151 resultados para Manutenção condicionada


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O objetivo do artigo foi identificar a magnitude e a situao de alguns direitos humanos, conforme expressos na United Nations General Assembly Special Session on HIV/AIDS, de crianas e adolescentes portadores de HIV/Aids, afetados no-rfos e rfos por Aids, com base em pesquisa sobre o tema na literatura cientfica nacional e internacional. Os principais achados no permitiram indicar com segurana quantos seriam as crianas e os adolescentes portadores do HIV e afetados no-rfos. H informaes sobre o nmero de portadores de Aids e de rfos. Estas estimativas, sejam elas oriundas do sistema de vigilncia, modelos matemticos ou inquritos, so discutidas em suas limitaes e possibilidades. Apesar da literatura ainda ser relativamente pequena, h indcios de comprometimento de vrios direitos como sade, educao, moradia, alimentao, no discriminao, integridade fsica e mental. Verificou-se que o Brasil ainda precisa avanar para responder s necessidades adicionais dos rfos e outras crianas vulnerveis. A resposta brasileira, at o momento, limitada assistncia mdica para crianas e adolescentes portadores do HIV/Aids, ao combate transmisso vertical do HIV e ao financiamento da instalao e manutenção de casas de apoio (abrigos pelo Estatuto da Criana e do Adolescente) para infectados afetados, rfos ou no. Essas medidas so insuficientes para garantir um ambiente de apoio para rfos, crianas e adolescentes infectados ou afetados pelo HIV/Aids. Propem-se formas do Brasil criar e aprimorar bases de dados para responder a esses desafios.

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OBJETIVO: Descrever o desempenho gerencial de hospitais filantrpicos com operadoras de planos de sade em comparao com o conjunto de hospitais filantrpicos no Brasil. MTODOS: Foram comparadas as estruturas gerenciais presentes nos hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de sade com aquelas observadas num conjunto representativo do setor hospitalar filantrpico, em seis dimenses: direo e planejamento, econmico-financeira, recursos humanos, servios tcnicos, servios logsticos e tecnologia de informaes. Consideraram-se os dados de uma amostra aleatria de 69 hospitais, extrada do setor hospitalar filantrpico, e 94 hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de sade. Nos dois casos incluram-se apenas os hospitais com menos de 599 leitos. RESULTADOS: Foram identificados resultados mais positivos para o conjunto de hospitais com operadoras prprias de planos de sade em todas as dimenses gerenciais comparadas. Em particular, destacaram-se as dimenses econmico-financeira e de tecnologia de informaes, nas quais mais de 50% dos hospitais com operadoras apresentaram quase todas as condies consideradas. CONCLUSES: O setor hospitalar filantrpico importante na prestao de servios ao Sistema nico de Sade. Os desafios para a sua manutenção e desenvolvimento impem encontrar alternativas. O fomento de uma parceria pblico-privado neste segmento, por meio da operao de planos prprios ou prestao de servios a outros planos de sade convivendo com o SUS, constitui um campo que merece uma anlise mais aprofundada.

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OBJETIVO: Identificar as espcies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verificar a distribuio do vrus da raiva em tecidos e rgos de morcegos e os perodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MTODOS: A positividade para o vrus da raiva foi avaliada por imunofluorescncia direta em morcegos de municpios do Estado de So Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuio do vrus nos morcegos foi avaliada pela inoculao de camundongos e infeco de clulas N2A, com suspenses a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos rgos e tecidos, alm de crebro e glndula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, aps inoculao intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vrus da raiva, pertencentes a dez gneros, com predomnio de insetvoros. A mdia do perodo mximo de mortalidade dos camundongos ps-inoculao a partir de crebros e glndulas salivares de morcegos hematfagos foi de 15,33±2,08 dias e 11,33±2,30 dias; insetvoros, 16,45±4,48 dias e 18,91±6,12 dias; e frugvoros, 12,60±2,13 dias e 15,67±4,82 dias, respectivamente. CONCLUSES: As espcies infectadas com o vrus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vrus em diferentes tecidos e rgos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram crebro e glndulas salivares.

