nódulos (NN), a colonização micorrízica e os teores de N e P foliar foram avaliados quando as plantas de soja atingiram o estádio R2. O glyphosate e fomesafen + fluazifop-p-butil não reduziram a MSN de plantas de soja, exceto na presença de endossulfan + tebuconazole. O glyphosate em aplicação sequencial, na ausência de endossulfan + tebuconazole, reduziu o NN das plantas de soja em relação às plantas tratadas com inseticida + fungicida. A mistura fomesafen + fluazifop-p-butil e o glyphosate em aplicação sequencial afetaram negativamente os teores de N foliar em relação à testemunha capinada na ausência de endossulfan + tebuconazole, enquanto que na presença dessa mistura não se observou efeito. O glyphosate não afetou a colonização micorrízica em soja tratada ou não com a mistura endossulfan + tebuconazole. Já a mistura de fomesafen + fluazifop-p-butil estimulou a colonização micorrízica na ausência da mistura endossulfan + tebuconazole. O glyphosate, em aplicação sequencial, não afetou a colonização micorrízica e a nodulação da da soja.
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O Tifton 85 é uma forrageira de alto valor nutritivo, recomendada para pastejo, fenação e silagem, podendo ser considerada uma espécie daninha, principalmente em áreas de cultivos agrícolas e produção de sementes de outras forrageiras, devido a sua fácil propagação e seu rápido desenvolvimento. Este experimento foi proposto com o objetivo de avaliar a tolerância de plantas de Tifton 85 a doses crescentes de glyphosate em duas épocas diferentes. O experimento foi conduzido em vasos de polietileno com capacidade de 10 L, em delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema fatorial 2 x 8, sendo duas épocas de aplicação (inverno e verão) e oito doses de glyphosate (0, 270, 540, 1.080, 2.160, 3.240, 4.320 e 5.400 g ha-1), com quatro repetições. Para cada época de aplicação, o controle das plantas de Tifton 85 foi feito aos 15, 30 e 60 DAA (dias após aplicação). Obteve-se controle superior a 90% de Tifton 85 a partir de 2.636,72 g ha-1 de glyphosate em aplicação realizada no inverno e de 3.607,03 g ha-1 em aplicação no verão. Os resultados evidenciaram a alta tolerância do Tifton 85 ao glyphosate e o maior controle das plantas expostas a esse herbicida em épocas mais frias do ano (inverno), quando em comparação com as plantas expostas ao herbicida no verão.
Resumo:
Após sucessivos anos, aplicações do herbicida glyphosate em pomares de citros no Estado de São Paulo selecionaram biótipos resistentes de Conyza bonariensis e C. canadensis. Na ocorrência de plantas daninhas resistentes em uma área agrícola, tornam-se necessárias mudanças nas práticas de manejo para obtenção de adequado controle das populações resistentes, bem como para a redução da pressão de seleção sobre outras espécies. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar herbicidas alternativos para controle de biótipos de Conyza spp. resistentes ao herbicida glyphosate, com aplicações em diferentes estádios fenológicos da planta daninha. Três experimentos foram conduzidos em campo, em pomares de citros em formação, sobre plantas de buva em estádio fenológico de dez folhas e no pré-florescimento. Para plantas no estádio de dez folhas, controle satisfatório foi obtido com aplicações de glyphosate + bromacil + diuron (1.440 + 1.200 + 1.200 g ha-1), glyphosate + atrazina (1.440 + 1.500 g ha-1) e glyphosate + diuron (1.440 + 1.500 g ha-1). Quando em estádio de pré-florescimento de Conyza spp., a aplicação do herbicida amônio-glufosinato, na dose de 400 g ha-1, isolado ou associado a MSMA, bromacil+diuron, metsulfuron, carfentrazone e paraquat, foi a alternativa viável para controle dos biótipos resistentes ao glyphosate.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência fotossintética e o uso da água por plantas de clones de eucalipto submetidas ao herbicida glyphosate. O experimento foi realizado em esquema fatorial 4 x 5, com quatro clones de eucalipto (57, 386, 1203 e 1213) e quatro doses de glyphosate (43,2; 86,2; 129,6; e 172,8 g ha-1) e uma testemunha sem herbicida, considerada dose zero, com quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação do herbicida (DAA) foi avaliada a intoxicação das plantas, e aos 7 e 21 DAA, o fluxo de gases pelos estômatos (U - mmol s-1), a atividade fotossintética (A - mmol m-2 s-1), a condutância estomática (Gs - mol m-1 s-1), a transpiração (E - mol H2O m-2 s-1) e a eficiência do uso da água (QUE - mol CO2 mol H2O-1). Aos 50 DAA, as plantas de eucalipto foram coletadas e colocadas em estufa de ventilação forçada a 70 ºC até atingirem massa constante. Aos 21 DAA, o clone 1203 comportou-se como mais sensível ao herbicida. Não houve diferença entre clones para as variáveis fisiológicas avaliadas. Aos 21 DAA constatou-se que, com o incremento da dose de glyphosate, houve redução na condutância estomática, na taxa de fluxo de gases pelos estômatos, na taxa fotossintética e na eficiência do uso da água. Plantas dos clones 1213 e 1203 apresentaram maior acúmulo de massa seca. O aumento da dose do glyphosate promoveu menor acúmulo de massa seca das plantas de eucalipto. O glyphosate afetou negativamente o crescimento e a eficiência fotossintética e de uso da água dos clones estudados.