249 resultados para Sistema cardiopulmonar Avaliação


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OBJETIVO: Analisar o atendimento ao pr-natal em unidades de sade, com o intuito de obter uma linha de base que subsidie futuros estudos avaliativos. MTODOS: Realizou-se estudo exploratrio para avaliação da ateno do Sistema nico de Sade sade de mulheres grvidas, por meio de inqurito auto-aplicado em gestores municipais de sade sobre amostra probabilstica do tipo aleatria estratificada de 627 municpios que, submetida tcnica de expanso, permitiu anlises para 5.507 municpios. O perodo de coleta de dados foi de outubro de 2003 a abril de 2004. O questionrio captou informaes sobre a prioridade s distintas modalidades de ateno, alm de dados sobre a oferta de ateno e estimativa declarada de atendimento de demanda. Foram realizados os testes de qui-quadrado e t de Student para verificao de independncia entre variveis qualitativas e a igualdade entre mdias, respectivamente. RESULTADOS: Dos municpios analisados, 43,8% (n=2.317) no atendiam ao risco gestacional; 81% (n=4.277) e 30,1% (n=1.592) referiram atender acima de 75% da demanda do pr-natal de baixo e alto risco, respectivamente; 30,1% (n=1.592) atendiam acima de 75% da demanda de alto risco. Ateno ao baixo risco (chi2=282,080; P<0,001 n=4.277) e ao alto risco (chi2=267,924; P<0,001 n=5.280) estiveram associadas regio geogrfica, tamanho do municpio e modalidade de gesto no Sistema nico de Sade. A garantia de vaga para o parto tambm esteve associada modalidade de gesto. CONCLUSES: Houve lacunas relacionadas oferta e qualidade da ateno ao pr-natal no Sistema nico de Sade. A municipalizao amplia a oferta de pr-natal, mas h desigualdades entre regies e entre municpios de diferentes dimenses populacionais.

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OBJETIVO: Aplicar a metodologia de Anlise Envoltria de Dados na avaliação do desempenho de hospitais pblicos em termos das internaes em suas clnicas mdicas. MTODOS: A eficincia dos hospitais foi medida a partir do desempenho de unidades de deciso nas variveis estudadas para cada hospital, no ano 2000. Foram analisados dados referentes s internaes em clnica mdica dos hospitais SUS das capitais estaduais do Brasil e Distrito Federal (taxas de mortalidade e tempo mdio de internao, valor mdio da internao e perfil de doenas). A tcnica de anlise de correlao cannica foi introduzida na restrio do intervalo de variao das variveis. O modelo Constant Returns to Scale foi utilizado para gerar escores que permitissem avaliar a eficincia das unidades. A partir dos escores obtidos, os municpios foram classificados de acordo com seu desempenho relativo nas variveis analisadas. Procurou-se correlao entre os escores de classificao com variveis exgenas: despesas com programas de sade bsica por habitante e ndice de desenvolvimento humano das capitais. RESULTADOS: Nos hospitais estudados se destacaram as doenas do aparelho circulatrio (23,6% das internaes); e a taxa de mortalidade foi de 10,3% das internaes. Das 27 capitais, quatro alcanaram 100% de eficincia (Palmas, Macap, Teresina e Goinia), sete ficaram entre 85% e 100%, dez entre 70% e 85% e dez com menos de 70%. CONCLUSES: A ferramenta utilizada mostrou ser aplicvel para a avaliação de desempenho de hospitais pblicos, revelando a grande variabilidade entre as capitais brasileiras, no que se refere s internaes em clnica mdica.

