173 resultados para MDMA (Droga)
Resumo:
FUNDAMENTO: Sabe-se que a terapia antirretroviral altamente potente para Aids reconhecida aumenta o risco cardiovascular, mas os efeitos dos agentes antirretrovirais de acordo com o gênero ainda são desconhecidos. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o impacto do tratamento para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) na rigidez aórtica de acordo com o gênero. MÉTODOS: Foram recrutados 28 pacientes com Aids submetidos à terapia antirretroviral altamente potente (HAART), 28 pacientes infectados pelo HIV virgens de tratamento, 44 pacientes com diabetes tipo 2, e 30 controles. A rigidez aórtica foi determinada pela medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), utilizando um equipamento automático validado e não invasivo. RESULTADOS: Os resultados médios brutos da VOP (e intervalo de confiança de 95%) para participantes nos grupos terapia antirretroviral potente, HIV virgem de tratamento, diabéticos, e controles foram 9,77 m/s (9,17-10,36), 9,00 m/s (8,37-9,63), 9,90 m/s (9,32-10,49) e 9,28 m/s (8,61-9,95), respectivamente, para os homens (p de tendência = 0,14) e 9,61 m/s (8,56-10,66), 8,45 m/s (7,51-9,39), 9,83 (9,21-10,44) e 7,79 m/s (6,99-8,58), respectivamente, para as mulheres (p valor de tendência < 0,001). Análises post-hoc revelaram uma diferença significativa entre os valores médios de VOP no grupo com HAART e controles em mulheres (p < 0,01). Ajustes para as demais covariáveis potenciais, incluindo pressão arterial sistólica e diabetes, não alteraram esses resultados. Os achados indicam que o impacto do tratamento com HAART na rigidez aórtica foi amplificado nas mulheres com hipertensão, dislipidemia e síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Agentes antirretrovirais potentes utilizados no tratamento da infecção pelo HIV aumentam a rigidez da aorta, especialmente em mulheres com maior risco cardiovascular.
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FUNDAMENTO: A atividade do óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) pode ser modulada pelo colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C), estatinas ou polimorfismos, como o T-786C de eNOS. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar se o polimorfismo T-786C está associado a alterações nos efeitos da atorvastatina no perfil lipídico, nas concentrações de metabólitos de óxido nítrico (NO) e da proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as). MÉTODOS: Trinta voluntários do sexo masculino, assintomáticos, com idade entre 18-56 anos foram genotipados e classificados de acordo com a ausência (TT, n = 15) ou presença (CC, n = 15) do polimorfismo. Eles foram selecionados aleatoriamente para a utilização de placebo e atorvastatina (10 mg/dia por 14 dias). Após cada tratamento foram medidos lípides, lipoproteínas, frações HDL2 e HDL3, atividade da proteína de transferência de colesteril éster (CETP), metabólitos de NO e PCR-as. RESULTADOS: As comparações entre genótipos após a administração de placebo mostraram aumento da atividade da CETP polimorfismo-dependente (TT, 12 ± 7; CC, 22 ± 12, p < 0,05). As análises da interação entre os tratamentos indicaram que a atorvastatina tem efeito sobre colesterol, LDL, nitrito e razões lípides/proteínas (HDL2 e HDL3) (p < 0,001) em ambos os genótipos. É interessante notar as interações genótipo/droga sobre a CETP (p < 0,07) e a lipoproteína (a) [Lp(a)] (p < 0,056), levando a uma diminuição limítrofe da CETP, embora sem afetar a Lp(a). A PRC-as não mostrou alterações. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o tratamento com estatinas pode ser relevante para a prevenção primária da aterosclerose em pacientes com o polimorfismo T-786C do eNOS, considerando os efeitos no metabolismo lipídico.
