129 resultados para Ginástica - Programas de saúde


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Com o objetivo de avaliar as perspectivas de incorporação de novas características ao perfil profissional médico na implantação de novas práticas de atenção (Programa de Saúde da Família) no Programa de Articulação Docente-Assistencial de Florianópolis, entrevistaram-se preceptores e alunos da décima fase do internato médico do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. A análise indicou que o tipo de desempenho no presente e a socialização representada pela oferta da experiência pela universidade foram fatores explicativos potentes para compreender a incorporação de novas características identitárias pelos alunos e novas variações na identidade dos profissionais. Os estudantes reconheceram a necessidade de adquirir novos perfis de práticas e de saberes para recuperar as bases éticas e relacionais da medicina, consideradas perdidas com a tecnificação e especialização da profissão. Avaliaram o PSF como mercado de trabalho promissor e uma possibilidade intermediária até o alcance da situação ideal na posição especializada.

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Este trabalho relata a experiência de integração ensino-serviço-comunidade vivenciada por membros de equipes de Saúde da Família e graduandos de Medicina e Enfermagem participantes do PET-Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz. A referida integração contextualizou-se com o desenvolvimento do projeto "Unidos contra a dengue", mobilização conjunta da instituição de ensino com o serviço de saúde e a comunidade no combate à dengue no bairro Nossa Senhora da Vitória, Ilhéus-Bahia. O foco das ações desse projeto foram as atividades de educação em saúde, nas quais se empregou preferencialmente metodologias ativas de ensino e aprendizagem. A mobilização contou com a participação expressiva da população das mais diversas faixas etárias. O sucesso do projeto ressalta a importância da implantação de programas como o PET-Saúde, que fortalecem a interação entre ensino-serviço-comunidade - importante para construção de serviços de saúde mais qualificados, capazes de inter-relacionar promoção, prevenção e assistência à saúde, possibilitando ações nessa área mais próximas das reais necessidades do SUS. Com esta experiência, espera-se ter contribuído para a formação de graduandos em saúde e qualificação em serviço de profissionais dessa área mais dispostos a trabalhar de forma integrada e integradora com a comunidade.

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RESUMO Este ensaio destaca a importância das competências de comunicação clínica (CCC) nas ciências da saúde. Estas competências podem ser ensinadas, aprendidas e avaliadas, e vários estudos evidenciam para as vantagens de uma formação específica nesta área, potenciando a relação que os profissionais da área da saúde estabelecem com os pacientes, cuidadores informais e equipas de saúde, com resultados melhorados nos indicadores de saúde e cuidados mais humanizados. Confrontados com dificuldades na integração de programas específicos de comunicação nos curricula, assim como um défice no processo de avaliação e feedback estruturado, é crucial um investimento na formação pedagógica e no desenvolvimento curricular. Conscientes da escassez de trabalhos sistemáticos que apontam para um consenso sobre as competências e objetivos de ensino-aprendizagem das CCC, o sub-grupo Core Curriculum do comité de ensino (tEACH) da Associação Europeia de Comunicação em Saúde (EACH) desenvolveu e alcançou um consenso para um currículo nuclear nas diferentes áreas da saúde. Neste contexto, surgiu o Health Professions Core Communication Curriculum – HPCCC, que pode servir como referencial flexível de acordo com as necessidades específicas e contribuir para uma maior sistematização das iniciativas de CCC em saúde em língua portuguesa.

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RESUMO O ensino médico vem sendo objeto de estudos, pesquisas e formulações novas, influenciado por aspectos políticos, didático-pedagógicos, culturais e comunitários relacionados às mudanças nos sistemas e serviços de saúde. A educação médica tem sofrido profundas críticas quanto à necessidade de diversificar os cenários de ensino-aprendizagem para que se construam novos currículos e sujeitos, possibilitando-lhes a inserção num processo pedagógico reflexivo e dinâmico. Constatando a complexidade dessa questão, apontamos diretrizes necessárias para avançar com o processo de mudança da formação médica. O estudo foi realizado por meio do método da revisão integrativa. Foram pesquisados artigos com as palavras-chave: “educação de graduação em Medicina” e “atenção primária à saúde” na Biblioteca Virtual em Saúde, procurando-se captar a totalidade de artigos que abordassem a formação médica para o Sistema Único de Saúde (SUS). Resultaram desta busca 14 artigos, que constituem a amostra deste trabalho. Para análise e discussão dos resultados, os artigos foram categorizados de acordo com seus objetivos, metodologias, referenciais, resultados, conclusões e recomendações, em duas categorias temáticas: formação profissional no SUS e educação médica. A análise dos artigos sugere efetivar a integração ensino-aprendizagem da Medicina com os serviços de saúde e a participação de organizações da comunidade. Isto parece constituir um desafio central nessa busca pela mudança da formação médica que disponibiliza novos recursos para o financiamento de programas e esforços inovadores, numa abrangência que engloba discentes, docentes e serviços de saúde, e que busca novas estratégias, novas tecnologias pedagógicas e reformulações curriculares.

