306 resultados para Teste de função respiratória Avaliação
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar algumas propriedades fsicas e mecnicas da madeira de Eucalyptus urophylla S.T. Blake "Eucalipto" (Myrtaceae), Melia azedarach L. "Cinamomo" (Meliaceae), Lophantera lactescens Ducke, "lanterneira" (Malpighiaceae), Pinus elliottii Engelm. "Pinus" (Pinaceae) e Inga marginata Wild "Inga" (Mimosaceae), submetidas ao processo de degradao em razo da exposio intemprie no perodo de 12 meses, as madeiras foram colocadas em dois ambientes com caractersticas edafoclimticas diferenciadas, isto , foram montados dois campos de apodrecimento, sendo um dentro de uma mata secundria e outro a cu aberto, em um pasto formado por gramneas rasteiras. Na avaliação, adotou-se um ndice de deteriorao mdio, para expressar a degradao causada pelos fatores biticos, nos corpos-de-prova oriundos de toras expostas nos respectivos ambientes. As determinaes da densidade aparente, bem como da resistncia flexo (mdulo de elasticidade (MOE) e ruptura (MOR)) e compresso paralela s fibras da madeira, foram realizadas antes e depois da exposio intemprie. Os resultados indicaram que ocorreram redues diferenciadas nas propriedades avaliadas. As diminuies significativas da densidade ocorreram somente nos corpos-de-prova oriundos das madeiras expostas dentro da mata, bem como as redues nos mdulos de elasticidade e ruptura foram mais acentuadas nas madeiras procedentes desse ambiente. A resistncia compresso da madeira apresentou-se com redues maiores, tambm nesse ambiente.
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O objetivo deste estudo foi avaliar as funes de Weibull e Hiperblica quanto capacidade de descrio da estrutura diamtrica de povoamentos de eucalipto submetidos a desbaste. As funes com quatro e trs parmetros foram ajustadas a dados de 48 parcelas permanentes instaladas em um povoamento desbastado de um clone hbrido de eucalipto (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), localizado na regio Nordeste do Estado da Bahia. Essas parcelas foram mensuradas em 10 ocasies, a partir de 27 meses de idade. Foi avaliado, tambm, o ajuste da função Weibull de dois parmetros por aproximao linear. A aderncia foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Tambm, foram comparadas as somas de quadrados dos resduos (SQR), dos diferentes ajustamentos. Todas as funes apresentaram aderncia aos dados (P>0,01). A função hiperblica apresentou menor soma de quadrados de resduos e menores valores para o teste de aderncia. A função Weibull, quando ajustada por aproximao linear, apresentou os maiores valores de soma de quadrado de resduos e de significncia no teste de aderncia. Foi comprovada a ineficincia do ajuste da função Weibull por aproximao linear.
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Este estudo teve por objetivo avaliar a seleo de rvores competidoras com base em uma parcela circular com raio de 6 m e dimetro das rvores superior ou igual a 5 cm, no uso do fator de rea basal igual a 1, de acordo com o mtodo de Bitterlich, e na disputa por espao e luz observados em campo. Para isso, fez-se a seleo dos fustes competidores ao redor de 24 rvores objeto, escolhidas em função de sua importncia, no que concerne ao estoque de carbono e ao valor de seus produtos madeireiros e no madeireiros. Aps as anlises, observou-se, pelo teste L&O, que ambos os mtodos avaliados apresentaram baixa correlao em uma classe de dimetro. Isso indica que a seleo dos competidores precisa ser mais estudada.
Avaliação de risco produo de frango de corte do Estado de So Paulo em função da temperatura ambiente
Resumo:
As perdas produtivas na avicultura de corte, provenientes de climas com temperaturas dirias elevadas, so potencialmente de grande magnitude, pois abrangem perdas diretas e indiretas. Esta pesquisa teve a finalidade de apontar os municpios localizados onde h mais risco de temperaturas extremas dirias. Os dados histricos meteorolgicos de temperaturas dirias, mximas e mnimas, fornecidos pelo CEPAGRI-UNICAMP, foram adaptados para anlise estatstica, descritiva e exploratria. As temperaturas dirias foram categorizadas em forma binria, estimando-se probabilidades condicionais (riscos) por meio das frequncias relativas, obtidas em tabelas de contingncia. Utilizando o software Minitab 15, foi realizada anlise descritiva, anlise de risco e, por fim, avaliação de associao. Este trabalho apontou que os municpios da regio oeste do Estado de So Paulo foram os mais suscetveis a apresentarem perda na produo avcola devido s temperaturas ambientais, sendo recomendado maior cuidado com o excesso de calor nos alojamentos das granjas. Tambm foi constatado que os valores mdios e medianos das temperaturas mnimas so bons preditores do risco, devido alta associao entre o risco e essas variveis.
