594 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses
Resumo:
OBJETIVO: este trabalho tem por objetivo determinar a freqncia relativa e a distribuio das neoplasias epiteliais benignas e malignas de glndulas salivares. FORMA DE ESTUDO: Coorte histrica. MATERIAL E MTODO: registradas no Laboratrio de Patologia e Citologia, em Aracaju-SE, no perodo de janeiro de 1980 a dezembro de 1999, considerando-se as variveis sexo, idade, tipo racial, localizao anatmica e diagnstico histopatolgico. RESULTADO: Dos 162.312 casos registrados, 245 (0,15%) foram de neoplasias epiteliais de glndulas salivares, sendo 187 de natureza benigna (76,33%) e 58 (23,67%) malignas. O adenoma pleomrfico foi o tumor benigno mais identificado (89,94%) e o carcinoma adenide cstico foi o representante maligno mais prevalente (22,41%). As neoplasias benignas ocorreram principalmente entre as 2 e 3 dcadas de vida, exibindo predileo pelo sexo feminino, enquanto as malignas foram diagnosticadas entre as 6 e 7 dcadas de vida, sendo as mulheres o principal alvo. CONCLUSO: Constatou-se que o padro epidemiolgico das neoplasias estudadas est em consonncia com a maioria da literatura pesquisada.
Resumo:
Uma das mais importantes aplicaes clnicas dos potenciais evocados auditivos de tronco cerebral (BERA) a sua utilizao na avaliao da surdez infantil. Atualmente o BERA tambm utilizado na triagem das sndromes ccleo-vestibulares a procura de leses retro-cocleares, na monitorao dos estados de coma (morte cerebral), na monitorao do tronco cerebral em cirurgias da base do crnio, etc. Uma das qualidades do BERA a sua capacidade de avaliar a integridade neurofisiolgica das vias auditivas do tronco cerebral. Desta maneira, algumas vezes durante a pesquisa dos limiares auditivos infantis, nos deparamos com BERAs que sugerem a presena de leses retro-cocleares das vias auditivas (assimetria de traados, aumento dos intervalos interpicos), muitas vezes comprovadas atravs de exames de imagem. Trata-se de achado ocasional de molstia neurolgica por ocasio da pesquisa dos limiares auditivos infantis. Neste trabalho relataremos dois casos de doenças neurolgicas, diagnosticadas ocasionalmente atravs do BERA realizado com o intuito de se pesquisar os limiares auditivos.
Resumo:
A presena das respostas auditivas evocadas de latncia mdia permite-nos a avaliao da integridade do sistema auditivo perifrico e central, incluindo os ncleos e vias auditivas existentes at ao nvel da regio subcortical. Desta forma, elas tm sido usadas para o estudo das alteraes ocorridas em diferentes doenças neurolgicas. OBJETIVOS: Verificar os valores dos perodos de latncias destas respostas e detectar a presena das deflexes. CASUSTICA E MTODO: Foram avaliados 20 pacientes portadores de doenças neurolgicas existentes ao nvel central, de diferentes etiologias, sendo analisadas as vrias deflexes, positivas e negativas, geradas pelos potenciais auditivos evocados de latncia mdia. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos por convenincia e os dados coletados foram avaliados levando-se em considerao a relao interindivduos. FORMA DE ESTUDO: Foi adotado o estudo de Coorte, com avaliao contempornea. RESULTADOS: Foram analisados estatisticamente e mostram alteraes significativas da respostas evocadas de latncia mdia em pacientes neurolgicos. CONCLUSO: Nesses pacientes ou havia supresso das deflexes estudadas ou suas latncias estavam aumentadas, quando comparadas com os padres normais.
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A perda auditiva na populao idosa uma das mais freqentes doenças crnicas. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da perda auditiva em uma populao de idosos, com 65 anos ou mais, da cidade do Rio de Janeiro. MATERIAL E MTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, cross-sectional de base populacional com 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo 198 mulheres e 40 homens. RESULTADOS: A prevalncia da perda auditiva foi, respectivamente, para melhor e pior orelha, 39.4% e 61.6% para o grupo das mulheres, 60% e 77.5% para os homens, e 42.9% e 64.3% considerando toda a populao de estudo. O grau de perda auditiva leve apresentou maior prevalncia. CONCLUSO: A prevalncia da perda auditiva na populao estudada se mostrou bastante significativa e em consonncia com outros estudos epidemiolgicos internacionais. Pesquisas e estudos longitudinais devem ser desenvolvidos, pois podem oferecer uma melhor compreenso da perda de audio associada ao envelhecimento, na populao brasileira.