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FUNDAMENTO: A aspirina (Ácido Acetilsalicílico - AAS) é capaz de reduzir eventos adversos cardiovasculares em pacientes portadores de Doença Arterial Coronariana (DAC) através da inibição da atividade plaquetária. Alguns pacientes com DAC, apesar da terapia com AAS, apresentam Alta Reatividade Plaquetária (ARP), o que determina um maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de ARP em pacientes tratados com AAS e encaminhados para cinecoronariografia, além de avaliar se existe uma possível correlação entre a gravidade da DAC e o desenvolvimento de ARP. MÉTODOS: Estudo de centro único onde foram incluídos 115 pacientes consecutivos, tratados com AAS e portadores de DAC estável. A reatividade plaquetária induzida pelo ADP e colágeno foram avaliadas através da Agregometria de Transmitância Luminosa (ATL). Pacientes com agregação plaquetária maior que 70%, induzida por ambos os reagentes, foram classificados como tendo ARP e, neste grupo, a adesão ao tratamento com AAS foi avaliada através da dosagem dos níveis séricos de salicilato. RESULTADOS: A média de idade foi de 60,9 anos e a dose média de AAS foi de 164,2 mg. Tabagismo e diabetes melito estavam presentes em 28,7% e 31,5% dos pacientes, respectivamente. Foi encontrada ARP em 14 pacientes (13%), entretanto, em sete indivíduos (50%) com ARP observaram-se baixos níveis séricos de salicilato (< 2,0 µg/mL), sugerindo não adesão à terapia medicamentosa. Em 6,5% dos pacientes com ARP identificou-se níveis detectáveis de salicilato sérico, sugerindo uma eficácia reduzida do AAS. A ARP se correlacionou com o número e a gravidade das estenoses coronárias (p = 0,04). CONCLUSÃO: Em uma população de pacientes tratados com AAS e encaminhados para angiografia coronária, a reatividade plaquetária elevada é prevalente (13%), sendo 50% destes pacientes não aderentes à terapia farmacológica e 50% apresentam redução da efetividade da droga.
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FUNDAMENTO: O trastuzumabe (TZB) é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante usado no tratamento do câncer de mama HER2-positivo, com reconhecida cardiotoxicidade associada. Os métodos para sua detecção subclínica precoce não estão bem estabelecidos. OBJETIVO: Avaliar a cardiotoxicidade induzida por TZB em pacientes (pts) portadoras de câncer de mama acompanhadas por um período de 3 meses de tratamento. MÉTODOS: Estudo prospectivo de pts consecutivas em tratamento com TZB para câncer de mama HER2-positivo avançado, admitidas entre maio e setembro de 2010. Foram comparados dados clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos antes da introdução de TZB e 3 meses após o início do tratamento com a droga. Foram estudadas a deterioração da função sistólica do ventrículo esquerdo (segundo critérios do Comitê de Avaliação e Revisão Cardíaca) e a função diastólica (classificação da Sociedade Americana de Ecocardiografia). RESULTADOS: Estavam disponíveis dados de 51 pacientes, cuja idade média era de 55,4±14,0 anos. Nenhuma paciente apresentou insuficiência cardíaca sintomática no terceiro mês. Não houve diferenças na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) aos 3 meses (69,3 ± 7,4 contra 67,1 ± 6,5%, p > 0,05), tendo sido observada redução em 57,9% pts (em apenas uma a FEVE foi < 55%). Houve aumento significativo da relação E/e' (3,9 ± 0,8 contra 8,0 ± 1,9, p < 0,001) devido a uma redução da velocidade e' (0,19 ± 0,02 contra 0,10 ± 0,03, p < 0,001). Os demais parâmetros diastólicos permaneceram inalterados. Tanto o volume atrial esquerdo quanto o ventricular esquerdo permaneceram inalterados. Não houve aumento dos níveis de peptídeo natriurético tipo pró-B N-terminal. Durante o período de seguimento, duas pacientes morreram e duas foram internadas, todas por causas não cardiovasculares. CONCLUSÃO: Durante os três primeiros meses de tratamento com TZB, nenhuma das pacientes apresentou insuficiência cardíaca franca ou deterioração significativa da FEVE. Detectou-se redução significativa da relação e/e', porém sem alterações importantes dos parâmetros de carga e da FEVE.
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FUNDAMENTO: Não existem estudos locais avaliando o conhecimento dos cardiologistas sobre as condutas no tratamento da fibrilação atrial (FA) e o conhecimento dessas diretrizes. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de diretrizes e práticas clínicas no tratamento da FA, relacionando-o com o tempo de graduação médica. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo, aleatoriamente, cardiologistas, membros da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS). Os médicos foram divididos pelas datas de graduação em dois grupos: acima (G1) e abaixo (G2) de 25 anos da formatura. RESULTADOS: Dos 859 membros da SOCERGS, 150 foram entrevistados, sendo que seis se recusaram a participar do estudo. O G1 foi formado por 71 e o G2 por 73 médicos. Houve diferença nos seguintes fatores: uso de beta bloqueador como droga de primeira escolha para controle da resposta na FA 59,2%(G1) vs. 91,8%(G2) (p<0,0001); uso de digoxina como droga preferencial no controle da resposta da FA=19,7%(G1) vs. 0% (G2)(p< 0,0001); warfarina como anticoagulante preferencial 71,8%(G1) vs. 93,2%(G2)(p=0,009); aplicação de algum escore de risco para anticoagulação em 73,2%(G1) vs. 87,7%(G2)(p=0,02). Em questões sobre o conhecimento das diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia de FA, o percentual geral de acertos foi de 82,3 %. CONCLUSÃO: A maioria das condutas clínicas referentes ao manejo da FA está de acordo com as diretrizes e a prática clínica difere conforme o tempo de graduação.
