400 resultados para PLASMODIUM-FALCIPARUM MALARIA


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Em 1982 e em 1985 foram observados em Humaitá, Estado do Amazonas, respectivamente, uma criança lactente e uma gestante tercigesta, no segundo trimestre da gravidez, ambas com malária pelo Plasmodium falciparum. O lactente, masculino, natural do Amazonas tinha um mês de idade e apresentava malária desde o décimo dia após o nascimento. Sua mãe tinha 19 anos, era natural do Amazonas e apresentara a primo-infecção palustre no dia do parto, desse que era o seu segundo filho. O outro caso era o de uma gestante com 22 anos, natural do Amazonas, que tinha 2 filhos, um de 8 e outro de 6 anos e apresentara três surtos prévios de malária, o primeiro em 1983 e o último em março de 1985. Quando foi atendida estava com malária e no 2º trimestre da gestação. Tanto o lactente, quanto a gestante foram tratados com clindamicina e tiveram cura clínica e parasitária. O lactente provavelmente apresentou malária congênita, ou intraparto, pelo curto período de incubação, que apresentou. Ao contrário do que tem sido descrito em áreas hiperendêmicas a gestante apresentou malária na terceira gestação, embora tenha se comportado como primigesta, do ponto de vista da imunidade, pois os surtos prévios que teve ocorreram após as gestações anteriores.

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O presente estudo avalia a resposta de cepas de Plasmodium falciparum às drogas antimaláricas, através de testes in vitro, isoladas em 7 municípios do sul do Estado do Pará. Foram efetuados 69 testes para cloroquina e mefloquina, 62 para amodiaquina e 61 para quinino. Os resultados mostram elevada resistência para cloroquina (71%), relativamente baixa resistência para amodiaquina com (25,8%) e para o quinino apenas 8,2%. Mefloquina revela ampla sensibilidade (100%), mas, demonstrando perda da mesma quando comparada em dois períodos distintos. Evidenciou-se também cepas multirresistentes em dois dos municípios estudados.

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Este estudo avalia a evolução da sensibilidade in vitro do Plasmodium falciparum em uma área de prospecção de ouro no Estado do Amapá no período de 1983 a 1990. Foram efetuados 75 testes para cloroquina e quinino, 74 para amodiaquina e 76 para mefloquina. Os resultados revelaram 81% de resistência à cloroquina e 27% para a amodiaquina, enquanto que para quinino e mefloquina não foram evidenciadas cepas resistentes. Contudo, para estas duas últimas drogas identificou-se uma crescente perda da sensibilidade ao longo do tempo. Aparentemente observa-se uma associação entre resistência à cloroquina e a diminuição da sensibilidade ao quinino.

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Avaliou-se a evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas áreas com distintas características sócio-econômicas e geográficas: Lourenço, no Estado do Amapá e Paragominas no Estado do Pará. A primeira caracteriza-se por ser uma área de garimpos a céu aberto e a segunda uma área de colonização, pecuária e extrativismo de madeiras. O estudo revela alta prevalência de resistência à cloroquina nas duas áreas (79,8% em Lourenço e 68,4% em Paragominas), enquanto que para amodiaquina e quinino observamos uma certa flutuação nas respostas para essas drogas, dependendo do período em que foi avaliada, fá para mefloquina, não foram obsewadas cepas resistentes, mas uma perda da sensibilidade ao longo do período estudado.

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O quinino foi o primeiro medicamento correntemente usado para tratar malária, tendo sido abandonado seu emprego principalmente após o início do emprego da cloroquina. A partir da década de 60 com o surgimento de resistência do P. falciparum à cloroquina voltou-se a utilizar o quinino isolado ou em associação para tratar tal infecção. Com o objetivo de avaliar clinicamente a resposta ao quinino de pacientes com malária por P. falciparum, analisamos os prontuários de 484 pacientes atendidos no Laboratório de Malária da SUCEN e acompanhados por pelo menos 28 dias, e que haviam recebido diferentes esquemas terapêuticos com quinino isolado ou em associação. Do total, 81,0% dos pacientes foram curados pelos esquemas empregados, sendo que dos restantes apenas 0,6% foram R2 e nenhum R3. Tais resultados mostram ainda que esquemas contendo quinino podem ser adequados para tratar malária por P. falciparum.

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A eficácia do quinino no tratamento da malária por P. falciparum foi estudada mediante análise quadrienal de 454 prontuários de pacientes internados no HDT-GO. de 1983 a 1994, tratados somente com quinino na mesma dosagem, durante 7 dias. No quadriênio de 1983 a 1986, 98.4% dos pacientes tratados não apresentavam parasitemia assexuada já no 5o dia de tratamento e o índice de recrudescência tardia (R1) foi 8%; de 1987 a 1990, apenas 72,9% estavam sem parasitemia no 5o dia, 1,4% continuavam com parasitemia no 7o dia (R2) e o índice de recrudescência (R1) foi 17%; de 1991 a 1994, 70,3% estavam sem parasitemia no 5o dia, 3,5% continuavam com parasitemia no 7o dia (R2) e o índice de recrudescência (R1) foi 20%. O aumento gradual na persistência da parasitemia, inclusive até o 7o dia de tratamento (R2) e da recrudescência tardia (R1), indicam estar o P. falciparum desenvolvendo, na área do estudo, resistência ao quinino.

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No período compreendido entre janeiro de 1996 e dezembro de 1998, administramos derivados da artemisinina em 108 crianças com malária por Plasmodium falciparum, para avaliar a resposta clínica e terapêutica. Foram incluídas apenas crianças com clínica de malária moderada ou grave. No Grupo I, incluímos 62 pacientes e administramos artesunate por via endovenosa. Clinicamente, 50,8% tinham malária moderada e 49,2% malária grave; a parasitemia foi baixa em 53,2%, média em 22,6% e alta em 24,2%; no D2 a parasitemia estava negativa em 58,1%. No Grupo II,incluímos 46 pacientes que receberam artemeter (Paluter®) intramuscular. Clinicamente, 67,4% apresentavam malária moderada e 32,6% malária grave; a parasitemia foi baixa em 52,2%, média em 36,2% e alta em 15,2%; em D2, 56,5% apresentaram negativação da parasitemia. Nos dois grupos, a melhora clínica e evolução da parasitemia não mostraram diferença estatística; no D7 havia clareada a parasitemia em todos os pacientes. Para evitar recrudescência usamos mefloquina ou clindamicina.

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Foram analisadas a freqüência e distribuição de mutações nos genes dihidrofolato redutase e dihidropteroato sintetase do Plasmodium falciparum, usando a metodologia de reação em cadeia da polimerase e polimorfismos de hidrólise por enzimas de restrição, em amostras de sangue infectado proveniente de crianças moçambicanas, residentes em Maputo. A análise foi feita antes e 7 dias após o tratamento com sulfadoxina-pirimetamina (S/P). Os resultados mostraram a ocorrência de mutações pontuais nos genes estudados e a presença de combinações de três alelos em dhfr (51Ile, 59Arg e 108Asn) e do quintúplo mutante (dhfr 51Ile, 59Arg, 108Asn e dhps 437Gly, 540Glu), ambas situações associadas à falha terapêutica no sétimo dia após tratamento com S/P. Esses achados mostram a importância de se estudar a resistência à S/P em Moçambique, e como os marcadores moleculares de resistência aos antimaláricos podem fornecer dados importantes para a política nacional de controlo da malária.