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OBJETIVO: Descrever a construo e o teste de rotina para anlise das interna-es psiquitricas pelo Sistema nico de Sade, a partir de seu banco de dados (Datasus), e analisar as caractersticas e tendncias dessas internaes. MTODOS: Foram extrados dados das autorizaes de internao hospitalar dos anos de 2000 a 2004, no Rio Grande do Sul. Os dados referentes a 91.233 internaes foram processados por meio de sintaxes pelo programa SPSS, tendo sido testada a confiabilidade das rotinas. Foram descritas as freqncias das internaes em hospitais gerais e psiquitricos, e os principais diagnsticos, com anlise de tendncias por modelos de regresso polinomial. RESULTADOS: As confiabilidades intra e interavaliador foram de 100%. Observou-se tendncia de crescimento na proporo das internaes por transtornos de humor e de diminuio naquelas por esquizofrenia e por transtornos orgnicos. A proporo de internaes por transtorno por uso de substncias manteve-se estvel. Houve tendncia crescente na proporo do nmero de internaes psiquitricas em hospitais gerais, apresentando um crescimento de 97,7% no perodo. CONCLUSES: Foram evidenciadas a confiabilidade e a viabilidade das rotinas apresentadas, sugerindo o uso dos arquivos do Sistema de Informaes Hospitalares como fonte de dados para a avaliação contnua das internaes psiquitricas pelo Sistema nico de Sade. As alteraes observadas nas propores de internaes psiquitricas podem ter sido devido s mudanas: no tipo de pacientes; no padro de diagnsticos, conhecido como vis de diagnstico orientado pelo tratamento; e na legislao.

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OBJETIVO: Identificar variveis associadas a internaes sensveis ao cuidado primrio. MTODOS: Inqurito de morbidade hospitalar realizado com amostra aleatria de 660 pacientes internados em enfermarias de clnica mdica e cirrgica de hospitais conveniados com o Sistema nico de Sade, em Montes Claros, MG, de 2007 a 2008. Foram realizadas entrevistas com os pacientes e seus familiares utilizando formulrio prprio e pesquisa aos pronturios. A definio das condies consideradas sensveis ao cuidado primrio baseou-se na lista do Ministrio da Sade. A associao entre variveis socioeconmicas e de sade com as internaes sensveis foi analisada utilizando-se anlises bivariadas e de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: O percentual de internaes sensveis ao cuidado primrio no grupo estudado foi de 38,8% (n=256). As variveis que se mantiveram estatisticamente associadas com as condies sensveis ao cuidado primrio foram: internao prvia (OR=1,62; IC 95%: 1,51;2,28), visitas regulares a unidades de sade (OR=2,20; IC 95%: 1,44;3,36), baixa escolaridade (OR=1,50; IC 95%: 1,02;2,20), controle de sade no realizado por equipe de sade da famlia (OR=2,48; IC 95%: 1,64;3,74), internao solicitada por mdicos que no atuam na equipe de sade da famlia (OR=2,25; IC 95%: 1,03;4,94) e idade igual ou superior a 60 anos (OR=2,12; IC 95%: 1,45;3,09). CONCLUSES: As variveis associadas s internaes sensveis so sobretudo prprias do paciente, como idade, escolaridade e internaes prvias, mas o controle regular da sade fora da Estratgia de Sade da Famlia duplica a probabilidade de internao.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sade auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da sade auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Sade auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliação da sade ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliação de sade como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de sade como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da sade auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos sade e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre relato de doenas crnicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da sade, segundo o gnero. MTODOS: Foram includos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A varivel dependente foi construda pelo relato de diagnstico mdico de diabetes, hipertenso e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivduos foram agrupados segundo ausncia de doena, uma doena crnica, e mais de uma. A associao dessa varivel com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, no realizar atividade fsica regular no lazer, no consumir frutas e hortalias regularmente e adicionar sal refeio pronta), auto-avaliação da sade, indicadores de sade e sociodemogrficos foi investigada por regresso logstica multinomial segundo o sexo, tendo como referncia a ausncia de doena. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doena crnica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m, e que faziam dieta. Observou-se relao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a sade como ruim relataram mais doenas crnicas. No houve interao estatstica entre auto-avaliação da sade e sexo. CONCLUSES: Associao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas crnicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivncia dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua sade pior que as mulheres na presena de doena crnica, aps ajustamento por fatores de confuso.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho e a integrao entre as dimenses de assistncia e de ensino dos hospitais universitrios brasileiros. MTODOS: Um modelo de data envelopment analysis em redes (network DEA) foi elaborado para aferir o desempenho de hospitais universitrios federais, o qual permite considerar a relao entre as dimenses de ensino e de assistncia, simultaneamente. Foram utilizados os dados do Sistema de Informao dos Hospitais Universitrios do Ministrio da Educao, referentes ao segundo semestre de 2003, e os resultados do modelo network foram comparados queles dos modelos DEA tradicionais para avaliação das vantagens da nova proposta metodolgica. RESULTADOS: A eficincia dos hospitais avaliados variou entre 0,19 e 1,00 (mdia = 0,54). O escore dimensional mostrou que os hospitais priorizam o ganho de eficincia assistencial. Observou-se que h necessidade de dobrar o nmero de alunos de medicina e de aumentar os residentes em 14% para que se tornem eficientes na dimenso de ensino. CONCLUSES: O modelo mostrou utilidade de aplicao tanto para os gestores das unidades, visando integrao docente-assistencial, como para os rgos reguladores, na definio de polticas e incentivos.

