375 resultados para Colesterol-LDL
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OBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres após a menopausa com diagnóstico de síndrome metabólica. MÉTODOS: Estudo caso-controle, incluindo 195 mulheres após o período da menopausa (amenorreia ≥1 ano, FSH ≥30 mUI/mL e idade entre 43 a 69 anos), atendidas no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e nas Unidades Básicas de Saúde do Programa de Saúde da Família da cidade de São Paulo. Foram coletados dados clínicos e avaliados o índice de massa corpórea e a circunferência abdominal. Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerídeos e glicemia de jejum. Foram consideradas com síndrome metabólica as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência abdominal maior do que 88 cm; triglicerídeos ≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; pressão arterial ≥130/85 mmHg e glicemia de jejum≥110 mg/dL. As participantes foram divididas nos Grupos Controle (n=87) e Síndrome Metabólica (n=108). Empregou-se o questionário Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a função sexual. RESULTADOS: A média de idade foi de 54,0±4,7 anos. O índice de disfunção sexual em mulheres com síndrome metabólica foi significativamente superior ao do Grupo Controle, quando considerado o FSFI <26,5 (90/108 [83,3%] versus 42/87 [48,2%], p<0,001) ou FSFI <23 (62/108 [57,4%] versus 16/87 [18,39%], p<0,001). Os domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo (p<0,001) e satisfação (p=0,002) apresentaram escores inferiores nas mulheres portadoras da síndrome metabólica. Para o escore de dor não houve diferença significante (p=0,57). Todos os componentes do diagnóstico da síndrome metabólica estiveram associados a maiores níveis de disfunção sexual (p<0,001). CONCLUSÃO: Mulheres após a menopausa com síndrome metabólica apresentam mais frequentemente disfunção sexual do que aquelas na mesma faixa etária que não são portadoras da síndrome.
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OBJETIVO: Caracterizar e comparar variáveis clínicas, antropométricas e bioquímico-metabólicas de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), estratificadas segundo o índice de massa corpórea (IMC). MÉTODOS: Estudo transversal com 78 mulheres entre 18 e 45 anos com diagnóstico de SOP, pelos Critérios de Rotterdam. As pacientes foram estratificadas segundo o IMC. As variáveis analisadas foram: idade, estado civil, sedentarismo, irregularidade menstrual, pressão arterial (PA), medidas antropométricas, perfil lipídico, glicemia em jejum e dosagens hormonais. Para comparar as variáveis analisadas entre os diferentes IMC, usou-se a Análise de Variância e o Teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 26,3 anos, sendo 79,5% classificadas como sedentárias e 68% com hiperandrogenismo. A circunferência da cintura, a Razão cintura/quadril, a Razão cintura/estatura e a porcentagem de gordura corporal foram maiores no grupo de obesas. A presença de marcadores de risco cardiovascular (RCV - glicemia de jejum, PA sistólica e diastólica e LDL-colesterol) foi diretamente proporcional ao IMC, enquanto que os níveis de HDL-colesterol e SHBG foram inversamente proporcionais ao IMC. CONCLUSÃO: A presença de marcadores de RCV aumentou proporcionalmente ao IMC, evidenciando que o perfil metabólico das mulheres obesas com SOP é mais desfavorável do que n não obesas.
