467 resultados para Produtividade Caprinovinocultura
Resumo:
A resistncia do solo ao penetrmetro exerce grande influncia sobre o crescimento e desenvolvimento vegetal, uma vez que o crescimento das razes, assim como o rendimento das culturas, varia de forma inversamente proporcional ao seu valor. Dessa forma, a anlise da variabilidade espacial da resistncia do solo ao penetrmetro e da produtividade, por meio da geoestatstica, pode indicar alternativas de manejo para reduzir os efeitos da variabilidade do solo sobre a produtividade e tambm melhorar a estimativa de respostas das culturas sob determinadas prticas de manejo. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi relacionar e caracterizar a variabilidade espacial da resistncia do solo ao penetrmetro (RP) e a produtividade do feijoeiro irrigado em sistema de semeadura direta, em duas safras consecutivas. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distrofrrico tpico, no campo experimental da Faculdade de Engenharia Agrcola da Unicamp, no municpio de Campinas-SP, cujas coordenadas geogrficas so: 22 48 ' 57 " de latitude sul, 47 03 ' 33 " de longitude oeste e altitude mdia de 640 m. As avaliaes foram realizadas em uma malha regular de amostragem de 3 x 3 m, totalizando 60 pontos amostrais por parcela. A anlise da dependncia espacial foi avaliada pela geoestatstica, e os parmetros dos semivariogramas utilizados para construir mapas de isolinhas, por meio do interpolador de krigagem do programa Surfer 8.0. A regresso linear simples entre mapas (pixel-a-pixel) mostrou correlao negativa entre os valores de RP e a produtividade; no entanto, a produtividade do feijoeiro irrigado apresentou baixa correlao com a resistncia do solo ao penetrmetro em sistema semeadura direta nas duas safras.
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Nos ltimos anos, o cultivo da soja teve grande expanso em reas com texturas mais arenosas do Cerrado. Esse fato gerou questionamentos quanto sustentabilidade e viabilidade tcnica, econmica e ambiental da produo dessa cultura. Adicionalmente, esperam-se diferenas no potencial produtivo e na dinmica de nutrientes em solo e planta com a variao da textura do solo. Este estudo objetivou avaliar a produtividade e os aspectos nutricionais de plantas de soja cultivadas em solos de Cerrado com diferentes texturas. Foram utilizados dois bancos de dados com informaes de plantas de soja e solos com diferentes teores de argila (valores entre 30 e 840 g kg-1). Por meio de plotagem dos dados em grficos e ajustes de equaes de regresso, foram gerados relacionamentos da produtividade com a textura, histrico de uso e, em alguns casos, separando-se os efeitos por classes texturais: arenosa, mdia, argilosa e muito argilosa, alm dos teores foliares de nutrientes com a textura e a produtividade. A produtividade de soja mostrou tendncia de aumento com o teor de argila. Separando-se os bancos de dados por classes texturais, a mesma tendncia foi verificada apenas nas classes arenosa e argilosa. Nas classes mdia e muito argilosa houve tendncia de queda da produtividade com o aumento do teor de argila. Os nutrientes tiveram relacionamentos variados com a textura e produtividade da soja, merecendo destaque os teores foliares de P e S, que apresentaram aumento com os teores de argila at valores de 227 e 426 g kg-1, respectivamente, para posterior decrscimo. Potssio, Ca e Mg se relacionaram positiva e significativamente com teor de argila e produtividade da soja, mostrando limitao, principalmente de K+ e Ca2+, no solo para a soja cultivada em solos mais arenosos. Quanto aos micronutrientes, no houve limitao produtividade, com exceo do B. Pode-se considerar que a produtividade de soja independe da textura do solo; condies climticas e manejo adequado do solo parecem ser os principais fatores determinantes das respostas da cultura. Em solos arenosos, deve ser dispensada maior ateno ao manejo da adubao com K, Ca e B, que foram os elementos mais limitantes produtividade da soja.