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OBJETIVO: descrever a prevalência e o perfil comportamental para infecções genitais em mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde em Vitória, Espírito Santo. MÉTODOS: estudo em corte transversal, realizado em mulheres de 15 a 49 anos, atendidas numa área atendida pelo Programa Saúde da Família (PSF). Os critérios de exclusão foram: ter sido submetida a um exame ginecológico há menos de um ano e ter histórico de tratamento recente (nos últimos três meses) para infecções genitais. Foi aplicada entrevista contendo dados sócio-demográficos, clínicos e comportamentais. Espécimes genitais foram coletados para citologia, bacterioscopia pelo Gram e cultura; e amostra de urina para teste de biologia molecular para Chlamydia trachomatis. RESULTADOS: participaram do estudo 299 mulheres. A mediana de idade foi de 30,0 (intervalo interquartil: 24;38) anos; a média de idade do primeiro coito foi de 17,3 (dp=3,6) anos. A média de idade da primeira gravidez foi de 19,2 (dp=3,9) anos. Aproximadamente 70% relataram até oito anos de escolaridade; 5% relataram infecção sexualmente transmissível prévia e 8% uso de drogas ilícitas. Somente 23,7% relataram uso consistente de preservativo. As queixas clínicas relatadas foram: úlcera genital (3%); disúria (7,7%); fluxo vaginal (46,6%); prurido (20%) e dor pélvica (18%). As taxas de prevalência foram: Chlamydia trachomatis com 7,4%; gonorréia 2%; tricomoníase 2%; vaginose bacteriana 21,3%; candidíase 9,3%; e alterações citológicas sugestivas de vírus 3,3%. No modelo final de regressão logística, os fatores independentemente associados a infecções genitais foram: muco cervical anormal, OR=9,7 (IC95%=5,6-13,7); realização de teste de HIV prévio, OR=6,5 (IC95%=4,0-8,9); ter mais de um parceiro no último ano, OR=3,9 (IC95%=2,7-5,0) e ter mais de um parceiro na vida, OR=4,7 (IC95%=2,4-6,8). CONCLUSÕES: os resultados mostram alta freqüência de infecções genitais e a necessidade de medidas de prevenção, como o rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis e programas de redução de risco em mulheres que procuram o serviço ginecológico de rotina.

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OBJETIVO: avaliar a adesão às recomendações para o rastreamento mamográfico oportunístico do câncer de mama. MÉTODOS: estudo prospectivo que acompanhou 460 mulheres na cidade de Taubaté, São Paulo, Brasil, das quais 327 foram atendidas em serviços de saúde públicos e 133 em Serviços privados, durante período de cinco anos após a realização de mamografia índice. Analisamos a prevalência de repetição da mamografia, as taxas de adesão e os fatores preditivos associados ao rastreamento mamográfico vigente. As associações dos desfechos com as variáveis independentes foram estudadas pela obtenção dos riscos relativos (RR) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). O cálculo das razões de prevalência ajustadas foi realizado pela técnica de regressão de COX. RESULTADOS: apesar de mais de 90% das entrevistadas terem repetido pelo menos uma vez o exame de mamografia, a adesão correta às recomendações do rastreamento mamográfico, com a repetição do procedimento a cada 24 meses, revelou taxas muito baixas (ao redor de 30%) na amostra estudada. Os fatores preditivos associados à adesão ao rastreamento mamográfico relacionaram-se com o acesso diferenciado aos serviços de saúde, públicos ou privados (RR=1,77; IC95%=1,26-2,48) e com a presença de rastreio prévio (RR=3,07; IC95%=1,86-5,08). CONCLUSÕES: ocorreu baixa adesão às recomendações do rastreamento mamográfico oportunístico do câncer de mama em ambos os segmentos populacionais estudados.