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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometabólicos durante a gestação normal, observando a influência da obesidade materna sobre os mesmos.MÉTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestação única e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita análise longitudinal de pressão arterial, peso, índice de massa corporal (IMC), concentrações séricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, glicose de jejum, teste oral de tolerância à glicose, HOMA-IR e relação insulina/glicose nos três trimestres da gestação. Para avaliação da influência da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC≥25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para análises estatísticas comparativas e teste de Pearson para correlações.RESULTADOS:A média de idade foi de 22 anos. Os valores médios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A média do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os níveis de cortisol, ácido úrico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceção do HDL-colesterol que não se alterou. A pressão arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevação apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendência a maior ganho de peso, apresentou concentrações de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, além de reduzida concentração de HDL-colesterol e pressão arterial diastólica mais elevada no 3° trimestre. Três gestantes desenvolveram hipertensão gestacional, apresentaram obesidade pré-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relação insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlação positiva com colesterol total e sua fração LDL, TG, ácido úrico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlação positiva com pressão arterial.CONCLUSÕES:As alterações metabólicas da gestação são mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas às complicações cardiometabólicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pré-natal, o cálculo do IMC, bem como da relação insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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Objetivou-se avaliar o perfil metabólico energético, proteico e enzimático de vacas mestiças leiteiras com baixo escore de condição corporal (ECC) no periparto. Foram colhidas amostras sanguíneas uma semana antes do parto, no dia do parto, e aos sete, 14, 21, 28 e 43 dias pós-parto (DPP) de 36 animais, com média de ECC de 2,6±0,5, com eutocia e pós-parto fisiológico e sem tratamentos nesta fase. Analisaram-se as concentrações séricas de proteínas totais, albumina e globulinas para o perfil protéico; AST, ALT, GGT e fosfatase alcalina para o perfil enzimático; ácidos graxos não-esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, HDL e LDL) para o perfil energético. As vacas apresentaram no pré-parto hipoproteinemia, hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e aumento das enzimas GGT e AST. No dia do parto houve lipólise e hipoglobulinemia. Concluiu-se que vacas mestiças leiteiras com baixo ECC apresentam balanço energético negativo, hipoproteinemia com hipoalbuminemia e lesão hepática no periparto, com restabelecimento aos 30 DPP, mas não recuperam sua condição corporal até o final do puerpério.
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Etofibrate is a hybrid drug which combines niacin with clofibrate. After contact with plasma hydrolases, both constituents are gradually released in a controlled-release manner. In this study, we compared the effects of etofibrate and controlled-release niacin on lipid profile and plasma lipoprotein (a) (Lp(a)) levels of patients with triglyceride levels of 200 to 400 mg/dl, total cholesterol above 240 mg/dl and Lp(a) above 40 mg/dl. These patients were randomly assigned to a double-blind 16-week treatment period with etofibrate (500 mg twice daily, N = 14) or niacin (500 mg twice daily, N = 11). In both treatment groups total cholesterol, VLDL cholesterol and triglycerides were equally reduced and high-density lipoprotein cholesterol was increased. Etofibrate, but not niacin, reduced Lp(a) by 26% and low-density lipoprotein (LDL) cholesterol by 23%. The hybrid compound etofibrate produced a more effective reduction in plasma LDL cholesterol and Lp(a) levels than controlled-release niacin in type IIb dyslipidemic subjects.
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The MDR1 gene encodes the P-glycoprotein, an efflux transporter with broad substrate specificity. P-glycoprotein has raised great interest in pharmacogenetics because it transports a variety of structurally divergent drugs, including lipid-lowering drugs. The synonymous single-nucleotide polymorphism C3435T and the nonsynonymous single-nucleotide polymorphism G2677T/A in MDR1 have been indicated as potential determinants of variability in drug disposition and efficacy. In order to evaluate the effect of G2677T/A and C3435T MDR1 polymorphisms on serum levels of lipids before and after atorvastatin administration, 69 unrelated hypercholesterolemic individuals from São Paulo city, Brazil, were selected and treated with 10 mg atorvastatin orally once daily for four weeks. MDR1 polymorphisms were analyzed by PCR-RFLP. C3435T and G2677T polymorphisms were found to be linked. The allelic frequencies for C3435T polymorphism were 0.536 and 0.464 for the 3435C and 3435T alleles, respectively, while for G2677T/A polymorphism allele frequencies were 0.580 for the 2677G allele, 0.384 for the 2677T allele and 0.036 for the 2677A allele. There was no significant relation between atorvastatin response and MDR1 polymorphisms (repeated measures ANOVA; P > 0.05). However, haplotype analysis revealed an association between T/T carriers and higher basal serum total (TC) and LDL cholesterol levels (TC: 303 ± 56, LDL-C: 216 ± 57 mg/dl, respectively) compared with non-T/T carriers (TC: 278 ± 28, LDL-C: 189 ± 24 mg/dl; repeated measures ANOVA/Tukey test; P < 0.05). These data indicate that MDR1 polymorphism may have an important contribution to the control of basal serum cholesterol levels in Brazilian hypercholesterolemic individuals of European descent.
