205 resultados para Proteção ambiental, Brasil


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O objetivo do trabalho foi avaliar a soroepidemiologia do T. gondii e relato de problemas oculares em pacientes da zona rural que procuraram a unidade de sade de Jaguapit, Paran. Soros de 82 pacientes foram submetidos a reao de Imunofluorescncia Indireta, para detectar a presena de anticorpos anti-T. gondii da classe IgG, sendo a soropositividade considerada para diluies 3 1:16. Problemas oculares foram avaliados atravs da Tela de Amsler. Dos 82 soros avaliados 68 (82,9%) foram sororeagentes a toxoplasmose e 14 (17,1%) no reagentes. Os ttulos mais frequentes foram de 64 (23/33,8%) e 256 (16/23,5%), e os maiores ttulos foram de 4096 (8/11,8%). O teste da Tela de Amsler revelou 22 (26,8%) pacientes que relataram algum tipo de alterao, sendo que o sexo masculino foi um fator de proteção em relao ao sexo feminino (OR = 0,21 0,04 < OR < 0,86 c2 = 4,98 p = 0,02). No presente estudo os fatores de risco avaliados pelo inqurito scio cultural e epidemiolgico no revelaram diferenas estatsticas significativas. Atravs do presente trabalho observou-se que o T. gondii encontra-se amplamente distribudo na populao estudada.

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Avaliou-se a exposio humana ao metilmercrio e ao mercrio total em comunidades ribeirinhas do rio Tapajs e da regio metropolitana de Belm, no Estado do Par, Brasil, atravs da determinao de mercrio total e metilmercrio em amostras de cabelo nos anos de 1994 e 1995. Observou-se que as concentraes mdias de mercrio total variaram de 2 1g/g-1 a 20,5 12,1g/g-1, enquanto que as concentraes mdias de metilmercrio variaram de 1,4 0,7g/g-1 a 18,5 11g/g-1. Estes resultados confirmam a contaminao mercurial na regio do rio Tapajs, admitem a possibilidade do aparecimento de sinais e sintomas de intoxicao mercurial e recomendam a manuteno da monitorizao do mercrio total e do metilmercrio nas amostras de cabelo, bem como a necessidade de estudos clnico-epidemiolgicos para implantao de medidas de preveno e controle da intoxicao mercurial.

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Para investigar o perfil da infeco pelo vrus da hepatite B (VHB) em profissionais de hemodilise (N=152) de Goinia, Gois, amostras sangneas foram testadas para deteco dos marcadores: AgHBs, anti-HBs e anti-HBc. Uma prevalncia global de 24,3% (IC 95%: 17,8 - 32) foi encontrada. A anlise multivariada dos fatores de risco mostrou que o tempo de profisso, relato de exposio ocupacional e o no uso de equipamentos de proteção estiveram significativamente associados soropositividade ao VHB. Dos 40 profissionais que apresentaram susceptibilidade a esta infeco, 20 concordaram em participar do programa de vacinao e, aps a administrao das trs doses da vacina (Euvax-B), 18 (90%) apresentaram soroconverso ao anti-HBs com ttulos > ou = 10UI/L. Estes dados sugerem, o ambiente dialtico, como possvel fonte de transmisso ocupacional do VHB e, enfatizam a necessidade de reavaliao das medidas de controle e preveno nestas unidades.

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Este estudo discute a evoluo da esquistossomose na rea endmica de Pernambuco utilizando dados secundrios levantados pelos programas nacionais de sade entre 1977 e 1996, perodo em que foram realizadas cinco campanhas de controle quimioterpico. A anlise dos dados mostrou que: a) os municpios com prevalncia acima de 25% foram proporcionalmente em maior nmero na zona Litoral-Mata do que no Agreste; b) a prevalncia diminuiu em ambas as zonas mesmo quando o intervalo entre as campanhas era superior a cinco anos. Apesar de a ltima avaliao (1996) ter indicado uma predominncia de municpios com prevalncia abaixo de 25%, a maioria destes ainda possui localidades com prevalncia acima de 50%. Uma proposta apresentada para identificar as localidades problemticas, onde medidas complementares quimioterapia, tais como controle sistemtico de moluscos vetores, saneamento ambiental, educao para a sade e mobilizao comunitria ainda so necessrias.