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A utilizao de fungicida para o controle de doenças foliares na cultura do trigo prtica comum entre os triticultores. Contudo, devido ao impacto ambiental provocado pelo seu uso generalizado, buscam-se alternativas para controle dos fitopatgenos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da nutrio mineral foliar sobre as doenças foliares do trigo, bem como seu efeito sobre o desenvolvimento da planta. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repeties e quatro tratamentos: 1- testemunha; 2- adubao foliar aos 30 dias aps a emergncia (DAE) e aos 75 DAE; 3- fungicida aos 30 e 75 DAE; e 4- adubao foliar aos 30 DAE e adubao foliar mais fungicida aos 75 DAE. Foram realizadas nove avaliaes da incidncia e da severidade do odio, cujos dados foram utilizados para o clculo das reas abaixo das curvas de progresso da doena; trs avaliaes da severidade da ferrugem e da mancha da gluma; e duas avaliaes da mancha amarela. Foram determinadas a massa de matria fresca e seca da parte area e do sistema radicular e a produtividade da cultura. Foi observada reduo da incidncia e da severidade de odio em funo da adubao foliar, apenas na primeira avaliao de incidncia e nas segunda e quinta avaliaes de severidade da doena. O efeito complementar dos nutrientes com o fungicida para reduo das doenças foi observado apenas para a mancha amarela, com reduo de aproximadamente 11,16 % da severidade. Os maiores valores de produtividade foram observados para os tratamentos apenas com fungicida e, com fungicida mais nutrientes. A adubao foliar proporcionou aumento da massa fresca de razes e massa seca de razes. Apesar disso, no houve aumento da massa fresca da parte area em funo da adubao foliar.
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As doenças foliares, principalmente, helmintosporiose (Bipolaris spp.), antracnose (Colletotrichum graminicola) e ferrugem (Puccinia spp.), podem ocasionar reduo do rendimento da cultura do milho. Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrncia e severidade de helmintosporiose, antracnose e ferrugem, bem como a produtividade de gentipos de milho, em resposta a doses crescentes de nitrognio. Avaliou-se a severidade das doenças, utilizando-se escala de notas, em nove gentipos de milho (AG9040, AG7088, 30F35, 3F624, 1F583, 1F632, 1F557, 1F640 e ID219), submetidos a quatro doses de nitrognio (67; 112; 157; e 202 kg ha-1), em duas safras (2009/2010 e 2010/2011). Para determinar a produtividade, utilizou-se a massa dos gros coletados. Os graus de severidade da helmintosporiose, da antracnose e da ferrugem variaram em resposta s doses de nitrognio e, entre os gentipos de milho avaliados durante as duas safras, entretanto, no houve relao clara entre as doses de nitrognio aplicadas e a ocorrncia das doenças nas duas safras. A ferrugem foi detectada apenas durante a safra I. Apesar da severidade das doenças foliares, elas, de modo geral, no afetaram significativamente a produtividade dos gentipos de milho avaliados. Desses, o gentipo de milho AG7088 pode ser considerado o mais produtivo e o mais resistente s doenças avaliadas.
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O artigo tem o objetivo de discutir a relao orientador-orientando e suas influncias no processo de produo de teses e dissertaes dos programas de ps-graduao stricto sensu em Contabilidade na cidade de So Paulo. O campo de estudos foi o do ensino e pesquisa em Administrao e Contabilidade. Como abordagem metodolgica foi utilizada a avaliao qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas estruturadas. Foram entrevistados orientadores e orientandos dos programas de ps-graduao em Contabilidade da USP, PUC-SP e FECAP. Os resultados indicaram que, no processo de escolha, orientadores valorizaram caractersticas tcnicas dos orientandos, enquanto os orientandos enfatizaram as caractersticas afetivas e pessoais dos orientadores. Verificou-se tambm que a atividade de orientao qualifica os orientandos para a autoria e que muitos problemas surgidos durante o processo de construo do trabalho estariam ligados relao orientador-orientando.
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A queda verificada na mortalidade infantil na Municpio da Capital desde 1950 foi devida exclusivamente mortalidade infantil tardia, tendo a mortalidade neo-natal sofrido apenas ligeiras oscilaes. Do valor mnimo de 60,2 por 1.000 alcanado em 1961 passou-se a 73,0 por 1.000 em 1966. ste aumento, at 1964, foi devido tanto a um aumento na mortalidade neo-natal (10,6% em relao ao valor de 1961) como a um aumento na mortalidade infantil tardia (13,2% em relao ao valor de 1961). Procurando verificar quais as causas responsveis por ste curso desfavorvel da mortalidade infantil nos ltimos anos, os autores chegaram concluso que apenas as doenças infecciosas e parasitárias no tiveram seu coeficiente aumentado neste perodo, tendo as demais causas sofrido um aumento que variou de 2,5% a 87,5% em relao ao ano de 1961.
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Quatro casos de doena de Chagas so registrados numa famlia em Belm, Par, Brasil. Acredita-se que a infeco foi adquirida em Belm. Como no foram encontrados triatomneos na casa dos doentes, nem nas residncias vizinhas, sugere-se que outros meios de transmisso devem ser considerados, por exemplo a transmisso "per os".