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A adubao em cobertura na cultura de milho, assim como de outras culturas anuais, deve incluir N e S para acrescentar qualidade protica produo de gros. Este trabalho foi desenvolvido na safra 2004/2005, na cultura de milho, na Fazenda Floresta do Lobo - Pinusplan, BR 050, km 93, municpio de Uberlndia (MG). O estudo foi realizado em Latossolo Vermelho crico tpico fase Cerrado subcaduciflio muito argiloso (720 g kg-1), objetivando: quantificar as perdas por volatilizao de N-NH3 provenientes de algumas das misturas de grnulos utilizadas em cobertura nitrogenada na cultura de milho; determinar a distribuio, at 60 cm de profundidade de solo, do N-mineral (NH4+ e NO3-) e S-SO4(2-) aps 37 e 51 dias da aplicao dos adubos em cobertura; e avaliar o efeito na produtividade de milho da aplicao de misturas de grnulos, com diferentes granulometrias e relaes N:S, em relao aplicao exclusiva, em cobertura nitrogenada, de uria (U) e sulfato de amnio (SA). Foram instalados 11 tratamentos de adubao N:S:K em cobertura, no estdio de 5-6 folhas, em dose de 90 kg ha-1 de N, nas formas exclusivas de U e SA, em misturas fsicas de U+SA granulado (U+SAgr), U+SA farelado (U+SAfa), U+Gesso granulado (U+Gesso gr) e U+Gesso em p (U+Gesso p), em delineamento de blocos casualizados. As perdas gasosas de N-NH3 foram em ordem decrescente, em relao ao N aplicado: U 76,8 %; U+SA Gr 37,9 %; U+SAfa 27,7 % e SAfa 7,8 %. Os teores de N-amnio e N-nitrato no solo, aps 37 dias da aplicao das misturas, mostraram-se similares testemunha (menos N), evidenciando que o N fornecido via fertilizante foi em parte absorvido pela cultura, nitrificado, lixiviado e, ou, adsorvido em maior profundidade. Aos 51 dias aps a aplicao das misturas, o teor de N-mineral total do solo, estava mais evidente nas camadas de 20 a 40 cm de profundidade, indicando lixiviao de N das camadas mais superficiais. Nos tratamentos com aplicao de apenas U ou SA, essa tendncia foi mais atenuada. Quanto ao S-sulfato, a camada mais superficial apresentou os menores teores em todos os tratamentos, diminuindo ainda mais na camada de 0 a 10 cm, aps os 37 e 51 dias da aplicao dos fertilizantes. Os teores de S-sulfato continuaram expressivos nas camadas mais profundas. No estdio de florescimento, a anlise de nutrientes na folha oposta espiga no mostrou diferena significativa na relao N:S, assim como na parte area da planta. As maiores produtividades foram alcanadas pelos tratamentos de U+SAfa e U+Gesso gr, respectivamente: 10.285 kg ha-1 e 10.241 kg ha-1 de gros. Os tratamentos com maiores produtividades ocorreram com a aplicao da U em mistura com SAfa, SAgr e Gesso gr, nas relaes N:S entre 2,75 e 4,0. Esses resultados permitem concluir que a aplicao de S em cobertura pode ser realizada misturando-se U com SA ou U com Gesso gr, embora esta ltima tenha apresentado perdas de NH3 mais significativas.
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O potencial de rendimento de gros de arroz irrigado, semeado em poca tardia, constitui-se em informao importante para os produtores. Lavouras semeadas fora da poca recomendada tm produtividade limitada pelas condies climticas desfavorveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento de gros e a eficincia tcnica, econmica e agronmica do N aplicado em cobertura de arroz irrigado, semeado no ms de dezembro no Estado do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado no ano agrcola 2005/2006, em Cachoeirinha, RS. Os tratamentos constaram de duas pocas de semeadura, uma considerada preferencial (novembro) e outra tardia (dezembro), quatro doses de N em cobertura (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e quatro densidades de semeadura (50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de sementes). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, dispostos em parcelas subdivididas, com trs repeties. O rendimento de gros e a resposta adubao nitrogenada em cobertura foram menores na poca tardia em relao preferencial. As doses de mxima eficincia tcnica e econmica diminuram com o atraso da poca de semeadura, e a eficincia agronmica do N aplicado em cobertura diminuiu com esse atraso e com o incremento da dose. O nmero de panculas m-2 foi um dos componentes de rendimento mais limitante da obteno de elevado rendimento de gros em semeadura tardia, por no responder adubao nitrogenada em cobertura.