Resumo:
As alteraes da função pulmonar nos pacientes submetidos a cirurgias com auxlio da Circulao Extracorprea (CEC) tm sido relatadas na literatura. O objetivo do presente estudo foi analisar a função pulmonar de um grupo de pacientes submetidos a cirurgia de revascularizao do miocrdio sem o uso da CEC. Foram estudados de maneira prospectiva 23 pacientes portadores de insuficincia coronariana e submetidos a cirurgia de revascularizao do miocrdio sem CEC. A idade variou de 36 a 69 anos, sendo 16 pacientes do sexo masculino e sete do sexo feminino. A avaliação da função pulmonar foi feita atravs de espirometria e prova alvolo-respiratória, realizadas no perodo pr-operatrio, no quarto dia (PO4) e no dcimo dia (PO10> ps-operatrio. A anlise dos dados revelou reduo da Capacidade Vital (CV) em 37,84% (p<0,01) no PO4 em comparao aos valores pr-operatrios, persistindo esta reduo no PO10 porm em menor magnitude 26,85% (p<0,01). A Capacidade Vital Forada (CVF) tambm apresentou diminuio no PO4 em mdia 38,37% (p<0,01) em relao aos valores de pr e no PO10 houve melhora, permanecendo diminuio de 28,80% (p<0,01). O Volume Expiratrio Forado no primeiro segundo (VEF1 e o Fluxo Expiratrio Forado entre 25 e 75% da CVF (FEF25-75) estiveram diminudos no P0(4) em 36,88% (p<0,01) e 30,47% (p<0,01) respectivamente e no PO10 havia diminuio de 29,29% (p<0,01) para o VEF1, e 27,61 % (p<0,01) para o FEF25-75. As relaes VEF1/CVF e FEF25-75/CVF no mostraram alteraes significantes. A Ventilao Voluntria Mxima (VVM) mostrou-se diminuda no PO4 em mdia de 37,4% (p<0,0l) em relao ao pr e no PO10 26,22% (p<0,0l). A Gasometria em ar ambiente mostrou haver reduo da presso parcial do Oxignio (PaO2) no PO4 em mdia de 12,92% (p<0,01), permanecendo at o PO10 a mdia de 10,80% (p<0,01) de reduo em relao ao pr. A presso parcial do Gs Carbnico (PaCO2) apresentou reduo mdia de 5,22% (p<0,05) no PO4 e havia ainda reduo no PO10 em mdia de 0,51 % (no significante). O clculo do "shunt" (Q,/Q) mostrou haver aumento em mdia de 69,03% (p<0,0l) no PO4 e de 58,73% (p<0,0l) no PO10. Concluiu-se que todos os pacientes apresentaram no PO4 diminuio dos valores obtidos na espirometria (CV, CVF, VEF1 FEF25-75 ,VVM) e nas medidas dos gases (PaO2 e PaCO2 e aumento do "shunt" calculado. No PO10 houve recuperao da CV, CVF, VEFI, VVM e PaCO2. No PO10 em relao ao pr-operatrio persistiam ainda alteraes da CY, CVF, VEF1, FEF25-75, VVM, PaO2 e "shunt".
