327 resultados para Fetge-Biòpsia, Fetge-Transplantació,
Resumo:
INTRODUO: A resposta imune pode ser um elemento chave para a progresso ou remisso da infeco pelo papilomavrus humano (HPV) no estroma da crvice uterina. Este estudo objetivou quantificar no estroma cervical a presena de linfcitos T CD4, CD8 e clulas NK, por imunohistoqumica, em leses de alto e baixo grau em pacientes infectadas por HPV MTODOS: Utilizou-se 56 amostras de bipsia da estroma cervical, sendo 43 amostras positivas para DNA de HPV de alto risco oncognico e com diagnstico histopatolgico de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto e baixo grau, ou negativa para leso intraepitelial e malignidade (NILM), e 13 amostras de pacientes negativas para DNA de HPV com diagnstico histopatolgico NILM RESULTADOS: Maior quantidade de linfcitos T CD4 foi observada em amostras NIC II/III, carcinoma e NILM (p=0,04) e naquelas cuja carga viral esteve entre 10 e 1,000 RLU/PCB. O predomnio de linfcitos T CD8 ocorreu em maior proporo nas amostras NIC II/III (p=0,02) e em amostras com carga viral entre 100 e 1.000 RLU/PCB. As clulas NK prevaleceram nas amostras com leses de baixo grau e com baixa carga viral CONCLUSES: Este estudo comprovou que nas fases iniciais da infeco, onde no h ainda alteraes celulares de alto grau, no temos a presena de clulas que possam desencadear a fase efetora da resposta imune.
Resumo:
RESUMO Retratamos o relato de um homem de 61 anos que apresentava um glioblastoma multiforme em regio do giro tmporo-occipital lateral esquerdo que rechaa cranialmente o hipocampo e o corno temporal do ventrculo lateral correspondente. No havia sinais e sintomas neurolgicos e o quadro clnico lembrava a demncia de Alzheimer. Havia comprometimento de memria e alteraes comportamentais com durao de trs meses. Foram afastadas inicialmente outras causas de demncia rapidamente progressivas e a ressonncia magntica revelou a etiologia tumoral dos sintomas neuropsiquitricos. Foi submetido bateria de testes neuropsicomtricos com pontuao compatvel com doena de Alzheimer (DA). Em razo de extensa rea de edema, foi introduzida dexametasona com reverso completa dos sintomas neuropsiquitricos iniciais e a repetio da bateria neuropsicolgica mostrou melhora acentuada em todos os testes. Optou-se por tratamento conservador, aps bipsia por agulha, com evoluo para bito em cinco meses.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as formas de apresentao da amilidose cardaca em hospital tercirio. MTODOS: Nos ltimos 15 anos, foram identificados 8 pacientes com amilidose, sendo 5 mulheres , com idades entre 23 e 83 (mdia 62) anos. Aps anamnese e exame fsico foram submetidos a eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma (ECO), estudo com pirofosfato de tecncio e bipsia endomiocrdica, cujos resultados permitiram caracterizar suas formas clnicas. RESULTADOS: Sete pacientes apresentavam dispnia aos esforos, 6 quadro de insuficincia cardaca congestiva (ICC), 1 sncopes. O ECG identificou bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 4 casos e rea eletricamente inativa ntero-septal em outros 4. O ECO mostrou dimetros normais em todos e frao de ejeo discretamente reduzida em 6. Hipertrofia do septo e parede posterior em todos, sendo em 7 com aspecto sugestivo de doena de depsito (aspecto granuloso). Os dados clnicos caracterizam dois grupos, um com BAVT e outro com cardiomiopatia restritiva. A evoluo foi diferente com melhora clnica aps o implante de marcapasso no primeiro grupo e m evoluo no grupo com cardiomiopatia restritiva que evoluiu de maneira refratria, 3 falecendo em menos de 6 meses aps diagnstico. CONCLUSO: A presena de aumento da espessura das paredes ao ECO, discreta disfuno sistlica e aspecto de doena de depsito identificaram a quase totalidade dos casos. Cardiomiopatia restritiva e distrbio de conduo foram as formas de apresentao, sendo o prognstico muito reservado nos pacientes com forma restritiva, evoluindo para ICC refratria.