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O manejo do solo pode interferir na disponibilidade de nutrientes e na produtividade de frutos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de formas de manejo da fitomassa de diferentes espcies de plantas de cobertura verde sobre caractersticas qumicas do solo, relacionadas matria orgnica e disponibilidade de nutrientes, e sobre a produtividade de uva. O experimento foi realizado na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonalves, RS, sobre um Cambissolo Hplico, num parreiral implantado em 1989, com os cultivares Nigara Branca e Nigara Rosada, no sistema de latada. Os tratamentos testados foram implantados em 2002 e consistiram em trs coberturas vegetais: vegetao espontnea, aveia-preta e consrcio de trevo-branco + trevo-vermelho + azevm; e dois sistemas de manejo: dessecado com herbicida e roado, os quais foram realizados no outono, previamente ressemeadura das espcies. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com trs repeties. Os atributos qumicos indicadores da acidez e da disponibilidade de nutrientes no solo foram pouco influenciados pelas espcies de cobertura. A dessecao das plantas aumentou os teores de Ca e Mg trocveis, P disponvel e C orgnico total em relao ao manejo roado. A produtividade de uva nas safras de 2004 e 2006 foi baixa em relao ao potencial dos cultivares, possivelmente por restries climticas, contudo foi maior quando se utilizou a aveia como planta de cobertura do que com o consrcio de plantas.
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Atualmente, no cenrio nacional, a cultura da soja em plantio direto muito utilizada na integrao agricultura-pecuria. No ano agrcola de 2006/2007, no municpio de Selvria (MS), entre as latitudes de 20 18 ' 05 " S e 20 18 ' 28 " S e as longitudes de 52 39 ' 02 " W e 52 40 ' 28 " W, foi analisada a produtividade da soja, em plantio direto, em funo de alguns atributos fsicos de um Latossolo Vermelho distrofrrico. O objetivo foi selecionar, entre os atributos do solo pesquisados, aquele que melhor se apresentasse para explicar a variabilidade espacial da produtividade agrcola. Para isso, foi instalada a malha geoestatstica para a coleta dos dados do solo e da planta, contendo 120 pontos amostrais, numa rea de 4.068 m e declive homogneo de 0,025 m m-1. Do ponto de vista linear e espacial, a elevada produtividade de gros de soja pde ser explicada em funo da densidade do solo e da umidade volumtrica. A baixa variabilidade da maioria dos atributos do solo indicou que o plantio direto um sistema que proporciona a homogeneizao do ambiente fsico do solo.
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A utilizao de lodo de esgoto (LE) em solos agrcolas uma das maneiras mais viveis de destinao desse resduo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicao de LE na nutrio e na produtividade da mamona cultivada em rea de reforma de canavial, num Argissolo Vermelho-Amarelo distrfico textura argilosa. Os tratamentos testados constaram de quatro doses de lodo de esgoto: 0, 5, 10 e 20 t ha-1 (base seca), calculadas para fornecer N equivalente a 0, 37,5, 75 e 150 kg ha-1; um tratamento com fertilizao mineral N-P2O5-K2O (75-40-80 kg ha-1respectivamente) e um controle sem qualquer fertilizao. Os tratamentos com LE tambm receberam 40 kg ha-1 de P2O5 e 80 kg ha-1 de K2O. A mamoneira, cultivar IAC-Guarani, foi cultivada por cerca de 180 dias entre novembro de 2004 e maio de 2005. A aplicao de LE resultou em incremento estatisticamente significativo (p < 0,05) na produtividade e em outras caractersticas biomtricas da mamona. A aplicao da dose equivalente a 10 t ha-1 de lodo resultou em um ndice de eficincia agronmica de 85 %, em relao adubao mineral. A disponibilidade de N foi o fator mais limitante no crescimento e na produtividade da mamona, e a taxa de mineralizao do N utilizada subestimou o fornecimento de N pelo lodo em campo. Houve aumento significativo de Cu e Zn no solo com a aplicao das doses de lodo, mas tanto os teores no solo quanto na planta estiveram dentro dos limites aceitos pela legislao ambiental.