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Foi comparado o crescimento de uma linhagem de Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson, com o crescimento de 3 linhagens dessa bactéria resistente à estreptomicina, penicilina e aureomicina. O crescimento da linhagem original, não diferiu do crescimento dos mutantes resistentes à estreptomicina e penicilina. O crescimento do mutante resistente à aureomicina foi mais lento do que o da linhagem original. O mutante resistente à estreptomicina apresentou o mesmo índice de crescimento, tanto em meio sem antibiótico, como em meio suplementado com a droga, o mesmo acontecendo com o mutante resistente à aureomicina. O mutante resistente à penicilina teve crescimento reduzido em meio suplementado com a droga em questão. Misturas de células sensíveis e resistentes à estreptomicina mantiveram-se constantes quanto à porcentagem de células sensíveis e resistentes inicialmente inoculadas, o mesmo acontecendo com a mistura de bactérias sensíveis e resistentes à penicilina. Houve uma variação nessas porcentagens, para o caso da aureomicina.
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Os autores procuraram verificar "in vivo" e "in vitro" a formação de methemoglobina com acetilfenilhidrazina. O metodo utilizado para dosagem de methemoglobina foi o descrito por Heilmeyer. "In vitro" na proporção de 0.1 g de acetilfenilhidrazina para 0.1 de sangue na fim de 15 minutos encontraram 9% de methemoglobina. "In vivo" com a dóse aproximadamente 5 vezes menor (30 mg. p.q.c), dentro das primeiras 6 horas após a administração da droga, não verificaram formação de methemoglobina.
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Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...
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Enterobactérias com fator infeccioso de resistência a drogas, foram isoladas em fezes de 113 crianças internadas no Instituto de Puericultura da U.F.R.J e no Hospital Jesus nos períodos 1960-1964 e 1970-1973, verificando-se que 71,6% das crianças excretaram bactérias resistentes, das quais 41,3% a uma única droga e 58,7% a várias drogas.
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Se estudia el papel teratogénico de dos ácidos grasos insaturados de cadena corta, ácido octinoico y ácido undecilénico, sobre insectos de metamorfosis hemimetábola, Rhodnius prolixus (Hemiptera). La penetración de los ácidos, se realiza a través de la cutícula del abdomen y de los tarsos, se presenta como una acción independiente del grado de distensión de la misma, ya que sus efectos se registran tanto en los insectos repletos, como en los hambrientos; tanto en los tratados tópicamente como en aquellos donde la droga se aplicó al papel de soporte. Los ácidos estudiados aparentemente no afectan la formación de la cutícula, ni la melanización, como tampoco afecta el proceso de la muda. Los daños inducidos por estos ácidos se presentam al azar tanto en los apéndices locomotores como en los cefálicos, observándose un desplazamiento a la proboscide a medida que se incrementa la dosis. De las malformaciones en la proboscide, es el labio el mas dramáticamente dañado, aunque también se presentan daños en los otros apéndices bucales, aisladamente o junto con el daño del labio. El daño en los apéndices locomotores está frecuentemente desplazado al segundo y tercer par de patas, mientras que el par, fue el menos afectado. El ácido octinoico se comportó como teratogénico en las dosis que fueron letales para el insecto con el ácido undecilénico.
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Foi estudado o perfil isoenzimático da cepa Y do Trypanosoma cruzi isolada de camundongos tratados e não curados com o Nufurtimox (Bay 2502) ou com o Benzonidazol (Ro 7.1051), submetida à passagens em camundongos recém-nascidos e a seguir inoculada nos seguintes grupos experimentais: I - camundongos inoculados com a cepa Y resistente ao Nifurtimox e tratados com esta mesma droga; II - camundongos inoculdado com a cepa Y resistente ao Nifurtimox e tratados com o Benzonidazol e III - camundognos resistentes ao tratamento com o Benzonidazol e tratados com esta mesma droga. Os inóculos foram de 15 x 10 [elevado a 4 ] tripomastigotas sanguícolas. Houve aumento de resistência em relação a cepa original com a mesma droga e resistência cruzada. A cepa Y isolada dos animais não curados foi passada em cultura em meio Warren e preparados os extratos enzimáticos para a eletroforese das seguintes enzimas: GPI, PGM, ALAT e ASAT. Como controle isoenzimático foram utilizadas as cepas Peruana (Tipo I), 21 SF (Tipo II) e Colombiana (Tipo III) e duas amostras da cepa Y mantidas por diferentes período em cultura e em criopreservação dos extraidos enzimáticos. Não houve modificações do perfil isoenzimático da cepa Y, que Tipo I (Peruana) e ao padrão das amostras da cepa Y com diferentes períodos de manutenção.