Resumo:
OBJETIVO: A terapia celular no miocrdio tem sido realizada fundamentalmente com dois tipos celulares: as clulas mioblsticas esquelticas (miognicas) e as mesenquimais (angiognicas) com resultados satisfatrios. Foi analisado o resultado do transplante em conjunto destas clulas (CEM) em ratos infartados. MTODOS: Foram induzidos ao infarto do miocrdio, por meio de ligadura da coronria esquerda 26 ratos Wistar. Aps uma semana, os animais foram submetidos ecocardiografia para avaliao da frao de ejeo (FE,%) e dos volumes diastlico e sistlico finais do ventrculo esquerdo (VDF, VSF,ml). Aps dois dias os animais foram reoperados e divididos em dois grupos: 1) controle (n=10) que recebeu 0,15 ml de meio de cultura e 2) CEM (n=16) que recebeu 7.5x106 clulas mioblsticas esquelticas e mesenquimais, heterlogas, na regio do infarto. As clulas foram obtidas a partir da puno da crista ilaca e da bipsia do msculo esqueltico, ambas submetidas cultura celular in vitro. Aps um ms, os animais foram submetidos a nova ecocardiografia. RESULTADOS: No houve diferena significativa entre os dois grupos quanto a FE, VDF e VSF nos valores ecocardiogrficos de base. Um ms aps o transplante, foram observados diminuio da FE no grupo controle (29.31 ± 5.6% para 23.54 ± 6.51% p=0.048) e acrscimo da FE no grupo CEM (24.03 ± 8.68% para 31.77 ± 9.06%, p=0.011). Identificou-se a presena de neovasos e fibras musculares, nas regies de fibrose miocrdica no grupo CEM. CONCLUSO: O cocultivo das clulas mioblsticas esquelticas e das clulas mesenquimais funcionalmente efetivo.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar se a estimulao atrial com corrente eltrica contnua pulstil induz fibrilao atrial e os seus efeitos sobre as propriedades eletrofisiolgicas atriais e as alteraes histolgicas atriais. MTODOS: Foram submetidos toracotomia lateral direita 22 ces e implantados eletrodos de marcapasso no sulcus terminalis (ST), apndice atrial direito (ADb) e na regio pstero-inferior do trio esquerdo (AE); um par de eletrodos foi suturado na auriculeta direita para estimulao com bateria alcalina de 9 Volts conectada a uma sistema (LM 555) que transforma a energia contnua linear da bateria em corrente contnua pulstil, durante 60 min. A bipsia epicrdica atrial foi realizada antes e aps a estimulao atrial. RESULTADOS: No foram observadas diferenas nas duraes dos perodos refratrios efetivos atriais. Os tempos de conduo intra-atrial, interatrial, bem como dos extra-estmulos atriais tambm prolongaram-se. A durao dos eletrogramas atriais prolongou-se durante ritmo sinusal e estimulao atrial programada; em 68% dos ces a fibrilao atrial foi induzida e sustentou-se. Foram observados edema intersticial e bandas de contrao celular no subepicrdio microscopia ptica, e intensa desorganizao miofibrilar e aumento do tamanho das mitocndrias microscopia eletrnica. CONCLUSO: Esta tcnica de estimulao atrial induz fibrilao atrial e provoca modificaes atriais que aumentam sua vulnerabilidade para o surgimento de fibrilao atrial.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar possveis alteraes morfofuncionais cardacas em portadores crnicos do vrus da hepatite C pela Dopplerecocardiografia. MTODOS: Estudo observacional caso-controle com anlise de parmetros Dopplerecocardiogrficos de 31 pacientes portadores crnicos do vrus da hepatite C numa fase no avanada da doena, diagnosticados por bipsia (sem cirrose, carcinoma hepatocelular ou disfuno heptica) e 20 casos-controle. RESULTADOS: No houve diferenas estatisticamente significantes da espessura parietal, dimetros cavitrios, frao de ejeo, encurtamento circunferencial e nas velocidades de fluxo mitral e teciduais sistlica e diastlica do anel mitral entre os dois grupos estudados. CONCLUSO: Nas fases no avanadas, portadores do vrus da hepatite C no apresentaram alteraes morfo-funcionais cardacas, sob anlise do ventrculo esquerdo.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a correlao entre um marcador estrutural do miocrdio e a sobrevida dos pacientes com cardiomiopatia dilatada. MTODOS: Mediante realizao da bipsia endomiocrdica e exame ecocardiogrfico foram estudados 9 indivduos sem doena estrutural miocrdica (controle) e 45 pacientes com cardiomiopatia dilatada grave de etiologia idioptica (MCDI) e chagsica (MCDC). Foi analisada a correlao entre a quantidade de colgeno miocrdico intersticial (FVCI) e a sobrevida desses pacientes, se a FVCI diferia entre as etiologias, e se a fibrose interferia na funo e geometria do miocrdio. RESULTADOS: Foi observado que a FVCI foi 15 vezes maior nos cardiomiopatas em relao ao grupo-controle, mas no diferiu em relao s MCDI e MCDC (*p < 0,001). No houve correlao da FCVI com a sobrevida dos pacientes com cardiomiopatias (MCDI p = 0,249 e na MCDC p = 0,587) e apenas na MCDI a frao de ejeo do ventrculo esquerdo teve correlao com a FVCI. O dimetro diastlico final do ventrculo esquerdo no se correlacionou com a FCVI nas duas etiologias. CONCLUSO: A fibrose miocrdica no diferiu entre as duas etiologias, no se correlacionou com o prognstico das MCDC e MCDI e apenas na MCDI ela se correlacionou com a FEVE.
