215 resultados para Radioterapia - Custos


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Caracteristicamente os estágios avançados (III e IV) do câncer da laringe são tratados inicialmente por cirurgia, seguida de radioterapia complementar. Esta tem sido a combinação terapêutica que tem obtido os melhores resultados, com relação à maior sobrevida e ao maior tempo livre de doença, nestes pacientes. Porém, como freqüentemente a cirurgia a ser adotada nestes casos representa uma mutilação, perda da voz laríngea, nem sempre esta opção de tratamento é aceita pelos pacientes. Por outro lado, pacientes portadores de doença em estágio avançado podem encontrar-se com suas condições clínicas bastante comprometidas, o que impossibilita a realização de uma cirurgia de grande porte. A associação de quimioterapia e radioterapia tem tido pouca utilidade neste tipo de pacientes, pois geralmente apresentam estado clínico geral comprometido e não suportam a alta toxicidade dos esquemas terapêuticos empregados. Nestes casos a indicação de radioterapia exclusiva, como forma de tentar controlar a doença, tem sido a única arma terapêutica que nos resta, e cujos resultados sempre foram uma incógnita no nosso meio. Foram estudados 62 pacientes portadores de carcinoma epidermóide avançado (estágios III e IV) da laringe, tratados por radioterapia exclusiva, no Hospital do Câncer (INCa), durante os anos de 1992 e 1993. Foi realizado tratamento radioterápico com intenção curativa, sendo empregada a dose clássica de 50cGy em cinco semanas. Estes pacientes foram retrospectivamente analisados quanto à sobrevida, ao estágio da doença, à presença de linfonodos cervicais metastáticos, à idade e à necessidade de traqueostomia prévia. Além da constatação da total ineficácia da radioterapia no controle da doença laríngea estágio IV, detectou-se que a sobrevida de três anos igual a 54% para os pacientes do estágio III e a preservação da função da laringe em 2/3 dos pacientes, poderão representar, dependendo de estudos mais abrangentes, uma alternativa terapêutica para pacientes selecionados.

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OBJETIVO: Reportar os resultados preliminares do tratamento do carcinoma do canal anal com radioterapia e quimioterapia concomitantes. MÉTODOS: De janeiro de 1992 a maio de 1998, foram tratados 24 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal, sendo 18 pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino (3:1). A idade dos mesmos variou de 35 a 74 anos e a média foi de 59 anos. A distribuição do número de pacientes por estádio clínico foi: I - 1, II - 13, III - 9 e IV - 1. A radioterapia foi realizada com dose de 45 Gy na pelve no Acelerador Linear de 4 MV, seguida de complementação de dose no canal anal até 55 Gy através de campo direto no cobalto. A quimioterapia foi realizada com 5-FU (1.000mg/m²) em infusão contínua e mitomicina C (10mg/m²) em bólus durante os cinco primeiros e os cinco últimos dias da radioterapia. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 34 meses. Resposta completa ao tratamento foi obtida em 23 (95,8%) pacientes. Quatorze (58,3%) estão vivos sem doença, três (12%) vivos com doença, cinco (20,8%) mortos pelo câncer e um (4,2%) morreu sem câncer. Recidivas locais ocorreram em cinco (20,8%) pacientes e metástase a distância em quatro (16,6%). A função esfincteriana foi preservada em 18 (75%) pacientes. Complicações agudas e crônicas foram observadas em 19 (79,2%) e em nove (37,5%) pacientes respectivamente. CONCLUSÕES: O tratamento foi efetivo em termos de controle local e preservação esfincteriana, porém com toxicidade aguda e tardia elevadas. Diminuição da dose de radioterapia em toda pelve representa uma estratégia razoável para diminuir os efeitos colaterais agudos e crônicos. Um maior número de pacientes e seguimento mais longo trarão mais informações sobre esta abordagem terapêutica.