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OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade e a validade de indicadores do consumo de alimentos e bebidas obtidos por sistema de vigilncia baseado em inquritos telefnicos. MTODOS: Foram realizadas anlises de reprodutibilidade e validade em duas subamostras aleatrias (n=112 e n=109, respectivamente) da amostra total (N=2.024) de adultos (>18 anos) estudada pelo sistema em 2005 no municpio de So Paulo. Os indicadores avaliados incluram fatores de proteo (consumo dirio ou quase dirio de frutas e hortalias) e de risco (consumo dirio ou quase dirio de refrigerantes, consumo habitual de alimentos fontes de gorduras saturadas de origem animal, e consumo abusivo de bebidas alcolicas) para doenas crnicas. Para a anlise de reprodutibilidade compararam-se resultados obtidos a partir da entrevista telefnica original do sistema e de outra entrevista idntica repetida aps sete a 15 dias. Para a anlise de validade compararam-se resultados obtidos a partir da entrevista telefnica original e de trs recordatrios de 24 horas (padro-ouro) realizados at 15 dias aps a entrevista original. RESULTADOS: A freqncia dos indicadores estudados mostrou-se relativamente constante entre a primeira e a segunda entrevistas telefnicas e os coeficientes kappa se situaram entre 0,57 e 0,80, indicando boa reprodutibilidade de todos os indicadores. Relativamente ao padro-ouro, evidenciou-se tendncia de superestimao na freqncia do consumo de alimentos protetores, mas no na freqncia de alimentos associados a risco para doenas crnicas. Sensibilidade e especificidade foram elevadas para indicadores do consumo de alimentos associados a risco (prximas a 80%) e variveis no caso de alimentos protetores (entre 42% e 80%). CONCLUSES: A avaliao indicou boa reprodutibilidade e adequada validade para a maioria dos indicadores empregados pelo sistema, o que indica que a manutenção da sua operao nos prximos anos oferecer ao Brasil um til instrumento para avaliao de polticas publicas de promoo da alimentao saudvel e controle das doenas crnicas no transmissveis relacionadas alimentao.

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OBJETIVO: Estabelecer a evoluo da prevalncia de desnutrio na populao brasileira de crianas menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsveis por essa evoluo. MTODOS: Os dados analisados procedem de inquritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilsticas de cerca de 4 mil crianas menores de cinco anos. A identificao dos fatores responsveis pela variao temporal da prevalncia da desnutrio (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padro OMS 2006) considerou mudanas na distribuio de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatstica da associao independente entre determinante e risco de desnutrio em cada inqurito e clculo de "fraes atribuveis parciais" foram utilizados para avaliar a importncia relativa de cada fator na evoluo da desnutrio infantil. RESULTADOS: A prevalncia da desnutrio foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois teros dessa reduo poderiam ser atribudos evoluo favorvel dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famlias; 11,6% expanso da assistncia sade e 4,3% melhoria nas condies de saneamento. CONCLUSES: A taxa anual de declnio de 6,3% na proporo de crianas com dficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrio infantil poderia deixar de ser um problema de sade pblica no Brasil. A conquista desse resultado depender da manutenção das polticas econmicas e sociais que tm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos pblicos que permitam completar a universalizao do acesso da populao brasileira aos servios essenciais de educao, sade e saneamento.