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OBJETIVOS: avaliar a evolução da adequação do processo de atendimento às gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e consolidar metodologia para monitoramento da assistência pré-natal. MÉTODOS: estudo de séries temporais múltiplas, com auditoria em cartões de gestantes que realizaram pré-natal em município do Sudeste brasileiro (Juiz de Fora, Minas Gerais) nos semestres iniciais de 2002 e 2004 (370 e 1.200 cartões, respectivamente) e utilizaram o SUS no atendimento ao parto a termo (p < 0,05). Obedeceu-se a uma sequência em três níveis complementares: utilização do pré-natal (início e número de atendimentos) no nível 1; utilização do pré-natal e procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios em uma consulta pré-natal [aferições de pressão arterial (PA), peso, altura uterina (AU), idade gestacional (IG), batimentos cardiofetais (BCFs) e apresentação fetal] no nível 2; e utilização, procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios e exames laboratoriais básicos, segundo o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento/PHPN [tipagem ABO/Rh, hemoglobina/hematócrito (Hb/Htc), VDRL, glicemia e exame comum de urina] no nível 3. RESULTADOS: confirmou-se a alta cobertura pré-natal (99%), aumento da média de consultas/gestante (6,4 versus 7,2%) e decréscimo da idade gestacional na primeira consulta (17,4 versus 15,7 semanas). Aumentaram significativamente os registros adequados dos procedimentos e exames (exceções: apresentação fetal e tipagem sanguínea): PA (77,8 versus 83,9%); peso (75,4 versus 83,5%); AU (72,7 versus 81,3%); IG (58,1 versus 71,5%); BCFs (79,5 versus 86,7%); Hb/Htc (14,9 versus 29%), VDRL (11,1 versus 20,7%), glicemia (16,5 versus 29,0%) e urinálise (13,8 versus 29,8%). Consequentemente, ocorreu melhoria significativa (p < 0,001) da adequação entre 2002 e 2004: 27,6 versus 44,8% (nível 1); 7,8 versus 15,4% (nível 2); 1,1 versus 4,5% (nível 3). O atendimento na maioria dos serviços/equipes municipais apresentou evolução semelhante. CONCLUSÕES: a persistência da baixa adequação, apesar da boa cobertura e da implantação do PHPN, confirmou a necessidade de incrementar a adesão dos gestores, profissionais de saúde e usuárias às normas/rotinas do atendimento, incluindo a institucionalização de um programa de monitoramento da assistência pré-natal.

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OBJETIVO: Verificar se as mulheres com atipias de significado indeterminado e lesões precursoras ou invasivas do colo do útero foram encaminhadas para uma Unidade de Média Complexidade (UMC) conforme as condutas recomendadas pelo do Ministério da Saúde. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com base nos resultados dos exames citopatológicos de mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde, atendidas nas Unidades de Atenção Básica de Saúde (UABS), encaminhadas para a UMC do município de Goiânia (GO) no período de 2005 a 2006. Foram analisados 832 prontuários seguindo-se como padrão de avaliação as recomendações do Ministério da Saúde expostas na Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Clínicas Preconizadas. Para verificar a distribuição das variáveis motivos de encaminhamento, resultados dos exames colposcópicos e histopatológicos, e condutas clínicas utilizou-se o cálculo de frequências absolutas e relativas, média, valores mínimo e máximo. RESULTADOS: Observou-se que 72,7% dos encaminhamentos não estavam em conformidade com as recomendações do MS. Das 605 mulheres com resultados classificados como células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas, e lesão intraepitelial de baixo grau encaminhadas à UMC, 71,8% foram submetidas à colposcopia e 64,7% submetidas a exames histopatológicos cujos resultados foram classificados como sem neoplasias em 31,0% e NIC I em 44,6%. Das 211 mulheres com resultados classificados como lesões escamosas mais graves, 86,3% foram submetidas à colposcopia e destas 68,7% a exames histopatológicos. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo mostraram elevada frequência de encaminhamentos inadequados para Unidade de atendimento secundário, o que demandou alto percentual de procedimentos desnecessários. As recomendações do MS foram seguidas pelas Unidades secundárias e a maioria das mulheres recebeu orientação/tratamento preconizados.

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OBJETIVOS: Avaliar a adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero em população assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e identificar as causas referidas da não adesão.MÉTODOS: Estudo de prevalência seletiva sobre rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres assistidas pela ESF dos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, nove anos após a participação em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer. Foram elegíveis apenas as mulheres que não tiveram diagnóstico de NIC II ou lesão mais grave na avaliação histopatológica, não se submeteram à histerectomia no período e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as características socioeconômicas e demográficas, e as causas referidas de não adesão. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a prontuários. Foi calculada a prevalência de adesão ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as proporções das variáveis estudadas e sua relação com os motivos referidos de atraso na realização dos exames.RESULTADOS:Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para não adesão à coleta dos exames foram: não percepção de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas à ação (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguaçu do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto às barreiras institucionais (p=0,19).CONCLUSÕES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero. No entanto, há necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde quanto à regularidade de exames e facilitação do acesso ao rastreamento.