429 resultados para Leitores Reação crítica - Teses
Resumo:
Em um experimento feito em vasos, utilizando uma Terra Roxa Estruturada procurou-se verificar a influncia dos adubos nitrogenados Uria, Nitrato de sdio' Sulfato de amnio e Fosfato diamnio (DAP) sobre o pH do solo, dentro de um perodo de 60 dias de incubao. Foram efetuadas medidas de pH aos 15, 30, 45 e 60 dias aps o incio da incubao. A dose de N empregada foi de 100 kg/ha. Os principais resultados obtidos foram: 1 - O Nitrato de sdio no alterou o pH do solo. 2 - O DAP e o Sulfato de amnio baixaram o pH do solo. 3 - A Uria no apresentou resultado concludente.
Resumo:
Os autores passam em revista os diferentes antgenos at agora empregados na reação de fixao do complemento na molstia de Chagas. Propem o uso de um antgeno alcolico feito com culturas de S. cruzi, assim preparado: lavam trs vezes os flagelados das culturas com soro fisiolgico; juntam acetona pura (10 vezes o volume do depsito) e deixam 24 horas agitando freqentemente; centrifugam, desprezam o lquido e secam o depsito a 37; pesam, trituram e juntam lcool absoluto na quantidade 1 cm por cada centigramo; conservam a 37 durante 20 dias, agitando diariamente; para uso, diluem o lcool lmpido na gua fisiolgica aos poucos e sob constante agitao. A reação foi praticada com 83 soros humanos, sendo positiva em 96,3% dos casos de doena de Chagas e em 81,8% dos casos de leishmaniose tegumentar, doena cujo agente etiolgico tem estreitas afinidades com S. cruzi. Em 81 soros a reação foi feita paralelamente com a R. W., obtendo-se apenas 4 vezes a positividade de ambos os testes. Os primeiros resultados das reaes feitas com este antgeno podem ser considerados bastante favorveis, sendo entretanto necessria uma maior experincia para se ajuizar do valor real da reação no diagnstico da molstia de Chagas.
Resumo:
Foi feita uma reviso critica da literatura sobre cardiopatia da Doena de Chagas, discutindo-se os principais aspectos clnicos desta cardiopatia luz da experincia por ns adquirida nestes ltimos anos. A evoluo dos conhecimentos clnicos sobre esquisotripanose pode ser sintetisada em trs fases: a) A primeira corresponde descoberta da doena, feita por Chagas, e descrio por ele e seus primeiros colaboradores das manifestaes clnicas essenciais da nova entidade mrbida, na qual distinguiu a forma aguda e vrias formas crnicas. b) Na segunda fase, a pesquisa orientou-se essencialmente pela busca dos casos de infeco aguda, havendo considervel duvida a respeito da realidade clinica das formas crnicas da infeco. Durante um longo perodo raros casos de cardiopatia crnica foram publicados. Ate o momento acual (1948) encontram-se na literatura estrangeira 134 casos de cardiopatia crnica chagsica, dos quais 9 autopsiados; ate fins de 1944, o numero de casos publicados no Brasil, fora de Lassance, era de 45, dos quais 3 autopsiados. c) A terceira fase ou fase atual, tende a caracterisar-se por um interesse particular nos casos de infeco crnica, orientando-se porm a pesquisa clinica essencialmente pelas manifestaes da cardiopatia. Contribuies recentes de ordem clnica e experimental trouxeram ampla confirmao as idias de Chagas a respeito desta cardiopatia e colocaram-na em posio de entidade clinica de realidade indiscutvel. Sua importncia social esta sendo determinada e os dados disponveis j lhe apontam relevante significao em certas regies. Mais de 600 casos de cardiopatia crnica chagsica foram publicados no Brasil nestes ltimos quatro anos.
Resumo:
Dada a importncia da reação de fixao do complemento no estudo do vrus da gripe, resolvemos aplic-la ao exame e inmeras amostras que isolamos no decurso da epidemia de gripe asitica, ocorrida em 1957, no Brasil. As referidas amostras j haviam sido estudadas pela prova de hemaglutinao, que serviu para diagnostic-las. Sabemos que, pela reação de fixao do complemento, se define o tipo de qualquer amostra, no a variante, isto , os antgenos A, A1 e A2 fixam o complemento, indiferentemente, em presena de anticorpos A, A1 e A2. No o fazem com o tipo B, C ou D. Tal separao s possvel com a prova de hemaglutinao, que havamos anteriormente praticado. Visamos, no presente trabalho, por meio daquela reação, estabelecer as relaes entre os antgenos de amostras padres com soros por ns preparados, pela inoculao das amostras que isolamos, ao lado dos soros preparados com as amostras padres. Foram empregadas as variantes do tipo A e o tipo B. O antgeno foi preparado com o lquido crio-alantide contendo razovel taxa de hemaglutininas para cada amostra do vrus. Os imunesoros foram preparados em galos, pela injeo do lquido alantide contendo vrus. A tcnica empregada na reação foi a do Centro Internacional de Estudo da gripe, ramo das Amricas, localizado em Montgomery. Verificamos, pelos resultados obtidos, assinalados nos Quadros 8 e 9, que separamos ntidamente o tipo A do B, mas no as variantes do tipo A, em sentido absoluto, uma vez que qualquer dos seus antgenos, A, A1 ou A2, apresentou a reação positiva se bem que houvesse diferena, s vzes bastante acentuada, na intensidade da reação. Sempre que se usou o antgeno da variante A2 a reação foi 8 a 16 vzes mais forte, em comparao com os antgenos das variantes A e A1. Em raros casos, a reação foi negativa com stes antgenos. Verificamos, portanto, a perfeita individualidade da variante A2, para isso trabalhando com 17 das 43 amostras que isolamos no decorrer da ltima pandemia de gripe.
