318 resultados para Pulmão de choque


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças clínicas e epidemiológicas das infecções causadas pelos distintos sorotipos do vírus do dengue na epidemia 2001-2002 no município do Rio de Janeiro. Foram analisados 362 casos com isolamento viral, sendo 62 do sorotipo 1,62 do sorotipo 2, e 238 do sorotipo 3. Estes casos foram notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de janeiro/2001 até junho/2002. Os indivíduos infectados com o sorotipo 3 tiveram uma chance 6,07 vezes maior de apresentar choque em relação aos indivíduos com o sorotipo 2 (OR=6,07; IC:1,10-43,97). A chance de apresentar dor abdominal foi 3,06 maior nos infectados pelo sorotipo 3 do que naqueles por sorotipo 1 (OR=3,06; IC:0,99-9,66). Nos infectados com o sorotipo 3, a chance de ocorrer exantema foi 3,61 vezes maior que naqueles com o sorotipo 1 (OR=3,61; IC:1,16-11,51) e 3,55 vezes maior que aqueles com o sorotipo 2 (OR=3,55; IC:1,28-9,97). Este estudo mostra que indivíduos acometidos pelo sorotipo 3 apresentaram dengue com maior gravidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência dos principais sinais e sintomas dos casos de dengue clássico e dengue hemorrágico na epidemia de 2001-2002 do município do Rio de Janeiro. Foram analisados os 155.242 casos notificados ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação, desde janeiro/2001, até junho/2002; deste total, excluindo-se os ignorados, 81.327 casos foram classificados como dengue clássico e 958 como dengue hemorrágico, com um total de 54 óbitos. Avaliaram-se as variáveis referentes à sintomatologia da doença. Manifestações gerais como febre, cefaléia, prostração, mialgia, náuseas e dor retro-orbitária tiveram alta incidência tanto no dengue clássico como no dengue hemorrágico. Por outro lado, manifestações hemorrágicas e algumas de maior gravidade como choque, hemorragia digestiva, petéquias, epistaxe, dor abdominal e derrame pleural, estiveram significativamente associadas ao dengue hemorrágico. Além disso, a evolução do quadro clínico para o óbito foi 34,8 vezes maior no dengue hemorrágico que no dengue clássico (OR=34,8; IC 19,7-61,3).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo mostra os dados da epidemia de dengue e febre hemorrágica da dengue ocorrida na Cidade do Recife no ano de 2002 e as características clínicas, laboratoriais e de necropsia dos 14 casos de óbito por dengue. Foram notificados 35.597 casos, dos quais 208 foram febre hemorrágica da dengue e 14 evoluíram para óbito. O sorotipo Den-3 ocorreu em 76,3% dos casos. A maioria dos óbitos ocorreu entre homens com mais de 20 anos, no 11º dia da doença, assistidos nos hospitais privados. Os valores médios do hematócrito e das plaquetas foram 40,7% e 56.313p/mm³, respectivamente. A hepatite, com níveis elevados de transaminases, ocorreu na maioria dos pacientes, que geralmente encontravam-se anictéricos. Dos quatorze casos, 13 tiveram confirmação laboratorial. Em oito casos o óbito decorreu de fenômenos hemorrágicos, entretanto, nos outros seis casos não foram identificados sangramentos significativos. O choque, decorrente do extravasamento vascular, associado ou não a sangramentos significativos, esteve presente em 12 (85,7%) casos, sendo portanto a principal causa de óbito nos casos graves de dengue.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Chamando a atenção para as febres hemorrágicas por vírus, que em sua maioria tem escassa informação divulgada e provavelmente são subnotificadas, mostra-se neste artigo casos clínicos das 4 doenças deste tipo que ocorrem no Brasil: febre amarela, dengue hemorrágico/síndrome de choque do dengue, febre hemorrágica por arenavírus e síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus. Também, relevantes aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos destas viroses são aqui abordados. São doenças que têm alta letalidade e induzem extravasamento capilar e coagulopatia, que podem ser evidenciados pela elevação do hematócrito e plaquetopenia. A suspeita clínica e o tratamento precoce são fundamentais à sobrevida dos pacientes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A Actinomicose é uma infecção rara, crônica, supurativa e granulomatosa que pode envolver diversos órgãos. A infecção pulmonar geralmente está relacionada à imunodepressão e à saúde bucal precária. O envolvimento torácico é incomum (10 - 20%), a parede torácica é acometida em apenas 12% destes casos. No presente trabalho, é descrito o caso de um paciente de 26 anos, não HIV e sem co-morbidades, assintomático respiratório, com massa infra-escapular, de crescimento progressivo, muito dolorosa, com sinais locais flogísticos, sem trauma local, apresentando febre persistente, com três meses de evolução. O diagnóstico inicial foi de neoplasia de partes moles de parede torácica. À biopsia incisional da referida massa, houve saída de secreção gelatinosa vinhosa com grânulos amarelados, sugestivos de actinomicose, sendo