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O estudo discute as conseqncias sociais e, particularmente, da sade, decorrentes da ampliao do nmero de idosos no Brasil em um curto perodo. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, de 1998 e 2003, que indicam melhoria das condies de sade dos idosos e uma distribuio de doena crnica semelhante para todos os grupos de renda. Se, por um lado, os idosos apresentam maior carga de doenas e incapacidades, e usam mais os servios de sade, por outro, os modelos vigentes de ateno sade do idoso se mostram ineficientes e de alto custo, reclamando estruturas criativas e inovadoras, como os centros de convivncia com avaliao e tratamento de sade. A agenda prioritria da poltica pblica brasileira deveria priorizar a manutenção da capacidade funcional dos idosos, com monitoramento das condies de sade, com aes preventivas e diferenciadas de sade e de educao, com cuidados qualificados e ateno multidimensional e integral.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias de insero no trabalho e composio de renda dos mdicos a partir das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domiclio (PNAD). MTODOS: Os microdados das PNAD de 1988, 1993, 1998 e 2003 foram analisados segundo parmetros demogrficos, sociais e ocupacionais. Na anlise exploratria foram consideradas as tendncias relacionadas com o emprego e renda dos mdicos. As associaes estatsticas foram avaliadas pelo teste qui-quadrado. RESULTADOS: Quanto ao perfil demogrfico observou-se uma tendncia de ampliao da presena de mulheres e de profissionais com mais de 55 anos, alm da preservao da alta proporo de brancos. Com relao ocupao e renda, observou-se um aumento do empresariamento mdico e a manutenção de elevados rendimentos, em termos relativos, especialmente para aqueles que mesclavam ocupaes de empregado e empregador. CONCLUSES: A possibilidade do exame de caractersticas individualizadas de ocupao e renda e dos mltiplos vnculos dos mdicos, disponveis nas PNAD, ainda que limitadas, contribui para o aprofundamento da compreenso dos padres e mudanas da insero dos mdicos brasileiros no mercado de trabalho no perodo ps-implementao do Sistema nico de Sade.

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OBJETIVO: Analisar o estado parasitolgico de famlias de comunidade indgena aps instituio de medidas de controle para enteroparasitos. MTODOS: Estudo longitudinal realizado entre 2004 e 2006 com 447 pessoas da etnia Kaingng, no municpio de Cndido de Abreu, PR. As medidas de controle de enteroparasitos foram: melhorias sanitrias em 2003, tratamentos antiparasitrios realizados durante o perodo de estudo e atividades de educao em sade iniciadas em 2005. Foram obtidos indicadores parasitolgicos de sade em trs inquritos coproparasitolgicos em 2004, 2005 e 2006 quando foram coletadas 250, 147 e 126 amostras de fezes, respectivamente. Foram utilizados os mtodos de sedimentao espontnea, centrfugo-flutuao e Kato/Katz. As condies de moradia e higiene foram determinadas utilizando-se questionrio aplicado a 69 (2004), 57 (2005) e 38 (2006) das 90 famlias. RESULTADOS: As prevalncias totais de enteroparasitos de 2004-06 foram, respectivamente: 91,6%, 94,6% e 87,3%, sem reduo significativa. A prevalncia de algumas espcies reduziu enquanto que a de outras aumentou significativamente. As infeces de alta intensidade por geoelmintos apresentaram taxas menores de 2% no perodo do estudo. Houve aumento nas taxas de entrevistados que relataram usar o banheiro (p<0,005) de 38,8% para 71,1% e ter tomado antiparasitrio (p=0,001) de 70,2% para 100,0%. CONCLUSES: Houve melhora significativa de indicadores parasitolgicos de sade da populao como a reduo na prevalncia de algumas espcies de enteroparasitos, alm da manutenção de baixa carga parasitria, mostrando a importncia de se associar o tratamento antiparasitrio s melhorias sanitrias.

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OBJETIVO: Compreender os sentidos que bioeticistas brasileiros atribuem aos princpios da universalidade e da integralidade no sistema pblico de sade brasileiro. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo exploratrio qualitativo, realizado com 20 professores universitrios de biotica atuantes no campo das cincias da sade, com funes de diretores e ex-diretores da Sociedade Brasileira de Biotica e de diretorias regionais, no perodo de julho de 2007 a julho de 2008. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com perguntas abertas, sendo realizada anlise de contedo. ANLISE DE RESULTADOS: Quanto ao princpio da universalidade de acesso dos cidados brasileiros a um sistema pblico, as manifestaes dos entrevistados se posicionaram majoritariamente em prol de sua manutenção. Todavia, quanto ao princpio da integralidade, as divergncias foram manifestas, ensejando a maioria em restringi-lo. CONCLUSES: Os bioeticistas relatam pluralismo de valores morais e dificuldades em decidir moralmente sobre o que seria um sistema de sade justo.