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OBJETIVO: Desenvolver um modelo preditivo de bito hospitalar com base nos dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade. MTODOS: Estudo transversal com dados de 453.515 autorizaes de internao de 332 hospitais do Rio Grande do Sul no ano de 2005. A partir da razo entre bitos observados e bitos esperados elaborou-se um ranking ajustado dos hospitais que foi comparado ao ranking bruto da taxa de mortalidade. Utilizou-se regresso logstica para desenvolvimento do modelo preditivo de probabilidade para bito hospitalar segundo sexo, idade, diagnstico e uso de unidade de terapia intensiva. Foram obtidos os intervalos com 95% de confiana para 206 hospitais com mais de 365 internaes por ano. RESULTADOS: Obteve-se um ndice de risco para mortalidade hospitalar. A ordenao dos hospitais utilizando apenas a taxa de mortalidade bruta diferiu da ordenao quando se utiliza o ranking ajustado pelo modelo preditivo de probabilidade. Dos 206 hospitais analisados, 40 hospitais apresentaram mortalidade observada significativamente superior esperada e 58 hospitais com mortalidade significativamente inferior esperada. Uso de unidade de terapia intensiva apresentou maior peso para a composio do ndice de risco, seguida pela idade e diagnstico. Quando os hospitais atendem pacientes com perfis muito diferentes, o ajuste de risco no resulta numa indicao definitiva sobre qual prestador o melhor. Os hospitais de grande porte apresentaram, no conjunto, maior nmero de bitos do que seria esperado de acordo com as caractersticas das internaes. CONCLUSES: O ndice de risco de bito hospitalar mostrou-se preditor adequado para o clculo dos bitos esperados, podendo ser aplicado na avaliação do desempenho hospitalar. Recomenda-se que, ao comparar hospitais, seja utilizado o ajuste pelo modelo preditivo de probabilidade de risco, estratificando-se pelo porte do hospital.

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OBJETIVO: Validar as propriedades de construto e discriminante de programa de preveno e controle de infeco hospitalar. MTODOS: O programa consiste de quatro indicadores: estrutura tcnico-operacional; diretrizes operacionais de controle e preveno; sistema de vigilncia epidemiolgica; atividades de controle e preveno. Esses indicadores, cujo contedo foi previamente validado, foram aplicados em 50 instituies de sade, no municpio de So Paulo, SP, em 2009. Utilizou-se estatstica descritiva para caracterizar os hospitais e escores dos indicadores e o coeficiente &#945; de Cronbach para avaliar a consistncia interna. A anlise da validade discriminante foi realizada comparando-se escores dos indicadores entre grupos de hospitais, com versus sem certificao em qualidade. A anlise da validade de construto baseou-se na anlise fatorial exploratria com matriz de correlao tetracrica. RESULTADOS: Os indicadores de estrutura tcnico-operacional e vigilncia epidemiolgica apresentaram quase 100% de conformidade em toda amostra. Os indicadores de diretrizes operacionais de controle e preveno, bem como os de atividades de controle e preveno apresentaram consistncia interna com variao de 0,67 a 0,80. A validade discriminante desses indicadores apontou mdias de escores de conformidade superiores e com significncia estatstica no grupo de instituies com processos de qualificao ou acreditao em sade. Na validao de construto foram identificadas duas dimenses para diretrizes operacionais de controle e preveno: recomendaes para preveno de infeco hospitalar e recomendaes para padronizao de procedimentos de profilaxia, com boa correlao das unidades de anlises que o compem. O mesmo ocorreu para atividades de controle e preveno: identificaram-se interface com unidades de tratamento e interface com unidades de apoio. CONCLUSES: A validao das propriedades de medidas dos indicadores de programas de controle de infeco hospitalar permite desenvolver ferramenta de avaliação desses programas de forma tica e cientfica para diagnstico de qualidade na rea.