Resumo:
Foi estudada a alterao morfolgica do bao em ratas injetadas intraperitonealmente com Prostaglandina F2 [alfa] (PgF2 [alfa]). Verificou-se que uma dose nica de 0,15 mg para cada animal, acarretou, num intervalo de 12 horas, uma ntida constrio esplnica acompanhada de um progressivo e acentuado desaparecimento dos megacaricitos da polpa vermelha. Os Autores cosnisderaram que este fernmeno poderia estar relacionado com a alterao do mecanismo plaquetrio, constatado por alguns Autores, atrvs das provas bioqumicas em animais injetados intravenosamente com esta substncia.
Resumo:
O autor estudou, pela reação de fixao do complemento, amostras de vrus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculao do lquido alantide de embries de galinha infectados. o antgeno solvel foi preparado com lquido obtido da mesma provenincia. As reaes foram positivas, em grau varivel, com as amostras clssicas PR8, FM1 e sia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, no deixando de ser uma reação tipo especfica se encararmos, tambm, as reaes obtidas com as demais variantes do tipo A.
Resumo:
Utilizaram-se 4 diferentes cepas de Toxoplasma gondii como antigeno para reação de imunofluorescncia indireta (RIFI), para verificar se h influncia da cepa nos ttulos de anticorpos sricos observados. As 4 cepas foram isoladas de casos humanos. Uma das cepas (cepa "C") foi isolada de um caso de toxoplasmose congnita e as outras 3 isoladas de casos de toxoplasmose linfoglandular (cepas "1", "S" e "E"). Dos 72 soros humanos examinados pela RIFI, foi observado que 13 deles eram no reatores diluio 1:16 ao utilizar-se cada uma das 4 cepas como antgeno. Em apenas 5 soros encontrou-se concordncia dos ttulos de anticorpos ao serem utilizadas as 4 cepas como antgeno, sendo um deles concordante diluio 1:16 e 4 deles diluio 1:64. Nos outros 54 soros examinados, observaram-se ttulos diferentes em uma a trs diluies ao qudruplo, conforme a cepa utilizada como antgeno. Pela aplicao de testes estatsticos, verificou-se que em relao cepa "C" essas diferenas eram significantes, enquanto que ao se comparar os resultados encontrados com as cepas "1", "S" e "E", as diferenas no se mostraram significantes em um nvel de 5%. A tendncia a ttulos de anticorpos sricos mais elevados ao utilizar-se a cepa "C" pode estar relacionada a diferenas antignicas. Para uma boa reprodutibilidade dos resultados pela RIFI, torna-se necessria a padronizao no apenas das tcnicas da reação, equipamentos pticos e reagentes, mas tambm do antgeno empregado.
Resumo:
O aquecimento de soros chagsicos a 56 grausC por 30 minutos, no s inativa o complemento, como altera a mobilidade inica das protenas sricas. Com a inativao, os ttulos dos soros por fixao de complemento decrescem sendo a queda do poder fixador relacionada com a diminuio da avidez do complexo-imune, formado com o antgeno de Trypanosoma cruzi para o complemento. No se observaram diferenas na reatividade especfica dos soros chagsicos, antes e depois de inativados, quando os ttulos foram determinados por tcnicas que no envolvem o complemento, tais como a imunofluorescncia e a hemaglutinao.
Resumo:
Foram estudados 17 indivduos cujas idades variaram de 2 a 78 anos, procedentes da rea endmica de Jacarepagu (RJ), com diagnstico clnico, epidemiolgico, imunolgico e parasitolgico de leishmaniose tegumentar americana. Todos foram tratados pelo antimoniato de N-metilglucamina na dose de 60 mg/kg/dia em trs sries de 10 dias de durao, com 10 dias de intervalo entre cada srie e submetidos coleta e sangue venoso para a reação de imunofluorescncia indireta (IF-IgG) antes, durante e aps o medicamento. Estes 17 indivduos foram reatores a intradermorreação de Montenegro (= 5 mm) e soro-reagentes (= 1:45) na IF-1gG, sendo que em 6 deles (31,7%) foi demonstrado ou isolado Leishmania braziliensis. A positividade da IF-IgG antes do tratamento foi de 76,4% (13 casos com ttulo = 1:90). As mdias geomtricas das recprocas dos ttulos antes da primeira srie do antimonial (89,9), durante o tratamento (63,6 a 29,3) e 10, 30 e 120 dias aps medicao, mostraram uma graduao nitidamente decrescente (14,9;2,1 e 1,2), respectivamente. Todos tiveram suas leses cicatrizadas ao final do tratamento sendo maior o nmero de cicatrizaes aps a 2srie. Somente 120 dias aps a teraputica, foram observados ttulos abaixo de 1:45 na quase todalidade dos pacientes (16 casos - 94,1%) sugerindo que, na utilizao da IF-IgG como controle de cura, faz-se necessrio um acompanhamento sorolgico de no mnimo 3 a 4 meses.
Resumo:
A reação imunoenzimtica - ELISA foi empregada na sorologia da Wuchereriose, utilizando como antgeno extrato bruto de verme adulto de Setaria equina. Foram estudados soros de 139 indivduos em trs grupos: grupo 1 - de pacientes com diagnstico parasitolgico de Wuchereriose; grupo 2 - de pacientes com diversas patologias; grupo 3 - de pessoas clinicamente normais, de rea endmica e no endmica. O antgeno utilizado mostrou alta comunidade antignica coma W. bancrofti. As reaes cruzadas, obtidas em particular com soros de pacientes com parasitoses intestinais (scaris, ancilstoma) recomendam a investigao de fraes antignicas de Setaria equina que possam fornecer testes de maior especificidade.