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Objetivo: avaliar o risco de parto prematuro em gestantes com antecedentes de parto pr-termo espontneo por meio do teste da fibronectina fetal e da medida do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal. Mtodos: foram relacionadas 107 gestantes na 24, 28 e 32 semana de gestao para realizao do teste da fibronectina fetal no contedo crvico- vaginal. No mesmo perodo, o comprimento do colo uterino foi medido, entre o orifcio interno e externo, pela ultra-sonografia transvaginal. Consideramos o colo curto quando a medida da crvice foi menor ou igual ao ponto de corte estabelecido pela curva ROC ("receiver-operating characteristic") para predio do parto prematuro. Comparamos o resultado dos exames com a ocorrncia do parto antes de 34 e 37 semanas de gestao. Resultados: a incidncia do parto prematuro foi de 37,4% (40/107). O melhor ponto de corte do comprimento do colo uterino indicado pela curva ROC para maximizar sensibilidade e especificidade foi 30 mm para 24 e 28 semanas de gestao e 25 mm para 32 semanas. O teste positivo da fibronectina fetal teve um risco relativo (RR) significante apenas na 28 semana (RR: 1,77; intervalo de confiana (IC) 95%: 1,10-2,84) para a ocorrncia do parto antes de 37 semanas. O colo curto mostrou um RR significativo para ocorrncia do parto antes de 37 semanas, na 24, 28 e 32 semana. O RR foi mais elevado quando o colo curto esteve presente na 24 semana para ocorrncia do parto antes de 34 semanas (RR: 4,42; IC 95%: 1,25-15,56). Concluso: em pacientes com antecedentes de prematuridade espontnea, a medida do comprimento do colo uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal melhor que o teste da fibronectina fetal para avaliar o risco de parto prematuro.
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Objetivo: avaliar a reserva ovariana por meio da dosagem do FSH no 3 dia do ciclo menstrual, comparando-o com o teste do clomifeno, e correlacionar os resultados com a resposta ovariana hiperestimulao controlada com gonadotrofinas para a fertilizao in vitro. Mtodos: foram selecionadas 49 pacientes com idade superior a 30 anos que apresentavam quadro clnico de infertilidade h pelo menos 1 ano. Foi realizada avaliação da reserva ovariana destas pacientes pelo teste do citrato de clomifeno. Posteriormente, 26 das 49 pacientes foram submetidas hiperestimulao ovariana controlada com gonadotrofinas. Destas 26 pacientes, 18 tiveram boa resposta hiperestimulao ovariana e 8, m resposta. Foram calculadas as mdias e os desvios-padro referentes aos valores do FSH do 3 dia, do 10 dia e do somatrio de ambos, no grupo das pacientes que responderam favoravelmente estimulao ovariana. Posteriormente foi realizada a correlao dos valores obtidos com a resposta ovariana aps a estimulao dos ovrios com gonadotrofinas. Resultados: empregando-se a dosagem do FSH no 10 dia (mdia somada a 2 desvios-padro) com valor >16,1 UI/mL para predizer a m resposta ovariana ao teste do clomifeno, observaram-se sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo de 50, 100, 100 e 81,8%, respectivamente. Considerando-se o teste do clomifeno positivo quando o valor do somatrio das dosagens do FSH do 3 e do 10 dia somado a dois desvios-padro foi > 22,6 UI/mL, obtiveram-se sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 85,7% . O uso da dosagem nica do FSH no 3 dia do ciclo acima de 10 UI/mL para predizer a m resposta ovariana mostrou sensibilidade de 87%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 94,7%. Concluso: no presente estudo, a dosagem nica do FSH no 3 dia do ciclo apresentou maior sensibilidade quando comparada ao teste do clomifeno para a avaliação da reserva ovariana.