confirmado por exame anatomopatológico. Empiricamente foi instituída ciprofloxacina devido alergia à cefalosporina. Houve excelente resposta clínica à drenagem externa e à medicação prescrita. Não houve recaída da doença em 18 meses de seguimento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Visando avaliar formas clínicas da doença meningocócica, foram revistos 201 casos diagnosticados como doença meningocócica, em Hospital Universitário da Universidade Federal Fluminense; durante o período de 1971 a 1996, dos quais 185 preencheram os critérios de inclusão. A caracterização clínico-laboratorial permitiu reagrupá-los nas formas de doença meningocócica com meningite, 18%, meningite e septicemia, 62%, e septicemia, 20%. Dados epidemiológicos disponíveis não diferenciaram formas clínicas. Na meningite meningocócica foi significativamente maior: tempo de história clínica; freqüência de manifestações neurológicas; e positividade da bacterioscopia, cultura e teste do látex no líquor. Na septicemia menigocócica, houve predomínio significativamente de: choque; letalidade e níveis maiores de tempo parcial de tromboplastina. Septicemia meningogócica e septicemia com meningite se diferenciaram da meningite meningocócica quanto a: tempo de história clínica; ocorrência de sinais neurológicos focais; coagulação intravascular disseminada e artrite. Dados clínico-laboratoriais levam a admitir meningite como forma localizada de doença meningocócica, e septicemia com meningite e septicemia como variações de gravidade da forma sistêmica da doença.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi verificar em 129 pacientes com AIDS, necropsiados na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas de 1996 a 2003, as causas do óbito, observando o grau de concordância entre os diagnósticos necroscópicos com os diagnósticos clínicos. A doença mais freqüente que causou o óbito foi tuberculose 28%, seguida de pneumonia bacteriana 17%, histoplasmose 13%, toxoplasmose 10%, pneumocistose 8%, criptococose 5%, sepse bacteriana 4% e 15% outras causas. A concordância entre o diagnóstico clínico antemortem e a necropsia foi de 51,9%. O principal órgão acometido foi o pulmão 82,2%. O tempo de sobrevivência após o diagnóstico laboratorial até o óbito variou entre um mês e 120 meses. A média de sobrevivência foi 15 dias e 56% morreram menos de um mês após o diagnóstico, 15 pacientes morreram na mesma data do diagnóstico. Esses resultados demonstram a importância da necropsia na causa mortis em pacientes com AIDS.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Infecção assintomática por Strongyloides stercoralis pode resultar em doença potencialmente fatal em pacientes imunodeprimidos. Os autores relatam caso de hiperinfecção por Strongyloides stercoralis descoberto à autópsia, enfatizando aspectos clinicopatológicos, em homem de 55 anos, em tratamento para mieloma múltiplo. Apresentava, havia um dia, cefaléia intensa, dor abdominal e oligúria desenvolvendo insuficiência respiratória aguda e choque séptico. Devido à dificuldade no diagnóstico, o tratamento empírico antes do início da terapia imunossupressora pode ser a melhor estratégia para prevenir a hiperinfecção pelo verme.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os pulmões estão entre os principais sítios acometidos pela paracoccidioidomicose, contudo as alterações nem sempre são fáceis de serem diferenciadas de outros distúrbios respiratórios. O objetivo deste estudo foi verificar a freqüência do comprometimento pulmonar na paracoccidioidomicose e se existe associação clínico-radiológica. Foi realizado um estudo retrospectivo de março de 1996 a novembro de 2006, em pacientes com paracoccidioidomicose no Hospital Universitário Regional de Maringá, PR. No período foram confirmados 45 casos, dos quais 79,5% apresentavam alterações radiológicas em Raios-X de tórax e quatro deles tinham também tuberculose pulmonar. De 40 pacientes com paracoccidioidomicose exclusivamente, 57,5% apresentavam manifestações clínicas respiratórias e 77,5% alterações radiológicas, ficando evidente uma dissociação clínico-radiológica, o tabagismo foi declarado por 80,6% dos pacientes que apresentavam alterações radiológicas. Concluímos que as alterações morfológicas no pulmão, embora freqüentes, nem sempre correspondem a sinais e sintomas respiratórios e são difíceis de serem atribuídas exclusivamente à paracoccidioidomicose.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

