552 resultados para Especificidade
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a validade de perguntas freqüentemente utilizadas em estudos epidemiológicos sobre higiene bucal de crianças e compará-la segundo renda familiar e escolaridade da mãe. MÉTODOS: Foram analisadas 1.122 crianças participantes do subestudo de saúde bucal de 2009 da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, 2004. As crianças foram examinadas e suas mães entrevistadas no domicílio. O padrão-ouro da condição de higiene bucal foi avaliado por meio do Índice de Higiene Oral Simplificado e a partir do seu escore total o desfecho foi dicotomizado em: placa dental ausente (escore total = 0) e presente (escore total ≥ 1). As perguntas testadas sobre o padrão de higiene bucal das crianças foram formuladas às mães e incluíram: freqüência diária de escovação, escovação antes de dormir e a combinação dessas duas (higiene bucal), com suas opções de resposta dicotomizadas em regular e irregular. A validade foi determinada por meio do cálculo dos valores percentuais e respectivos intervalos de 95% de confiança de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. RESULTADOS: A prevalência de placa dental foi 37,0%. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo foram, respectivamente: 29,6%, 82,5%, 49,8% e 66,6%, para freqüência de escovação diária irregular; 41,8%, 64,6%, 40,9% e 65,5%, para escovação antes de dormir irregular; 48,8%, 60,8%, 42,2% e 67,0%, para higiene bucal irregular. A validade do padrão de higiene bucal variou conforme o nível de renda familiar e a escolaridade da mãe, e a sensibilidade e o valor preditivo positivo foram maiores entre os indivíduos com menor renda familiar e com mães menos escolarizadas e o oposto, para a especificidade e o valor preditivo negativo. CONCLUSÕES: Perguntas sobre higiene bucal respondidas pelas mães de crianças não são boas substitutas do padrão real de higiene bucal medido por meio do exame clínico bucal de placa dental.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.
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OBJETIVO: Avaliar acurácia de escore clínico (sensibilidade) no diagnóstico presuntivo de tuberculose pulmonar em triagem. MÉTODOS: Estudo descritivo-analítico transversal com 1.365 pacientes atendidos no setor de pneumologia em Unidade Básica de Saúde de nível secundário da cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 2006 a 2007. Os participantes responderam um questionário padronizado, aplicado por equipe de enfermagem, contendo informações referentes à idade, peso e sintomas clínicos. O resultado presuntivo do diagnóstico de tuberculose pulmonar foi obtido pela soma da pontuação dos dados coletados. Diagnóstico de tuberculose ativa baseou-se nos resultados bacteriológicos e na decisão médica. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para uma prevalência especificada, e intervalos de 95% de confiança para diversos pontos de corte do escore. O desempenho do escore foi avaliado pela curva receiver operating characteristic (ROC). RESULTADOS: Para o diagnóstico de tuberculose, tosse > 1 semana e > 3 semanas mostrou sensibilidade respectivamente de 88,2% (86,2;90,2) e de 61,1% (57,93;64,3), especificidade de 19,2% (16,6;21,8) e 51,3% (48,1;54,5). O escore clínico com 8 pontos mostrou uma sensibilidade de 83,13% (77,8;87,6), especificidade de 51,8% (48,5;55,1), valor preditivo positivo de 91,6% (90,0;83,2) e negativo 32,9% (30,1;35,7). CONCLUSÕES: Tosse (> 3 sem) apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Escore clínico com elevada sensibilidade pode ser uma ferramenta alternativa na detecção de tuberculose pulmonar, pois, além de agilizar o atendimento do caso suspeito na unidade, permite padronizar a primeira abordagem pela enfermagem.
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OBJETIVO: Analisar a confiabilidade e o desempenho da versão em português de instrumentos de avaliação da adesão ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS: Pacientes hipertensos atendidos de janeiro a setembro de 2010 em uma unidade de atenção primária em Porto Alegre, RS, foram selecionados aleatoriamente (n = 206). Na avaliação da adesão foram utilizadas versões em português do Teste de Morisky-Green (TMG) e do Brief Medication Questionnaire (BMQ). Foram analisados consistência interna, estabilidade temporal e desempenho com relação a três padrões-ouro: controle inadequado da pressão arterial (> 140/90 mmHg); taxa insuficiente de retirada de medicação na farmácia da Unidade Básica de Saúde (< 80%); e a combinação de ambos. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 97 utilizavam medicamentos dispensados somente pela farmácia da Unidade Básica de Saúde. Os testes apresentaram boa consistência interna: BMQ α de Cronbach de 0,66 (IC95% 0,60;0,73) e o TMG 0,73 (IC95% 0,67;0,79). O desempenho do BMQ no domínio regime apresentou sensibilidade de 77%, especificidade de 58% e área sob a curva ROC de 0,70 (IC95% 0,55;0,86), e o TMG sensibilidade de 61%, especificidade de 36% e área sob a curva ROC de 0,46 (IC95% 0,30;0,62). A correlação entre o BMQ e o TMG foi de r = 0,28, p > 0,001. A baixa adesão ao BMQ está associada a maiores níveis tensionais quando comparada com pacientes aderentes (148,4 [dp 20,1] vs 128,8 [dp 17,8], p < 0,001), mas não para o TMG. CONCLUSÕES: O BMQ apresentou melhor desempenho que o TMG, com maiores sensibilidade e especificidade. A avaliação da adesão pode auxiliar o clinico na discriminação entre uso inadequado da medicação e esquema terapêutico insuficiente.