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In order to determine the effect of antibodies against electronegative low-density lipoprotein LDL(-) on atherogenesis, five groups of LDL low receptor-deficient (LDLr-/-) mice (6 per group) were immunized with the following antibodies (100 µg each): mouse anti-LDL(-) monoclonal IgG2b, rabbit anti-LDL(-) polyclonal IgG or its Fab fragments and mouse irrelevant monoclonal IgG and non-immunized controls. Antibodies were administered intravenously one week before starting the hypercholesterolemic diet (1.25% cholesterol) and then every week for 21 days. The passive immunization with anti-LDL(-) monoclonal IgG2b, polyclonal antibody and its derived Fab significantly reduced the cross-sectional area of atherosclerotic lesions at the aortic root of LDLr-/- mice (28.8 ± 9.7, 67.3 ± 17.02, 56.9 ± 8.02 µm² (mean ± SD), respectively) compared to control (124.9 ± 13.2 µm²). Vascular cell adhesion molecule-1 protein expression, quantified by the KS300 image-analyzing software, on endothelium and the number of macrophages in the intima was also decreased in aortas of mice treated with anti-LDL(-) monoclonal antibody (3.5 ± 0.70 per field x 10) compared to controls (21.5 ± 3.5 per field x 10). Furthermore, immunization with the monoclonal antibody decreased the concentration of LDL(-) in blood plasma (immunized: 1.0 ± 1.4; control: 20.5 ± 3.5 RLU), the amount of cholesterol oxides in plasma (immunized: 4.7 ± 2.7; control: 15.0 ± 2.0 pg COx/mg cholesterol) and liver (immunized: 2.3 ± 1.5; control: 30.0 ± 26.0 pg COx/mg cholesterol), and the hepatic content of lipid hydroperoxides (immunized: 0.30 ± 0.020; control: 0.38 ± 0.15 ng/mg protein). In conclusion, antibodies against electronegative LDL administered intravenously may play a protective role in atherosclerosis.
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We have shown that the free cholesterol (FC) and the cholesteryl ester (CE) moieties of a nanoemulsion with lipidic structure resembling low-density lipoproteins show distinct metabolic fate in subjects and that this may be related to the presence of dyslipidemia and atherosclerosis. The question was raised whether induction of hyperlipidemia and atherosclerosis in rabbits would affect the metabolic behavior of the two cholesterol forms. Male New Zealand rabbits aged 4-5 months were allocated to a control group (N = 17) fed regular chow and to a 1% cholesterol-fed group (N = 13) during a 2-month period. Subsequently, the nanoemulsion labeled with ³H-FC and 14C-CE was injected intravenously for the determination of plasma kinetics and tissue uptake of the radioactive labels. In controls, FC and CE had similar plasma kinetics (fractional clearance rate, FCR = 0.234 ± 0.056 and 0.170 ± 0.038 h-1, respectively; P = 0.065). In cholesterol-fed rabbits, the clearance of both labels was delayed and, as a remarkable feature, FC-FCR (0.089 ± 0.033 h-1) was considerably greater than CE-FCR (0.046 ± 0.010 h-1; P = 0.026). In the liver, the major nanoemulsion uptake site, uptake of the labels was similar in control animals (FC = 0.2256 ± 0.1475 and CE = 0.2135 ± 0.1580%/g) but in cholesterol-fed animals FC uptake (0.0890 ± 0.0319%/g) was greater than CE uptake (0.0595 ± 0.0207%/g; P < 0.05). Therefore, whereas in controls, FC and CE have similar metabolism, the induction of dyslipidemia and atherosclerosis resulted in dissociation of the two forms of cholesterol.