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o grau de tolerância dos genótipos diploides e tetraploides de L. multiflorum (azevém) ao herbicida glyphosate. Para isso, foram instalados quatro experimentos, sendo um para cada estádio fenológico do azevém (duas folhas, quatro perfilhos, pré-florescimento e formação de grãos). Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com arranjo fatorial 2 x 6 (dois genótipos e seis doses do herbicida glyphosate: 240, 480, 960, 1.920, 3.840 e 7.680 g e.a. ha-1) e uma testemunha sem aplicação de glyphosate, com quatro repetições. Os parâmetros analisados foram porcentagem de controle e fitomassa seca da parte aérea das plantas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e, em seguida, ajustados para modelo de curva de dose-resposta do tipo logística, sendo desses modelos calculados valores de controle correspondentes a 50, 80, 90 e 99%. Os genótipos de azevém diploide apresentaram suscetibilidade diferencial ao herbicida glyphosate, sendo o genótipo tetraploide mais tolerante ao herbicida que o diploide. O grau diferencial de tolerância, medido pelo fator de tolerância diferencial entre os genótipos, foi de 1,6 vez a dose de glyphosate no genótipo tetraploide em relação ao diploide. Os estádios fenológicos de desenvolvimento das plantas de ambos os genótipos afetaram o grau de tolerância ao glyphosate. A variável fitomassa seca das plantas apresentou a mesma tendência diferencial entre os genótipos diploides e tetraploides que o parâmetro porcentagem visual de controle.
Resumo:
Dois experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a eficácia do herbicida glyphosate sobre plantas de Digitaria insularis quando soluções de ureia (U; 5 g L-1), sulfato de amônio (SA; 15 g L-1) ou U+SA (2,5 + 7,5 g L-1) foram utilizadas como veículo de pulverização. Aos 28 dias após aplicação, de acordo com as curvas de dose-resposta (primeiro experimento), foram necessários 409 g ha-1 de glyphosate para atingir 50% de controle da planta daninha (C50) quando água sem adjuvantes foi usada como veículo de pulverização. Para obtenção dos mesmos 50% de controle, as doses de glyphosate foram reduzidas para 373, 208 e 189 g ha-1; quando o herbicida foi pulverizado utilizando solução de U, SA ou U+SA, respectivamente. A redução na dose oriunda da combinação de glyphosate e U+SA também foi observada para controles de 80% (C80). No segundo experimento, a adição de U+SA à calda elevou o controle obtido com a menor dose de glyphosate (360 g ha-1), igualando-o à aplicação da maior dose (720 g ha-1) sem adjuvantes. Esses resultados evidenciam efeito complementar de U e SA em elevar a eficácia do glyphosate para controle de D. insularis.
Resumo:
Avaliaram-se, neste trabalho, os efeitos do glyphosate sobre o crescimento de três cultivares de café arábica. Utilizou-se o esquema fatorial (3 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por três cultivares de café: Catucaí Amarelo (2 SL), Oeiras (MG-6851) e Topázio (MG-1190) e cinco doses de glyphosate (0; 57,6; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha-1). O herbicida foi aplicado quando as plantas de café se apresentavam com 21 pares de folhas e de forma que não atingisse o terço superior delas. Aos 45 e 120 dias após a aplicação do glyphosate (DAA), avaliaram-se os incrementos na altura, na área foliar, no diâmetro do caule, no número de folhas e nos ramos plagiotrópicos, sendo eles mensurados inicialmente no dia da aplicação do herbicida; aos 10, 45 e 120 DAA, avaliou-se a porcentagem de intoxicação das plantas. A massa da matéria seca de folhas, raízes e caule, a densidade e o comprimento radicular foram avaliados aos 120 DAA. Os sintomas de intoxicação das plantas de café causados pelo glyphosate foram semelhantes nos diferentes cultivares, sendo caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar. Os incrementos no número de folhas e ramos plagiotrópicos e no diâmetro do caule, independentemente do cultivar, não foram alterados pelo glyphosate. O cultivar Topázio foi o mais sensível ao glyphosate quanto a acúmulo de área foliar, de massa de matéria seca e densidade radicular.
