204 resultados para Corredores ecológicos


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Este trabalho tem por objetivos caracterizar e comparar a taxocenose de peixes de dois ambientes aquáticos distintos dentro de uma mesma bacia hidrográfica: a praia das Pombas (lago Guaíba) e a lagoa Negra, ambos no Parque Estadual de Itapuã, Rio Grande do Sul. Foram analisados aspectos que incluem a composição quali-quantitativa da ictiofauna. Para tanto, foram utilizados índices ecológicos e de abundância, sendo avaliados espacial e temporalmente e verificando se ocorre relação entre a estrutura da taxocenose destes locais e as variáveis ambientais. Foram amostradas 61 espécies no total, sendo a riqueza a mesma nos dois ambientes (44 espécies). Os dois ambientes estudados apresentam características peculiares, refletindo na composição de espécies de cada um destes locais. Foi possível observar que o padrão de distribuição da taxocenose de peixes estudada nos dois ambientes é sazonal, uma vez que a abundância, a biomassa e a diversidade foram mais elevadas nos meses mais quentes do ano, ou seja, primavera e verão. A temperatura e o fotoperíodo foram os principais fatores que influenciaram na distribuição da fauna de peixes da praia das Pombas e na lagoa Negra.

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No presente trabalho, comparamos a morfologia e o hábito alimentar de 18 espécies de peixes do alto rio Tocantins a fim de verificar se os padrões morfológicos obtidos para o conjunto das espécies estudadas corroboram os padrões tróficos e, portanto, se podem ser usados como caracteres preditivos da estrutura trófica da comunidade. A análise da dieta revelou ampla variedade de itens consumidos e distinção de três grandes grupos tróficos: espécies carnívoras/insetívoras/piscívoras, onívoras e herbívoras. A Análise dos Componentes Principais, baseada nos índices morfológicos, determinou a ordenação das espécies de acordo com tamanho da cabeça, diâmetro do olho, posição da boca e altura do corpo e permitiu a distinção de dois grandes grupos de espécies. Os grupos obtidos a partir dos índices morfológicos corroboram o padrão obtido a partir da análise da dieta das espécies. A análise ecomorfológica revelou-se uma ferramenta adequada na descrição de aspectos ecológicos das espécies estudadas, refletindo preferências alimentares e de uso do hábitat e pode ser usada como método preditivo da estrutura trófica da comunidade estudada.

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Phoroncidia piratini sp. nov. do estado do Rio Grande do Sul é descrita e ilustrada, com base em espécimes de ambos os sexos. O macho de P. reimoseri Levi, 1964 é descrito e ilustrado pela primeira vez e novos registros são fornecidos. Dados ecológicos de ambas as espécies são apresentados.

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La regulación de ríos y arroyos mediante diques modifica parámetros que influyen directamente sobre la biota. En la cuenca endorreica Achiras-del Gato ha finalizado recientemente la construcción de una presa de mediana envergadura que alterará las características limnológicas del sistema y la estructura de las comunidades bentónicas. Este estudio aporta los primeros registros del macrobentos de este sistema lótico y analiza la variación espacio-temporal de la estructura de la comunidad en tramos pedemontanos del arroyo Achiras. Durante un año, antes de la construcción de la presa, se colectaron muestras de zoobentos y se registraron variables abióticas en correderas y rabiones de dos sitios del arroyo, uno situado río arriba del área del dique y otro aguas abajo de la misma. Para cada sitio, hábitat y estación del año se determinó abundancia, frecuencia, riqueza taxonómica, Índice de Shannon y equidad, y se analizaron mediante ANOVA de una y tres vías. Los atributos de las comunidades de referencia se complementaron con la determinación de taxa exclusivos e indicadores y detectores ecológicos. En el primer sitio se registraron 73 taxa, Simulium fue más abundante y Leptohyphes eximius Eaton, 1882, más frecuente. En el segundo se hallaron 75 taxa, Caenis fue más abundante y Cricotopus sp. 3 más frecuente. La abundancia y la riqueza fueron significativamente mayores en primavera, y la diversidad en rabiones de invierno. Se determinó que los atributos de la comunidad estuvieron afectados por la época de muestreo. El arroyo Achiras posee un régimen hídrico freático-pluvial, con caudales bajos en invierno y altos en verano, por lo que se esperan cambios en la biota nativa y la integridad del sistema en respuesta a la reducción de la variabilidad hidráulica cuando el funcionamiento de la presa altere el caudal natural.