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Low-density lipoprotein (LDL) receptors are overexpressed in most neoplastic cell lines and provide a mechanism for the internalization and concentration of drug-laden nanoemulsions that bind to these receptors. The aim of the present study was to determine whether the administration of standard chemotherapeutic schemes can alter the expression of LDL and LDL receptor-related protein 1 (LRP-1) receptors in breast carcinoma. Fragments of tumoral and normal breast tissue from 16 consecutive volunteer women with breast cancer in stage II or III were obtained from biopsies before the beginning of neoadjuvant chemotherapy and after chemotherapy, from fragments excised during mastectomy. Tissues were analyzed by immunohistochemistry for both receptors. Because complete response to treatment was achieved in 4 patients, only the tumors from 12 were analyzed. Before chemotherapy, there was overexpression of LDL receptor in the tumoral tissue compared to normal breast tissue in 8 of these patients. LRP-1 receptor overexpression was observed in tumors of 4 patients. After chemotherapy, expression of both receptors decreased in the tumors of 6 patients, increased in 4 and was unchanged in 2. Nonetheless, even when chemotherapy reduced receptors expression, the expression was still above normal. The fact that chemotherapy does not impair LDL receptors expression supports the use of drug carrier systems that target neoplastic cells by the LDL receptor endocytic pathway in patients on conventional chemotherapy.
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Oxidative low-density lipoprotein (Ox-LDL) is a key risk factor for the development of atherosclerosis, and it can stimulate the expression of a variety of inflammatory signals. As a new and highly sensitive inflammation index, OX40L may be a key to understanding the mechanisms that regulate interactions between cells within the vessel wall and inflammatory mediators during the development of atherosclerosis. To investigate whether Ox-LDL regulates OX40L expression through an oxidized LDL-1 receptor (LOX-1)-mediated mechanism, we investigated the effect of different concentrations of Ox-LDL (50, 100, 150 µg/mL) on endothelial cell proliferation and apoptosis. Stimulation with Ox-LDL increased OX40L protein 1.44-fold and mRNA 4.0-fold in endothelial cells, and these effects were inhibited by blocking LOX-1. These results indicate that LOX-1 plays an important role in the chronic inflammatory process in blood vessel walls. Inhibiting LOX-1 may reduce blood vessel inflammation and provide a therapeutic option to limit atherosclerosis progression.
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High levels of low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) enhance platelet activation, whereas high levels of high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) exert a cardioprotective effect. However, the effects on platelet activation of high levels of LDL-C combined with low levels of HDL-C (HLC) have not yet been reported. We aimed to evaluate the platelet activation marker of HLC patients and investigate the antiplatelet effect of atorvastatin on this population. Forty-eight patients with high levels of LDL-C were enrolled. Among these, 23 had HLC and the other 25 had high levels of LDL-C combined with normal levels of HDL-C (HNC). A total of 35 normocholesterolemic (NOMC) volunteers were included as controls. Whole blood flow cytometry and platelet aggregation measurements were performed on all participants to detect the following platelet activation markers: CD62p (P-selectin), PAC-1 (GPIIb/IIIa), and maximal platelet aggregation (MPAG). A daily dose of 20 mg atorvastatin was administered to patients with high levels of LDL-C, and the above assessments were obtained at baseline and after 1 and 2 months of treatment. The expression of platelets CD62p and PAC-1 was increased in HNC patients compared to NOMC volunteers (P<0.01 and P<0.05). Furthermore, the surface expression of platelets CD62p and PAC-1 was greater among HLC patients than among HNC patients (P<0.01 and P<0.05). Although the expression of CD62p and PAC-1 decreased significantly after atorvastatin treatment, it remained higher in the HLC group than in the HNC group (P<0.05 and P=0.116). The reduction of HDL-C further increased platelet activation in patients with high levels of LDL-C. Platelet activation remained higher among HLC patients regardless of atorvastatin treatment.