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OBJETIVO: O trabalho objetiva avaliar as vantagens econômicas e de racionalização do procedimento nas safenectomias ambulatoriais MÉTODO: Foram avaliados 152 doentes com idade média de 41,9 anos, no período de janeiro de 1992 a janeiro de 1998. Esses doentes foram operados no centro cirúrgico ambulatorial e no centro cirúrgico central e acompanhados no ambulatório de Cirurgia Vascular Simplificada. Foram analisados os aspectos éticos, segurança e análise financeira do procedimento. RESULTADOS: O custo médio de uma cirurgia ambulatorial foi de R$ 176,79 comparado com o custo médio de cirurgia no centro cirúrgico central de R$ 454,75, computando-se apenas os gastos do centro cirúrgico. Além disso os doentes cujas cirurgias foram realizadas no centro cirúrgico central tiveram uma média de internação de 2,3 dias. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos demonstram que esse procedimento ambulatorial é viável do ponto de vista ético e economicamente vantajoso pelo baixo custo apresentado, quando comparado ao tratamento do doente internado.

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OBJETIVO: Demonstrar o custo e impacto financeiro referente à primeira abordagem cirúrgica das lesões vasculares em pacientes admitidos no Hospital João XXIII/FHEMIG, entre os anos de 2004 a 2006. MéTODOS: Trata-se de um estudo com aprovação ética, retrospectivo, de coorte e descritivo realizado a partir da auditoria de contas hospitalares referentes a 70 prontuários catalogados pelo Serviço de Trauma Cardiovascular. RESULTADOS: Cinco (7,14%) prontuários foram excluídos por má qualidade técnica. O valor monetário repassado pelo Sistema Único de Saúde e pelo setor privado foram de R$ 103.614,96 (US$ 60.949,97) e de R$ 185.888,21 (US$ 109.346,0, respectivamente, implicando em defasagem potencial de 44%. Houve correlação direta entre custos e topografia anatômica das lesões e exponencial em relação às variáveis hemoderivados e próteses vasculares. CONCLUSÃO: Este estudo corrobora os altos custos do trauma vascular e fortalece a importância da auditoria de contas para as tomadas de decisões médicas.

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OBJETIVO: avaliar por meio de um estudo retrospectivo não randomizado as respostas tumorais à terapêutica neoadjuvante, conforme os achados histopatológicos das peças cirúrgicas dos pacientes operados e tratados por carcinoma espinocelular do terço médio e distal do esôfago. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 97 pacientes assim distribuídos: grupo I 81 (83,5%) submetidos à radioterapia neoadjuvante; e grupo II 16 (16,5%) submetidos à radioterapia e quimioterapia neoadjuvantes. Um terceiro grupo de 26 pacientes submetidos à esofagectomia exclusiva foi utilizado na comparação das complicações pós-operatórias. As características de cada paciente (idade, sexo e raça), o local do tumor, o estadiamento, e a avaliação histológica das modalidades de tratamento foram revisadas e analisadas. A resposta tumoral à terapêutica neoadjuvante foi avaliada com estudos histopatológicos da peça cirúrgica. RESULTADOS: Não houve diferenças estatisticas significativas quanto à cor, sexo, idade, estadiamento e complicações pós-operatórias nos pacientes dos três grupos analisados. Os pacientes submetidos à radioterapia e quimioterapia neoadjuvante apresentaram redução tumoral mais satisfatória, com melhor eficácia local, quando comparado ao grupo submetido apenas a radioterapia neoadjuvante. CONCLUSÃO: o estudo sugere que a radioterapia associada à quimioterapia apresentou maior eficácia local na redução tumoral em comparação com o grupo tratado com radioterapia; além disso, a terapêutica neoadjuvante não elevou as complicações pós-operatórias em comparação aos pacientes submetidos à cirurgia exclusiva.