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Os nveis de sade foram estudados, atravs de um srie histrica, para a rea metropolitana de So Paulo, formada por 37 municpios com uma populao aproximada de 8 milhes de habitantes. A anlise por sub-regio e por municpio apresentou-se limitada, uma vez que os dados de estatstica vital so registrados pelo local de ocorrncia e no de procedncia, podendo ocorrer superestimao dos valores dos coeficientes para as reas onde os recursos de sade so mais disponveis - o caso do municpio de So Paulo - funcionando ste como centro polarizador de assistncia mdica. O decrscimo de mortalidade geral nos ltimos 8 anos foi discreto, passando de 8,53 para 7,67 bitos por mil habitantes. Tal valor no pode ser considerado satisfatrio por ser jovem a populao da rea estudada (40% menor de 20 anos). A curva de Nelson de Moraes (curva de Mortalidade Proporcional) tendeu para a forma de um "J" normal, caracterizando um nvel de sade regular da rea estudada. De acordo com as principais causas de bitos, as condies de sade demonstram um estgio insatisfatrio, pois, embora as doenças do Aparelho Circulatrio e Neoplasmas figurem como as duas primeiras causas, semelhana dos pases desenvolvidos, a seguir predominam as doenças da primeira Infncia, do Aparelho Respiratrio, Digestivo, Infecciosas e Parasitárias, como ocorre em reas subdesenvolvidas. Pelas principais causas de bitos, a Regio da Grande So Paulo coloca-se numa situao intermediria entre reas subdesenvolvidas e desenvolvidas. Entre os principais bitos ocorridos por molstias transmissveis destacaram-se, por ordem decrescente de grandeza, a Tuberculose, Sarampo, Sfilis, Ttano, Disenteria, Coqueluche e Difteria. O coeficiente de Mortalidade Infantil a partir de 1961 comeou aumentar (61,34/1000), alcanando em 1967 o valor de 74,92/1000. ste aumento se deveu tanto mortalidade neonatal como infantil tardia. A mesma tendncia se verificou para o Municpio e o Estado de So Paulo, denotando, portanto, uma piora nas condies de sade. Tal fato incompatvel com as caractersticas da rea, uma vez que a regio mais urbanizada e desenvolvida scio-econmicamente, no s do Estado, como do pas e talvez da Amrica Latina. Entre as principais causas de bitos na Mortalidade Infantil, destacam-se em ordem decrescente as causas Pr-natais, Natais e Neonatais, Doenças do Aparelho Digestivo, Doenças do Aparelho Respiratrio e Doenças Infecciosas e Parasitárias. As principais molstias transmissveis na mortalidade infantil foram em ordem decrescente: Sarampo, Coqueluche, Ttano, Tuberculose, Disenteria, Infeces meningoccicas, Varola e Encefalite. Entre os principais fatres predisponentes, assinalou-se: precria assistncia materno-infantil, carncia de leitos gratuitos em maternidade, alta proporo de nascimentos domiciliares, falta de pessoal especializado para atendimento infantil, inadequadas condies de saneamento (40% da populao sem rde pblica de gua e 65% sem rde de esgto), deficit de leitos hospitalares infantis para a populao de menor poder aquisitivo e, sobretudo, baixo nvel scio-econmico de uma boa parcela da populao em estudo.
Resumo:
Dentro das limitaes impostas pelo sistema de coleta de dados de estatstica vital em nosso meio foram apresentadas as taxas de mortalidade infantil para Salvador, onde vem se observando acentuado declnio, o qual decorre em grande parte da ampliao do sistema de abastecimento d'gua Capital. No interior h falta de dados mais precisos, sendo que mais de um tero dos bitos ocorre sem assistncia mdica; predominam ali como causa de morte as doenças infecciosas e parasitárias. Conclui-se que a mortalidade infantil na Bahia est estreitamente ligada s condies ambientais e ao nvel scio-econmico das populaes.
O problema das doenças crnicas e degenerativas e dos acidentes nas reas urbanizadas da Amrica Latina
Resumo:
A rpida urbanizao que vm sofrendo as cidades latino-americanas tem apresentado alguns problemas de sade para as suas populaes. As doenças crnicas e degenerativas e os acidentes, principalmente os de trnsito e os de trabalho, tm tido nessas reas uma evoluo ascendente quanto incidncia, medida principalmente pela mortalidade. Dentre as doenças crnicas, as cardiovasculares e os tumores, malignos apresentam coeficientes de mortalidade por vezes superiores aos observados em cidades de pases desenvolvidos. So discutidas tambm as incidncias dos acidentes de trnsito e os de trabalho, as quais so bastante superiores s verificadas nos pases desenvolvidos. Esses aspectos vm cada vez mais constituindo problemas quanto demanda de servios, porm discutido o fato de que ainda no devem ser considerados prioritrios, tendo-se em vista que, ao lado destes agravos a sade, existem tambm, em altos nveis, as doenças infecciosas, a maioria das quais j foram completamente dominadas em pases desenvolvidos. Assim, por exemplo, em So Paulo, ainda que seja grande a demanda de servios para as doenças crnicas e os acidentes, parte considervel dos gastos ainda esto voltados para as doenças infecciosas.