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A aplicao excessiva de fertilizantes, o uso de corretivos da acidez sem critrios tcnicos adequados e o monocultivo so prticas comuns na regio cebolicultora catarinense, e isso tem contribudo para o aparecimento de sintomas visuais de deficincias nutricionais, principalmente de micronutrientes. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicao de B, Zn e Mn na produtividade e na conservao de bulbos de cebola. Foram conduzidos trs experimentos independentes, em campo, sendo um para cada nutriente, no municpio de Ituporanga, SC, de 2006 a 2009. Em cada experimento, os tratamentos consistiram de aplicaes do micronutriente ao solo e de pulverizaes foliares. As doses aplicadas ao solo variaram de 0 a 4 kg ha-1 para Zn, de 0 a 4,4 kg ha-1 para B e de 0 a 15,6 kg ha-1 para Mn. As pulverizaes foliares, em nmero de seis a cada ano, foram realizadas a cada 14 dias, nas concentraes de 0,5 % de sulfato de zinco, de 0,25 % de cido brico e de 1,0 % de sulfato de mangans. A aplicao de Zn ao solo aumentou a produtividade de bulbos nas trs safras, cujos incrementos variaram de 10 a 14,5 %. A dose de Zn que proporcionou a mxima produtividade de bulbos variou de 2,7 kg ha-1, na safra 2006/2007, para uma produtividade de 22,3 t ha-1, at a quantidade estimada de 4,5 kg ha-1, na safra 2008/2009, para produtividade de 35,6 t ha-1. A aplicao de Mn e de B, independentemente do modo de aplicao, e as pulverizaes foliares com Zn no influenciaram a produtividade de cebola em nenhuma safra. A qualidade dos bulbos, avaliada por meio da ausncia de deteriorao durante 145 dias de armazenamento, no foi influenciada pela adio de Zn, B ou Mn. Assim, importante aplicar Zn para a produo de bulbos de cebola em Cambissolos catarinenses, mesmo naqueles em que o teor desse nutriente no solo esteja acima do nvel crtico considerado para os solos da regio, provavelmente, em funo da exigncia da cultura.
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Em sistema de integrao lavoura-pecuria, os diversos cultivos em sistema plantio direto alteram os atributos fsicos do solo, refletindo sobre a produtividade e a composio vegetal. O objetivo deste trabalho foi indicar atributos do solo com melhor correlao com a produtividade e teor de protena da Brachiaria brizantha. Foram analisadas as correlaes lineares e espaciais entre a produtividade de matria seca (MS) e o teor de protena bruta (PB) de Brachiaria brizantha (cv. Marandu) e de alguns atributos fsicos de um Latossolo Vermelho distrofrrico (Oxisol), em trs profundidades (zero-0,10; 0,10-0,20; e 0,20-0,30 m). Para isso, foi instalada a malha geoestatstica (entre 20 18 ' 05 '' S e 20 18 ' 28 '' S, e entre 52 39 ' 02 '' W e 52 40 ' 28 '' W) para a coleta dos dados, contendo 124 pontos amostrais, numa rea de 4.000 m. A produtividade e o teor de protena bruta de Brachiaria brizantha no variaram aleatoriamente e seguiram padres espaciais bem definidos, com semivariogramas do tipo esfrico, com alcances da dependncia espacial, aproximadamente, entre 40 e 50 m. O aumento da resistncia mecnica penetrao e da umidade do solo na camada superficial, no cultivo de Brachiaria brizantha, promove a reduo do teor de protena bruta e da matria seca. A porosidade total na camada de 0,20-0,30 m, um importante indicador da qualidade fsica do solo e apresenta confiabilidade para estimativa da produtividade de matria seca de Brachiaria brizantha.