Resumo:
FUNDAMENTO: O contedo de colgeno intersticial (CI) no miocrdio exerce influncia no relaxamento e na contrao ventricular. A sua relao com a funo ventricular em pacientes (pcts) com cardiomiopatia isqumica (CMPI) no est plenamente estudada em humanos. OBJETIVO: Avaliar a relao da quantidade de CI nas reas no-infartadas no septo do ventrculo direito com a funo ventricular na CMPI. MTODOS: 31pcts com doena arterial coronariana foram classificados em quatro grupos: Grupo C (Controle): 7pcts com as fraes de ejeo dos ventrculos esquerdo (FEVE) e direito (FEVD) normais; Grupo 1: 5 pcts com FEVD < 40%;Grupo 2: 9 pcts com FEVE < 40%; Grupo 3: 10 pcts com disfuno de ambos os ventrculos. A FEVD e a FEVE foram calculadas por meio da angiocardiografia radionucldica. As amostras para anlise do %CI foram obtidas por meio de bipsia endomiocrdica do ventrculo direito e coradas pela tcnica do picrosirius red. RESULTADOS: A mdia do %CI foi significativamente maior no grupo 3 quando comparada com o grupo-c e com os grupos 1 e 2 (30,2 7,9% vs. 6,8 3,3% vs. 15,8 4,1% vs. 17,5 7,7%, respectivamente; p = 0,0001). O %CI foi tambm significativamente maior nos pacientes do grupo 2 quando comparado com o controle(17,5 7,7% vs. 6,8 3,3%, p = 0.0001). O %CI apresentou correlao inversa com a FEVD (r = -0,50, p = 0.003) e FEVE (r = -0,70, p = 0,0001). CONCLUSO: Na CMPI, o %CI encontra-se elevado nas reas no-infartadas no septo do ventrculo direito e apresenta correlao inversa com o a funo ventricular direita e esquerda.
Resumo:
FUNDAMENTO: Na cardiomiopatia hipertrfica (CMH), a fibrose miocrdica intersticial uma importante alterao histolgica que tem sido associada com morte sbita e evoluo para dilatao. OBJETIVO: Avaliar, prospectivamente, o valor prognstico da frao de colgeno na CMH. MTODOS:Bipsia endomiocrdica do ventrculo direito foi realizada com sucesso em 21 pacientes sintomticos com CMH. A frao de volume de colgeno (FVC) miocrdico foi determinada por histologia. A FVC tambm foi determinada em fragmentos de nove coraes normais de indivduos falecidos por causas no-cardacas. Os pacientes foram divididos em grupos supra e infra-medianos em relao FVC, sendo comparadas as caractersticas clnico-ecocardiogrficas e as curvas de sobrevida. RESULTADOS: Entre os pacientes, a FVC variou de 1,86% a 29,9%, mediana 6,19%; nos coraes normais, de 0,13% a 1,46%, mediana 0,36% (p<0,0001 entre CMH e controle). No foram observadas correlaes significativas entre FVC e medidas ecocardiogrficas basais. Pacientes com FVC<6,19% e FVC>6,19% foram comparados e no foram observadas diferenas basais. Entretanto, aps um perodo de seguimento mdio de 110 meses, quatro mortes ocorreram (duas sbitas, duas por insuficincia cardaca) no grupo com FVC maior, enquanto os pacientes do grupo com FVC menor estavam vivos ao final do perodo (p=0,02). CONCLUSO:Pela primeira vez, a fibrose miocrdica foi prospectivamente associada a um pior prognstico em pacientes com CMH. Esforos devem ser direcionados para quantificao da fibrose miocrdica na CMH, assumindo que a associao com o prognstico pode auxiliar na estratificao de risco para implante de desfibrilador e na prescrio de frmacos potencialmente reparadores miocrdicos.