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Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a fora da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinncia urinria de esforo, no menacme e na ps-menopausa. Mtodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinncia urinria de esforo (IUE) e 14 continentes, e 30 estavam na ps-menopausa, das quais 15 com e 15 sem IUE. Todas as incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'gua e ao teste de esforo com bexiga vazia. A mobilidade do colo vesical foi avaliada pelo teste do cotonete e por ultra-sonografia e, para estudo da função da musculatura perineal, foram utilizados a palpao digital e cones vaginais. Resultados: a posio do colo vesical nas mulheres com incontinncia urinria de esforo (grupos A e C), tanto pela ultra-sonografia quanto pelo teste do cotonete, foi mais baixa, sendo --11,8 cm no grupo A e --12,5 cm no grupo C, do que as mulheres continentes, nas quais o colo encontrava-se, em mdia, a +4,4 cm no grupo B e +2,3 cm no grupo D. Quanto mobilidade do colo vesical, avaliada pela ultra-sonografia e pelo teste do cotonete, no houve diferena significativa entre os grupos continentes no menacme (9,1 cm) e na ps-menopausa (9,5 cm). Tambm no houve diferena significativa entre os dois grupos incontinentes entre si (17,1 cm para o grupo A e 16,6 cm para o C). No entanto, a mobilidade foi significativamente maior nos grupos com incontinncia urinria de esforo (A e C) do que nos grupos continentes (B e D) Verificamos que, quanto avaliação da musculatura do assoalho plvico, o teste realizado com cones vaginais e a avaliação funcional do assoalho plvico mostraram ndice 4 no grupo B e 3,4 no grupo D, indicando maior fora muscular nas mulheres continentes, quando comparadas s incontinentes (2,9 e 2,3, respectivamente no menacme e na ps-menopausa). Concluso: a mobilidade do colo vesical, avaliada por meio do teste do cotonete e da ultra-sonografia, maior nas mulheres incontinentes, independente do estado menopausal. A avaliação do assoalho plvico pela palpao digital e pelos cones vaginais mostrou que a função muscular menos eficiente nas mulheres incontinentes.
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OBJETIVO: identificar a correlao entre os nveis sricos de leptina e os nveis de estradiol e do hormnio folculo-estimulante (FSH) em mulheres com supresso da função hipofisria, e suas possveis interferncias no eixo reprodutivo. MTODOS: estudamos prospectivamente 64 pacientes submetidas hiperestimulao ovariana controlada com FSH recombinante para tratamento pela tcnica de reproduo assistida, devido a fator masculino ou tubrio, e 20 pacientes em uso de valerato de estradiol, para preparo endometrial, em tratamento de doao de vulos, por falha de resposta ovariana em ciclo prvio. Todas as pacientes utilizaram anlogo de GnRH no incio do tratamento, de forma a obter a supresso da função hipofisria. Para a anlise estatstica dos resultados, foram utilizados os testes chi2, t de Student e correlao de Pearson, quando adequado. Os resultados foram considerados significativos quando p<0,05. RESULTADOS: observamos que os nveis de leptina correlacionaram-se com o ndice de massa corprea, embora no tenham influenciado a taxa de crescimento desses hormnios. Identificamos correlao positiva entre os nveis mdios de estradiol e leptina em ambos os grupos, com os nveis desta passando de 10,42 ng/mL para 15,68 ng/mL no grupo FSH e de 11,09 ng/mL para 14,5 ng/mL no grupo estradiol, com a elevao dos nveis de estradiol. As taxas de crescimento da leptina foram mais altas nas mulheres que apresentaram nveis mais elevados de estradiol srico, isto , que tiveram ciclos induzidos com FSH recombinante, do que nas que usaram valerato de estradiol (159,6058,01 e 136,7334,17, respectivamente). CONCLUSES: podemos concluir que o estradiol importante regulador da produo da leptina, podendo ter seu efeito amplificado por seus elevados nveis sricos ou pela associao com o FSH.
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OBJETIVO: avaliar o efeito da obesidade sobre a função das clulasbeta pancreticas de pacientes portadoras de sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: estudo transversal no qual foram avaliadas 82 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma consecutiva, no momento do diagnstico de SOP. Pacientes com ndice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m foram consideradas SOP obesas (n=31). Valores de ndice de massa corporal menores que este limite foram consideradas SOP no-obesas, o que correspondeu a 51 mulheres. Foram utilizadas a glicemia e a insulina de jejum para clculo da função das clulas beta pancreticas (HOMA-%beta-Cell) e da resistncia insulina (HOMA-IR e QUICKI) entre os grupos. Analisaram-se, tambm, variveis secundrias como idade, idade da menarca, nveis sricos hormonais (testosterona, prolactina, LH e FSH) e de colesterol total, triglicerdeos, HDL colesterol e LDL-colesterol. RESULTADOS: a idade da menarca das pacientes obesas com SOP (11,7±1,8 anos) foi menor que as no-obesas (12,7±1,9) (p<0,05). As SOP obesas tiveram LH inferior (7,9±5,0 mUI/mL) ao valor encontrado nas no-obesas (10,6±6,0 mUI/mL) (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram a mdia de HDL colesterol inferior a 50 mg/dL. As pacientes obesas apresentaram insulina basal (32,5±25,2 mUI/mL) e glicemia de jejum (115,9±40,7 mg/dL) mais elevadas que as no-obesas (8,8±6,6 mUI/mL e 90,2±8,9 mg/dL, respectivamente) (p<0,01). No grupo SOP obesas, a freqncia de resistncia insulina foi de 93 versus 25% no grupo SOP no-obesas (p<0,01). Foi verificada hiperfunção das clulas beta do pncreas em 86% das obesas com SOP contra 41% das no-obesas portadoras de SOP (p<0,0001). CONCLUSES: as pacientes com SOP obesas apresentaram freqncia mais alta de resistncia insulina e hiperfunção de clulas beta do pncreas quando comparadas com pacientes SOP no-obesas.