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OBJETIVO: Avaliar a eficincia da Estratgia Sade da Famlia nas aes relacionadas hipertenso. MTODOS: Estudo avaliativo, transversal quantitativo, com base em dados secundrios de 66 municpios catarinenses de pequeno porte, com cobertura potencial mxima de 100% pela Estratgia Sade da Famlia em 2007. Foram avaliados indicadores de insumos, produtos e resultados. A eficincia da produo de servios e da produo de resultados dos municpios foi comparada por meio de anlise envoltria de dados. RESULTADOS: Os municpios foram mais eficientes na produo de servios (37,8%) do que na produo de resultados (16,6%). Quarenta e um municpios (62,2%) foram ineficientes nos servios: cadastro no Sistema de Informao sobre Hipertenso e Diabetes, atendimento individual e visita domiciliar para usurios com hipertenso, e 55 (83,3%) foram ineficientes na produo de impacto contra hipertenso. CONCLUSES: O modelo de avaliação utilizado mostrou-se capaz de medir a eficincia na ateno primria de sade, ao avaliar a produtividade de servios e de resultados.

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OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mnimos e indicadores de processo, comparando as informaes do carto da gestante com os do Susprenatal. MTODOS: Estudo transversal com dados do pr-natal de 1.489 purperas internadas para parto pelo Sistema nico de Sade entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no municpio de So Carlos, SP. Os dados foram coletados no carto da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanizao no Pr-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informaes das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de &#935; de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pr-natal em relao ao nmero de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o carto de pr-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferena significativa entre as fontes de informao para todos os requisitos mnimos do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, e tambm na comparao dos indicadores de processo. Com exceo da primeira consulta de pr-natal, o carto de pr-natal sempre apresentou registro de informaes superior ao do Sisprenatal. A proporo de mulheres com seis ou mais consultas de pr-natal e com todos os exames bsicos foi de 72,5% pelo carto de pr-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenas mantiveram-se para as cinco reas regionais de sade do municpio. CONCLUSES: O Sisprenatal no foi uma fonte segura para avaliação da informao disponvel sobre acompanhamento na gestao. Houve grande adeso ao Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, mas a documentao da informao foi insuficiente quanto a todos os requisitos mnimos e indicadores de processo. Aps dez anos da criao do programa, cabe agora aos municpios adequar a qualidade da assistncia e capacitar seus profissionais para a correta documentao de informao em sade.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho de Unidades Bsicas de Sade segundo a implantao de novos arranjos e estratgias de ateno primria e sade mental. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa avaliativa, com triangulao de mtodos e referencial terico da hermenutica crtica em seis Unidades Bsicas de Sade dos dois distritos de sade mais populosos de Campinas, SP, 2007. As Unidades Bsicas de Sade foram analisadas segundo resolutividade da clnica, articulao entre as redes de ateno primria e sade mental e implantao de estratgias de promoo sade. Foram definidos dois grupos pela tcnica de clusters: um com maior e outro com menor grau de implantao das aes. Os grupos foram comparados a partir da melhora do seguimento clnico, dada pela ocorrncia de acidente vascular cerebral; avaliação da dispensao de medicamentos psiquitricos; grupos focais com trabalhadores, usurios e agentes comunitrios de sade; e entrevistas com usurios e familiares. Empregaram-se estratgias de pesquisa inclusivas e participativas. ANLISE DOS RESULTADOS: No houve modelos puros, mas um mosaico de propostas organizacionais. Foram identificados avanos positivos no grupo com maior implantao de estratgias inovadoras em relao melhor integrao dos agentes comunitrios nas equipes das Unidades; percepo de melhora da assistncia pelos trabalhadores e agentes; e facilidade para encaminhamentos e assistncia de casos de sade mental. As dificuldades identificadas em ambos os grupos foram: comunicao entre os nveis de ateno e dentro das equipes, na implantao do apoio matricial, e aes de promoo sade incipientes. CONCLUSES: So necessrios o desenvolvimento e a implantao de mecanismos de fixao de profissionais na Ateno Bsica nas grandes cidades. Os ACS so imprescindveis para viabilizar o trabalho territorial proposto pela ESF, utilizando mecanismos de integrao dos ACS s equipes de sade para contrabalanar a tendncia ao isolamento. Os arranjos pesquisados mostraram-se potentes para produzir essa integrao.