Resumo:
FUNDAMENTO: A rejeio constitui-se em uma das principais causas de mortalidade aps o transplante cardaco peditrico. O peptdeo natriurtico tipo B (BNP) tem sido estudado como mtodo no diagnstico de rejeio aguda, especialmente em pacientes adultos submetidos a transplante cardaco. OBJETIVO:Correlacionar o nvel srico de BNP rejeio aguda diagnosticada pela bipsia endomiocrdica em pacientes do grupo de transplante cardaco peditrico. MTODOS:Foram coletadas 50 amostras de BNP de 33 crianas em ps-operatrio de transplante cardaco e analisados dados de idade, sexo, cor, grupo sangneo, painel imunolgico, tempo de evoluo aps o transplante, classe funcional, imunossupresso utilizada e nmero de rejeies. RESULTADOS:Foram 33 crianas com idade mediana de 10,13 anos, predomnio do sexo feminino (54%) e da cor branca (78%). No momento da dosagem de BNP o tempo mdio de transplante foi 4,25 anos. A bipsia endomiocrdica diagnosticou nove rejeies em oito pacientes (27%), sendo trs com grau 3 A, cinco com grau 2 e um com rejeio humoral. No momento da bipsia, a maioria dos pacientes encontrava-se assintomtica. O nvel srico de BNP foi em mdia 77,18 pg/ml, sendo 144,22 pg/ml no grupo com rejeio e 62,46 pg/ml no grupo sem rejeio, com p = 0,02. CONCLUSO: Crianas assintomticas podem apresentar rejeio aguda no ps-operatrio de transplante cardaco. O nvel srico de BNP apresentou diferena estatisticamente significante no grupo com rejeio, podendo ser mtodo adicional no diagnstico de rejeio cardaca.
Resumo:
O pericrdio pode ser afetado por doenas infecciosas, neoplsicas, inflamatrias e metablicas. Muitas condies exigem tratamentos especficos, de forma que um diagnstico preciso importante. Assim, a bipsia do pericrdio tem um papel importante na avaliao dos derrames pericrdicos. A pericardioscopia oferece a vantagem da tradicional abordagem subxifide ao permitir acesso a partes do pericrdio que no poderiam ser alcanadas atravs de palpao digital, bem como visibilizao direta atravs da janela subxifide ou toracoscopia. Reportamos o caso de um paciente com grande derrame pericrdico e massa mediastinal no-diagnosticada, em quem a pericardioscopia videoassistida foi fundamental no diagnstico e tratamento da doena.
Resumo:
FUNDAMENTO: A bipsia endomiocrdica (BEM) o mtodo padro-ouro para o diagnstico de rejeio celular (RC) aps transplante cardaco (TC). OBJETIVO: Testar a hiptese de que o exame de imagem por Doppler tecidual (IDT) pode detectar RC > 3A e agregar informao diagnstica, comparado ao Doppler convencional. MTODOS: Cinquenta e quatro pacientes com TC foram submetidos BEM e estudo ecocardiogrfico atravs de IDT em at 24 horas. Comparamos os pacientes com TC e RC > 3A com pacientes com TC e RC < 3A, com um grupo controle normal (13 pacientes). Foram medidas atravs da IDT, as velocidades sistlica (S), diastlica precoce (e'), diastlica tardia (a') relao das velocidades e'/a' no anel ventricular esquerdo, nos segmentos basal e mdio das paredes septal (SEP), lateral (LAT), inferior (INF) e no anel ventricular direito. RESULTADOS: Os pacientes com TC mostraram RC > 3A em 39/129 (30,2%) das BEM. O melhor preditor isolado para o diagnstico de RC foi a a'LAT, com sensibilidade de 76,3%, especificidade de 73,8% (p = 0,001). Na anlise multivariada, a a'LAT (p = 0,001), a'SEP (p = 0,002), relao e'/a' LAT (p = 0,006), relao e'Mitral/ e'LAT (p = 0,014), SINF (p = 0,009) foram preditores de RC > 3A. Obtivemos um escore com sensibilidade de 88,2%, acurcia de 79,6%, e valor preditivo negativo de 92,9% para diagnosticar RC > 3A. O Doppler convencional (fluxo mitral e pulmonar venoso) no foi relevante para predizer a RC > 3A. CONCLUSO: O estudo de IDT agregou informao diagnstica para predizer RC > 3A quando comparado ao Doppler convencional. O modelo baseado em IDT pode ser tornar um mtodo em potencial para detectar RC > 3A aps TC.