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OBJETIVO: Analisar processos de estigmatizao e modalidades de violncia vividos por portadores de transtornos mentais. MTODOS: Estudo qualitativo baseado em entrevistas individuais com usurios e grupos focais com familiares e profissionais de cinco centros de ateno psicossocial, nos municpios de Itaberaba, Lauro de Freitas, Salvador e Vitria da Conquista (BA) e em Aracaju (SE), em 2006-2007. As categorias de anlise foram construdas com base no conceito de estigma proposto por Goffman e foram sistematizadas quatro tipos de violncia: interpessoal, institucional, simblica e estrutural. RESULTADOS: Usurios e familiares relataram exemplos de desqualificaes, repreenses, constrangimentos, humilhaes, negligncia e agresses fsicas, com fins de dominao, explorao e opresso. Profissionais referiram que pessoas que sofrem transtornos mentais permanecem como alvo de preconceitos arraigados e naturalizados na cultura. A principal conseqncia foi a manutenção do isolamento, da vida social como forma de "tratamento" ou como atitude excludente manifestada por reaes discriminatrias, que se apresentam como rejeio, indiferena e agressividade verbal ou fsica. CONCLUSES: As variadas formas de expresso do estigma denotam uma situao sociocultural de violncias contra os portadores de transtornos mentais. Prope-se a constituio de observatrios estaduais capazes de planejar e avaliar contra-aes s estigmatizaes.

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OBJETIVO: Avaliar as diferenas nos padres da produo cientfica brasileira publicada nas revistas que concentram a maior produo dos programas de ps-graduao brasileiros da rea de sade coletiva. MTODOS: Com base na distino proposta por Kuhn entre cincia paradigmtica e no-paradigmtica, foi avaliada a publicao de artigos do trinio 2004-2006 nas principais revistas da rea da sade coletiva, relacionada s respectivas subreas, e nmero de autores por artigo. Os dados foram coletados na base LILACS e classificados independentemente pelos autores nas subreas tradicionais da sade coletiva. RESULTADOS: Artigos de mltipla autoria foram muito mais freqentes entre os classificados na subrea de epidemiologia, enquanto os de autoria nica foram mais freqentes nas reas de cincias sociais e humanas em sade. Houve diferena na freqncia de publicao de artigos desses tipos em revistas diversas, sendo o total de artigos de epidemiologia superior soma dos totais das outras duas subreas. CONCLUSES: Os diferentes padres de autoria encontrados tm implicaes importantes para os processos avaliativos de programas e de pesquisadores, que no podem ser ignoradas, sob pena de ameaarem a manutenção a longo prazo do perfil multidisciplinar que tem caracterizado a sade coletiva no Brasil ao longo de trs dcadas.

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So apresentados aspectos epidemiolgicos e do controle da febre amarela no Brasil, considerando os ciclos de transmisso silvestre e urbano. Sem registros de transmisso no Brasil desde 1942, houve casos de febre amarela urbana em 2008 no Paraguai, depois de mais de 50 anos sem essa ocorrncia nas Amricas. A reduo do nmero dos casos silvestres e a manutenção da eliminao dos casos urbanos so os dois principais objetivos do controle da febre amarela no Brasil. Embora haja consenso quanto s medidas que devem ser tomadas nas reas endmicas para a forma silvestre, isso no ocorre em relao s reas infestadas pelo Aedes aegypti. So discutidos argumentos favorveis e contrrios expanso da rea de vacinao. H necessidade de estudos ambientais e entomolgicos para o reconhecimento de reas receptivas para transmisso silvestre, mesmo que estejam silentes h muitos anos.