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OBJETIVO: Analisar instrumento de medição da adesão ao tratamento da hipertensão por meio da "Teoria da Resposta ao Item".MÉTODOS: Estudo analítico com 406 hipertensos com complicações associadas, atendidos na atenção básica em Fortaleza, CE, 2011, pela "Teoria da Resposta ao Item". As etapas de execução foram: teste de dimensionalidade, calibração dos itens; tratamento dos dados e construção da escala, analisadas com base no modelo de resposta gradual. Estudo da dimensionalidade do instrumento foi feito pela análise da matriz de correlação policórica e análise fatorial de informação completa. Utilizou-se o software Multilog para calibração dos itens e estimação dos escores.RESULTADOS: Os itens referentes ao tratamento medicamentoso foram os mais diretamente relacionados à adesão, enquanto aqueles referentes ao tratamento não medicamentoso precisam ser reformulados, pois possuíram menor quantidade de informação psicométrica e baixa discriminação. A independência dos itens, o reduzido número de níveis da escala e as baixas variâncias explicadas no ajuste dos modelos mostraram as principais fragilidades do instrumento analisado. A "Teoria da Resposta ao Item" mostrou-se relevante para análise, pois avaliou o respondente quanto à adesão ao tratamento da hipertensão, ao nível de dificuldade dos itens e à sua capacidade de discriminação entre indivíduos com diferentes níveis de adesão, o que gerou maior quantidade de informação.CONCLUSÕES: O instrumento analisado é limitado para medir a adesão ao tratamento da hipertensão, mediante análise pela "Teoria da Resposta ao Item", e necessita de ajustes. A adequada formulação dos itens é importante para medir precisamente o traço latente desejado.
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OBJETIVO Compreender características da organização, das condições de trabalho e das vivências subjetivas relacionadas ao trabalhar de dois núcleos de apoio à saúde da família. MÉTODOS Estudo de caso realizado entre 2011 e 2012 em dois núcleos de apoio à saúde da família de São Paulo, SP. Para coleta e análise dos dados, utilizaram-se referenciais teórico-metodológicos da ergonomia e da psicodinâmica do trabalho pautados, respectivamente, na análise ergonômica do trabalho, desenvolvida a partir de observações abertas de diversas tarefas e de entrevistas e na ação em Psicodinâmica do Trabalho, realizada por meio de grupos de reflexão sobre o trabalho. RESULTADOS O trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família estudados era constituído a partir de ações diversificadas e complexas devendo ser compartilhado entre profissionais e equipes envolvidas. Eram utilizadas ferramentas tecnológicas inovadoras, pouco adotadas pelos profissionais da atenção primária em saúde, e os parâmetros e instrumentos de produtividade não davam conta da especificidade e complexidade do trabalho realizado. Tais situações exigiam rearranjos organizacionais constantes, sobretudo entre os Núcleos de Apoio e as Equipes de Saúde da Família, provocando dificuldades na realização do trabalho e na própria constituição identitária dos profissionais estudados. CONCLUSÕES Procurou-se dar maior visibilidade aos processos de trabalho do Núcleo de Apoio à Saúde da Família de forma a contribuir para avanços da política pública de atenção primária à saúde. A introdução de mudanças no trabalho é antes de tudo um compromisso que deve ser permanente e contemplar todos os atores envolvidos.
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Os Autores avaliaram os antígenos de Cysticercus cellulosae para o imunodiagnóstico da cistieercose humana pela reação de hemaglutinação indireta. Observaram que os antígenos de escólex (ES) e ES pico II são mais específicos que os antígenos de C. cellulosae total (CC), líquido vesicular e de membrana (ME). Usando soros de pacientes com cistieercose comprovada parasitologicamente, obtiveram uma sensibilidade de 0,80 para o ES, 0,84 para o ES II e especificidade 1,0, quando os soros foram usados na diluição 1:8 para o antígeno ES e 1:16 para o antígeno ES II.