Resumo:
No controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura da soja RR®; misturas de latifolicidas com o glyphosate têm sido utilizadas principalmente para melhorar a eficácia sobre espécies de difícil controle, a fim de se obter controle residual ou prevenir o surgimento de resistência. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a eficácia de glyphosate isolado ou em mistura com latifolicidas para o controle de Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia, em dois estádios de desenvolvimento (1 a 3 folhas e 4 a 6 folhas). Para isso, foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação, com glyphosate nas doses de 480 e 960 g e.a. ha-1; isolado ou combinado com os latifolicidas cloransulammethyl (30,24 g ha-1 ), chlorimuronethyl (12,5 g ha-1 ), imazethapyr (80 g ha-1), fomesafen (62,5 g ha-1 ), lactofen (72,0 g ha-1), flumiclorac-pentyl (30,0 g ha-1 ) e bentazon (480 g ha-1), em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Em ambas as espécies, a utilização da dose de 960 g e.a. ha-1 do glyphosate dispensa a necessidade de misturas com outros herbicidas quando os tratamentos são aplicados no estádio de 1-3 folhas. Para aplicações realizadas em E. heterophylla no estádio de 4-6 folhas, aumentos da eficácia de controle em relação ao glyphosate aplicado isoladamente a 480 g e.a. ha-1 foram observados com as misturas com inibidores de protox. Para I. grandifolia em estádio de 4-6 folhas, os herbicidas fomesafen e flumicloracpentyl reduziram a eficácia de controle quando adicionados ao glyphosate a 480 g e.a. ha-1. Já as misturas contendo glyphosate a 960 g e.a. ha-1 proporcionaram incrementos da eficácia de controle. De forma geral, o controle das espécies E. heterophylla e I. grandifolia foi melhor quando os tratamentos foram aplicados no estádio de 1-3 folhas tanto pelo glyphosate (480 e 960 e.a. g ha-1) isolado como em mistura com os demais herbicidas.
Resumo:
O aumento da área cultivada de soja resistente ao glyphosate (RR) no Brasil é resultado do benefício dessa tecnologia no manejo de plantas daninhas. No entanto, a expansão da área de soja RR aumentou significativamente o uso de glyphosate e consequentemente, em alguns casos, têm sido observados sintomas de injúrias na soja RR conhecidos como yellow flashing ou amarelecimento das folhas superiores. Nesse sentido, dois experimentos, em diferentes anos, foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro teve o objetivo de avaliar a influência do glyphosate na soja RR nas variáveis fotossintéticas, nos parâmetros de nodulação e na biomassa seca da parte aérea e raiz, realizando-se a comparação entre os tratamentos BRS 242 RR sem glyphosate, BRS 242 RR + glyphosate e a isolinha parental não-RR cv. Embrapa 58, submetidas a uma dose de glyphosate de 1.200 g e.a. ha-1; aplicada no estádio V4. O segundo experimento foi conduzido visando reavaliar as variáveis fotossintéticas, de produção de biomassa e nodulação afetadas na soja RR pelo glyphosate no primeiro experimento. Entretanto, no segundo experimento foi avaliada a utilização de diversas modalidades de aplicação de aminoácidos (a.a.), sendo os diferentes tratamentos (sem a.a.; tratamento de semente com a.a; tratamento de semente com a.a. + aplicação foliar de a.a.; sem tratamento de sementes com a.a; e com aplicação foliar de a.a) combinados com diferentes doses de glyphosate (1.200 e 2.400 g e.a. ha-1), objetivando uma provável recuperação das plantas de soja com sua utilização exógena. Em ambos os experimentos, as variáveis fotossintéticas, os parâmetros de nodulação e biomassa seca da parte aérea e raiz foram afetados pela aplicação do glyphosate, porém o segundo experimento evidenciou, de modo geral, que o uso de aminoácidos via tratamento de sementes associado com aplicação foliar pode ser uma estratégia para prevenir os efeitos indesejáveis desse herbicida na cultura da soja RR.