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Estudo transversal, realizado de agosto/1998 a novembro/2000, envolvendo 207 pacientes hansenianos com o objetivo de analisar o perfil socioeconmico, demogrfico e ambiental e as incapacidades fsicas em decorrncia da doena. O estudo foi desenvolvido em Buriticupu, rea hiperendmica em hansenase, localizado na Amaznia do Maranho. O grau de incapacidade foi determinado de acordo com o Ministrio da Sade do Brasil. A avaliao clnica e os resultados do exame fsico foram registrados em uma ficha padronizada. Observou-se predomnio de pessoas casadas (45,9%), com escolaridade de 1º grau (56%), lavradores (40,1%), com renda familiar inferior a um salrio mnimo (76,3%), na faixa etria de 14 a 44 anos (63,3%), do gnero masculino (60,9%) e da cor parda (67,6%). 44% residiam em casa de taipa, 82,6% destinavam os dejetos em fossa negra, 63,8% lanavam o lixo a cu aberto, 58% utilizavam gua proveniente de poo e 51,7% no tratavam a gua utilizada para ingesto. A maioria (75,4%) apresentava algum grau de incapacidade fsica, sendo predominante o Grau I (67,6%). Os segmentos mais afetados foram ps (62,3%), olhos (51,2%) e mos (7,2%), sendo o maior percentual de incapacidades fsicas observado entre os da forma dimorfa (93%) principalmente em mos e ps, e na forma virchowiana maior freqncia de incapacidades oculares. Conclui-se que a hiperendemicidade associada a precrias condies socioeconmicas e ao elevado ndice de incapacidades fsicas podem interferir na qualidade de vida dos pacientes.

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Foram estudadas 131 amostras de fezes de gatos de comportamento domiciliado e errante da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, obtendo-se uma positividade de 63,4% das amostras, com maior ocorrncia no grupo de animais errantes. Foi observado predomnio de parasitismo por Ancylostoma sp (43,5%), Toxocara sp (19,1%) e Cystoisospora sp (43,5%) em ambos os grupos. Tambm foram encontrados ovos de Uncinaria sp (1,5%), Toxascaris leonina (7,6%), cistos de Giardia sp (6,1%) e esporocistos de Sarcocystis sp (0,8%). A alta prevalncia de enteroparasitas na amostra estudada ressalta a importncia de um maior controle parasitolgico nesses animais, para proteção da sade animal e humana.

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Acinetobacter spp um importante patgeno causador de infeces nosocomiais que acomete pacientes imunocomprometidos e capaz de adquirir resistncia a antimicrobianos com facilidade. Os esgotos hospitalares so importantes disseminadores de genes de resistncia a antimicrobianos para a microbiota ambiental. Neste contexto, 30 cepas de Acinetobacter spp provenientes de efluente de um hospital em Porto Alegre, RS, foram analisados quanto ao perfil de susceptibilidade a β-lactamases, quinolonas e aminoglicosdeos atravs de antibiograma e testes de triagem para metalo beta-lactamases e β-lactamases de espectro estendido. O perfil encontrado revela cepas multi-resistentes e que mecanismos de resistncia como a produo de β-lactamases de espectro estendido e bombas de efluxo podem estar presentes nesses isolados.

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Consideram-se habituais em doena de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congnito de transmisso. Acidental, oral e por transplantes so ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreo de marsupiais so consideradas excepcionais. A preveno dos mecanismos alternativos, incluindo o congnito, est hoje consensuada: TRANSMISSO CONGNITA: deteco precoce do caso e seu tratamento especfico. Se possvel comear, no pr-natal com sorologia de gestantes. Quando vivel, pesquisar parasitologicamente o RN de mes reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteção. Se acidente, desinfeco local, sorologia convencional e inicio de tratamento especfico por dez dias. Reviso da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento at a dose total, no caso de reao positiva. TRANSPLANTES DE RGOS: sorologia prvia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes mesma. TRANSMISSO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possveis reservatrios. Hoje se recomenda a deteco precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais prximos do paciente.

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O presente trabalho apresenta os resultados de estudo sobre a ictiofauna (inventano, distribuio, aspectos ecolgicos) da bacia do rio Trombetas, entre Oriximin e o igarap Caxipacor, na rea de influncia da futura UHE Cachoeira Porteira. Foram realizadas seis expedies de coleta entre os anos de 1985 e 1988, sendo trs no perodo de cheia e trs na seca, em seis diferentes regies. Os dados quantitativos foram obtidos utilizando-se uma bateria padronizada com onze malhadeiras, em pescarias de 24 horas. O esforo empregado com este aparelho por regio e poca foi de 1.544,97 m2/24 horas. Outros aparelhos e mtodos tambm foram utilizados nas capturas de modo que o inventrio fosse o mais completo possvel. No total foram coletadas 342 espcies de peixes, pertencentes a 11 ordens e 43 famlias. Nas pescarias padronizadas foram capturados 10.806 exemplares, com 2.181.735 gramas, correspondendo a 228 espcies, de 9 ordens e 30 famlias. O rio Trombetas apresenta duas regies distintas no seu curso, sendo a cachoeira Porteira, o ponto de diviso. A ictiofauna apresenta distribuio espacial relacionada com esta separao, cerca de um tero das espcies so exclusivas da regio de jusante e outro tero ocorre apenas na regio de montante. As cachoeiras e corredeiras so importantes barreiras disperso das espcies dentro do rio Trombetas, mas as condies ambientais gerais parecem tambm influenciar esta distribuio. Das espcies que tiveram a alimentaoanalisada a maioria dependia de alimentos de origem autctone. As espcies piscvoras foram dominantes em biomassa na maioria das regies e pocas.