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Este estudo explora a maturação de gametas e biometria de Phragmatopoma caudata Krøyer in Mörch, 1863 para endossar uma metodologia e oferecer uma técnica adequada para estudos que objetivam avaliar a ecologia populacional. A análise de correlação de Pearson confirmou a relação positiva (r = 0,90, P <0,0001) entre o comprimento do corpo e o comprimento da coroa opercular. Indivíduos com opercular crown < 0,9 mm podem ser considerados como juvenil devido à ausência de gametas. Portanto, utilizando-se o método aprovado para separar as classes de tamanho, a população dos recifes de P. caudata no Parque Estadual Xixová-Japuí (PEJX) na Baía de Santos, Estado de São Paulo, foi examinada durante dois anos, com o objetivo de analisar a densidade populacional e o padrão sazonal da classe juvenil. Em período de elevadas taxas de juvenis, a densidade populacional atingiu 128.115 ind./m², porém, a média foi 65.090±22.033 ind./m². As análises estatísticas (Kruskal-Wallis H = 18,475, p < 0,01) revelaram existir variação significativa na composição juvenil entre as estações chuvosa e seca. Apesar da presença de juvenis em meses de seca, as estações chuvosas contemplaram 92,1% dos juvenis amostrados. O padrão de juvenis observado pode estar relacionado com fatores biológicos (e.g. gametogênese e ciclo de vida) e abióticos (e.g. suprimento alimentar e correntes marinhas). Estes resultados destacam a necessidade de programas de monitoramento de longo prazo que integrem elementos ecológicos e abióticos, a fim de obter uma compreensão mais completa da ecologia desse poliqueta e ajudar a gerenciar a biodiversidade marinha do PEJX.

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A diversidade biológica e os processos ecológicos do bioma Cerrado ainda são pouco conhecidos. Neste estudo são apresentadas informações acerca da estrutura da anurofauna do município de Barro Alto, estado de Goiás (Brasil Central). Cinco corpos d'água foram amostrados entre os anos de 2007 a 2010 (outubro-março), três deles associados à área florestal e dois associados à área aberta. Registraram-se 39 espécies de anuros, caracterizados como especialistas de hábitat aberto, florestal ou generalistas. A curva de acumulação de espécies apresentou a formação de uma assíntota, evidenciando que as técnicas e esforço de amostragens foram adequados para se estimar a riqueza de espécies de anuros na região. A riqueza foi influenciada pela umidade e temperatura, já que a maioria das espécies se reproduz na estação quente e chuvosa. Diferenças significativas na composição de espécies entre os sítios reprodutivos de áreas florestais e abertas foram registradas. A fauna de anuros no Cerrado parece ser constituída a partir da heterogeneidade horizontal dos hábitats no espaço. Assim, hábitats contrastantes no espaço são importantes para a manutenção da riqueza da anurofauna, e portanto, relevantes em termos conservacionistas.

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Em junho de 1947, fomos convidados pelo general DEJALMA POLY COELHO, chefe da Comissão de Estudos do Planalto Central Brasileiro, para colaborarmos com o Grupo de Geógrafos chefiado pelo Prof. FRANCIS RUELLAN, a quem foi confiada parte dos trabalhos para a localização de novo Distrito Federal da República. A Diretoria do Instituto Oswaldo Cruz, nos incumbiu então de estudar as condições fito-ecológicas de trechos do Estado de Goiás, paralelamente às observações bio-geográficas que teríamos de realizar para a Comissão. Desde 1945 que vimos observando, em viagens, a vegetação do tipo Cerrado, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, Outrossim, em notas já publicadas sôbre a vegetação dos Estados de Mato Grosso e Minas Gerais, tivemos a oportunidade de apreciar, ligeiramente, a importãncia do Cerrado como uma climática e o papel que o mesmo desempenha na configuração bio-geográfica do brasil. Queremos salientar, mais uma vez, a grande necessidade que temos de estudar determinados pontos de outras regiões, para podermos apresentar um trabalho ecológico sôbre o Cerrado brasileiro que, apesar de muito bem conhecido sob o ponto de vista da Sistemática, é quase desconhecido quanto ao papel das espécies dentro das associações e sias reações aos habitats. Com os dados ecológicos que possuíamos e com os estudos que realizamos no Estado de Goiás, sòmente nos falta obter uma visão mais ampla das formações e fazer alguns levantamentos sociológicos nas associações do Cerrado dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Baía para completarmos assim, a nossa monografia sôbre a vegetação do Centro Oeste do Brasil. Na apresentação desta nota não poderiamos deixar de agradecer ao Prof. ALFREDO PORTO DOMINGUES e aos componentes do Grupo pos, recebemos contribuição valiosa de todos, que muito fizeram para o bom andamento dos trabalhos de campo. Expressamos também nossos agradecimentos a quantos, direta ou indiretamente, nos auxiliaram, especialmente a Dra. BERTHA LUTZ, a quem devemos o resumo deste trabalho em Inglês.