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OBJETIVO: Descrever a frequncia de rastreadores de potenciais resultados adversos em internaes no Sistema nico de Sade. MTODOS: Estudo retrospectivo, incluindo as internaes de adultos na clnica mdica (n = 3.565.811) e clnica cirrgica (n = 2.614.048) no Brasil em 2007. O Sistema de Informaes Hospitalares foi utilizado como fonte de informao. A mensurao dos resultados adversos baseou-se no rastreamento de 11 condies clnicas, definidas em estudos internacionais anteriores, registradas no campo diagnstico secundrio. Foram realizadas anlises bivariada e multivariada, no intuito de associar resultado adverso, bito (varivel dependente) e outras variveis como idade, utilizao de unidade de terapia intensiva e realizao de cirurgia. RESULTADOS: A frequncia obtida foi 3,6 potenciais resultados adversos por 1.000 internaes para ambas as clnicas, superior na clnica mdica (5,3 por 1.000) em relao clnica cirrgica (1,3 por 1.000). Houve diferenas no perfil das internaes: na clnica mdica predominaram idosos, maior tempo mdio de permanncia, maior taxa de mortalidade e menor custo total de internao. O rastreador de resultado adverso mais frequente foi pneumonia hospitalar. Choque/parada cardaca apresentou maior risco de bito (OR = 5,76) em relao aos demais resultados adversos. Os maiores gastos com internaes estiveram relacionados sepse hospitalar. Os rastreadores de potencial resultado adverso apresentaram altas chances de bito, mesmo com a introduo de variveis como uso de terapia intensiva e realizao de cirurgia. CONCLUSES: A alta frequncia de resultados adversos em internaes indica a necessidade de desenvolver estratgias de monitoramento e melhorias dirigidas para a segurana do paciente.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade de um programa de controle de qualidade de imagem nos servios de mamografia da rede do Sistema nico de Sade. MTODOS: Estudo prospectivo com anlise temporal do tipo "antes e depois" de uma ao de vigilncia em sade. Participaram do estudo 35 servios que tinham mamgrafos em operao e realizavam exames regularmente em Gois entre 2007 e 2009. Foram avaliados os servios, por testes de desempenho de mamgrafos, processadoras e demais materiais em trs visitas tcnicas, a qualidade da imagem e a dose de entrada no simulador radiogrfico de mama. Cada servio recebeu uma pontuao correspondente ao percentual dos testes em conformidade com os padres. RESULTADOS: Os percentuais mdios de conformidade dos servios foram de 64,1% ( 13,3%) na primeira visita, 68,4% ( 15,9%) na segunda e 77,1% ( 13,3%) na terceira (p < 0,001). As principais melhorias foram decorrentes dos ajustes da fora de compresso da mama, do controle automtico de exposio e do alinhamento da bandeja de compresso. As doses medidas estavam dentro da faixa de conformidade em 80% dos servios avaliados. CONCLUSES: A implantao do programa nos servios foi efetiva para a melhoria dos parmetros de operao do mamgrafo, embora 40% dos servios no tenham alcanado o nvel aceitvel de 70%. Este resultado indica a necessidade de haver continuidade na vigilncia em sade.

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OBJETIVO: Avaliar os servios do Sistema nico de Sade brasileiro de assistncia ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MTODOS: Os 636 servios cadastrados no Ministrio da Sade em 2007 foram convidados a responder a um questionrio previamente validado (Questionrio Qualiaids) com 107 questes de mltipla escolha sobre a organizao da assistncia prestada. Analisaram-se as frequncias das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variao percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionrio 504 (79,2%) servios. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um mdico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vrios aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de nmero de faltas consulta mdica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no incio da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participao organizada do usurio (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manuteno de dificuldades: pequena variao na disponibilidade de exames especializados em at 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo mdio despendido nas consultas mdicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSES: A avaliação de 2007 mostrou que os servios contam com os recursos essenciais para a assistncia ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relao a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado consulta mdica pode estar vinculado ao nmero insuficiente de mdicos e/ou baixa capacidade de escuta e dilogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema nico de Sade.