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A Usina Hidreltrica de Samuel est localizada no rio Jamari, primeiro afluente da margem direita do rio Madeira, cerca de 56 km abaixo de Porto Velho-RO. A hidreltrica teve sua construo iniciada em abril/1982 e entrou em operao a partir de abril/89. O estudo comparativo da ictiofauna, na rea de influncia daquela hidreltrica, nas fases de pr e ps-enchimento do reservatrio, mostra que as comunidades de peixes sofreram profundas alteraes pelo represamento: houve reduo da diversidade no reservatrio, bem como o aumento de pira-nha-preta (Serrasalmuts rhombeus),tucunar (Cichla monoculus),aracu-comum (Schizodon fasciatus)e mapar (Hypophthalmus edentatus);imediatamente jusante da represa houve um aumento de mandi (Pimelodus blochii)\alm disso, houve reduo dos peixes detritvoros e frugvoros e aumento dos piscivoros.As comunidades de peixes do canal principal do Jamari parecem ter sido mais influenciadas pelo represamento do rio do que aquelas dos lagos marginais. A atividade pesqueira, antes restrita foz do Jamari, foi intensificada na rea do reservatrio e isso vem constituindo-se num srio obstculo para o manejo da pesca. Estes aspectos so comentados e algumas aes so propostas para melhor gerenciamento da pesca c sustentabilidade dos recursos pesqueiros.

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Este trabalho analisou o desempenho do Brasil no cumprimento das obrigaes definidas pela Conveno Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima (Art. 4.1), do ponto de vista do Direito Internacional e do Direito Positivo Interno, especialmente as normas de Direito Ambiental. Comparou-se a legislao nacional com as normas oriundas da Conveno e as atividades implementadas pelos organismos nacionais, incluindo polticas e programas ambientais, procurando identificar pontos de convergncia e de conflito para indicar o que precisa ser feito e permitir, onde necessrio, a adaptao das normas internas consecuo dos objetivos traados. Pretendeu-se demonstrar como se d a participao do Amazonas nos compromissos para com as mudanas climticas e, de acordo com os resultados alcanados, oferecer sugestes gesto de polticas pblicas voltadas para o cumprimento das metas traadas pela Conveno e assumidas pelo Brasil.

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Durante os ltimos 30 anos, o aumento da populao humana no Amazonas introduziu a necessidade de produo adicional de alimentos e levou o governo do estado a desenvolver programas para aumentar e melhorar a produo agrcola. A produo de hortalias no tradicionais apresentou vrios problemas desconhecidos para os agricultores da regio, uma vez que estas culturas no so bem adaptadas s condies locais. A suscetibilidade a insetos, fungos e outras pragas, e a competio com vegetao nativa vem forando os agricultores a usar intensivamente os agrotxicos. Os agricultores no estavam preparados para o uso adequado desta tecnologia ignorando os riscos dos agrotxicos para sade humana e o ambiente. Os agricultores no usam equipamento de proteção individual, porque caro, desconfortvel e inadequado para o clima quente da regio. A falta treinamento e o escasso conhecimento sobre os perigos dos agrotxicos contribuem para a manipulao incorreta durante a preparao, aplicao e disposio das embalagens vazias. Nestas condies, a exposio dos agricultores, suas famlias, consumidores e ambiente alta. Como um primeiro passo para o entendimento deste problema e a proposio de solues proposta a realizao de uma avaliao integrada de risco. As trs fases do processo, formulao de problema, avaliao da exposio, e caracterizao de risco so detalhadas. Programas de educao, treinamento e informao fazem parte das estratgias para a reduo do risco do uso de agrotxicos permitindo o desenvolvimento de uma agricultura ambientalmente sustentvel.