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OBJETIVO: analisar os custos do tratamento cirúrgico de carcinomas cutâneos, realizado em serviço de Cirurgia Plástica de hospital universitário, em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS:setenta e um pacientes foram incluídos e registrados seus dados sociodemográficos e da operação. Para análise de custos diretos foi considerado o período de internação do paciente, incluindo custos materiais e humanos. RESULTADOS: o custo material médio por procedimento foi R$.324,70, e o valor médio da taxa de serviço hospitalar, segundo a tabela do SUS, foi R$.193,66. Com isso, obteve-se um custo total médio de R$.518,36 por procedimento. Entretanto, o valor médio repassado pelo SUS ao hospital por procedimento foi R$.429,19. CONCLUSÃO: o tratamento cirúrgico dos carcinomas cutâneos gerou para o hospital, um déficit médio de R$.89,16 reais por procedimento.

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Objetivo: comparar os custos hospitalares entre a histerectomia vaginal assistida por laparoscopia (HVAL) e a histerectomia total abdominal (HTA), relatando a experiência inicial com a nova abordagem em um hospital geral comunitário. Pacientes e Métodos: foram comparados 11 casos de HVAL e 23 de HTA, realizados de setembro de 1998 a julho de 1999. Prontuários e demonstrativos das despesas hospitalares de cada paciente foram revistos para coletar as variáveis analisadas. Resultados: não houve diferença estatística entre os grupos quanto à idade, paridade e cirurgia abdominal prévia. A principal indicação cirúrgica para ambos os grupos foi leiomiomatose uterina. O grupo das HVAL apresentou tempo de internação menor, com mediana de 1 dia e o das HTA, de 2 dias (p<0,01). As HVAL mostraram-se 40,2% mais caras que as HTA (p<0,01). Os gastos de centro cirúrgico contribuíram com a maior parte dos custos hospitalares para ambos os grupos, correspondendo a 79,8 e 57,9% do total para as HVAL e HTA, respectivamente. Os gastos de enfermaria para as HVAL foram menores que para as HTA, com diferença estatisticamente significativa (p = 0,002). Conclusão: com menor tempo de internação e com custos de enfermaria menores demonstramos que a HVAL propicia melhores condições de pós-operatório e recuperação mais rápida que a HTA. A HVAL, quando executada em um hospital geral comunitário, apesar de mais cara que a HTA, é uma ótima opção para a remoção uterina, e deve fazer parte do arsenal terapêutico dos cirurgiões ginecológicos.

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OBJETIVO: identificar disfunções sexuais em pacientes com câncer de colo uterino submetidas à radioterapia exclusiva pela técnica de braquiterapia de alta taxa de dose. MÉTODOS: foi realizado um estudo descritivo do tipo corte transversal no período de janeiro a junho de 2004. O estudo envolveu 71 pacientes selecionadas de acordo o perfil estabelecido e que vinham sendo seguidas no ambulatório de pélvis do Hospital do Câncer de Pernambuco. Os dados foram coletados a partir de um questionário estruturado, complementado por um exame ginecológico visando investigar queixas de disfunção sexual após a radioterapia. Foi utilizado o programa estatístico Epi-Info 6.04 para processamento e análise dos dados. A análise descritiva foi feita pela média, mediana, valores máximo e mínimo. Para análise bivariada foram realizados os testes de homogeneidade marginal e McNemar, considerando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: das complicações ginecológicas identificadas, destacam-se fibrose, estenose e atrofia vaginais (98,6, 76,1 e 71,8% dos casos, respectivamente). As disfunções sexuais identificadas foram: frigidez e falta de lubrificação, de excitação e de orgasmo, que ocorreram em 76,1% dos casos, falta de libido em 40,8% e vaginismo em 5,6% dos casos. CONCLUSÕES: as disfunções sexuais são freqüentes em pacientes com câncer do colo uterino avançado tratadas com radioterapia exclusiva utilizando o protocolo de braquiterapia de alta taxa de dose. Atenção específica deve ser dada à anamnese sexual e ao exame ginecológico durante o acompanhamento destas pacientes.