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OBJETIVO: avaliar as repercusses das cirurgias de correo de distopia genital sobre a função sexual feminina, bem como os resultados anatmicos ps-operatrios, e detectar possveis correlaes entre eles. MTODOS: estudo prospectivo realizado entre outubro de 2004 e setembro de 2006. Foram includas 43 mulheres sexualmente ativas com distopia genital com indicao de cirurgia de reconstruo do assoalho plvico. No pr-operatrio e trs e seis meses aps a cirurgia, as pacientes responderam ao questionrio de avaliação do comportamento sexual e escalas analgicas para quantificao do grau de desejo, excitao e satisfao, alm de se submeterem a exame fsico para graduao da distopia genital. Para anlise dos resultados, utilizaram-se os testes de simetria de Bowker, Wilcoxon, t de Student, chi2 e anlise de varincia (ANOVA), quando indicados, com limite de significncia estatstica de 5% (p<0,05). RESULTADOS: as 43 mulheres completaram o seguimento de trs e seis meses aps a cirurgia, mas duas perderam os parceiros. Houve melhora significativa na qualificao da vida sexual (p=0,03). Dispareunia (25,6% no pr-operatrio versus 17,1% no ps-operatrio), incmodo (27,9 versus 0%), embarao (20,9 versus 0%) e medo (2,3 versus 0%) melhoraram de forma significativa (p<0,001). As escalas analgicas de desejo (5 versus 7, p=0,001), excitao (6 versus 8, p<0,001) e satisfao com a vida sexual (5 versus 7, p<0,001) tambm apresentaram melhora significativa. Houve melhora significativa entre os estdios clnicos do pr-operatrio e seis meses aps a cirurgia (p<0,001). No houve correlao significativa entre as alteraes nas dimenses vaginais e a mudana na função sexual. CONCLUSES: aps cirurgias de reconstruo do assoalho plvico, houve melhora significativa na qualificao da vida sexual e no estadiamento clnico das distopias. No entanto, no houve correlao entre estes indicadores.
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OBJETIVO: avaliar a freqncia de efeitos advesos com o uso da nevirapina e suas correlaes em gestantes infectadas pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). MTODOS: estudo retrospectivo foi realizado entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, incluindo todas as mulheres que utilizaram nevirapina durante a gestao. Os critrios de excluso foram: incio da nevirapina antes da gestao; presena de enzimas hepticas basais aumentadas e dados incompletos de bioqumica heptica no pronturio. Os parmetros avaliados foram idade, durao de exposio nevirapina, idade gestacional no incio da medicao, semanas de seguimento, carga viral, contagem de CD4 e dosagens de transaminases. A incidncia de efeitos adversos hepticos e/ou cutneos foi determinada e correlacionada com a contagem de CD4. As anlises estatsticas foram realizadas utilizando o teste exato de Fisher e o teste t de Student quando apropriado. A significncia estatstica foi estabelecida quando p<"0,05. RESULTADOS: cento e cinqenta e sete gestantes foram includas nos critrios estabelecidos. Trinta e uma mulheres (19,7%) apresentaram toxicidade cutnea e/ou heptica. Rash cutneo foi responsvel por 77,4% das toxicidades e anormalidade da função heptica por 22,6%. Hepatotoxicidades graus 1, 2 e 3 foram observadas em 0,6, 2,5 e 1,3%, respectivamente. Contagem de CD4, carga viral e dosagem de transaminases basais foram similares em gestantes com e sem reao induzida pela nevirapina. A contagem de CD4 mdia foi de 465,4 e 416,6 clulas/L em mulheres com e sem efeitos colaterais, respectivamente (p=0,3). Todas as pacientes que apresentaram hepatotoxicidade apresentavam contagem de CD4 prvia ao tratamento superior a 250 clulas/L. CONCLUSES: a incidncia de eventos adversos com nevirapina em nosso estudo foi alta, mas a maioria deles foi cutneo. No houve correlao entre a alta contagem de CD4 e os eventos adversos quando se analisou conjuntamente as reaes cutneas e hepticas; entretanto, a hepatotoxicidade ocorreu apenas em gestantes com contagem de CD4 > 250 clulas/L.