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O nitrognio um dos elementos de grande impacto na produtividade da batata, e seu efeito nas plantas pode ser avaliado por meio de tcnicas de diagnstico do estado nutricional. Este trabalho teve o objetivo de determinar a dose tima econmica de N para a produo de tubrculos e estimar o nvel crtico de ndices do estado de N na folha de duas cultivares de batata. O experimento foi conduzido de maio a agosto de 2008, em delineamento em blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro doses de N (0, 100, 200 e 400 kg ha-1 de N, aplicadas em pr-plantio como ureia) e duas cultivares de batata (gata e Asterix), com quatro repeties. Aos 21 dias aps a emergncia foram determinadas a leitura SPAD e os teores de N e de clorofila na quarta folha a partir do pice (QF). A produtividade de tubrculos comerciais aumentou at 45.065 e 46.500 kg ha-1 com o aumento da dose de N at 297 e 250 kg ha-1 para gata e Asterix, respectivamente. Para essas cultivares, a dose para obteno da mxima eficincia econmica foi de 290 e 245 kg ha-1 de N, respectivamente. Nas duas cultivares, houve efeito positivo de doses de N sobre o ndice SPAD e teores de N e de clorofila na QF. Os valores crticos foram de 40,5 e 43,7 para o ndice SPAD, de 66,7 e 75,2 g kg-1 para o teor foliar de N e de 6,13 e 6,96 mg g-1 para o teor de clorofila total na matria fresca das folhas, respectivamente, para gata e Asterix. Os valores da leitura do ndice SPAD correlacionaram-se com os valores de clorofila total extravel na quarta folha e com a produo de tubrculos de batata, indicando a possibilidade de medir o valor SPAD aos 21 DAE para prognosticar a produtividade de tubrculos de batata.
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A anlise dos teores de nutrientes de folhas de soja um dos mtodos mais eficientes para avaliar o estado nutricional da lavoura. O objetivo deste estudo foi caracterizar a variabilidade espacial dos teores foliares de nutrientes e da produtividade da cultura da soja num Latossolo Vermelho sob sistema semeadura direta durante dois anos. A rea do experimento media 120 x 160 m, totalizando 1,92 ha. As amostras de folhas e os dados de produtividade da soja foram coletados em grade regular de 20 m, totalizando 63 pontos de amostragem nos anos de 1986 e 1988. O teor de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn) foi determinado analisando-se a terceira folha com pecolo a partir do pice de cinco plantas, em locais circunvizinhos de cada um dos pontos de amostragem. As produtividades de soja foram quantificadas em subparcelas de 5 m, sendo posteriormente transformadas para kg ha-1. Os dados foram analisados pela estatstica descritiva, a fim de verificar os parmetros de tendncia central e disperso. A variabilidade espacial foi determinada pelo clculo do semivariograma e construo de mapas de contorno por meio dos valores obtidos na interpolao por krigagem ordinria. Houve dependncia espacial para os teores foliares de alguns nutrientes e para a produtividade de gros de soja passvel de ser mapeada em uma rea com cerca de 2 ha, adubada de maneira homognea. A dependncia espacial no ocorreu de forma constante ao longo do tempo, o que deve ser considerado em estudos com cultivos sequenciais. A dependncia espacial da produtividade de soja aumentou entre os anos estudados. Entre os nutrientes aplicados anualmente, via adubao, verificou-se a formao de um padro de distribuio espacial, em 1986 e em 1988, especialmente para os teores de P.
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Em decorrncia dos altos rendimentos de arroz irrigado por inundao, verificados nos ltimos anos, e das respostas dessa cultura adubao no Sul do Brasil, as recomendaes de adubao foram flexibilizadas no sentido de atender a diferentes expectativas de produtividade. Como essas recomendaes foram embasadas em poucos dados de pesquisa, o presente trabalho foi desenvolvido para avaliar a eficcia delas para o sistema de semeadura em solo seco nas regies arrozeiras do RS. Foram conduzidos 13 experimentos de campo, quatro na safra 2004/2005 e nove na safra 2005/2006, com os seguintes tratamentos: 1- Testemunha (sem adubao); 2- Recomendao de adubao para atingir produtividade at 6,0 Mg ha-1; 3- Para atingir produtividade entre 6,0 e 9,0 Mg ha-1; 4- Para atingir produtividade entre 9,0 e 12,0 Mg ha-1; e 5- Para atingir produtividade maior que 12,0 Mg ha-1. Os tratamentos 2, 3 e 4 constituem as recomendaes de adubao para o arroz irrigado no Sul do Brasil. As doses foram definidas em funo dos ndices de fertilidade de cada local, e os tratamentos, distribudos em blocos ao acaso. As indicaes de adubao para o arroz irrigado no sistema de semeadura em solo seco, apesar de resultarem em incremento relevante de produtividade (mdia de 3,2 Mg ha-1), no atenderam s respectivas expectativas, pois variaram com as condies edafoclimticas de cada local.