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OBJETIVO: analisar complicações, morbidade, mortalidade e sobrevida num grupo de pacientes com câncer de colo uterino com recidiva pélvica central submetidas à exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. MÉTODOS: estudo retrospectivo de uma série de 16 casos de exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. Foi realizada estatística descritiva, curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e análise de regressão linear múltipla para avaliar fatores prognósticos. RESULTADOS: dezesseis pacientes foram submetidas à exenteração pélvica. O carcinoma epidermoide, o estádio IIb e o grau indiferenciado foram as condições mais frequentes. A recidiva tumoral pós-operatória ocorreu na metade dos casos. Onze pacientes apresentaram complicações perioperatórias ou pós-operatórias e as mais frequentes foram infecções pélvica e da ferida operatória e fístulas urinárias. A sobrevida global foi de 64,3%, com um seguimento mediano de 11 meses. A análise de regressão linear múltipla não revelou fatores prognósticos significativos na sobrevida das pacientes. CONCLUSÕES: a taxa de sobrevida foi de 64,3%. Nenhum fator associado a pior prognóstico foi encontrado nesta série.

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OBJETIVO: avaliar a influência da fisioterapia realizada durante a radioterapia (RT) sobre a qualidade de vida (QV) de mulheres em tratamento para câncer de mama. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado com 55 mulheres em tratamento radioterápico, sendo 28 alocadas no grupo submetido à fisioterapia (GF) e 27 no grupo controle sem fisioterapia (GC). A técnica fisioterápica utilizada para o GF foi a cinesioterapia para membros superiores, com emprego de 19 exercícios realizados ativamente, com uma série de dez repetições rítmicas ou alongamentos, englobando movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa dos ombros, isolados ou combinados. A QV foi avaliada por meio do Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast (FACT-B) no início, no final da RT e seis meses após seu término. As sessões de fisioterapia começavam concomitantemente à RT, em média 90 dias após a cirurgia. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para as subescalas: bem-estar físico (p=0,8), bem-estar social/familiar (p=0,3), bem-estar funcional (p=0,2) e subescala de mama (p=0,2) nos três momentos avaliados. A comparação da subescala emocional obtida nas três avaliações demonstrou melhor comportamento do GF em relação ao GC (p=0,01). Ambos apresentaram melhora na subescala de mama entre o início e final da RT (GF p=0,0004 e GC p=0,003). Houve melhora dos escores do FACT-B ao final da RT em ambos os grupos (GF p=0,0006 e GC p=0,003). No entanto, seis meses após a RT, esta melhora manteve-se somente no GF (p=0,005). A qualidade de vida avaliada ao longo do tempo pelo FACT B (p=0,004) e Trial Outcome Index (TOI) (soma das subescalas bem-estar físico, funcional e subescala de mama) foi melhor no GF (p=0,006). Não houve evidência de efeitos negativos associados aos exercícios. CONCLUSÕES: a realização de exercícios para membros superiores beneficiou a qualidade de vida durante e seis meses após a RT.

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O desempenho ponderal e os gastos com a suplementação mineral foram quantificados para bovinos de corte, criados a campo, frente a dois tipos de suplementos minerais por um período de 112 a 183 dias, na estação chuvosa. Enquanto um grupo recebeu uma mistura mineral comercial, outro teve acesso a uma mistura mineral (sal seletivo) formulada apenas com cloreto de sódio, superfosfato simples ou fosfato bicálcico, sulfato de cobre e sulfato de cobalto. Em três propriedades, o ganho de peso diário foi maior para os grupos de animais que receberam o suplemento mineral seletivo. Em apenas uma fazenda, o ganho de peso foi numericamente maior para o lote que recebeu o suplemento mineral comercial. O maior consumo diário dos suplementos minerais comerciais, em todas as propriedades, provavelmente deveu-se ao seu menor teor de cloreto de sódio (sal comum). A reduzida ingestão associada ao menor custo do sal seletivo, representou uma economia de 3 até 7 vezes na suplementação mineral dos bovinos. Os animais não apresentaram quaisquer sinais clínicos diretos ou indiretos de deficiência mineral durante o período experimental. Uma vez que, via de regra, os problemas decorrentes de deficiências minerais tornam-se evidentes dentro de algumas semanas ou poucos meses, os autores descartam a possibilidade de que os animais que ingeriram o sal seletivo viessem a apresentar distúrbios tardios oriundos de deficiência(s) mineral(is). Os resultados desse estudo comprovam que a suplementação seletiva, corretamente implementada e acompanhada, é uma estratégia nutricional que implica em expressiva redução nos custos com a suplementação mineral de bovinos de corte.