Resumo:
FUNDAMENTO: O Transplante Cardaco (TC) uma alternativa para os indivduos com doena cardaca terminal. Na evoluo ps-transplante, a ocorrncia de episdios de Rejeio Cardaca (RC) evento frequente que aumenta a morbimortalidade, sendo necessrio o emprego de exame no invasivo com boa acurcia para seu diagnstico, pois a Bipsia Endomiocrdica (BEM) no um procedimento isento de complicaes. OBJETIVO: Comparar parmetros obtidos com o princpio Doppler, entre os pacientes transplantados com RC (TX1) e os pacientes transplantados sem rejeio (TX0); utilizando como referncia o Grupo Controle (GC) e observando o comportamento da funo sistodiastlica ventricular esquerda expressa por meio do ndice de Performance Miocrdica (IPM). MTODOS: Foram realizados ecocardiogramas transtorcicos no perodo de janeiro de 2006 a janeiro de 2008, para a avaliao prospectiva de 47 pacientes, subdivididos em GC (36,2%), TX0 (38,3%) e TX1 (25,5%), comparando-se o IPM entre eles. Para a anlise dos dados foram realizados os testes exato de Fisher e o no paramtrico de Kruskal-Wallis, ambos com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Os grupos no diferiram em relao a idade, peso, altura e superfcie corprea. Quando comparado ao GC, TX0 e TX1 apresentaram alterao da funo sistodiastlica ventricular esquerda, expressa como aumento do IPM, que foi mais intenso no TX1 [0,38 (0,29 - 0,44) X 0,47 (0,43 - 0,56) X 0,58 (0,52 - 0,74) p < 0,001]. CONCLUSO: O ecocardiograma mostrou-se como exame de boa acurcia na deteco das alteraes da funo sistodiastlica do corao transplantado; entretanto, no foi confivel como mtodo substituto da BEM para o diagnstico seguro de RC.
Resumo:
No perodo de vinte anos (1960-1979), os autores observaram na Clnica de Doenas Infecciosas e Parasitrias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sediada no Pavilho Carlos Chagas do Hospital So Francisco de Assis, 4.652 casos de esquistossomose mansoni procedentes de 18 Estados do Brasil. Entre os casos observados 87,18% eram da forma hepatointestinal e 12,82% da forma hepatoesplnica entre os quais 30 tinham a forma pulmonar associada. Adicionalmente 30 casos da forma aguda ou toxmica foram estudados no mesmo Servio, em famlias residentes no Rio de Janeiro. Alm da observao clnica e do estudo epidemiolgico incluindo o perfil migratrio de cada caso e da casustica como um todo, foram realizados exames complementares como hemograma, mielograma, dosagem de transaminases, provas de funo heptica, eletroforese de protenas sricas, bipsia heptica, radiografias de trax e de esfago, esplenoportografia, eletrocardiograma e estudos hemodinmicos do sistema porta, do corao e da artria pulmonar em grupos de pacientes selecionados.
Resumo:
Durante 150 dias, 12 potras Quarto-de-Milha de 1 ano de idade permaneceram exclusivamente em pastagem de Brachiaria humidicola, num experimento inteiramente casualizado, com trs tratamentos, nvel 0 (recomendao do NRC, 1989); nvel 50 (50% a mais do NRC); nvel 100 (100% a mais do NRC), e quatro repeties. Como palatabilizante foram empregadas 270 g de acar. Realizaram-se bipsias na asa do osso do lio de cada potra, no incio e final do experimento, para avaliar a mobilizao de Ca e a relao Ca:P. As amostras da gramnea, foram coletadas mensalmente para verificao do teor de oxalato e composio qumico-bromatolgica. Houve efeito de tempo na mobilizao de Ca, P e da relao Ca:P (p<0,05), independentemente dos tratamentos. As mdias dos trs tratamentos, no incio e final do perodo experimental foram, quanto aos teores de Ca, P e da relao Ca:P, respectivamente: 10,05, 5,22, 1,93:1 e 6,24, 4,06, 1,54:1. O teor do oxalato na gramnea variou de 1,18 a 2,00%. A utilizao do nvel de clcio suplementar duas vezes superior ao recomendado pelo National Research Council no foi suficiente para impedir a mobilizao deste mineral nos ossos de eqinos pastejando Brachiaria humidicola por longos perodos.