Resumo:
Objetivou-se neste estudo avaliar a tensão superficial estática, o pH e a produção da espuma de misturas em tanque de glyphosate + chlorimuron-ethyl, associadas ou não com adjuvantes. Dois trabalhos foram realizados, sendo a primeira etapa desenvolvida em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e 20 repetições, representados por soluções dos herbicidas glyphosate (540,0 g e.a. ha-1) e chlorimuron-ethyl (7,5 g ha-1), isolados e em mistura em tanque nas formulações: Polaris®; Roundup Ready®; Classic®; Polaris® + Classic®; Roundup Ready® + Classic® e testemunha (água). Na segunda etapa foram estudados em DIC 70 tratamentos e 20 repetições, em fatorial 2 x 5 x 7, constituído por duas misturas de glyphosate com chlorimuron-ethyl (Polaris® + Classic® e Roundup Ready ® + Classic®), cinco adjuvantes (Joint Oil®; Nimbus®; Assist®; Natur' Oil® e Agr' Óleo®) e sete doses dos adjuvantes (0,000; 0,031; 0,062; 0,125; 0,250; 0,500 e 1,000% de v/v). As soluções de Polaris® e Roundup Ready®; isoladas ou em misturas com Classic®; caracterizaram-se por tensões superficiais estáticas de 43,2 e 35,9 mN m-1 e pH médios em torno de 4,5 a 4,6, respectivamente. As misturas de Polaris®+Classic®; Roundup Ready®+Classic® e Classic® apresentaram a maior quantidade e persistência da espuma ao longo do tempo, quando comparadas às formulações de Polaris® e Roundup Ready®. Os adjuvantes promoveram redução da tensão superficial quando associados às misturas de Polaris® + Classic® e Roundup Ready® + Classic®; caracterizando-se em termos de eficiência pela ordem decrescente: Nimbus® (36,5% e 25,8%) < Joint Oil® (32,2% e 25,2%) < Agr' Oil® (21,2% e 13,4%) < Natur' Oil® (17,4% e 10,6%) < Assist® (8,5% e 10,6%). Os adjuvantes promoveram redução da quantidade e persistência da espuma das misturas de Polaris® + Classic® e Roundup Ready® + Classic®; com pequenas variações dos níveis médios de pH das soluções inferiores a 0,5.
Resumo:
Objetivou-se com estse trabalho avaliar o controle químico de diferentes populações de capim-amargoso (Digitaria insularis) pelo herbicida glyphosate por meio de curva de dose-resposta, além de propor tratamentos alternativos para as populações mais tolerantes. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 9. As sementes de capim-amargoso foram coletadas em cinco locais: área de produção de grãos da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da UNESP, Jaboticabal (SP); área de produção comercial de grãos, localizada nos municípios de Campo Florido-MG e Rio Verde-GO; pomar de laranja, localizado no município de Matão (SP); e área não agrícola sem histórico da aplicação de glyphosate (Jaboticabal-SP). O glyphosate (0D, 1/4D, 1/2D, D, 2D, 4D e 8D, em que D é a dose recomendada de 1,5 kg ha-1 de equivalente ácido) e as suas associações [glyphosate + fluazifop-p-butil (1,5 + 0,25 kg ha-1) e glyphosate (1,5 kg ha-1) com sequencial de diuron + paraquat (0,20 + 0,40 kg ha-1 + 0,2% de surfatante)] foram pulverizados em plantas de sete a oito perfilhos e altura média de 20 cm. As populações de capim-amargoso de Campo Florido e Rio Verde foram consideradas suscetíveis; as de Jaboticabal e Matão, tolerantes; e a da área não agrícola, de sensibilidade intermediária. A associação de glyphosate ao fluazifop ou a sua aplicação com sequencial de diuron + paraquat foram eficazes no controle das populações mais tolerantes de capim-amargoso.
Resumo:
A prática de associar herbicidas residuais no momento da dessecação tem ganhado destaque em razão da possibilidade de mitigar problemas decorrentes da resistência de plantas daninhas a herbicidas. Objetivou-se com este trabalho determinar a persistência do herbicida residual imazaquin, associado com os herbicidas dessecantes glyphosate ou paraquat em plantio direto. O trabalho foi realizado em campo e em câmara de crescimento, sob Argissolo Vermelho distrófico típico, contendo 28% de argila. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram aplicados os herbicidas paraquat (600 g ha-1) ou glyphosate (720 g ha-1); e nas subparcelas, o herbicida residual imazaquin (300 g ha-1) associado ou aplicado sequencialmente aos herbicidas dessecantes, além de uma testemunha contendo apenas herbicida glyphosate, sem aplicação do herbicida residual. A persistência do imazaquin é maior na presença do glyphosate do que na do paraquat. Não há diferença entre aplicação simultânea e sequencial dos herbicidas dessecantes e residuais.