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Os autores apresentam seis tabelas, distribuídas de acôrdo com o relêvo do solo, onde tôdas as áreas estudadas nos Estados de Santa Catarina e Paraná são paresentadas com os índices trabalhados. No texto é realçado o valor quantitativo do índice "MK". A possibilidade de deduzir-se um fator de correção que representam um novo índice qualitativo (α), não pôde ser sustentada. Os autores, também, procurando relacionar a fitossociologia das áreas trabalhadas com o índice qualitativo correspondente (sociologia dos anofelíneos), acharam três tipos bastante diferentes de habitats para o subgênero Kerteszia na região. Concluindo, os mesmos, realçam que a presente nota apenas visa um subsídio a novos métodos ecológicos no estudo dêsses problemas.

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O autor estudou a microflora de dois gêneros de BROMELIACEAE: Hoenbergia e Portea. As coletas do material foram feitas em seis regiões do Estado de Pernambuco; 1) Região da Mata-Úmida; 2) Região da Mata-Seca; 3) Região do Agreste Central; 4) Região do Agreste Setentrional; 5) Região do Agreste Meridional; 6) Região do Recife. As seguintes diatomáceas indicadoras de águas poluídas (espécies oligossaprobias) foram encontradas nas seis regiões estudadas: Gomphonema parvulum (Kutz) Grunow., Hantzschia amphioxys Grunow, Pinnularia borealis Ehr., Pinnularia microstauron (Ehr) Cleve, gomphonema gracile Ehr., Nitzschia palea Kutz., Melosira roeseana Rabenh., Navicula mutica Kutz., Navicula cryptocephala Kutz., Eunotia pectinalis (Kutz) Rabenh. Foram também observadas CHLOROPHYCEAS nas estações chuvosa e seca nas diversas regiões. Algumas são indicadoras de oligossaprobidade: Scenedesmus quadricauda (Turpin) brebisson. Chlorococcum sp., Chlorella sp. Os fatores ecológicos e comentários referentes ás diatomáceas foram anotados no texto. A tabela I indica a frequência das diatomáceas nas seis regiões estudadas. Maior número dessas diatomáceas, registramos nas regiões do Agreste. A tabela II mostra a temperatura e pH da água de Hoenbergia e Portea em ambas as estações do ano (inverno e verão). Observamos a ocorrência de larvas de culex em Portea e hoenbergia, entretanto, raramente encontramos larvas de Anopheles. As coletas foram feitas durante as estações chuvosa e seca em Hoenbergia e Portea. Determinamos 35 espécies provenientes de 78 amostras coletadas durante o período de 26 meses.

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Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.

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Neste trabalho estão apresentados resultados de estudos sobre roedores, marsupiais e triatomíneos do norte do municipio de Formosa,Estado de Goiás, e sua importância no ciclo silvestre do T.cruzi. A região estudada esta localizada do ponto de vista geográfico, na "Provincia do Cerrado". Foram coletados 963 roedores, 11 marsupiais e 766 triatomíneos silvestres. O índice de infecção pelo T. cruzi entre os roedores foi de 0,1% e entre os marsupiais 36,3%, enquanto todos os triatomíneos estavam negativos. Face aos aspectos ecológicos estudados, discute-se o papel desempenhado por roedores e marsupiais na manutenção e circulação do T. cruzi em ambiente silvestre. Alguns aspectos epidemiológicos no ambiente doméstico foram também abordados.

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No presente trabalho, realizado no Estado de Sergipe, procurou-se determinar a distribuição geográfica e as interrelações entre populações naturais de duas espécies do gênero Biomphalaria, os caramujos vetores do Schistosoma mansoni no nordeste do Brasil. Dados coletados em 1969 mostraram que B. straminea, com uma única exceção, estava limitada à região semi-árida, enquanto B. glabrata habitava a região litoral/mata, ambas no Estado de Sergipe. Esta distribuição espacial parecia indicar que as espécies acima denominavam territórios exclusivos. Coletas de caramujos feitas em 1988, nas mesmas 37 localidades pesquisadas anteriormente (1969), evidenciaram que B. straminea havia invadido territórios previamente ocupados por B. glabrata. Estes resultados sugerem que as duas espécies estão interagindo em processo de deslocamento competitivo. Foram ainda determinadas as taxas de infecção natural dos caramujos, assim como foram registrados alguns aspectos ecológicos de seus criadouros.