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OBJETIVO: Pesquisar o impacto da gestao na função sexual feminina. MTODOS: Foi realizado um estudo analtico, do tipo transversal, com 181 mulheres no gestantes e 177 gestantes. Foram includas mulheres com idade entre 18 e 45 anos, gestantes e no gestantes, na pr-menopausa, sexualmente ativas e com parceiro fixo e excludas aquelas em uso de antidepressivos ou com diagnstico de depresso. Dessas, 11 (6,2%) encontravam-se no primeiro trimestre; 50 (28,2%), no segundo e 116 (65,5%), no terceiro. A avaliação se deu por entrevista na qual foi aplicado o ndice de Função Sexual Feminina (IFSF). Os dados foram analisados atravs do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) verso 16.0. Para a comparao entre as mdias do IFSF entre gestantes e no gestantes, utilizou-se o teste no paramtrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: A disfunção sexual entre gestantes foi de 40,4% e entre no gestantes de 23,3%, sendo significativa a diferena entre os escores dos grupos estudados (p=0,01). Tambm foi significativa (p<0,0001) a diferena entre as mdias globais do IFSF entre os grupos. Foram observadas diferenas significativas entre gestantes e no gestantes no tocante aos escores dos domnios desejo (p<0,0001), excitao (p=0,003), lubrificao (p=0,02), orgasmo (p=0,005) e satisfao (p=0,03). O mesmo no foi observado no domnio dor. CONCLUSO: Diante dos resultados, conclumos que a gestao influencia negativamente a função sexual feminina, particularmente nos domnios desejo e excitao, revelando a importncia da abordagem do tema pelos profissionais que lidam com gestantes.
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OBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres aps a menopausa com diagnstico de sndrome metablica. MTODOS: Estudo caso-controle, incluindo 195 mulheres aps o perodo da menopausa (amenorreia ≥1 ano, FSH ≥30 mUI/mL e idade entre 43 a 69 anos), atendidas no Departamento de Obstetrcia e Ginecologia da Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo e nas Unidades Bsicas de Sade do Programa de Sade da Famlia da cidade de So Paulo. Foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea e a circunferncia abdominal. Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerdeos e glicemia de jejum. Foram consideradas com sndrome metablica as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: circunferncia abdominal maior do que 88 cm; triglicerdeos ≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial ≥130/85 mmHg e glicemia de jejum≥110 mg/dL. As participantes foram divididas nos Grupos Controle (n=87) e Sndrome Metablica (n=108). Empregou-se o questionrio Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a função sexual. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 54,04,7 anos. O ndice de disfunção sexual em mulheres com sndrome metablica foi significativamente superior ao do Grupo Controle, quando considerado o FSFI <26,5 (90/108 [83,3%] versus 42/87 [48,2%], p<0,001) ou FSFI <23 (62/108 [57,4%] versus 16/87 [18,39%], p<0,001). Os domnios desejo, excitao, lubrificao, orgasmo (p<0,001) e satisfao (p=0,002) apresentaram escores inferiores nas mulheres portadoras da sndrome metablica. Para o escore de dor no houve diferena significante (p=0,57). Todos os componentes do diagnstico da sndrome metablica estiveram associados a maiores nveis de disfunção sexual (p<0,001). CONCLUSO: Mulheres aps a menopausa com sndrome metablica apresentam mais frequentemente disfunção sexual do que aquelas na mesma faixa etria que no so portadoras da sndrome.