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Alguns procedimentos descritos na literatura (ultrasom, água destilada, NaOH, TRITON x 100 e congelamento-descongelamenao) foram avaliados determinando o melhor extrato antigênico para a reação de hemaglutinação indireta (RHI) no diagnóstico sorológico da doença de Chagas. Para isso, foram ensaiados 30 soros de indivíduos chagásicos e 30 soros de indivíduos não chagásicos. A reação de imuno-fluorescência indireta foi considerada como reação de referência no cálculo dos indices de co-positividade (i.c.p.) e co-negatividade (i.cn.). O valor do i.c.p, para a RHI com antígeno obtido por NaOH foi mais elevado do que para os outros antígenos. Os cinco antígenos apresentaram valores máximos para o i.cn., indicando boa especificdade. Os títulos apresentados pelos soros chagásicos com antígeno obtido por NaOH foram, significativamente, superiores aos demais antígenos. A avaliação de cinco partidas de antígeno extraídas por NaOH em épocas diversas indicam boa sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade de resultados, traduzidas pelos valores elevados para os i.c.p. e i.cn., além de títulos próximos entre si.
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Para aprimorar a sensibilidade e a especificidade da reação de hemaglutina-ção indireta no diagnóstico da doença de Chagas, foram utilizados eritrocitos sensibilizados com antígeno de epimastigotas de diferentes amostras (clones Al.7, B12, Cl e cepas D150 e Y), de tripomastigotas metacíclicos de cultura (TMC) e de tri-pomastigotas de cultura de células (TCC) do Trypanosoma cruzi. Foram titulados 132 soros de indivíduos chagásicos e 161 soros de não chagásicos, diagnosticados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), considerada como reação de referência no cálculo dos índices de co-positividade (i.c.p.), co-negatividade (i.c.n.) e concordância. Utilizando o título discriminante (T.D.) de 1:40, os antígenos da cepa Y e do clone B12 apresentaram valores elevados para os três índices calculados, indicando boa sensibilidade e especificidade em relação à RIFI. Os antígenos dos clones Al .7 e Cl apresentaram baixa especificidade considerando o T.D. de 1:40, mas ocorreu um aumento acentuado para o i.c.n. considerando o T.D. de 1:80, indicando um aumento de especificidade relativa sem alteração significativa da sensibilidade relativa. Com os antígenos T.M.C, e T.C.C, foram observados títulos mais baixos e valores menores para o i.c.p., indicando pouca sensibilidade em relação à RIFI.
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Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC) utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reações de fixação de complemento (RFC), hemaglutinação passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELISA Foram ensaiadas 125 amostras de LCR de pacientes com NC comprovada e 94 amostras de LCR do grupo controle (60 de pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e 34 de pacientes supostamente normais). Os índices de sensibilidade e especificidade obtidos para os testes foram, respectivamente, de 48,0% e 90,4% para a RFC; 88,8% e 96,8% para a RHA; 87,2 e 98,9% para a RIF e 97,6% e 98,9% para o teste ELISA. A diferença significativa (p < 0,05) observada entre os testes permite concluir que o melhor teste para o diagnóstico de NC foi o teste ELISA seguido das reações de HA e IF.
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Foi padronizado o teste imunoenzimático, ELISA, utilizando-se componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suportes sólidos constituídos de discos de tecido-resina (ELISA-d), para pesquisa de anticorpos em soro líquido cefalorraquiano (LCR), ensaiando-se uma única diluição do espécime clínico. O suporte tecido-resina foi composto de tecido de poliéster impregnado com resina polimerizada de N-metilol-acrilamida, apresentando grupos N-metilol livres, capazes de reagir covalentemente com grupos funcionais de proteínas e polissacarídeos presentes no extrato antigênico salino total obtido de cisticercos. Foram ensaiados 38 soros e 74 LCR de pacientes com neurocisticercose comprovada e 50 soros e 107 LCR do grupo controle (pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e indivíduos supostamente normais). Obtivemos os seguintes índices de sensibilidade e especificidade: 94,7% e 92,0% para o teste realizado no soro e 98,6% e 100% para o teste realizado no LCR. O teste ELISA-d mostrou-se eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, principalmente quando realizado no LCR, com vantagens de estabilidade, facilidade de execução e baixo custo.