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OBJETIVO: Identificar aspectos psicossociais do trabalho associados a transtornos mentais comuns em trabalhadores da manutenção de equipamentos e linhas de transmisso de energia eltrica. MTODOS: Estudo transversal realizado com 158 trabalhadores do setor de manutenção de uma empresa de energia eltrica no Nordeste do Brasil. A varivel independente principal foram os aspectos psicossociais do trabalho, medidos segundo o modelo demanda-controle (trabalho passivo, trabalho ativo, trabalho com baixa exigncia e trabalho com alta exigncia), e a varivel dependente foi a prevalncia dos transtornos mentais comuns, medida pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). As relaes entre as variveis foram analisadas em modelos de regresso logstica mltipla, considerando-se nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A prevalncia de transtornos mentais comuns foi de 20,3%, variando segundo as quatro categorias do modelo demanda-controle. O grupo com trabalho de alta exigncia apresentou prevalncia 2,7 vezes maior em relao ao grupo com trabalho de baixa exigncia, aps ajuste pelas covariveis prtica de atividade fsica, lazer, escolaridade e apoio social. CONCLUSES: A prevalncia de transtornos mentais comuns esteve associada a aspectos psicossociais presentes no trabalho dos eletricitrios, sobretudo o trabalho com alta exigncia, assim como alta demanda psicolgica e baixo apoio social.

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OBJETIVO: Avaliar uma interveno educacional de preveno de acidentes de trnsito com trabalhadores que utilizam a bicicleta como modo de transporte. MTODOS: Estudo de interveno, longitudinal, com implementao escalonada, realizado em cinco bairros com caractersticas geogrficas distintas na cidade de Pelotas, RS, de janeiro de 2006 a maio de 2007. Foram sorteados 42 setores censitrios desses bairros. Todos os domiclios foram visitados em busca de trabalhadores do sexo masculino que utilizassem a bicicleta como modo de transporte, resultando em uma amostra de 1.133 indivduos. Foram analisados como desfechos "acidentes de trnsito" e de "quase-acidentes". Mensalmente, via telefone, os ciclistas eram questionados a respeito da ocorrncia de acidentes de trnsito e de "quase-acidentes". Quinzenalmente, a partir do segundo ms de acompanhamento, um grupo de aproximadamente 60 ciclistas era convidado a participar da interveno, que inclua um componente educativo (palestra e apresentao de vdeo educativo), distribuio de um kit de segurana (colete noturno refletivo, cartilha educativa e fitas refletivas) e reviso dos freios da bicicleta (manutenção realizada se necessrio). Regresso de Poisson, com ajuste para o efeito do tempo, foi utilizada para medir o efeito da interveno. RESULTADOS: Aproximadamente 45% dos ciclistas no compareceram interveno. Durante o perodo do estudo, 9% dos indivduos informaram um acidente de trnsito e 88%, um quase-acidente. No total, ocorreram 106 acidentes e 1.091 quase-acidentes. No foi observado efeito da interveno em ambos os desfechos. CONCLUSES: A interveno proposta no foi capaz de reduzir acidentes entre trabalhadores ciclistas. Falta de interesse em segurana por parte dos ciclistas e fatores externos, tais como infra-estrutura das vias e comportamento dos motoristas, podem ter colaborado para esse resultado.

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OBJETIVO: Analisar concepes de gnero e sexualidade presentes no campo de intervenes teraputicas em torno do sexo. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Observao etnogrfica, complementada por anlise documental de material impresso referente ao X Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, e ao VIII Congresso Brasileiro sobre Inadequaes Sexuais, promovido pela Associao Brasileira para o Estudo das Inadequaes Sexuais, realizados em 2005. A anlise privilegiou a interao entre a perspectiva quantitativa no processamento das variveis profisso e gnero dos participantes e temas das palestras, e perspectiva qualitativa na anlise e interpretao do conjunto mais geral de dados. RESULTADOS: Os temas das sesses e o enfoque das apresentaes sugerem que o campo definido pelo contraste entre duas especialidades mdicas: a ginecologia e a urologia, a primeira voltada para disfunes femininas e do casal e a segunda para as disfunes masculinas. CONCLUSES: A sexualidade masculina abordada por perspectiva predominantemente biomdica, centrada na fisiologia da ereo e na prescrio de medicamentos, enquanto a sexualidade feminina apresentada como condicionada por problemas relacionais, mais adequados interveno psicolgica.