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Basándose en el estudio de los helmintos larvales parásitos del cangrejo Cyrtograpsus angulatus Dana, 1851 (Microphallus szidati Martorelli, 1986 (Digenea; Microphallidae) y Falsifilicollis chasmagnathi Holcman-Spector et al., 1977 (Acathocephala; Fillicollidae) conjuntamente con el análisis de sus ciclos biológicos y el estudio de la prevalencia, intensidad y de los índices de asociación (comparados entre los hospedadores intermediarios y definitivos) se pudo concluir que: a) C. angulatus parece ser un excelente hospedador intermediario en los ciclos de vida de los helmintos estudiados; b) el tamaño de los cangrejos y la ocurrencia de amputaciones naturales en las hembras de mayor tamaño Spivak & Politis (en prensa) aparecen correlacionadas con la prevalencia; c) en los cangrejos estudiados la prevalencia para F. chasmagnathi fue mayor en los machos que en las hembras; d) la intensidad no apareció correlacionada con el tamño y el sexo de los hospedadores intermediarios; e) M. szidati y F. chasmagnathi estan fuertemente asociados en el hospedador intermediario; f) C. angulatus e Himantopus melanurus Vieilot, 1817 (Aves; Recurvirostridae) son citados como nuevos hospedadores, intermediario y denitivo respectivamente, para F. chasmagnathi; g) Chasmagnathus granulata Dana, 1851 es citado como un nuevo hospedador intermediario para M. szidati.

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Pesquisa quantitativa do tipo ecológico cujo objetivo foi identificar os fatores de risco que determinaram o óbito neonatal no município de Londrina, Paraná, entre 2000 e 2009. Verificou-se que idade materna, escolaridade, renda familiar, ocupação, situação conjugal, tipo de parto e número de consultas pré-natais não se associaram ao óbito neonatal. Entretanto, o peso ao nascer, a idade gestacional, o índice de Apgar no 1º e 5º minutos e local do parto mostraram-se estatisticamente significativos. Mais de 73,0% dos recém-nascidos evoluíram para óbito no período neonatal precoce. A causa básica predominante foi a afecção perinatal (77,7%), sendo que 72,6% das mortes foram consideradas evitáveis e a maioria, reduzível por controle adequado da gravidez e do parto. Tais resultados reforçam a necessidade de investimentos na prevenção do parto prematuro com assistência antenatal e ao parto equitativa, acessível e integral entre os diferentes níveis de atenção à saúde materno-infantil.

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Este trabalho teve como objetivos descrever a composição de espécies de insetos fitófagos associados ao murici da praia, Byrsonima sericea (Malpighiaceae), no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (RJ, Brasil) e estudar sua distribuição, sua abundância e alguns aspectos de seu comportamento. Durante 14 meses, de abril de 2003 a maio de 2004, foram vistoriadas bimestralmente 120 plantas, enquanto observações sobre a entomofauna associada a essa planta vêm sendo feitas desde novembro de 2000. Foram encontradas, ao todo, 45 espécies de insetos associadas, sendo 20 de lepidópteros exofíticos, 17 de coleópteros exofíticos, quatro de minadores e quatro de galhadores. Lius sp. (Buprestidae), um besouro minador de folhas, foi a espécie mais abundante e freqüente em B. sericea, seguido pela lagarta Gonioterma indecora (Elachistidae). A comparação entre as lagartas de Lepidoptera associadas a B. sericea na restinga com outras espécies de Byrsonima do cerrado mostrou uma baixa similaridade de insetos destas com B. sericea e uma menor riqueza nesta espécie. Tanto as lagartas de Lepidoptera como os minadores apresentaram seu pico de abundância entre os meses de junho e agosto, precedendo o pico de plantas com folhas novas, enquanto a abundância dos besouros exofíticos aumentou simultaneamente ao brotamento de folhas novas. São discutidas as possíveis causas para os padrões de distribuição temporal observados, bem como descrições de aspectos ecológicos das principais espécies identificadas associadas a B. sericea.