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Em regies com escassez hdrica, a irrigao por mtodos que otimizam a aplicao de gua s plantas torna-se necessria produo agrcola. Dessa maneira, o conhecimento da armazenagem de gua na camada de solo explorada pelas razes de uma cultura agrcola ao longo de seu desenvolvimento essencial ao manejo dos recursos gua e solo. Partindo desse problema, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a armazenagem de gua em Cambissolo cultivado com meloeiro, irrigado por gotejamento, sem e com cobertura da superfcie do solo. O experimento foi conduzido em Barana-RN, e a estimativa de armazenagem foi feita para a camada de 0-0,3 m, correspondente camada explorada pelo sistema radicular efetivo da cultura. O monitoramento dirio foi realizado durante todo o ciclo, sendo dividido em quatro fases fenolgicas: inicial, vegetativa, de frutificao e de maturao. A cobertura da superfcie do solo aumentou a armazenagem de gua, especialmente nas fases inicial e vegetativa da cultura, mas no teve influncia sobre a produtividade e as caractersticas ps-colheita dos frutos.
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No ano agrcola de 2006/07, no municpio de Selvria (MS), foi analisada a produtividade do feijo em funo de alguns atributos fsicos de um Latossolo Vermelho distrofrrico, cultivado nas condies de elevado nvel tecnolgico de manejo pelo sistema plantio direto irrigado com piv central. O objetivo foi selecionar, entre os atributos pesquisados do solo, aquele com a melhor representatividade para explicar a variabilidade da produtividade agrcola. Foi instalada a malha geoestatstica, para a coleta de dados do solo e da planta, com 117 pontos amostrais, numa rea de 2.025 m e declive homogneo de 0,055 m m-1. Do ponto de vista linear e espacial, a produtividade de feijo foi explicada em funo da densidade de partculas e da umidade gravimtrica do solo, respectivamente. Assim, os valores de densidade de partculas entre 1,95 e 2,20 kg dm-3 e de umidade gravimtrica entre 0,205 e 0,239 kg kg-1; ambas coletadas na camada intermediria, resultaram em stios com as mais elevadas produtividades (2.200-2.600 kg ha-1). Entretanto, para as condies do elevado nvel tecnolgico de manejo empregado, a produtividade mdia do feijo no atingiu seu mximo potencial, uma vez que o agravado estado de compactao no qual o solo se encontrava proporcionou produtividade reduo de 26,6 %. Dessa forma, os valores mdios da densidade do solo e da resistncia do solo penetrao, respectivamente nas faixas de 1,36-1,41 kg dm-3 e de 1,56-3,24 MPa, tpicos de solos argilosos compactados, atestaram a substancial queda da produtividade de gros de feijo.
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A ciclagem e balano de nutrientes em sistemas de integrao lavoura-pecuria (ILP) so processos que envolvem o componente solo, a planta e o animal, alm da fertilizao, em que o manejo dos animais, por alterar as condies biticas e abiticas do solo, altera a velocidade de decomposio dos resduos. Objetivou-se avaliar a ciclagem e o balano de K em sistema ILP sob semeadura direta, em funo da intensidade de pastejo por bovinos em pastagem, no inverno, e sua relao com a produtividade de soja, cultivada no vero. O experimento foi iniciado em maio de 2001 em Latossolo Vermelho distrofrrico, em rea que vinha sendo cultivada em semeadura direta desde 1991. Os tratamentos constaram de intensidades de pastejo contnuo, por bovinos jovens, em mistura de azevm + aveia-preta, representados por alturas do pasto: 10, 20, 30 e 40 cm e sem pastejo (testemunha), distribudos num delineamento experimental de blocos ao acaso, com trs repeties, em que se avaliou um ciclo pastagem/soja (safra 2007/08). Na ciclagem, foram considerados os teores de K na pastagem, na soja e nos animais e, no balano desse nutriente, na lavoura e no solo, foram considerados os seus teores no solo e as entradas, como fertilizante e sadas, nos gros de soja e no tecido animal. A ciclagem do K aumentou com o aumento da intensidade de pastejo, e o seu balano no sistema, apesar de negativo, com maior dficit nas reas com maior intensidade de pastejo, no influenciou a produtividade da soja.