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Nesta reviso foi quantificada a ocorrncia da desnutrio infantil em pr-escolares dos diferentes ecossistemas do Amazonas na ltima dcada. Foram includos os trabalhos que adotaram como parmetro diagnstico os critrios da OMS (Organizao Mundial da Sade) (1986) e o padro do NCHS (National Center for Health Statistics) (1977). O universo estudado ficou representado por 4.030 pr-escolares, sendo 1.751 oriundos da rea metropolitana de Manaus-AM, e 2.279 da rea rural. Evidenciou-se como principal manifestao da desnutrio no universo estudado o dficit de crescimento, acometendo 17% das crianas da rea urbana e 23% da rea rural. O ecossistema do Rio Negro destacou-se como o de maior precariedade nutricional, com 35% das crianas apresentando inadequao no indicador E/I, seguido das crianas das calhas dos rios Amazonas e Purus (21%) e Madeira (16%); significando isto dizer que estas crianas esto submetidas a processos carenciais de longa durao. Constatou-se em todos os municpios da rea rural, uma relativa proteção das crianas a sofrerem desnutrio no primeiro ano de vida. Fica evidente a maior precariedade nutricional das crianas da rea rural do Amazonas, notadamente, daquelas residentes no ecossistema do Rio Negro. Estes resultados evidenciam tambm a heterogeneidade da Amaznia, o que deve ser ponderado quando da execuo de programas de segurana alimentar e/ou implantao de polticas de desenvolvimento sustentvel na regio.

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Vrios pesquisadores tm avaliado impactos de estradas. Estes podem envolver aspectos paisagsticos, degradao do solo, poluio do ar e impactos sobre a fauna, como atropelamentos. Na estrada Raimundo Mascarenhas, que atravessa a Floresta Nacional de Carajs (ca. 400 mil hectares), h intenso trfego de veculos automotores. O objetivo deste trabalho foi testar se h diferenas entre trechos da estrada, em trs escalas espaciais; se h alterao ao longo dos anos; se alguns txons so mais freqentemente atropelados, e se a freqncia de atropelamentos aumenta com a precipitao mensal. Analisamos a freqncia de atropelamentos de vertebrados de abril/2003 at outubro/2006 ao longo dos 25 km iniciais da estrada. Registramos 155 atropelamentos. O nmero de atropelamentos diminui ao longo dos anos (P=0,01), e com a distncia do incio da estrada (P=0,0002). Serpentes (Ophidia) e gambs Didelphis marsupialis foram mais atropelados (7,5/ano), seguidos de aves, raposas Cerdocyon thous, quatis Nasua nasua, roedores (Rodentia), e no identificados (4,9/ano); cuca Marmosops sp., tapeti Sylvilagus brasiliensis, guariba Alouatta sp., irara Eira barbara, jabuti Geochelone sp., lagartos (Lacertilia) e macaco prego Cebus apella (1/ano). No houve relao significativa entre o nmero mensal de atropelamentos e a precipitao mensal.

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Acidentes ofdicos foram registrados em dez comunidades ribeirinhas do baixo rio Purus atravs de entrevista s vtimas. Os ribeirinhos responderam perguntas sobre a percepo ambiental da ecologia das serpentes envolvidas nos acidentes. O tamanho das serpentes e a altura da mordida no corpo foram estimados com fita mtrica. A correspondncia entre os nomes locais e cientficos das serpentes foi levantada utilizando descries e imagens das espcies. Para outras 17 comunidades dados adicionais do nmero de famlias com vtimas de acidentes ofdicos foram avaliados atravs do diagnstico scio-ambiental da Reserva de Desenvolvimento Sustentvel Piagau-Purus. Foram entrevistados 18 ribeirinhos e registrados 28 acidentes ofdicos em cinco comunidades. O nmero de vtimas por comunidade no teve relao com o tamanho da populao. O nmero de famlias com vtimas foi maior em comunidades maiores (r= 0,444; p= 0,003). Aproximadamente 88% das mordidas foram nos membros inferiores. No houve relao do tamanho estimado da serpente com a altura da mordida. A maioria dos acidentes ocorreu de dia (82,14%) e no perodo de cheia (64,28%) na poca de explorao da castanha-da-Amaznia e da madeira pelos ribeirinhos, atividades que despendem maior tempo na floresta. Um nico caso de morte por acidente ofdico foi registrado. A serpente Bothrops atrox foi espcie mais relacionada com acidentes na regio. O reconhecimento das serpentes pelos ribeirinhos revelou vrias sinonmias, com 20 nomes locais atribudos a 33 espcies. Na percepo dos ribeirinhos as serpentes B. atrox e Lachesis muta foram s espcies mais temidas e diferem no comportamento de ataque.