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Judiciary and regulatory policy. Increasingly, judges and the courts appear as actors capable of affecting the trajectory of the government decisions, as strategic agents in the policy process. This paper presents an analytical model able to clearly and objectively measure the impact of judicial review in the design of policies in the sphere of economic regulation. Underlying the model is the concept of transaction costs, through which one can raise the levels of intervention of the judiciary in regulatory policy. In addition to the analytical model, the article demonstrates that the interaction between the heterogeneity of preferences in the courts and institutional mechanisms of the justice system is capable of generating greater coordination and cooperation than expected.

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A síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS) é, atualmente, considerada um problema de saúde pública por causar aumento da morbi-mortalidade cardiovascular e acidentes de trânsito. A polissonografia assistida é o padrão-ouro para o diagnóstico e acompanhamento destes pacientes. No entanto, por ser onerosa, demorada e de acesso restrito, outros métodos tem sido desenvolvidos. A escala de sonolência de Epworth (ESE) é uma avaliação subjetiva, porém, rápida, sem custos e simples de ser aplicada. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a pontuação da ESE e o índice de apnéia e hipopnéia (IAH) da polissonografia de pacientes com SAHOS. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Revisão de prontuário de 66 pacientes com queixa de roncopatia que foram submetidos a procedimento cirúrgico (uvulopalatofaringoplastia com ou sem abordagem nasal). Avaliaram-se a pontuação da ESE e o IAH da polissonografia pré e pós-operatórios. RESULTADOS: 78,7% pacientes com grau normal de IAH tiveram pontuação de ESE menor do que 10 e 65% pacientes com grau severo de IAH tiveram pontuação maior do que 10. Não houve resultados estatisticamente significantes para os grupos moderado e leve. CONCLUSÃO: A escala de Epworth pode distinguir os graus normais e severos sem, no entanto, determinar os graus moderado e leve. Assim, pode ser utilizada para acompanhamento de pacientes com SAHOS sem, no entanto, substituir a polissonografia uma vez que não consegue avaliar todos os graus de severidade.

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Referimo-nos ao caso de um paciente masculino de setenta e cinco anos de idade, com um carcinoma espinocelular (SCC), que se originou na parte exterior da orelha direita há quatro anos. Sofreu uma remoção cirúrgica da parte lesionada combinada com dissecção modificada do pescoço e reconstrução com o uso de retalho peitoral maior. Além disso, teve radioterapia com 6000 rads na região temporal direita. Há dois meses o paciente mostrou urna recorrência expansiva no que diz respeito ao músculo temporal e ao osso, o osso litóide, os músculos masseter e os músculos pterigóideos, a parte direita da mandíbula, a glândula da parótida com o nervo facial, e o bulbo superior da veia jugular interna. Sofreu uma remoção cirúrgica da lesão afetada até as extremidades saudáveis e reconstrução estética e funcional com a utilização combinada de uma prótese de metal fixa do côndilo e da mandíbula direita e o uso de músculo-cutâneo trapezious flap. Apresentamos o relato de um caso sobre as opções de reconstrução que nós temos em nossos dias para proporcionar qualidade de vida a doentes que sofrem de cancro.