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A produção de camarões no Brasil é expressiva com condições propícias para expansão. Apesar de ser bem apreciado em termos culinários e ser uma fonte rica de proteínas, o camarão é apontado como um alimento de alto conteúdo de colesterol. Considerando que o nível de colesterol sangüíneo humano é dependente não só do teor de colesterol, mas também da quantidade de gordura e do tipo de ácidos graxos na dieta, um estudo integrado destes três constituintes foi realizado em camarão rosa (Penaeus brasiliensis), tamanho médio proveniente de São Paulo. A extração e a determinação do teor de lipídios totais foram realizadas de acordo com método de Folch, Less & Stanley. O método para determinação de colesterol por cromatografia líquida de alta eficiência, com coluna C18 e detector por conjunto de diodos, foi estabelecido no nosso laboratório. Este método mostrou-se eficiente, rápido e simples. A composição de ácidos graxos foi obtida por cromatografia gasosa com coluna capilar de sílica fundida com DB-WAX. Os teores de colesterol e lipídios totais para camarão rosa médio foram 127 ± 9mg/100 g e 1,0 ± 0,1 g/100 g, respectivamente. Foram detectados oitenta e sete ácidos graxos, sendo 20:5w3 (EPA), 16:0, 22:6w3 (DHA), 18:0, 18:1w9, 16:1w7, 20:4w6 e 18:1w7 os principais. O teor de colesterol encontrado no camarão analisado é alto. Por outro lado, o teor de gordura é baixo e os níveis de ácidos graxos poliinsaturados, especialmente EPA e DHA, são altos.
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Existem fatores nutricionais e dietéticos, como a ligação comprovada entre o excesso do colesterol no sangue e doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, que justificam as pesquisas de desenvolvimento de tecnologias que reduzam o teor de colesterol dos alimentos. Estudos anteriores demonstraram a viabilidade da utilização de CO2 e etano na remoção do colesterol do óleo de manteiga. O colesterol apresenta maior solubilidade no etano que no CO2; porém, o etano é de maior custo. A utilização de misturas CO2/etano, portanto, apresenta-se como uma alternativa atraente, devido à redução dos custos energéticos e econômicos. Utilizando um aparelho experimental de extração a altas pressões, que permite um controle independente de temperatura e pressão, foram determinadas as solubilidades do colesterol em misturas de CO2/etano supercríticos com 8%, 16%, 34%, 76%, 88% e 96,5% de etano, a 328,1 K e pressões de 120 a 190 bar. Os resultados experimentais mostram um aumento da solubilidade com a pressão e a composição de etano na mistura. Para correlacionar os dados experimentais foi usado um modelo termodinâmico que utiliza a equação de Peng-Robinson com as regras de mistura de van der Waals e a regra que considera o parâmetro de interação dependente da densidade, resultando numa equação de quarta ordem. A regra de mistura dependente da densidade se mostrou eficaz na correlação dos dados experimentais.
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Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar níveis de energia metabolizável normalmente utilizado nas rações de frangos de corte, obtidos pela inclusão de óleos vegetais (soja, canola e palma) e seus efeitos sobre o teor de colesterol da pele e músculos da coxa e peito, levando-se em consideração a linhagem e sexo. Foram utilizados 2.400 pintos de 1 dia, das linhagens comerciais Hubbard e Avian Farms, em igual quantidade de machos e fêmeas. As aves receberam uma ração inicial e outra final, com níveis de energia metabolizável de 3.050 e 3.150 kcal, respectivamente, obtidos pela inclusão de óleos vegetais, fornecedores de ácidos graxos, inclusive "w-3". Como ração controle, foi utilizada uma à base de milho e soja, sem a inclusão de óleos, com níveis de energia metabolizável de 2.900 e 3.000 kcal, respectivamente. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância em um delineamento inteiramente ao acaso em um arranjo fatorial de tratamentos, sendo que as diferenças significativas entre tratamentos foram detectadas pelo teste de DMS. Houve efeito significativo devido à inclusão de óleos quanto aos teores de colesterol nas partes das carcaças estudadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da pectina, de alta (HMP) e de baixa (LMP) metoxilação, e da celulose sobre os níveis séricos de colesterol e triglicerídeos em ratos hiperlipidêmicos. O experimento, com duração de 30 dias, foi realizado com ratos (Rattus norvegicus var. albinos, linhagem Wistar) machos e adultos, com peso médio de 220 a 250g que foram divididos em 13 grupos de seis animais. Um grupo recebeu uma dieta padrão (testemunha) e os demais, dietas com níveis diferenciados de pectina e celulose (5; 10; 15 e 20%). Houve redução no ganho de peso dos animais com o aumento dos níveis de fibra. As dietas com celulose foram as que produziram o menor efeito e as com HMP proporcionaram os resultados mais significativos. As dietas com 10 e 15% de HMP apresentaram maior capacidade de reduzir os níveis séricos de colesterol, triglicerídeos e uréia.