São relatados dois casos de pacientes com malária por Plasmodium falciparum, evoluindo com síndrome do choque. Receberam suporte hemodinâmico em unidade de terapia intensiva, sem uso de antibióticos, evoluindo com melhora. Malária álgida deve ser um diagnóstico sindrômico, de etiologia diversa (desidratação, infecção bacteriana, sangramento e/ou insuficiência adrenal).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus é doença causada pela aspiração de aerossóis dos dejetos de roedores silvestres contaminados por vírus da família Bunyaviridae. Estudamos manifestações clínicas e laboratoriais de 70 casos ocorridos de 1998 a 2007 na região de Ribeirão Preto, SP. A freqüência de sintomas foi dispnéia (87%), febre (81%), tosse (44%), cefaléia (34%), taquicardia (81%), hipotensão arterial (56%), hipóxia (49%), acidose metabólica (57%), linfocitopenia (51%), hematócrito >45% (70%), leucocitose com desvio à esquerda (67%), creatinina (51%) e uréia (42%) séricas elevadas. A letalidade (54,3%) ocorreu principalmente no 4o dia. Insuficiência respiratória, hipotensão arterial e choque ocorreu 24-48 horas; o hematócrito elevado e a plaquetopenia são sinais fortemente sugestivos da doença. A hipótese diagnóstica de pneumonia atípica associada a bom prognóstico (p:0,0136); a infusão hídrica >2.000ml e hipotensão arterial associadas a mau prognóstico (p:0,0286 e p:0,0453).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A letalidade da malária na região extra-amazônica é cerca de 80 vezes maior do que na Amazônia, que concentra 99,8% dos casos do país. Em áreas de transmissão de dengue, como o Rio de Janeiro, o atraso no diagnóstico e tratamento da malária dos pacientes com febre, provenientes de áreas endêmicas de malária, pode ser, entre outros fatores, devido à confusão entre o diagnóstico das duas doenças pelos generalistas da rede de assistência médica. Neste trabalho, apresentamos as consequências do atraso diagnóstico em três pacientes com malária por Plasmodium falciparum; P. malariae e P. vivax, que, após o périplo habitual para tratamento de dengue, procuraram a nossa instituição onde foram corretamente diagnosticados e submetidos aos tratamentos adequados. MÉTODOS: Descrição de três casos de malária diagnosticada tardiamente e encaminhados ao IPEC/ FIOCRUZ, entre os anos de 2007 e 2008. RESULTADOS: uma brasileira proveniente de Moçambique, primo-infectada por P. falciparum, com malária diagnosticada após 6 dias do início da febre, morreu com malária cerebral e choque. Outro paciente com malária por P. malariae teve um curso grave e prolongado, mas ficou curado após o tratamento específico. A terceira paciente diagnosticada tardiamente apresentou malária por P. vivax adquirida na região de Mata Atlântica no Estado do Rio. CONCLUSÕES: Os profissionais de saúde do Rio devem ser treinados para aperfeiçoar a vigilância e o tratamento oportuno da malária e evitar desfechos mórbidos e fatais. Sugere-se que uma investigação de focos de malária autóctone em áreas de mata no estado seja realizada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A actinomicose é uma infecção rara que pode envolver diversos órgãos. O envolvimento torácico é incomum (10-20%). No presente trabalho, é descrito o caso de um paciente de 33 anos, HIV negativo, com dor torácica posterior à esquerda em queimação com irradiação para membro superior esquerdo e diminuição da força com parestesias. A tomografia computadorizada evidenciou uma massa em contato com a parede torácica. Após realização de toracotomia foi visualizada lesão pulmonar sólida vascularizada aderida no lobo superior esquerdo, infiltrando a parede torácica posterior e ápice da cavidade. A biopsia incisional da lesão e o estudo microbiológico evidenciaram actinomicose.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Homem de 36 anos, com quadro de estenose aórtica crítica e choque cardiogênico refratário, foi submetido a valvuloplastia aórtica por balão como procedimento de salvamento, seguindo-se compensação clínica, o que possibilitou a realização de cirurgia de troca valvar aórtica no 48º dia após esse procedimento. O acompanhamento clínico e ecocardiográfico demonstrou melhora funcional significativa até o presente, oito meses após a cirurgia. A valvuloplastia aórtica por balão constitui opção terapêutica de salvamento em pacientes com estenose aórtica grave e elevado risco cirúrgico, servindo como ponte para a cirurgia de troca aórtica ou transplante cardíaco. A cirurgia de troca aórtica deve ser considerada, mesmo em pacientes com disfunção ventricular grave, reservando-se o transplante cardíaco aos pacientes em que se supõe depressão muito acentuada e irreversível da contratilidade miocárdica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dois pacientes do sexo masculino (38 e 53 anos) com angina instável, com estudo hemodinâmico revelando grave lesão de óstio de tronco de coronária esquerda (TCE), foram submetidos a angioplastia cirúrgica do TCE com patch de veia safena. Ao final da operação os pacientes apresentaram isquemia miocárdica intermitente, um deles com choque cardiogênico e, em ambos, reversão completa do quadro. O estudo hemodinâmico pós-operatório revelou adequada ampliação do TCE com função ventricular esquerda preservada nos dois pacientes. Embora a angioplastia cirúrgica do TCE seja uma alternativa técnica para os doentes com lesões ostiais, chamamos a atenção para esta grave morbidade operatória, tendo como uma das possíveis causas o espasmo do TCE.