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Os níveis de anticorpos líticos foram determinados em pacientes chagásicos crônicos, tratados com nifurtimox ou benzonidazol, através da Lise Mediada por Complemento (LMCo). Dois grupos de pacientes foram estudados: um grupo tratado há mais de seis anos e outro há menos de seis anos. Ambos os grupos, após o tratamento, apresentaram xenodiagnósticos negativos, embora as provas sorológicas permanecessem reagentes. Foram incluídos um grupo controle negativo com provas sorológicas não reagentes e um grupo controle positivo com provas sorológicas e parasitológicas positivas. Para a LMCo foram utilizadas duas amostras de cada paciente, obtidas em ocasiões diferentes, tanto dos grupos estudados quanto do grupo controle positivo. Em vista dos resultados foi calculada a sensibilidade da reaçáo (83.3%) e a especificidade (100,0%). Nos grupos estudados observou-se que cerca da metade dos pacientes apresentaram lise menor do que 20%, podendo, este resultado, corroborar a "cura parasitológica". Notou-se que 43,6% dos pacientes tratados há mais de seis anos apresentaram resultados contraditórios, ora negativos, ora positivos, dependendo da amostra. Tais resultados foram considerados inconclusivos, em virtude das provas parasitológicas permanecerem negativas. Um seguimento a longo prazo poderá esclarecer o significado desses resultados.
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O teste de imunofluorescência indireta (IFI) é considerado teste de referência na soroiogia da malária. Neste trabalho procuramos optimizar o teste empregando P. falciparum obtido de sangue humano e de cultura e P. vivax obtido de sangue de paciente como antígenos, para pesquisa de anticorpos IgG e IgM. Das variáveis técnicas estudadas melhores resultados foram obtidos quando os soros foram diluidos ern PBS contendo 1% de Tween 80 e as lâminas contendo a suspensão antigênica foram estabilizadas em dessecadores ou fixadas com acetona. Foi também padronizado o teste imunoenzimático ELISA com antigenos de P. falciparum obtidos em cultura. O estudo comparativo com o teste de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos IgG mostrou: a) nos pacientes primo infectados por P. falciparum a sensibilidade para ambos os testes foi de 71%; b) nos pacientes primo infectados pelo P. vivax a sensibilidade foi de 40% para ambos os testes; c) nos pacientes não primo infectados e com malária atual pelo P. falciparum a sensibilidade para ambos os testes foi de 100%; d) nos pacientes não primo infectados e com malária atual pelo P. vivax a sensibilidade foi de 85% para o teste ELISA e de 92% para a IFI; e) nos pacientes com malária mista a sensibilidade para ambos os testes foi de 100%. A especificidade da IFI foi de 100% e do teste ELISA 95% nos casos de indivíduos não maláricos. Os resultados obtidos sugerem ser o teste ELISA, uma boa alternativa para o teste de IFI, para a pesquisa de anticorpos IgG anti P. falciparum, na soroiogia da malária.
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Cepas de H. aegyptius isoladas em surtos de Febre Purpúrica Brasileira (FPB) no Brasil, foram caracterizadas pelo método de aglutinação em lâmina utilizando um anti-soro produzido com cepa de H. aegyptius isolada de cultura de sangue de paciente com FPB. Através desse método foi possível identificar cepas de H. aegyptius responsáveis por surtos de conjuntivite com características antigênicas iguais às cepas isoladas de FPB. A sensibilidade e especificidade da soroaglutinação em lâmina foi de 97,7% e 89,6% respectivamente, podendo ser utilizado como método de triagem em estudos de conjuntivites purulentas, para detectar cepas invasivas de H. aegyptius associadas a FPB, possibilitando assim a implantação de medidas que ampliem a eficiência na prevenção e na vigilância epidemiológica da doença.
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Um método de reação antígeno-anticorpo denominado IMUNOENSAIO EM CAMADA DELGADA (ICD) foi padronizado e avaliado para o imunodiagnóstico da toxoplasmose aguda, através da detecção de anticorpos IgM, anti-Toxoplasma gondii (ICD-IgM). Um total de 300 amostras de soros, tendo ou não o perfil sorológico da toxoplasmose aguda, foi estudado pelo ICD-IgM e os resultados analisados quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos em relação aos testes convencionais de imunofluorecência indireta para a detecção de IgM, (IFI-IgM) e de hemaglutinação pré e após tratamento com 2-mercaptoetanol (HA-2ME). Foram calculados os coeficientes de correlação entre os resultados fornecidos pelo ICD-IgM e as técnicas convencionais, de acordo com as concentrações do antígeno, assim como, foi verificada a influência dessas concentrações antigênicas nos índices relativos de sensibilidade e de especificidade. O estudo estatístico mostrou reprodutibilidades significativas dos resultados inter e intra testes, assim como no reaproveitamento do antígeno por 10 vezes. Os resultados de ICD-IgM mostraram que as concentrações antigênicas ideais foram de 70 a 100µg/ml, para o ensaio em questão, para se obter máximas sensibilidade e especificidade. Portanto, ICD-IgM, por fornecer resultados tão sensíveis e específicos quanto aqueles dos testes convencionais referidos, poderá ser empregado para fins diagnósticos.