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O objetivo deste estudo foi o de analisar um projeto de prevenção de drogas e Aids desenvolvido nas escolas públicas estaduais de São Paulo. A análise foi desenvolvida considerando-se a diversidade e a complexidade do uso contemporâneo de drogas e o papel da escola, como uma agência de socialização, ambos historicamente determinados. As concepções analisadas são concepções sobre drogas; a relação entre drogas e Aids - como um dos eventos vinculados ao processo saúde-doença; e concepções e objetivos da prevenção. A análise é baseada em documentos e nos depoimentos dos supervisores do projeto, professores treinados pelo projeto e estudantes que participaram das atividades. O estudo encaminha conclusões que implicam o ordenamento das políticas públicas de prevenção relacionadas a droga e Aids.
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O objetivo deste trabalho foi validar um método para determinação de resíduos de oxitetraciclina (OTC) em camarões, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência, e avaliar, pelo método validado, a depleção de resíduos de OTC em camarões in vivo. Para a validação, foram utilizados camarões isentos de OTC e camarões adicionados de OTC in vitro. Foram estabelecidos: seletividade, tempo de retenção, linearidade (coeficiente de correlação), faixa de trabalho, recuperação relativa, limites de detecção e quantificação do método (LDM e LQM, respectivamente) e repetibilidade. Para o experimento in vivo, rações com 200, 400 e 500 μg g-1 de OTC foram administradas aos camarões durante 14 dias. Foi avaliada a concentração do resíduo desse antibiótico no músculo e na carapaça até 22 dias após a suspensão da droga. O coeficiente de correlação linear foi de 0,9997 para o extrato fortificado da matriz, na faixa de trabalho de 0,02 a 0,4 μg g-1; a recuperação foi de 106±17,1% e os LDM e LQM foram de 0,006 e 0,019 μg g-1, respectivamente. O tempo de residência da droga na carapaça dos animais (de 10 a 13 dias) foi maior em comparação ao tempo de residência no músculo (5 dias).
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OBJETIVO: Foram analisadas as alterações radiográficas pulmonares em pacientes com paracoccidioidomicose crônica de modo evolutivo, verificando-se as diferenças entre os tratados com um novo agente antifúngico triazólico, o voriconazol, em relação aos que utilizaram a atual droga de escolha para o tratamento, o itraconazol. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo comparativo, randomizado, com avaliação das radiografias do tórax obtidas antes, durante e após o tratamento de 39 pacientes, divididos em dois grupos: um recebendo o voriconazol e o outro, itraconazol. A avaliação das radiografias teve como parâmetro uma adaptação do método já estabelecido para a análise de outra doença pulmonar difusa, o esquema ILO (International Labour Office) de classificação das pneumoconioses, classificando-se as lesões em pequenas ou grandes opacidades. RESULTADOS: Os resultados obtidos coincidiram com as descrições prévias existentes em relação à apresentação das alterações radiográficas pulmonares, e a evolução destas ao longo do tratamento foi semelhante nos dois grupos. As pequenas opacidades regrediram parcialmente, ao passo que as grandes opacidades mostraram tendência à regressão completa. CONCLUSÃO: O uso da adaptação do modelo ILO de classificação das pneumoconioses revelou-se útil para o acompanhamento dos pacientes com paracoccidioidomicose crônica ao longo do tratamento, do ponto de vista radiográfico.
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Designer drug is a term used to describe psychoactive drugs of abuse which are usually synthesized by modifying the molecular structures of existing drugs of abuse. The term gained widespread popularity when MDMA (ecstasy) experienced a popularity boom in the mid 1980´s. In Brazil, designer drugs seizures have increased in the last few years, and actually tablets with unknown psychoactive compounds began to be forwarded to the Forensic Laboratories. This work describes the analytical assays that were performed to identify the chlorophenylpiperazine, a psychoactive substance first time identified in seized tablets in Sao Paulo state.